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sábado, 28 de dezembro de 2019

"FIXO NA MENTE!" - Comunistas condenam privatização do saneamento

Luis Macedo/Agência Câmara

Por: Christiane Peres
Câmara aprova projeto que estabelece o novo marco do saneamento. Texto segue para análise do Senado.
A Câmara dos Deputados concluiu, na terça-feira (17/12), a votação do Projeto de Lei PL 4162/2019, que estabelece o novo marco do saneamento no Brasil. Considerado por partidos de oposição como um projeto que abre as portas para privatização da água e do saneamento, o texto-base já havia sido aprovado na última semana por 276 votos contra 124.
Nesta semana, parlamentares tentaram diminuir os danos da proposta, apresentando emendas ao texto. O PCdoB tentou modificar o entendimento sobre os contratos de programa, mas teve seu destue rejeitado. Por 223 votos a 35, os parlamentares preferiram manter no texto o dispositivo que permite a substituição de contratos de programa por outros quando da privatização de estatais de saneamento. O substitutivo aprovado prevê que os atuais contratos de municípios com estatais de saneamento, geralmente estaduais, serão mantidos até o fim do prazo pactuado, podendo ser substituídos em caso de privatização da empresa.
"Câmara concluiu votação do projeto que representa grande retrocesso ao acesso universal dos serviços de água e saneamento. Quem mais perde são os pobres, pois a tarifa de água ficará mais cara e as empresas privadas não terão interesse em atender municípios pequenos", afirmou a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA).
Na última semana, uma ação de obstrução dos oposicionistas atrasou a votação da matéria. A bancada comunista contribuiu com a obstrução e criticou a aprovação do texto. 
Um dos principais pontos do projeto é o que estabelece como obrigatória a licitação dos serviços de saneamento, abrindo uma espécie de concorrência entre as empresas privadas e as estatais. Atualmente, os gestores podem optar por celebrar contratos de saneamento diretamente com as estatais, sem a necessidade de licitação.
Para o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), a ideia de que a alteração da lei produzirá uma grande onda de investimentos na infraestrutura e no saneamento não acontecerá, assim como a promessa de empregos quando da aprovação da Reforma Trabalhista também não acontecer. “Ela não acontecerá, primeiro, porque haverá uma grande insegurança jurídica, pois o Supremo já se manifestou sobre a titularidade do tema saneamento: é do município. Em sendo do município, não ficará de pé a formação dos blocos tal qual está sendo proposto pela lei. Portanto, nós não teremos investimentos, primeiro porque não haverá segurança de que o investimento de fato se dará. A água é um bem imprescindível à vida. A água é um bem fundamental para a saúde. O seu tratamento deveria levar em conta não o lucro, mas a dignidade humana. A água é um bem que o Estado deve ter responsabilidade de garantir que chegue à casa de cada brasileiro. É um erro o Parlamento brasileiro demonizar o Estado, demonizar o serviço público, assim como é um erro o Parlamento brasileiro cair na ilusão de santificar o mercado, de santificar o capital privado”, afirmou.
Líder da Minoria, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) criticou a pressa da votação. “É um açodamento para entregar o setor, sem pensar na população que mais precisa do serviço. O projeto é ruim, é inconstitucional. Uma construção malfeita, sem auscultar aqueles que de fato conhecem o setor”, pontuou.
Já a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) reforçou que o projeto “amarra os estados e municípios à obrigatoriedade da privatização de um sistema tão essencial para a sobrevivência da população, que é o fornecimento de água”.
Adaptado pelo PCdoB de NOVA CRUZ/RN, em 28/12/2019

