ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

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domingo, 28 de junho de 2020

ENCONTRO ESTADUAL DA FRENTE INSTITUCIONAL - "VIDA, DEMOCRACIA E DESENVOLVIMENTO AO RN" - DIA 01/07!

ENCONTRO ESTADUAL DA FRENTE INSTITUCIONAL

O Comitê/diretório Estadual do PCdoB do Rio Grande do Norte promove próximo dia 01 de julho do ano em curso, ás 17 horas,ENCONTRO ESTADUAL DA FRENTE INSTITUCIONAL, cujo tema será "VIDA, DEMOCRACIA E DESENVOLVIMENTO AO RIO GRANDE DO NORTE!

" A participação do partido na gestão atual, para além de contribuir pelo seu êxito, deve, de uma forma planejada, fazer com que os seus resultados reforcem também os objetivos eleitorais e organizacionais do Partido". Linha estruturante do projeto eleitoral estadual partidário.

Acessar: meet.google.com/nmq-dsir-com

Fonte: PCdoB/RN 

ARTICULAÇÃO Ato histórico impulsiona frente ampla contra Bolsonaro


Foto: divulgação
3º Ato em Defesa da Democracia, da Vida e Proteção Social reuniu mais de 120 personalidades representativas da sociedade brasileira.

Por: André Cintra*
Ao longo da história do Brasil, desde a Proclamação da República, a cadeira presidencial esteve ocupada por políticos bastante plurais em suas ideologias e prioridades de governo. Entretanto, gestão após gestão, em meio às diferenças, as tratativas referentes à política externa brasileira tiveram as marcas da seriedade e do equilíbrio, buscando um caminho condizente com a Constituição Federal. Esta, em seu artigo 4º, de forma muito clara, elenca os princípios que devem reger as relações internacionais neste país. O que se vê no atual governo, infelizmente, é a escolha de um caminho de preocupante e inédita ruptura.
Por Flávio Dino*
O reconhecido posicionamento de independência do Brasil em sua política externa deu lugar a uma espécie de sombreamento nunca antes visto, pelo qual seguem-se diretrizes unilaterais de um país, no caso os Estados Unidos, em alinhamento quase que automático. E, o pior, com evidências reiteradas de tratar-se de uma relação platônica, de mão única, com escassos resultados e graves contradições.
O resultado desse desequilíbrio está às claras. O Brasil perdeu em larga medida o “poder brando” no mundo, isto é, a capacidade de influenciar outras nações e, principalmente, de estabelecer relações de confiança. Perdemos a dimensão do profissionalismo que sempre marcou a diplomacia brasileira em franco desrespeito à memória institucional do Itamaraty.
Isto é tão grave quanto a construção de uma imagem externa com indicadores vergonhosos, a exemplo da incapacidade de gestão, priorização de duvidosos interesses familiares e secundarização de agendas fundamentais ao desenvolvimento da Nação, como educação, saúde, direitos humanos e meio ambiente.
Somado a isto, vemos a desvalorização do multilateralismo, pois o Brasil tende hoje a se alinhar a um belicismo contra as instâncias supranacionais, supostamente priorizando acordos bilaterais. Consequentemente, temos dificuldades de relacionamento no âmbito do Mercosul, impasses com a União Europeia e esvaziamento do bloco dos Brics.
Se considerarmos a realidade econômica do Brasil, em que a agricultura e outros segmentos precisam de parceiros comerciais externos, fica evidente que é preciso repensar a política diplomática do país, por proteção às nossas empresas e empregos.No lugar de batalhas puramente fraseológicas e delírios ideológicos, são imprescindíveis independência e muita responsabilidade com o interesse nacional. Sem subordinações e com espírito verdadeiramente patriótico, será possível recuperar o respeito do mundo pelo Brasil.
As opiniões expostas neste artigo não refletem necessariamente a opinião do Portal PCdoB
*Governador do Maranhão (PCdoB). Advogado e professor da Universidade Federal do Maranhão. Foi juiz federal, deputado federal e presidente da Embratur. Membro da direção nacional do PCdoB.

