ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

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domingo, 14 de abril de 2019

Arquivo Nacional libera foto do corpo de Carlos Lamarca - "MEMORIZANDO!" - EDUARDO VASCONCELOS

Alan Marques/Folhapress - Imagem confirma execução de ex-guerrilheiro

Uma rara foto do corpo do guerrilheiro Carlos Lamarca (1937-1971) revela os vários ferimentos a bala que ele sofreu no cerco militar que o matou, no interior da Bahia.

Essa e outras imagens de um dos principais nomes da resistência armada à ditadura militar, hoje sob a guarda do Arquivo Nacional, foram tiradas no Instituto Médico Legal de Salvador (BA) possivelmente por agentes do SNI (Serviço Nacional de Informações).

"Para mim, a foto é inédita, eu nunca a tinha visto", disse o advogado da família Lamarca, o ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh. O filho de Lamarca, César, preferiu não fazer comentários sobre o conteúdo das imagens.

A família luta na Justiça para validar a indenização mensal recebida da União, suspensa após liminar obtida por três clubes militares. O Arquivo Nacional também guarda fotos do corpo de José Campos Barreto, o Zequinha, militante do MR-8 morto com Lamarca no mesmo dia pela Operação Pajussara, do Exército, na Bahia.

Segundo a família de Zequinha, as fotos são inéditas. O irmão Olival Barreto disse ter ficado emocionado: "Eu lembro de meu irmão todos os dias. Essas fotos, desconhecidas, mostram claramente que houve uma execução". O Instituto Zequinha Barreto, em São Paulo, confirma o ineditismo das fotos.

A ativista de direitos humanos Suzana Lisboa, que representou as famílias de mortos e desaparecidos na comissão criada pelo governo nos anos 1990 para reparar danos causados pelo Estado na ditadura, disse que as imagens "confirmam o estado depauperado de ambos".

"Não tenho nenhuma dúvida sobre a execução deles." A comissão concluiu que Lamarca e Zequinha foram executados à sombra de uma árvore.

Raul Amaro Nin Ferreira 

O Arquivo Nacional também liberou imagens que confirmam que o engenheiro Raul Amaro Nin Ferreira (1944-1971) estava em boas condições de saúde quando foi preso pelo Dops do Rio de Janeiro, em 1971.

Onze dias depois da foto, em 12 de agosto daquele ano, Ferreira morreu no Hospital Central do Exército, para onde foi transferido após ter sido torturado no DOPS.

Ferreira havia sido parado em uma blitz policial e, dias depois, entregue ao Exército. Em sua casa, a polícia apreendeu textos considerados "subversivos".

Em 1994, em decorrência de uma batalha legal empreendida pela família, uma decisão da 9ª Vara Federal do Rio responsabilizou o Estado por sua prisão, tortura e morte.

Ferreira aparece nas fotos sem qualquer marca de violência. Sua irmã, a professora Maria Coleta Oliveira, se disse surpresa com a existência das imagens, já que a família havia feito inúmeras buscas em arquivos oficiais.

"Na versão oficial, não disseram que ele sofreu tortura, mas que teve uma doença no fígado, porque tinha manchas no corpo. Na verdade [quando foi preso], estava em perfeitas condições de saúde."

No livro "Os Anos de Chumbo" (ed. Relume Dumará, 1994), o general Adyr Fiúza de Castro, do I Exército, reconheceu que Ferreira morreu em decorrência das torturas: "Quando foi entregue ao Exército, estava com umas marcas, havia sido chicoteado com fio no DOPS".

A ex-integrante da Comissão de Mortos e Desaparecidos do governo federal Suzana Lisboa disse que a foto "é documento oficial que comprova que ele foi assassinado após ter sido preso".

Fonte: Folha de S.Paulo

Política - Responsável por imagem de buraco negro sofre ataques machistas

 

Uma publicação falsa compartilhada na internet sugeria que a cientista estava levando “muito crédito” pelo trabalho.


Katie Bouman ficou conhecida nessa semana como uma das cientistas responsáveis pela primeira imagem de um buraco negro da história. Após a divulgação da imagem na última quarta-feira, 10, a cientista foi alvo de ataques machistas na internet.

Nos ataques, os críticos disseram que a cientista estava recebendo “muito crédito” pelo trabalho. Desde o momento que passou a receber reconhecimento, Katie ressaltou que o trabalho era, na realidade, de toda a equipe — ao todo, 200 cientistas participaram do projeto, sendo 40 mulheres.

