Foto: Pablo
Valadares/Agência Câmara
Orlando Silva (PCdoB-SP) tomou posse
na Câmara, na última quinta-feira (2), para seu terceiro mandato. O parlamentar,
que era o primeiro suplente da Federação Brasil da Esperança por São Paulo,
assumiu a vaga no Parlamento depois da nomeação dos petistas Alexandre Padilha
para a Secretaria de Relações Institucionais, Luiz Marinho para o Ministério do
Trabalho, e Paulo Teixeira para o Ministério do Desenvolvimento Agrário e
Agricultura Familiar.
“Com alegria e responsabilidade com o
Brasil e o estado de São Paulo, acabo de ser empossado para o terceiro mandato
de deputado federal. Mais uma vez, agradeço aos mais de 108 mil eleitores pela
confiança. O dever de fortalecer a democracia e reconstruir o país nos chama. À
luta!”, comemorou o parlamentar.
Em seus dois mandatos, Orlando
liderou a bancada do PCdoB, presidiu as comissões de Direitos Humanos e
Minorias, e do Trabalho, Serviço e Administração Pública. Destacou-se em
importantes articulações e se manteve como voz ativa em defesa do Brasil e dos
trabalhadores.
Durante o governo Bolsonaro, marcado
pela disseminação de fake news, encabeçou a discussão sobre o tema no
Parlamento e produziu um relatório de combate à desinformação, que deve ser
retomado nesta legislatura. O texto busca aperfeiçoar a legislação brasileira
referente à liberdade, à responsabilidade e à transparência na internet com o
objetivo de reprimir a disseminação de conteúdos falsos pelas plataformas.
Baiano de nascença, Orlando também
garantiu a aprovação da Lei Padre Julio Lancellotti, que proíbe a chamada
arquitetura hostil nas cidades; por unanimidade da Lei Geral de Proteção de
Dados Pessoais, liderando a articulação de diversos setores para construir um
texto avançado que permitisse ao país proteger os cidadãos sem impedir
oportunidades de negócio. Articulou a aprovação do projeto de reoneração da
folha de pagamentos (PL 8456/17), do qual também foi relator. As mudanças na
Lei de Migração (13.445/17) também tiveram sua relatoria. O novo texto
substitui o antigo Estatuto do Estrangeiro (Lei 6.815/80), adotado durante o
regime militar, e revoga ainda a Lei da Nacionalidade (818/49), priorizando o
acolhimento dos estrangeiros.
Desde o primeiro mandato figura entre
os melhores deputados do Prêmio Congresso em Foco e entre os chamados “Cabeças
do Congresso”, do Diap.
(PL)
Fonte: https://pcdob.org.br
Adaptado pelo PCDOB de NOVA CRUZ, Rio Grande do Norte. (Eduardo Vasconcelos, presidente do Diretório Municipal).