ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

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CAMPANHA MOVIMENTO 65

sábado, 12 de janeiro de 2019

RN - RETROSPECTIVA - ANTENOR ROBERTO - VICE GOVERNADOR DO RN: -PCdoB: Antenor Roberto é eleito vice-governador do Rio Grande do Norte

O estado do Rio Grande do Norte teve uma eleição histórica na disputa neste segundo turno de 2018. A candidata ao governo Fátima Bezerra (PT) e o candidato a vice-governador Antenor Roberto (PCdoB) tiveram a maior votação para o cargo no estado na disputa deste domingo (28). A chapa recebeu 1.022.910 votos, ou 57,6% dos votos válidos e venceu o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo (PDT), que ficou com 42,4%.
Fátima também foi a única mulher eleita governadora no país nestas eleições.
Antenor do PCdoB
O vice-governador é o comunista Antenor Roberto Soares de Medeiros, presidente do Comitê Estadual do PCdoB-RN e membro do Comitê Central do Partido. Começou sua militância política no movimento estudantil, quando filiou-se ao PCdoB em 1987. Enquanto estudante de Direito da UFRN, Antenor presidiu o Diretório Central dos Estudantes (DCE). Depois foi responsável por várias secretarias do Comitê Estadual no RN, sendo eleito para o Comitê Central no 12° Congresso (2009).

 Com 57 anos, Antenor é casado, nascido em 7/6/1961 em Caicó-RN, formado em Direito, advogado e procurador estadual (funcionário de carreira).
Logo após o resultado das urnas, Antenor agradeceu os votos e parabenizou a vitória de seu colega, Fátima Bezerra, em ato com a militância no noite deste domingo (28). “O Rio Grande do Norte elegeu a primeira governadora de origem popular. Na largada da nossa convenção Fátima, nós dizíamos ‘será a campanha mais apaixonante do Rio Grande do Norte’, foi a campanha do coração”, disse Antenor, arrancando aplausos do público.
“Fátima chega a posição de governadora porque nunca deixou de ser o seu partido, o partido dos trabalhadores. Porque nunca deixou de ser companheira dos partidos aliados históricos, como o meu partido, o PCdoB. Nunca deixou de ser aliada dos governadores. Fátima também chegou a posição de governadora porque ela entendeu que para representar o povo do Rio Grande do Norte, ela precisava levar as suas ideias, levar um programa que somasse para além da esquerda do Rio Grande do Norte e é por isso que depois de percorrer todo o Rio Grande do Norte em uma caminhada vitoriosa, ela consegue chegar nesse segundo turno com a maior votação que o candidato já obteve para se eleger governadora do Rio Grande do Norte”, lembrou Antenor Roberto.
Nova governadora
Maria de Fátima Bezerra é natural de Nova Palmeira, na Paraíba. Formada em pedagogia, tem 63 anos e exerce atualmente seu primeiro mandato como senadora. Foi professora da rede pública na prefeitura de Natal e no governo estadual.É filiada ao PT desde 1981, legenda pela qual iniciou e segue na vida pública. Foi deputada estadual por dois mandatos (1994 e 1998).
Em 2002, foi eleita deputada federal, sendo reeleita em 2006 e 2010. Em 2014 elegeu-se senadora, derrotando a ex-governadora Wilma de Faria. Como ainda teria quatro anos de mandato no Senado, Fátima deve renunciar ao cargo em janeiro para assumir o Executivo estadual.
“O RN pode ter a certeza de que serei a governadora de todos e todas, dos que votaram em mim, e dos que não votaram também. Teremos um governo de diálogo, um governo de união, para construir um RN que tenha paz, segurança, dignidade e empregos pro nosso povo”, declarou em coletiva logo após a confirmação do resultado.
 
 Números da disputa no segundo turno
Com dois milhões e trezentos mil eleitores no estado, votaram 1.942.196, o que corresponde a 81,86% do eleitorado do RN. Votos brancos (1,75%) e nulos (6,81%) somaram 166.251 votos. Houve ainda 430.383 abstenções (18,14%). Somados brancos, nulos e abstenções, chega-se a 596.634 eleitores aptos que não escolheram nenhum dos candidatos.

MUNDO: Trump, um homem preso em seu muro

O muro de Trump entrará na história como um prodígio do marketing político e um paradigma dos perigos que implica levá-lo às últimas consequências. A ideia foi forjada na excêntrica corte de assessores do magnata imobiliário quando este começou sua corrida presidencial, por volta de 2014. 

*Pablo Guimón, do El Pais


A indisciplina do candidato, incapaz de se ater a um roteiro, levou seus conselheiros a buscar um slogan para garantir que falasse sobre imigração, um assunto que tinham identificado como o cavalo vencedor que o levaria à Casa Branca.

Assim lembrou Sam Nunberg, um dos assessores do candidato, no The New York Times. “Como podemos levá-lo a continuar falando sobre imigração?”, diz ter perguntado a Roger Stone, outro assessor. “Vamos fazê-lo falar sobre construir um muro”, decidiram.

A ideia funcionou. Ela se encaixava perfeitamente com a personalidade do candidato, partidário de mensagens simples, e apelava ao construtor que é. “Acho que ele ouve o bip, bip, bip de um caminhão betoneira dando marcha a ré, o produto sendo vertido e o muro crescendo, e ele não consegue resistir a isso. Ele adora”, disse no mesmo jornal Michael D’Antonio, jornalista e biógrafo de Trump.

