ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

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sábado, 7 de maio de 2016

MÍDIA; A mídia golpista e o financiamento do governo


Divulgação
A mídia hegemônica e a construção do golpe
A mídia hegemônica e a construção do golpe

Com isso, a participação do meio digital nos investimentos totais alcançou 12,54% – o que representa um percentual muito inferior à média internacional. Nos Estados Unidos, por exemplo, o meio digital abocanha 31,6% dos investimentos totais e já se aproxima da televisão.

No Brasil, a grande distorção ainda é a televisão, que recebe 65% dos investimentos, enquanto, nos Estados Unidos, a participação é de 37,9%. Meios impressos, lá como aqui, vêm perdendo participação no bolo total, em razão da migração dos leitores para plataformas digitais – sobretudo, os smartphones.

A mídia como parte do golpe

Em manifestações recentes sobre a crise brasileira, o jornalista Glenn Greenwald descreveu a mídia brasileira como parte integrante do golpe contra a presidente Dilma Rousseff. "A mídia corporativa brasileira age como os verdadeiros organizadores dos protestos e como relações-públicas dos partidos de oposição. Os perfis no Twitter de alguns dos repórteres mais influentes (e ricos) da Rede Globo contém incessantes agitações anti-PT. Quando uma gravação de escuta telefônica de uma conversa entre Dilma e Lula vazou, um dos programas jornalístico mais influente da Globo, o Jornal Nacional, fez seus âncoras relerem teatralmente o diálogo, de forma tão melodramática e em tom de fofoca, que se parecia literalmente com uma novela distante de um jornal, causando ridicularização generalizada nas redes. Durante meses, as quatro principais revistas jornalísticas do Brasil dedicaram capa após a capa a ataques inflamados contra Dilma e Lula, geralmente mostrando fotos dramáticas de um ou de outro, sempre com uma narrativa impactantemente unificada", disse ele.

Também recentemente, o presidente da Abril, Walter Longo, enviou um comunicado interno, apontando que, num governo de Michel Temer, a situação financeira da empresa deve melhorar.  


Fonte: Brasil 247

MÍDIA: Corre, golpe, corre: Aprovação de Dilma dispara


Arquivo
Às vésperas da aprovação do impeachment, a aprovação de Dilma é a maior do último ano
Às vésperas da aprovação do impeachment, a aprovação de Dilma é a maior do último ano

Esta é a razão, provavelmente, pela qual os institutos de pesquisa do golpe pararam de fazer sondagens sobre a aprovação do governo e da presidenta.

A aprovação de Dilma, segundo apuração feita pelo instituto Paraná Pesquisas, está chegando perto de 20%, o maior nível em mais de um ano. E isso apenas na cidade de São Paulo. O eleitorado de Dilma sempre foi maior em cidades pequenas e no Nordeste.

Por isso, a Câmara de Deputados liderada por Eduardo Cunha correu tanto para aprovar logo o impeachment, sob o batuque histérico da imprensa golpista. Mais um pouco de tempo e o número de pessoas conscientes das tramoias golpistas por trás do impeachment poderia crescer ao ponto de inviabilizá-lo.

Corre, golpe, corre!

O portal Terra anunciou nesta sexta-feira (6) a seguinte notícia: Perto da votação, popularidade de Dilma é a maior em um ano. 

Leia na íntegra: 

A poucos dias votação da admissão do pedido de impeachment pelo Senado, o governo da presidenta Dilma Rousseff é aprovado por 18,2%, segundo pesquisa da Paraná Pesquisas feita com exclusividade para O Financista . A enquete foi realizada entre 30 de abril e 04 de maio, com 1.204 eleitores com 16 anos ou mais na cidade de São Paulo. O trabalho mostra, ainda que a desaprovação ao governo Dilma é de 77,6%. Outros 4,2% não souberam ou não opinaram.

O que chama a atenção é que a aprovação de Dilma é maior que a das duas pesquisas anteriores. Em junho de 2015, 10,4% dos participantes aprovavam a gestão petista; em agosto de 2015, a taxa havia caído para 8,3%. Já desaprovavam a presidente 87,6% em junho e 89,1% em agosto.

Quando se considera o gênero, as mulheres são as que mais aprovam Dilma, com 19%, ante os 17,3% de homens. Já 75,8% das mulheres e 79,6% dos homens reprovam o governo. Por idade, os entrevistados com 60 anos ou mais são os maiores apoiadores da presidente, com 21,8% de aprovação e 73,9% de desaprovação. Os mais jovens, com idade entre 16 e 24 anos, são os que mais a reprovam: 80,1%.

