ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

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terça-feira, 11 de outubro de 2022

POLÍTICA Lula mantém vantagem sobre Bolsonaro no 2º turno: 55% a 45% - por André Cintra

Foto: Ricardo Stuckert

Nos votos totais, Bolsonaro oscilou um ponto para baixo em relação à pesquisa anterior. Já Lula manteve o mesmo percentual.

Após oito dias de segundo turno, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se mantém na liderança na nova pesquisa Ipec sobre a eleição presidencial. Levantamento contratado pela TV Globo e divulgado nesta segunda-feira (10) mostra o ex-presidente com 51% de intenções de voto, contra 42% do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Há 5% de declarações em voto em branco ou nulo, além de 2% de eleitores que não sabem ou não responderam. Nos votos válidos (que excluem brancos, nulos e indecisos), Lula tem 55%, e Bolsonaro, 45%.

O atual presidente e candidato à reeleição oscilou um ponto para baixo nos votos totais – ele marcava 43% na pesquisa de quarta-feira passada (5). A variação se deu dentro da margem de erro. Já Lula manteve o mesmo percentual.

As taxas de rejeições dos dois candidatos também sofreram oscilações dentro da margem de erro. Conforme a nova sondagem, 48% dos eleitores não votariam de jeito nenhum em Bolsonaro (eram 50% há cinco dias). Além disso, 42% rejeitam Lula (eram 40% no levantamento anterior).

A pesquisa Ipec/Globo ouviu 2 mil eleitores, de 130 municípios brasileiros, de sábado (8) até esta segunda-feira. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Fonte: https://vermelho.org.br

Bolsonaro corta verba para tratamento de Aids - por Altamiro Borges

 Foto: Fábio Pozzebom/Agência Brasil

Somada, a redução de recursos nestes 12 programas atinge R$ 3,3 bilhões

Na propaganda eleitoral de rádio e televisão, Jair Bolsonaro aparece travestido de presidente preocupado com os dramas sociais e bravateia sobre o seu “pacote de bondades” – como o Auxílio Brasil e outros vales demagógicos e eleitoreiros. Distante dos holofotes, porém, o “capetão” segue cortando verbas para programas vitais.

O jornal Estadão informa, por exemplo, que “o corte de verbas do Ministério da Saúde, promovido pelo governo Jair Bolsonaro para reservar dinheiro ao orçamento secreto, em 2023, atingiu 12 programas da pasta, entre eles o que distribui medicamentos para tratamento de Aids, infecções sexualmente transmissíveis e hepatites virais”.

Somada, a redução de recursos nestes 12 programas atinge R$ 3,3 bilhões. “O tamanho da tesourada varia, como indica o Boletim de Monitoramento do Orçamento da Saúde… No custeio de bolsas para residentes em medicina ‘Pró-Residência Médica e em Área Multiprofissional’, por exemplo, o impacto foi de R$ 922 milhões”.

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O programa de “Atendimento à População para Prevenção, Controle e Tratamento de HIV/AIDS, outras Infecções Sexualmente Transmissíveis e Hepatites Virais Total” faz parte da assistência farmacêutica no SUS. A verba banca a produção e distribuição de medicamentos voltados ao tratamento de pessoas com HIV e demais doenças.

Como lembra o Estadão, “desde os anos 1980, o país nunca conseguiu acabar com essa epidemia. Houve registro de 1.045.355 casos de Aids, sendo 13.501 no ano passado. Em 2020, 10.417 pessoas morreram da doença e o número total de vítimas chegou a 291.695”. Apesar da gravidade, o “capetão” corta as verbas para o tratamento.

A lista das reduções criminosas

Em outras matérias, o Estadão já revelou mais cortes criminosos na área da saúde, como nas verbas do programa Médicos Pelo Brasil, sucessor do Mais Médicos; da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e da Atenção à Saúde de Populações Ribeirinhas e de Áreas Remotas na Amazônia, uma parceria com o Exército e a Marinha.

A série de reportagens também identificou cortes no Farmácia Popular e nas verbas para equipar e reformar os hospitais especializados no tratamento de câncer. Como apontam entidades da área de saúde, se esses cortes não forem revertidos, eles “poderão gerar agravos a ações fundamentais do Sistema Único de Saúde (SUS)”.