O candidato fez seu o slogan e este se tornou o cabo que o conectou com seus eleitores. Em auditórios de todo o país, Trump era recebido com o grito de “Construa o muro!”. O problema é que Trump ganhou as eleições e seus acólitos não tiraram as camisetas do muro. O presidente, que não conseguiu aumentar seu espectro de eleitores nestes dois anos, precisa manter suas bases em guarda. E nada os mobiliza mais do que o muro.

“No início, era apenas uma imagem que falava de segurança na fronteira, mas logo se tornou um símbolo eficaz da necessidade de lutar contra a imigração, o comércio, o terrorismo… de frear a globalização e enfrentar todos os seus males. O problema é que Trump acabou completamente ligado a um muro que começou como uma poderosa peça de simbolismo”, diz Andrew Selee, presidente do Instituto de Política Migratória, um think tank.

Acontece que os democratas conquistaram a maioria na Câmara dos Representantes e o país começa agora uma nova fase de poder compartilhado. Não financiar o muro, para os democratas, é um símbolo de resistência. Assim, a disputa provocou uma paralisação parcial do Governo que está prestes a se tornar a mais longa desde 1980. Nesta mesma quarta-feira, o presidente abandonou repentinamente uma nova reunião com os líderes democratas do Congresso para tentar encontrar uma saída, reunião que definiu como “total perda de tempo”. Depois de quatro anos falando sobre o assunto, o presidente está preso em uma armadilha que ele próprio armou.

O muro se tornou o elemento definidor da presidência de Trump e o mais notável é que nem mesmo o setor duro o vê como prioridade na luta contra a imigração. “Mesmo os mais radicais entendem que a construção de um muro, com o enorme investimento que exige, não deteria a imigração com a mesma eficácia que outras medidas. A prioridade para eles é impedir que os imigrantes entrem no sistema legal”, diz David Bier, analista de política migratória do Instituto Cato.

Além disso, adverte Bier, para acabar com a paralisação do Governo e para poder ser proclamado vencedor, sua desmedida com o muro “poderia obrigar o presidente a fazer concessões em outras áreas que são consideradas prioritárias”. Por exemplo, regularizar a situação legal dos imigrantes sem documentos que chegaram ao país quando crianças, conhecidos como dreamers, um pedido reiterado dos democratas.

O presidente, como ficou claro em sua mensagem à nação na terça-feira, justifica agora seu pedido de financiamento para o muro, alegando “uma crise humanitária e de segurança”. Uma crise, disse, “do coração e da alma”. E mantém a ameaça de declarar uma “emergência nacional” para construir o muro.

Fala de crimes cometidos por imigrantes sem documentos, de um fluxo de terroristas e de drogas que provoca a epidemia de opiáceos que sofre o país. Tudo com uma frágil base factual: nem os imigrantes sem documentos cometem mais crimes do que os nacionais, nem há rastro de terroristas se esgueirando pela fronteira, nem o grosso dos opiáceos são introduzidos pelas pessoas que a atravessam ilegalmente.

Quando o presidente começou a falar do muro, a imigração ilegal estava em seu nível mais baixo em quase meio século. Hoje, por outro lado, é mais justificável falar em crise: a chegada maciça de famílias solicitando asilo, combinada com a exigência do Governo de que permaneçam em reclusão até que seu pedido seja resolvido, saturou os centros de acolhida.

“Os números de prisões na fronteira continuam estáveis desde 2014, o que mudou é que cada vez mais crianças e famílias estão chegando, e mais centro-americanos e menos mexicanos. O mexicano que cruzava costumava ser um indivíduo sozinho, os centro-americanos tendem a vir com a família. Em novembro, houve mais guatemaltecos detidos na fronteira do que mexicanos. Algo que chama a atenção, considerando que é um país situado a cinco mil quilômetros de distância e com 16 milhões de habitantes, comparados com os 130 milhões do México”, explica Selee. “Mas a verdade é que a maioria das pessoas sem documentos não entra cruzando ilegalmente, mas chega legalmente e fica mais tempo do que o permitido. É por isso que o muro é uma solução do século XX para um problema do século XXI”, conclui. 


 Fonte: El Pais

#ÉaLei: Espalhe na sua cidade a nova campanha do movimento 342 em defesa da constituição

#ÉaLei: Espalhe na sua cidade a nova campanha do movimento 342 em defesa da constituição
Nessa quinta-feira, 10 de janeiro, um série de memes contendo trechos da Constituiçāo Brasileira circulou pelos mais diversos perfis nas redes sociais.
O movimento 342Artes lançou uma nova campanha apartidária em homenagem à Constituição.
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 é a lei fundamental e suprema do Brasil, situando-se no topo do ordenamento jurídico.
Diante de tantas ameaças é importante sabermos que nossa constituição garante as liberdades, os direitos humanos individuais e sociais e principalmente, o livre exercício da cidadania que nos une, para além de eventuais diferenças e nuances ideológicas ou político-partidárias.
Vamos todos espalhar essa mensagem tão importante nos nossos grupos e redes sociais.



Fonte: Mídia Ninja