Ainda segundo a Paraná Pesquisas, em relação ao grau de instrução, as pessoas com ensino fundamental são as que mais aprovam Dilma, com 21,9%. Já o grupo com maior reprovação é o que cursou ensino superior: 81,7%.

Com renda ou sem renda?

Um dado interessante é a divisão entre quem está ou não no mercado de trabalho. Entre os que integram a População Economicamente Ativa (PEA), 17% aprovam e 79% desaprovam o governo Dilma. A PEA é definida pelo IBGE como a população que está ocupada (empregados com carteira assinada ou não; autônomos e empresários), ou que está ativamente engajada em encontrar uma fonte de renda (desempregados em busca de recolocação e jovens procurando seu primeiro emprego). Em agosto do ano passado, por exemplo, a PEA do Brasil somava mais de 24 milhões de pessoas.

Já entre quem integra a População Não Economicamente Ativa (PNEA), 20,6% aprovam Dilma e 74,6% reprovam. A PNEA é composta por aqueles que não possuem fonte própria de renda, nem estão engajados em encontrá-la, como estudantes, donas e donos de casa. Em agosto de 2015, a PNEA era estimada pelo IBGE em pouco mais de 19 milhões de pessoas (aquelas com 15 ou mais anos, segundo a PNAD). 


Fonte: O Cafezinho

BRASIL: A morte do torturador de Dilma Rousseff


Agência AL
Homero foi um dos responsáveis pelas torturas contra a agora presidenta, Dilma RousseffHomero foi um dos responsáveis pelas torturas contra a agora presidenta, Dilma Rousseff
Ele foi acusado por Dilma Rousseff, juntamente com o capitão Maurício Lopes de Lima e o major Benoni de Arruda Albernaz, pelas torturas que sofreu quando foi presa naquele ano.

As acusações contra Homero Machado são muitas, relatadas no relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV), onde é acusado de “tortura até a morte e ocultação de cadáver” durante a ditadura militar (1964-1984). Ele foi o comandante das equipes de tortura que agiram contra os presos políticos Roberto Macarini e Heleny Ferreira Telles, da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR); Virgílio Gomes da Silva, da Ação Libertadora Nacional (ALN); e Frei Tito (1945-1974), que se suicidou anos mais tarde. Em 2010 foi movida contra ele uma ação civil pública requerendo a responsabilização do militar por chefiar equipes de tortura que atuaram em órgãos da repressão em São Paulo. 

Quando depôs na Comissão Nacional da Verdade (CNV), Homero (que tinha 75 anos ao morrer) de certa forma reconheceu os crimes que cometeu e, como os nazistas em Nuremberg (Alemanha), jogou a culpa nos superiores. Ele se disse submetido a um massacre e afirmou ao advogado José Carlos 
Dias, integrante da CNV: “Eu pediria ao senhor que ‘gestionasse’ junto ao Comando do Exército, para que ele pedisse desculpas, como instituição. Porque nós éramos agentes do Exército, nós não levantamos o braço e: ‘Vamos lá, pegar comunistas’. Os senhores deveriam ‘gestionar’ então para que as Forças Armadas pedissem desculpa à Nação”. Desculpas que ele próprio não pediu. 


Do Portal Vermelho, com agências

Confira como votou cada senador em relação à admissibilidade do impeachment

O parecer favorável do relator Antonio Anastasia (PSDB-MG) ao prosseguimento do processo de impeachment contra a presidenta Dilma foi aprovado por 15 votos a 5. Questão agora segue para o plenário
Por Redação
A maioria dos senadores da Comissão Especial do Impeachment no Senado aprovou, nesta sexta-feira (6), o parecer favorável à admissibilidade do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff.
Com a aprovação, por 15 votos a 5, do parecer elaborado pelo relator Antonio Anastasia (PSDB-MG), o processo segue, na semana que vem, para a votação no plenário da casa. A votação deve ocorrer na quarta-feira (11).
Confira como votou cada senador da comissão.
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Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
C/ Revista Fórum

BRASIL: Paulo Kliass: O golpeachment e as expectativas


Charge Globo Golpista. Ribs
Charge Globo Golpista. Ribs

Existem várias teorias e abordagens no campo da economia que procuram analisar os efeitos das expectativas criadas pelos chamados “agentes econômicos” sobre as principais decisões nesse domínio, tais como o consumo, o investimento, a poupança e a formação de preços de uma forma geral.