Flávio Dino: O Brasil e o mundo

Foto: divulgação
Ao longo da história do Brasil, desde a Proclamação da República, a cadeira presidencial esteve ocupada por políticos bastante plurais em suas ideologias e prioridades de governo. Entretanto, gestão após gestão, em meio às diferenças, as tratativas referentes à política externa brasileira tiveram as marcas da seriedade e do equilíbrio, buscando um caminho condizente com a Constituição Federal. Esta, em seu artigo 4º, de forma muito clara, elenca os princípios que devem reger as relações internacionais neste país. O que se vê no atual governo, infelizmente, é a escolha de um caminho de preocupante e inédita ruptura.
Por Flávio Dino*
O reconhecido posicionamento de independência do Brasil em sua política externa deu lugar a uma espécie de sombreamento nunca antes visto, pelo qual seguem-se diretrizes unilaterais de um país, no caso os Estados Unidos, em alinhamento quase que automático. E, o pior, com evidências reiteradas de tratar-se de uma relação platônica, de mão única, com escassos resultados e graves contradições.
O resultado desse desequilíbrio está às claras. O Brasil perdeu em larga medida o “poder brando” no mundo, isto é, a capacidade de influenciar outras nações e, principalmente, de estabelecer relações de confiança. Perdemos a dimensão do profissionalismo que sempre marcou a diplomacia brasileira em franco desrespeito à memória institucional do Itamaraty.
Isto é tão grave quanto a construção de uma imagem externa com indicadores vergonhosos, a exemplo da incapacidade de gestão, priorização de duvidosos interesses familiares e secundarização de agendas fundamentais ao desenvolvimento da Nação, como educação, saúde, direitos humanos e meio ambiente.
Somado a isto, vemos a desvalorização do multilateralismo, pois o Brasil tende hoje a se alinhar a um belicismo contra as instâncias supranacionais, supostamente priorizando acordos bilaterais. Consequentemente, temos dificuldades de relacionamento no âmbito do Mercosul, impasses com a União Europeia e esvaziamento do bloco dos Brics.
Se considerarmos a realidade econômica do Brasil, em que a agricultura e outros segmentos precisam de parceiros comerciais externos, fica evidente que é preciso repensar a política diplomática do país, por proteção às nossas empresas e empregos.No lugar de batalhas puramente fraseológicas e delírios ideológicos, são imprescindíveis independência e muita responsabilidade com o interesse nacional. Sem subordinações e com espírito verdadeiramente patriótico, será possível recuperar o respeito do mundo pelo Brasil.
As opiniões expostas neste artigo não refletem necessariamente a opinião do Portal PCdoB
*Governador do Maranhão (PCdoB). Advogado e professor da Universidade Federal do Maranhão. Foi juiz federal, deputado federal e presidente da Embratur. Membro da direção nacional do PCdoB.
Fonte: pcdob.org.br

Orgulho de ser LGBT, orgulho de ser do PCdoB

 
O Partido Comunista do Brasil compreende a luta LGBT+ como um movimento de resistência essencial para o processo de transformação da sociedade. O orgulho de ser LGBT+ é maior do que o ódio de classes.
Por Victor Pinto*
Dia 28 de Junho é o dia internacional do Orgulho LGBT+. Essa data emblemática é um lembrete da memória e da luta histórica de mulheres, homens e pessoas não binárias, lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis, intersex e muitas outras identidades do mundo inteiro.
Essa data específica marca a rebelião ocorrida em Stonewall Inn, um bar de Nova York, frequentado por LGBT+ marginalizados e que sofriam constantes abusos pela polícia local. No dia 28 de junho de 1969 uma invasão da polícia nesse bar culminou em uma noite de confronto que durou por semanas e, apesar de não ser o início do movimento LGBT+, entrou para a história como um marco na luta por direitos civis e libertação.
Ao longo dos anos, o movimento LGBT+ tem crescido no mundo e agregado cada vez mais pessoas de diversas identidades, expressões de gênero e afetividades, tornando-se um dos maiores movimentos por direitos humanos, igualdade e liberdade de amar. Contudo, apesar dos avanços, o Brasil ainda carrega a triste realidade de ser um dos países mais violentos para a população LGBT+, e como todo movimento revolucionário, as questões de gênero e sexualidade enfrentam resistência do conservadorismo.
A ascensão do Bolsonarismo, galgado no discurso da “moral e dos bons costumes” e da “família tradicional” evidencia o predomínio da ideologia burguesa, que coloca o homem hétero cisgênero como modelo universal e abomina a diversidade da classe trabalhadora. Nesse cenário atual, onde o discurso conservador está alinhado ao neoliberalismo, torna-se ainda mais urgente, que o socialismo também seja um movimento emancipatório que rompa com o modelo de homem universal e que reconheça a classe trabalhadora em toda sua diversidade e pluralidade.
É por isso que nós, da União Nacional LGBT, combatemos todos os tipos de opressão de forma interseccional e entendemos que o movimento LGBT+ deve, sobretudo, estar alinhado com os movimentos feministas e antirracistas no enfrentamento da superexploração capitalista. O Partido Comunista do Brasil compreende a luta LGBT+ como um movimento de resistência essencial para o processo de transformação da sociedade. O orgulho de ser LGBT+ é maior do que o ódio de classes.
As opiniões expostas neste artigo não refletem necessariamente a opinião do Portal PCdoB
*Presidente Estadual da UNALGBT de Minas Gerais.
Fonte: https://pcdob.org.br