Daniel Almeida quer ampliar unidade democrática em 2020

Por: Marciele Brum e Walter Félix
O líder do PCdoB na Câmara faz um balanço das lutas que marcaram 2019, primeiro ano da gestão de Jair Bolsonaro. Ele também avalia as perspectivas para o ano que vem.
Richard Silva - PCdoB na Câmara
O líder do PCdoB na Câmara, deputado Daniel Almeida (BA), faz um balanço das lutas que marcaram 2019, primeiro ano da gestão de Jair Bolsonaro. Ele faz uma análise das ameaças à democracia, critica as medidas econômicas de submissão ao rentismo e condena os ataques aos direitos dos trabalhadores e do povo brasileiro.
O parlamentar também avalia as perspectivas para o ano vindouro, afirmando que a política de desmonte implementada por Bolsonaro nos primeiros 12 meses de mandato “não nos leva à apatia, à incapacidade de reagir”. “Muito pelo contrário, devemos chegar ao final do ano nos animando mais, resistindo”, observou.
Segundo Daniel Almeida, a Bancada do PCdoB na Câmara vai continuar lutando firmemente, apresentando alternativas para que 2020 seja um ano diferente.
“Isso exigirá uma ação mais estruturada não só da Oposição, mas dos setores que defendem a nação, de segmentos mais amplos da sociedade, para preservar nossa democracia”, disse. Veja os principais pontos da entrevista.
Como o senhor avalia o primeiro governo Bolsonaro?
O primeiro ano do governo Bolsonaro é de derrota para o Brasil e o povo. Derrota para as instituições, que permanentemente estiveram ameaçadas e foram atacadas. Ameaça à democracia. Ano de graves perdas para os trabalhadores. E de perda de prestígio do nosso país perante os brasileiros e o mundo nas relações internacionais.
Bolsonaro fez este ano aquilo que havia sinalizado no início. Não tem um projeto para o Brasil e seu objetivo é desconstruir. Fez um trabalho de desmonte, atacando muitas conquistas que historicamente nosso país obteve. Fez isso usando arrogância, ódio, desprezando as instituições e tentando se colocar como o antissistema.
É a política autoritária do passado, do caudilhismo de caráter familiar, tentando se apresentar como algo novo. Essa é a marca do governo Bolsonaro.
Qual foi a reação do Parlamento a esse quadro de indefinições?
O Congresso adquiriu um protagonismo maior nas deliberações dos rumos do país. Porém, esse protagonismo acabou chancelando algumas mudanças graves contra os trabalhadores e o povo brasileiro. Entre elas, a reforma da Previdência e o marco regulatório do saneamento.
O primeiro ano de Bolsonaro tem como marca um governo de desmonte, inimigo da democracia, traidor da pátria e carrasco do povo. Felizmente, o país vai percebendo as características desse governo e sua popularidade perde fôlego. A cada pesquisa, vemos que é incapaz de agregar novos eleitores.
Sobre as perdas dos trabalhadores e do povo, o que de mais grave foi subtraído dos brasileiros?
A reforma da Previdência significou uma perda de direitos muito grande para os trabalhadores. Evitamos o mal maior, a capitalização. Também barramos perdas no BPC (Benefício de Prestação Continuada), aumento no tempo de contribuição do trabalhador rural e algumas outras pequenas garantias. Mas as mudanças que foram feitas são contra os trabalhadores.
A Medida Provisória 905 é um arraso, veio para rasgar a CLT. Ela é muito agressiva aos direitos dos trabalhadores. Além disso, houve um desmonte da estrutura sindical brasileira. Cortou-se as fontes de financiamento, justamente para impedir a resistência.
E na questão dos direitos sociais...
Todas as políticas sociais foram aniquiladas!
O programa Minha Casa, Minha Vida; as políticas de proteção aos idosos, às crianças, aos adolescentes. Todas as políticas de apoio à agricultura familiar, tudo isso eles aniquilaram.
No conjunto das ações adotadas pelo governo, percebemos proteção ao capital e aumento de privilégios, especialmente para o capital financeiro. Os grandes comerciantes do agronegócio não tiveram perdas, mas o povo mais pobre teve perdas violentas.
Quais foram as vitórias da Bancada, mesmo nesse cenário desolador?
A principal vitória tem um caráter mais político. Foi manter a Oposição unida no enfrentamento às ações de desmonte do governo. A Oposição unida na defesa da democracia.
Ocorreram vários momentos em que as ameaças à democracia foram muito fortes e evidentes. Ameaças de retomar o AI-5, de usar operações de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) para reprimir movimentos sociais.
Como essa unidade foi construída?
Essa unidade da Oposição no debate interno da Casa e a conexão com a sociedade, mesmo com muitos limites, foi algo expressivo. É uma vitória. O papel da Oposição atuando de forma unificada no Congresso Nacional, especialmente, na Câmara dos Deputados. É um dado importante. Nas medidas encaminhadas, conseguimos evitar o mal maior.
Na reforma da Previdência, por exemplo, queriam acabar com a previdência pública. No chamado pacote do Moro (pacote anticrime), queriam ter uma espécie de autorização para matar, o excludente de ilicitude, que não passou no Congresso.
Conseguiu-se ainda reduzir a ofensiva contra os direitos individuais e coletivos. Fizemos uma boa batalha e um bom combate. Fico muito feliz porque a Bancada do PCdoB teve muito protagonismo, especialmente a partir da atuação da Jandira (Feghali) no comando destas ações na Liderança da Minoria.
O senhor espera que o governo Bolsonaro irá se ajustar? É uma confusão permanente.
É difícil prever. Bolsonaro é uma figura rude, grosseira, limitada intelectualmente e cognitivamente. Mas não é um tolo. Ele se mantém na ação de fazer agenda todos os dias. Todo dia, sai, fala bobagem e pessoas começam a discutir essas bobagens que ele fala por aí. Mas ele vai encaminhando através da área econômica, da área jurídica do Ministério da Justiça, as medidas que vão desmontando o Brasil.
Infelizmente, temos um Congresso Nacional conservador, que encaminha todas as medidas de desmonte de nosso país, como as privatizações e outras medidas.
Como Bolsonaro tem conseguido tirar proveito disso?
Tentando se consolidar como o antissistema, passando a ideia de que é contra tudo e contra todos. Mantendo o eleitorado dele, raivoso e retrógrado, unificado. Mantendo seus seguidores no campo das políticas fascistas, que estão em curso no país.
Acho que ele vai se manter nessa trajetória. Como brigar com o próprio partido e tentar organizar uma corrente política própria, comandada pela família – que muitos afirmam ser articulada com milícias, que estão no crime organizado.
Se faz isso estruturando organicamente um grupamento para essas ações deletérias, reacionárias, com conteúdo fascista em muitos momentos e coloca a máquina do Estado a serviço disso, nós podemos ter embates mais densos.
Isso exigirá uma ação mais estruturada não só da Oposição, mas dos setores que defendem a nação, de segmentos mais amplos da sociedade, para preservar nossa democracia. Para fazermos proposições diferentes destas que o governo tenta encaminhar.
Qual a perspectiva de 2020 para o Congresso Nacional? Quais são as prioridades?
A realidade objetiva não nos leva à apatia, à incapacidade de reagir. Muito pelo contrário, devemos chegar ao final do ano nos animando mais, resistindo.
Temos de criar condições para no ano de 2020 resistir melhor. É ano eleitoral. Temos que ir para as ruas. Falar de política com o eleitor. Falar da expectativa do Brasil de superar essa fase e criar caminhos novos, nos posicionar na disputa do voto, nos contrapor com alternativas.
Uma delas e o projeto de reforma tributária progressiva, para que os mais pobres deixem de pagar tributos, para que os mais ricos venham pagar tributos, para que haja uma distribuição melhor das responsabilidades fiscais com estados, municípios e União. Devemos ter fé e esperança de resistência a esse projeto que Bolsonaro representa.
Como será a atuação da Bancada do PCdoB?
Vamos lutar firmemente, para que 2020 seja um ano diferente. Depende de nós acreditarmos, de visualizar caminhos, de se mobilizar, da gente ir para a rua, de vir para o Plenário da Câmara. Eu vou construir nessa direção