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Abaixo, a lista das perdas motivadas por estes cortes orçamentários impostos pelo genocida Jair Bolsonaro:

– Implementação de Políticas de Promoção à Saúde e Atenção a Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) – R$ 3,8 milhões

– Programa Médicos pelo Brasil – R$ 366 milhões

– Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação em Saúde – R$ 297 milhões

– Alimentação e Nutrição para a Saúde – R$ 43 milhões

– Educação e Formação em Saúde – R$ 76 milhões

– Pró-Residência Médica e em Área Multiprofissional – R$ 922 milhões

– Sistemas de Tecnologia de Informação e Comunicação para a Saúde (e-Saúde) – R$ 206 milhões

– Implantação e Funcionamento da Saúde Digital e Telessaúde no SUS – R$ 26 milhões

– Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde Indígena e Estruturação de Unidades de Saúde e Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) para Atendimento à População Indígena – R$ 910 milhões

– Atenção à Saúde de Populações Ribeirinhas e de Áreas Remotas da Região Amazônica – R$ 10 milhões

– Atendimento à População para Prevenção, Controle e Tratamento de HIV/AIDS, outras Infecções Sexualmente Transmissíveis e Hepatites Virais Total – R$ 407 milhões

– Implementação de Políticas para a Rede Cegonha e Implementação de Políticas para Rede de Atenção Materno Infantil – R$ 28 milhões

As opiniões expostas neste artigo não refletem necessariamente a opinião do Portal Vermelho
Fonte: Portal VERMELHO

ELEIÇÕES 2022 - Kátia Abreu indica que agronegócio está em risco e somente Lula pode reverter situação - por Murilo da Silva

Valter Campanato/ Agência Brasil

A líder ruralista e senadora explica: “Votar no Lula não é uma ameaça às nossas fazendas e aos nossos negócios. Neste momento, só ele pode reverter esta situação caótica junto à União Europeia”.

A senadora Kátia Abreu (PP) gravou um vídeo divulgado nas suas redes sociais, na segunda-feira (10), em que faz uma alerta aos produtores rurais do país. Como presidente da comissão de Relações Exteriores do Senado Federal, Abreu disse que imagem do Brasil, sob o governo de Jair Bolsonaro (PL), se deteriorou “ao limite” no exterior e isto pode colocar em risco o agronegócio nacional com uma redução drástica nas exportações. O alerta acontece com base na tramitação da nova Lei Ambiental da União Europeia (UE) que enxerga o Estado brasileiro omisso no combate ao desmatamento e às mudanças climáticas.

Segundo a senadora, que já foi ministra da Agricultura e presidente da bancada Ruralista no Congresso Nacional, somete o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode reverter o quadro de descrédito que o Brasil tem junto à UE como forma de não prejudicar a balança comercial e não trazer uma crise para o país com a queda das exportações, com ênfase nos dois principais produtos que o grupo compra: carne bovina e soja.

No dia 13 de setembro, o Parlamento Europeu aprovou a primeira versão de sua nova lei ambiental, que deverá entrar em vigor em 2024.

“Foram 453 votos a favor e apenas 57 contra. Em resumo, a lei impõe a proibição de importação de produtos agropecuários oriundos de áreas nas quais tenha havido qualquer tipo de desmatamento. O ilegal, que deve ser combatido, mas também o legal, em áreas de floresta ou cerrado. E os principais alvos são a soja e a carne bovina, nossos dois principais produtos de exportação. Essa iniciativa da União Europeia, que é o segundo maior comprador dos nossos produtos agropecuários foi motivada pelos 13 mil quilômetros quadrados de desmatamento ilegal na Amazônia desde 2019. A lei, recém aprovada, será submetida ao Conselho da União Europeia antes de entrar em vigor. A diplomacia brasileira está muito apreensiva, pois a opinião geral é de que a imagem do Brasil na área ambiental se deteriorou progressivamente no exterior. A nossa perda de credibilidade na comunidade internacional chegou ao limite”, disse a senadora que é produtora rural há 35 anos.

Além de não combater o desmatamento, o Brasil também não se compromete no combate às mudanças climáticas. Assim, a situação é entendida como um risco para o país, uma vez que afeta o agronegócio e toda a cadeia que sustenta empregos, explica.

“Somos considerados um país irresponsável no que diz respeito às mudanças climáticas. Hoje, este é o verdadeiro risco Brasil, pois em se confirmando este quadro, teremos uma redução drástica das nossas exportações, afetando diretamente o emprego, os preços e a balança comercial. Todos os brasileiros pagarão esta conta. Por isso, peço a você, leia o que está sendo escrito lá fora sobre o governo Bolsonaro e o Brasil”.

Por fim, Kátia Abreu indica que o votar em Lula é a única possibilidade de reversão do quadro de modo que os produtores rurais não sejam prejudicados.

“Votar no Lula não é uma ameaça às nossas fazendas e aos nossos negócios. Neste momento, só ele pode reverter esta situação caótica junto à União Europeia. Não é uma decisão ideológica, mas sim de pragmatismo. Sou produtora rural, cidadã brasileira e voto em Lula.”

Assista ao vídeo: