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sexta-feira, 7 de agosto de 2020

SAÚDE - Parlamentares criam Frente para Fortalecimento do SUS

Reprodução da Internet

Mais de 200 parlamentares assinaram pedido para criação da Frente. Data de lançamento deve ser definida na próxima semana.

Por: Nathália Bignon*

O deputado Márcio Jerry (PCdoB-MA) e o senador Weverton Rocha (PDT-MA) conseguiram a adesão de mais de 200 parlamentares para criar, no Congresso Nacional, a Frente Parlamentar Mista pelo Fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). A partir do colegiado, os autores da proposta – ambos em postos de liderança nas Casas Legislativas – querem assegurar a estruturação de uma política pública de saúde universal e de qualidade no Brasil, resguardando o sistema também no pós-pandemia.

“A Frente Parlamentar, que nós estamos chamando de Frente SUS, é fundamental para agendar como estratégico o debate e a formulação de políticas de fortalecimento do Sistema de Saúde do nosso país. Neste momento de tragédia, em meio à pandemia, estamos percebendo, todos, sua importância fundamental, mas nas condições de agora, não há sustentabilidade. Por isso, é preciso que a gente o reformule, o fortaleça e assegure recursos e condições para o atendimento de nosso povo. Este poderá ser o grande legado desta pandemia”, definiu Jerry, um dos proponentes.

De acordo com os requerentes, a Frente atuará na articulação e na mobilização para defesa do Sistema dentro do Congresso Nacional, na interlocução com as entidades representativas e, sobretudo, com a sociedade. Atualmente, o SUS atende cerca de 80% da população brasileira, o equivalente a 190 milhões de pessoas.

“O modelo do SUS de assistência ampla de saúde recebeu o merecido reconhecimento mundial agora durante a pandemia. Mas sempre foi um modelo de excelência com pouco apoio. Mais que nunca precisamos defender o SUS e garantir financiamento para que toda a população possa ser atendida”, assegurou Weverton.

A data do lançamento deve ser definida pelos congressistas na próxima semana.

*Ascom deputado Márcio Jerry

Fonte: pcdobnacamara.org.br

Novidades no PCdoB Digital ampliam e melhoram comunicação com a base

 

Com o objetivo de otimizar e potencializar a comunicação entre as direções do partido e as bases, o PCdoB acaba de viabilizar uma série de melhorias e atualizações no aplicativo PCdoB Digital, disponível gratuitamente nas lojas Google Play e Apple Store.

O APP está com um novo layout e ganhou uma sessão de notícias do dia com uma seleção feita pelos editores do Portal Vermelho, Portal PCdoB (PCdoB.org.br) e, em breve, PCdoB na Câmara. Além disso, o APP conta com a área do militante — onde é possível editar o próprio cadastro, ver quem faz parte da organização de base em que atua e ter acesso aos contatos dos comitês e direções na cidade e estado do usuário.

O aplicativo também possibilita que o filiado ou filiada contribua financeiramente, via Loja do PCdoB, por meio de cartão de crédito, boleto ou débito automático na Caixa, acompanhe o histórico de contribuições e baixe seus recibos.

O aplicativo permite, ainda, que as direções nacional, do estado ou do município, cadastrem os eventos mais relevantes de um período numa espécie de agenda, para que a militância tome conhecimento mais rapidamente do que vai acontecer.

É importante que ao baixar o aplicativo, o usuário configure o celular para receber suas notificações. Desta forma, ficará sabendo, na hora, do recebimento de mensagens importantes das direções relativas às atividades do partido, mobilizações, entre outras. Isso possibilita uma comunicação mais direta entre direção e militância.

Organizador coletivo

“O aplicativo é como um organizador coletivo, um instrumento para que nossos filiados e militantes estejam ali antenados com o que há de mais relevante na vida partidária e com os acontecimentos mais importantes”, diz Neide Freitas, secretária de Planejamento do PCdoB e coordenadora do PCdoB Digital.