A sofisticação dos modelos vai desde a definição de termos como “expectativas racionais” até o descontrole de atuação dos indivíduos ou empresas em momentos como o do chamado “efeito manada”. Assim, em um extremo haveria comportamentos determinados por uma suposta característica de racionalidade, que seria um elemento intrínseco aos processos de tomada de decisão. Afinal, como somos todos “homo sapiens”, esperar-se-ia que ao fim e ao cabo imperaria o domínio do ser racional como ente coletivo e social. Na outra ponta explicativa, haveria um comportamento irracional e descontrolado, sempre causador de aprofundamento negativo de tendências potencialmente presentes em momentos e espaços de decisão econômica.

Ocorre que, como todos sabemos muito bem, a realidade social e a dinâmica econômica são muito mais complexas do que esses modelos supõem. Assim, quase nunca eles conseguem antever como será o comportamento dos agentes frente a um determinado quadro conjuntural. Estão aí todas as profundas crises conjunturais e sistêmicas que o capitalismo enfrenta no nível local e global. Entre as expectativas racionais de alta previsibilidade e a irracionalidade absolutamente imponderável do espírito animal há um universo de tonalidades intermediárias. É nesse espectro intermediário que se movimentam aqueles que decidem a respeito de variáveis que se revelam essenciais para o desempenho da economia nacional.

Por que o investimento privado não se realizou?

Para o nosso raciocínio cabe destacar as decisões do investimento a ser realizado pelo setor privado. Afinal esse é um dos aspectos mais relevantes da grave recessão que estamos enfrentando atualmente em nosso País. Na verdade, o grande paradoxo - que ainda vai merecer muito debate e reflexão - refere-se justamente a esse ponto. Afinal, o primeiro governo Dilma ofereceu uma série de vantagens e benefícios ao grande empresariado com o intuito de alavancar o investimento privado. A extensa lista é composta das desonerações tributárias de toda ordem, dos empréstimos do BNDES com juros subsidiados, das garantias de variação na taxa de câmbio por meio das operações do Banco Central com os chamados swaps cambiais, entre tantas outras medidas.

Ao observador mais desatento da evolução do cenário da economia cabe uma pergunta óbvia; um tanto singela, talvez um pouco ingênua. Mas por que os grandes grupos dos diversos setores do capital não promoveram aumentos em seus investimentos com tamanha generosidade de políticas públicas a seu dispor? É claro que a inexistência de exigências por parte da administração pública em termos de contrapartida contribui para explicar uma parcela desse fenômeno. O capital embolsou sua “bolsa empresário” e não promoveu aquilo que dele seria esperado.

O argumento surrado, apresentado de forma recorrente, é de que as expectativas não estariam suficientemente positivas para que os recursos saíssem da esfera do rendimento puramente financeiro e fossem direcionados para o aumento da capacidade produtiva. Alguns analistas chegam mesmo a lançar mão da hipótese de uma chantagem pura e simples: haveria uma tendência no interior das elites de se promover uma espécie de política do “quanto pior, melhor”, de modo que a paralisia dos investimentos fosse parte integrante de uma estratégia golpista. Concordemos ou não com tal avaliação conspiracionista, o fato é que pouco depois começaram a se revelar resultados de forma mais cristalina e evidente.

As expectativas e a paralisia.

Ora, do ponto de vista estritamente econômico, as expectativas deveriam guardar essencialmente relação com um cálculo de retorno esperado sobre algum investimento realizado. Assim, por mais que houvesse dificuldades no horizonte em razão da redução do ritmo de atividades, o fato é que o potencial histórico de crescimento da economia brasileira ainda é significativo. Do ponto de vista de uma suposta racionalidade, não haveria razões para tal boicote.

O elemento complicador vem justamente da combinação perversa do elemento político a contaminar a crise econômica. A ampla campanha disseminada pelos meios de comunicação, o ódio superdimensionado e pulverizado por todos os cantos e a tentativa de colocar em marcha o golpeachment foram elementos que contribuíram para criar o clima de “esperar para ver como é que fica”. Enquanto isso, ao invés de serem direcionadas para ampliar a infraestrutura e a capacidade produtiva, as monumentais massas de recursos continuavam a ser generosamente remuneradas pelo patamar estratosférico da taxa de juros.

O quadro geral de recessão, inflação, desemprego e falência passou a ganhar um dimensão exagerada. Segundo a lógica hegemônica elaborada pelo financismo, não haveria solução para esse “imbróglio” no âmbito do governo presidido por Dilma Roussef. A senha estava disponível para quem quisesse obtê-la. O clima de catastrofismo apontava para a necessidade de substituir o governo por outro mais confiável.