Elton Barz do PCdoB-PR: "Foco é disputar 10 prefeituras em 2020"

Elton Barz é professor e eleito novo presidente da direção estadual do PCdoB do Paraná

Eleito presidente do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) do Paraná, na conferência estadual realizada em novembro deste ano,  Elton Barz concedeu entrevista ao Portal PCdoB para falar sobre os desafios e perspectivas à frente de nova gestão partidária em pleno ano de eleições municipais.

Com tranquilidade, Elton afirmou que o foco de sua gestão é, antes de mais nada, “colocar o partido com condições legais e com força política de militância para disputar cargos majoritários nas dez maiores cidades do estado”, ponderou.

Além da pré-candidatura para Curitiba da jovem liderança Camila Lanis, ex-presidenta da Ubes e presidenta estadual da UJS no Paraná, o partido, segundo Elton, desenha outros projetos “ousados” para 2020.

“Ao menos nas cidades que tem segundo turno no estado, ou seja: Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Cascavel, queremos construir majoritário e principalmente chapas [a vereador] para disputar nessas cidades”, afirmou, destacando que também é prioridade para o partido a disputa de majoritárias de algumas cidades pequenas.

“Principalmente um município do Centro-sul, Campina do Simão, e o outro no Norte, chamado Jataizinho. Em ambas acreditamos em grande êxito”, aposta Elton.

Oposição
O dirigente também destacou a importância de fortalecer a atuação conjunta do PCdoB com movimentos sociais. A perspectiva é ampliar as forças para lutar contra os retrocessos impostos pelo governo Bolsonaro, no plano nacional, e pelo governo Ratinho Junior (PSD), que impõe políticas neoliberais no plano estadual.