Após os ataques, Harvard Andrew Chawl, colega de Bouman, saiu em defesa da cientista em seu Twitter.

“Então, aparentemente, algumas pessoas (espero que poucas) estão usando o fato de que eu sou o desenvolvedor primário da biblioteca de software que ajudou a criar a imagem do buraco negro para fazer ataques terríveis e sexistas à minha colega e amiga Katie Bouman. Parem”, escreveu ele em seu Twitter.

Segundo informações do jornal O GLOBO, uma publicação falsa compartilhada na internet sugeria que 850 mil das 900 mil linhas de código do algoritmo que levou à imagem do buraco negro havia sido feita pelo colega de Bouman — essa afirmação é falsa.

“(…) Então, enquanto eu aprecio os parabéns por um resultado que eu trabalhei duro por anos, se você está me parabenizando porque você tem uma vingança sexista contra Katie, por favor, vá embora e reconsidere suas prioridades na vida”, concluiu ele em seu Twitter.

A informação é da revista Galileu

PCdoB disponibiliza material da campanha "Defenda sua Aposentadoria"

Com o slogan “Defenda sua aposentadoria, ou no final quem quebra é você”, a campanha visa fazer o público despertar para o que ele está perdendo e com isso, convocando os trabalhadores e trabalhadoras para fazer a defesa dos seus direitos.
O “quebra” faz um contra-ponto com a campanha apresentada pelo governo federal em defesa da reforma. Pois, para o PCdoB, os dados apontam que a Previdência não está “quebrada” e que a reforma proposta pelo governo atende apenas aos interesses da sistema financeiro e sua ânsia de obter lucros às custas dos trabalhadores, mesmo que para isso retire direitos fundamentais, tais como o direito à aposentadoria e à seguridade social.
As peças, disponibilizadas para toda a direção do PCdoB nos estados, aqui também no Portal, incluem adesivos de peito, de carro, cartazes, folders, gifs, além de visual para as redes sociais.
No fôlder, o PCdoB descreve os motivos do lançamento da campanha e convoca todos os trabalhadores e trabalhadoras, jovens e adultos à lutar pelos seus direitos.
PCdoB

Agência ligada a CIA faz acordo sobre Amazônia com governo Bolsonaro

 

MARCELO SAYÃO EFE

A Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid), que desde sua criação possui ligação com a CIA, a agência de inteligência americana, assinou com o Governo de Jair Bolsonaro (PSL) uma declaração de intenção que prevê a criação de um fundo de US$ 100 milhões, cerca de R$ 387 milhões, destinados às empresas privadas que desenvolvam “uso sustentável de produtos florestais madeireiros ou não madeireiros” na Amazônia.


Ainda reflexo da viagem de Bolsonaro aos EUA, o acordo foi feito, em Washington, capital dos Estados Unidos, pelo secretário de Relações Internacionais do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Roberto Castelo Branco Coelho de Souza.

Segundo nota do MMA, a ideia do Fundo é oferecer empréstimos de longo prazo principalmente para empresas privadas da região. “Futuramente o fundo poderá também ser captado por empreendedores de outras regiões do Brasil e da América Latina”, diz

“Além da criação do fundo de investimento, a declaração prevê a colaboração bilateral para compartilhar tecnologias de informações geoespaciais, monitoramento e sistemas de alerta, para ajudar os tomadores de decisão brasileiros a enfrentar os desafios ambientais, que incluem secas, incêndios, degradação da terra, desmatamento e desertificação”, diz trecho da carta de intenção que não foi disponibilizada na íntegra.

“Queremos financiar atividades privadas. Não é governo nem ONG”, afirmou ao jornal Valor o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, antes da assinatura da carta.

Prosseguiu: “Pensamos que seja uma boa iniciativa trazer para o mercado pessoas que têm bons projetos, boas ideias, mas não tem recursos. Não é doação. O empreendedor é responsável pela devolução de recursos”.

Interesses geopolíticos

O problema é que a presença da Usaid em várias partes do planeta tem gerado polêmica, principalmente por causa dos seus interesses geopolíticos.

Segundo o site WikiLeaks, entre os anos de 2004 e 2006, a organização realizou diversas ações na Venezuela, e fez uma doação de US$ 15 milhões de dólares a dezenas de organizações civis. O objetivo, segundo as informações, era derrubar na época o Governo de Hugo Chaves.

No Peru, nos anos de 1990, doou US$ 35 milhões à campanha de Alberto Fujimori, presidente que levou a economia daquele país ao caos.