E agora que o processo no Senado Federal parece não ter mais retorno, começam a pipocar aqui e ali as mensagens de que a montagem da equipe de Temer poderia contribuir para mudar o clima de expectativas. Na verdade, estamos frente a uma espécie de profecia auto realizada. Se há mesmo uma crença de que as expectativas só seriam revertidas com a saída de Dilma, bastaria a consumação do putsch para que tal mudança no “clima geral” entre os investidores se consumasse.

Mas além disso, o fato é que a receita do austericídio foi levada a cabo com tanta ênfase por Levy e Barbosa que a recessão está colocando em risco até mesmo a suposta “harmonia social”. Não devemos nos surpreender, inclusive, se a próxima reunião do COPOM de 7 e 8 de junho decidir pela redução da SELIC. Seria irônico, se não fosse trágico, que a primeira reunião do Comitê sob a gestão Temer interrompa uma série de 7 reuniões em que a taxa foi mantida em 14,25% ao ano, desde julho de 2015. Ou ainda, que seja a primeira reunião a promover uma baixa na referência dos juros desde março de 2013, quando o governo Dilma iniciou uma epopeia altista da SELIC por 24 reuniões consecutivas ao sair do nível de 7,25%.

Temer e a agenda do retrocesso.

Por outro lado, a agenda conservadora de Temer pode promover um enorme retrocesso na arquitetura construída pela Constituição de 1988, em termos de políticas públicas e de estratégias de desenvolvimento econômico e social. O governo certamente obterá uma trégua por parte dos meios de comunicação e dos formuladores do financismo, inclusive para atravessar os sensíveis meses que antecedem as eleições de outubro. O profissionalismo fisiológico do PMDB deverá alertar o usurpador do Palácio do Planalto quanto ao risco político e eleitoral de adoção de medidas impopulares até lá.

Mas as propostas de reduzir o Estado ao limite do mínimo, de reduzir os direitos trabalhistas, de desvinculação dos benefícios previdenciários em relação ao salário mínimo, de mudança na regra de reajuste real no salário mínimo, de promover o avanço no processo de privatização dos serviços públicos, de estabelecer a criminalização dos movimentos sociais, a tentativa de desconstitucionalizar direitos como saúde educação, entre tantas outras maldades, correm o risco de serem encaradas pelas elites como a verdadeira redenção para o retorno do investimento do setor privado.

Dessa forma, consumado o soft putsch tupiniquim, a profecia pode mesmo se realizar: as expectativas seriam revertidas. No entanto, falta aos novos assessores do financismo incorporar em sua análise o elemento da resistência. Ainda que tímidos, os avanços realizados ao longo dos últimos 13 anos - em termos de políticas sociais e redução das desigualdades - não serão facilmente desmontados. A maioria da população não deverá aceitar tão passivamente a redução de seus direitos, como costumam avaliar a tecnocracia do liberalismo.

Talvez não demore tanto para que Temer perceba que governar um país contra a vontade da maioria é bem mais complexo do que manipular um bloco parlamentar que agrupa a fina flor do fisiologismo, do oportunismo, do direitismo e do neoliberalismo. Aguardemos o que deverá ocorrer com as expectativas nesse pântano desagregador. 


*Paulo Kliass é doutor em Economia pela Universidade de Paris 10 e Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, carreira do governo federal.
Fonte: Portal Vermelho

BRASIL: Frente Brasil Popular: cresce a resistência contra o golpe e Temer



A resolução da reunião trata ainda da tentativa de "restauração do neoliberalismo conduzido por uma classe dominante" e reafirmaram o não reconhecimento de um governo Temer, considerando-o usurpador e ilegítimo.


Leia a íntegra do documento abaixo:


Nota política da Frente Brasil Popular

A Frente Brasil Popular vem a público reafirmar que está em curso um golpe contra a democracia brasileira. Impeachment sem crime de responsabilidade é golpe.

Já está comprovado que a presidenta Dilma não cometeu crime de responsabilidade e que o processo de impeachment em curso é parte de um movimento de restauração do neoliberalismo conduzido por uma classe dominante que não tolera qualquer arranjo democrático que signifique conquistas e ampliação da cidadania política e social para o povo brasileiro.

A votação da admissibilidade do processo de impeachment no Senado está prevista para o próximo dia 11/5. Se aprovada a presidenta Dilma será afastada do cargo e assumirá o golpista Michel Temer. A desfaçatez dos golpistas não tem limite, o relator do golpe no Senado, Antônio Anastasia, foi denunciado pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais por não investir o mínimo estabelecido em lei em saúde e educação. Praticou repetidas vezes as chamadas “pedaladas fiscais”, assim como 11 governadores no exercício do atual mandato. O processo no Senado segue sem apontar o crime de responsabilidade cometido por Dilma.