“O Ratinho não é bolsonarista, é liberal, tem uma pauta liberal e segue essa pauta. É diferente da extrema-direita que é o Bolsonaro. Vai conjugar ações próximas do grupo que a gente chama de Centrão e outras próximas ao grupo do Bolsonaro. Mas quanto ao ataque neoliberal e à retirada de direitos, como no caso da reforma da Previdência, fazemos oposição indistintamente”, ponderou.

Conheça o novo presidente do PCdoB-PR

Elton Barz é professor de História, pós-graduado em planejamento regional. Mora em Ponta Grossa, onde milita especialmente na área da Cultura. No PCdoB desde 2002, atuou como secretário de Formação em Curitiba, e como secretário de Formação, Organização e Finanças no estadual do Paraná. Também foi vice-presidente do PCdoB-PR por dois mandatos.

Saiba mais: aqui
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A reportagem faz parte de uma série de entrevistas com os presidentes estaduais eleitos nas conferências deste ano e que pela primeira vez vão assumir o comando da direção estadual (CE) do PCdoB.

As matérias começam a ser publicadas nesta quinta-feira (26). Nas entrevistas realizadas com os dirigentes, eles traçam planos de gestão e apontam perspectivas de futuro do Partido Comunista do Brasil local, próximo ao centenário da legenda  partidária.

Confiram!

Do Portal PCdoB

DIRETÓRIO DO PT DE NOVA CRUZ/RN TOMOU POSSE

Uma imagem MEMORÁVEL! 
Delaias Barbosa tomou posse como presidente do Diretório Municipal do PT de Nova Cruz
 Lideranças sindicais, amigos e simpatizantes do PT prestigiaram a posse
  Eduardo Vasconcelos, vice presidente do Diretório do PCdoB de Nova Cruz, prestigiou a posse do Diretório do PT - Nova Cruz/RN. Dezenas de admiradores do PT se fizeram presentes
 Antonio Duarte, coordenador Regional do SINTE de Nova Cruz parabenizando a posse dos novos dirigentes do PT de Nova Cruz/RN
 ANDRÉ, assessor da Deputada Federal, NATÁLIA BENAVIDES, prestigiou a posse.
  Foto principal após a empossada os membros do Diretório do PT
Professor, João Maria Campos, dirigente do SINTE, regional de Nova Cruz
Empossada o novo Diretório do PT de Nova Cruz
 LARISSA, cerimonial "um "pequeno" histórico com dimensões enormes"
 Professor, JOÃO MARIA fala do fortalecimentos do partido em Nova Cruz
Eduardo Vasconcelos (2º da esquerda p/ direita) fala em fortalecimento e união dos partidos para juntos avançarem na construção de uma NOVA CRUZ independente e Tata Carvalho do da Comissão Provisória do PT em Canguaretama, representando o mandato do Dep. Est. FRANCISCO do PT, prestigiou a posse. Tata Carvalho, primeira da esquerda.
Cartaz da posse

Na última quarta-feira (26) o Diretório do PT de Nova Cruz/RN tomou posse no Auditório do SINTE, regional de Nova Cruz/RN, onde lideranças sindicais, familiares e amigos prestigiaram a posse.

Representantes de autoridades parlamentares, como Antonio Duarte e Daniela representaram o Deputado Estadual, FRANCISCO DO PT/RN; ANDRÉ, assessor representou a Deputada Federal, NATÁLIA BENAVIDES, Eduardo Vasconcelos, vice presidente do PCdoB de Nova Cruz e atual presidente do CPC/RN, João Maria Campos, tesoureiro do SINTE Regional de Nova Cruz, lideranças sindicais, população em geral, familiares, entre outros, prestigiaram o ato de posse.

O jovem Delaias Barbosa foi reconduzido a presidência, onde em seu discurso afirma a importância da união dos partidos de esquerda em Nova Cruz, visando as eleições de 2020 e 2022, união esta que pode ocorrer entre o PCdoB e PSOL, além de outros partidos que se afine com os anseios da sociedade, que querem mudanças de verdade!

Delaias foi direto em afirmar que o PT não irá se coligar com partidos tradicionais da velha política e sim com aqueles que querem o bem para o município com ações voltadas diretamente para aqueles que mais precisam do poder público, principalmente nas áreas de saúde, educação, cultura e tantas outras necessárias.

Delaias finalizou agradecendo aos presentes e acendendo a chama da esperança que juntos podemos fazermos muito mais, citando a votação expressiva em Nova Cruz da Deputada Federal eleita, que obteve mais de 1000 (mil) votos em Nova Cruz, ou seja, o POVO está "acordando". Finalizou, Delaias.

2020 PROMETE MUITO!, ACORDA MEU POVO!!!