No Brasil, a entidade já atuou em apoio à ditadura militar no treinamento de policiais dos estados mais populosos e instalação de sistemas de comunicação, segundo informa documento guardado no Arquivo Nacional, em Brasília.

Ou seja, trata-se de um órgão auxiliar para ajudar na implementação da política externa do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.


Fonte: Agência Brasil Norte Comunicação (BNC)
C/ Portal Vermelho

Política - Jandira aciona órgão de defesa da mulher para proteção de Alê Silva

 

Reprodução da Internet

A denúncia de ameaça de morte supostamente feita pelo ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, à deputada federal Alê Silva (PSL-MG) levará a Secretaria e Procuradoria da Mulher na Câmara dos Deputados a tomar providências sobre o caso.


A deputada do PSL recebeu informações de que o ministro fez ameaça de morte a ela numa reunião com correligionários, em Belo Horizonte.

Os órgãos foram acionados pela deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), líder da Minoria na Casa. Ao prestar solidariedade à deputada, Feghali diz que nesta segunda-feira (15) haverá reunião do conjunto de mulheres para tomar medidas sobre a denúncia.

“Ministro do Turismo denunciado não só por esquema de candidaturas laranjas, mas agora por ameaça de morte a uma colega da mesma legenda? Não só os órgãos competentes devem apurar, como o ´presidente´ não pode se omitir. Gravíssimo!”, disse a parlamentar no Twitter.

Conheça o caso

A deputada Alê Silva é do mesmo partido e estado do ministro Marcelo Álvaro Antônio, acusado de se beneficiar de recursos do Fundo Partidário oriundos de candidaturas de mulheres laranjas. 

Ela diz que descobriu o esquema após a eleição, a partir de relatos de políticos do PSL de Minas e de pesquisa nos dados da prestação de contas das candidatas apontadas como sendo de fachada.

Afirmando temer represálias no partido, ela encaminhou o material e os relatos que tinha à Associação Patriotas em Foco, de sua cidade. A entidade fez uma representação ao Ministério Público dias antes da publicação da primeira reportagem sobre o caso.

Alê Silva mora em Coronel Fabriciano, no Vale do Aço, região que concentra a maior parte das candidatas laranjas do PSL de Minas.

“Duas laranjas, Debora Gomes e Milla Fernandes, são da minha região. Eu andei palmo a palmo todo o Vale do Aço e nunca ouvi falar delas durante o período de campanha (...) Tudo o que eu pesquisei e o que foi relatado pelas laranjas que acusaram o ministro tem extrema consistência”, afirma a deputada federal.


Da redação do Portal Vermelho

Política - Flávio Dino sai em defesa do Papa Francisco contra Steve Bannon

 

Fonte Brasil 247

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), fez declarações de apoio ao Papa Francisco, que classificado como "inimigo" pelo influenciador do governo de Jair Bolsonaro, Steve Bannon.


"Um tal Steve Bannon, que posa de guru de meia dúzia de delirantes, atacou o Papa Francisco, um dos maiores líderes religiosos e humanistas desse nosso tempo. Espero que o Papa Francisco prossiga por muitos anos com suas palavras em favor dos mais pobres e da justiça social", disse Dino pelo Twitter. 

Segundo o jornal The Guardian, Steve Bannon declarou ao ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, que o Papa Francisco "é o inimigo" e deve ser atacado.

O ex-estrategista chefe de Donald Trump, mentor do bolsonarismo, aconselhou o ministro do Interior italiano, Matteo Salvini, a atacar o Papa Francisco sobre a questão da migração, segundo fontes próximas à extrema direita italiana.

"Bannon aconselhou o próprio Salvini que o papa atual é uma espécie de inimigo. Ele sugeriu, com certeza, atacar frontalmente ", disse o jornal inglês The Guardian, citando declaração de um representante Liga Anti-imigração da Itália. 

Guardian resgata uma reunião entre Steve Bannon e Matteo Salvini em 2016, em Washington. Depois disso, Salvini começou a atacar mais duramente o Papa Francisco. 

Bannon, em entrevista à NBC e à Source Material, que será transmitida às 21h do horário de Brasília nos EUA no domingo, critica as advertências do papa sobre os movimentos populistas ressurgentes. "Você pode ir ao redor da Europa e é [o populismo] pegando fogo e o papa está completamente errado", disse Bannon.

Com o mais recente ataque de Bannon ao Papa, como ficam os cristãos da família brasileira que apoiaram Bolsonaro?






Fonte: Brasil 247