O afastamento do corrupto Eduardo Cunha da presidência da Câmara dos Deputados só reforça a ilegitimidade e ilegalidade do processo de impeachment contra a presidenta Dilma. O uso das atribuições da presidência da Câmara para perseguir adversários foi um dos motivos que levou o STF a tomar a decisão inédita e unânime, ainda que tardia, de suspender o mandato de Cunha. Os atos praticados por ele na presidência devem ser anulados. Lutaremos para anular esse processo ilegal de impeachment.

Diante do aprofundamento da crise econômica, os golpistas objetivam fazer com que a classe trabalhadora pague pela crise. Neste sentido, golpistas como Michel Temer, rede globo, Eduardo Cunha, a direita partidária e setores do judiciário buscam realinhar o Brasil com os interesses dos EUA, retirar direitos da classe trabalhadora, privatizar o patrimônio nacional, entregar o pré-sal para o imperialismo, e criminalizar os movimentos sociais.

Um possível governo do golpista Temer será um governo onde se aprofundará retrocessos constitucionais como por exemplo a restrição ao direito da presunção da inocência e da ampla defesa, conquistas civilizatórias atropeladas e negligenciadas pela operação lava jato. Será um governo que aprofundará a crise institucional.

No campo institucional a próxima batalha será no senado federal onde a correlação de forças é desfavorável. Seguiremos fazendo pressão para evitar o golpeamento da democracia. Sabemos que o elemento determinante para derrotarmos os golpistas será nossa capacidade de ganhar o povo e a classe trabalhadora para nossa luta.

Ao mesmo tempo que denunciamos o golpe em curso, também temos a certeza que a resistência seguirá crescendo. Um eventual governo Temer é ilegítimo e não terá nenhum dia de trégua na luta política. Seguiremos em luta para derrotar a ofensiva neoliberal e avançar nas conquistas democráticas e populares.

Queremos aqui reafirmar nosso compromisso com a unidade das forças democráticas para derrotar o golpe e para restabelecer a soberania do voto popular. Portanto, nossa luta será também para que o governo Dilma cumpra seu mandato de 4 anos, adotando um programa de reformas democráticas e populares que resolvam os problemas fundamentais do povo brasileiro.

Seguiremos organizando a resistência contra o golpe e acumulando forças para construir um novo projeto democrático e popular para o Brasil.

Não ao golpe! Fora Temer!

São Paulo, 6 de maio de 2016 

Frente Brasil Popular


Mobilização



Abaixo atos organizados pela Frente nos estados:


Sabado, 7 de maio

Cidade: Açu- RN

19h - Ato Contra o Golpe da FBP - na Praça do Rosário

Cidade: Belo Horizonte- MG

14h - Monopólio é Golpe - Acampamento pela Democracia na Praça da Liberdade

Cidade: Brasilia -DF

13h- Cercar o Senado Federal - Senado Federal

https://www.facebook.com/events/999588400090659/

Cidade: Fortaleza- CE

8h30min - Ato das Mulheres Contra o Golpe e Contra o Fascismo - na Praça da Gentilândia

Cidade: São Paulo - SP

10h – Diretorio Municipal do PT convida: Caravana da democracia em Guaianases 

14h – Dia Cultural: Mulheres e a Cultura em Defesa da Democracia - Praça da República 

Segunda-feira, 9 de maio

Cidade: Brasilia - DF

18h - 39° Ato Em Defesa da Democracia - Praça dos Três Poderes

https://www.facebook.com/events/1173275942718191/ 

Terça Feira, 10 de maio

Cidade: Brasilia - DF

16h - Arrancar Cunha Na Unha – Ocupação Congresso – Senado Federal - Congresso Nacional Brasileiro

Quarta Feira, 11 de maio

Cidade: Brasilia - DF

09h - Operação Ocupa Senado - Senado Federal

Quinta Feira, 12 de maio

Cidade: Brasilia - DF

13h - Povo Pela Democracia #ForaCunha#ForaTemer #ForaBolsonaro - Senado Federal

https://www.facebook.com/events/245459725805981/

Cidade: São Paulo - SP

17h - Ato dos 10 anos dos crimes de maio e o fim do terrorismo de Estado - Concentração no Largo São Francisco 

18h – XX Marcha Noturna pela Democracia - Concentração na Praça Antonio Prado 



Com informações do site Frente Brasil Popular