Ela explica que o aplicativo se insere “na lógica da integração digital com nossos militantes” e que o PCdoB é um dos poucos partidos que disponibilizam esse tipo de ferramenta. “Temos empreendido muita energia para estabelecer mecanismos que possibilitem uma comunicação direta com a nossa base de filiados e militantes e o app está no escopo desse esforço nacional”.

A coordenadora salienta que o partido planeja avançar ainda mais nas possibilidades oferecidas pelo aplicativo. “Queremos que seja cada vez mais um instrumento de mão dupla. Hoje, a gente mais entrega do que recebe, mas queremos dar um salto para, em breve, além de entregar conteúdo, possamos receber o retorno dos militantes. E queremos manter a estratégia de informar nossos filiados e militantes em tempo real. Isso ajuda a democratizar as informações e a ampliar as relações e o debate no âmbito partidário”.

Por Priscila Lobregatte

Fonte: pcdob.org.br

Jandira Feghali: Os 14 anos de Lei Maria da Penha

 

 Lei completa hoje, 07/08, 14 anos - Foto: reprodução

A pandemia do Covid-19 trouxe para maioria das mulheres inúmeros impactos, desde a jornada doméstica redobrada com filhos sem ir à escola, à perda total da renda ou o arremesso à linha de frente na crise sanitária, como as que atuam em categorias essenciais. São elas maioria na enfermagem e nos supermercados. Se associamos o recorte racial então esse quadro se intensifica.

Por Jandira Feghali*

A violência contra a mulher também choca. Esse crime aumentou em nosso estado e os números são drásticos! O ISP registrou aumento de 17% de ocorrências entre março e abril. Já o Fórum Brasileiro de Segurança Pública registrou no mesmo período aumento de ligações pedindo socorro ao número 190. Passaram de 15.386 ligações em 2019 para perto de 16 mil este ano.

Os números chocantes não param. De acordo com o Tribunal de Justiça, mais de 60 medidas protetivas foram expedidas – por dia – em abril.

A constante campanha de ódio e violência alimentada pelo Governo Federal e seus apoiadores mais obtusos ajudam na formação desse caldo de cultura perigosíssimo contra a democracia e a vida das mulheres, até mesmo no meio de uma pandemia. Não é à toa que a violência doméstica ficou mais visível nestes tempos.

A crise sanitária, inclusive, pode ter amenizado os números fluminenses deste último prejuízo. Isso porque a rotina dentro da pandemia pode ter dificultado que muitas vítimas buscassem socorro, levando a uma subnotificação da violência doméstica em diversas regiões de nosso estado. O necessário isolamento social revelou a face machista e misógina de muitas parceiros – que um dia, certamente, viria à tona.

Numa sociedade como a nossa, chagas profundas do patriarcado, machismo e da violência de gênero são feridas sempre abertas e abrem purulentas em crises como a de hoje. Foi por causa dessas mazelas estruturais que há 14 anos pude, com muitas contribuições e como relatora na Câmara dos Deputados, construir o texto final da Lei Maria da Penha. Desde 2006, todo 7 de agosto, quando celebramos a sanção da lei, levantamos essa pauta para que menos mulheres sejam agredidas, não se calem, denunciem seus agressores e todos sejam punidos no rigor da lei. As vidas valem muito!

Atualmente avançamos politicamente no sentido de fortalecer a lei, aprovando projetos que fortaleceram o combate, a exemplo da proposta que manteve como essenciais e em pleno funcionamento na pandemia os serviços de atendimento e proteção às mulheres, dando prioridade nos atendimentos.

O coronavírus expôs nossas dificuldades enquanto sociedade. Das medidas de proteção básicas contra o vírus, passando pelo respeito ao isolamento social e o convívio harmonioso nos lares. Para sairmos de cenários de intensa violência contra mulher será necessário muito mais dedicação de governos e sociedade, tanto na prevenção quanto na punição.

Precisamos imediatamente retomar a luta pela cultura de paz e exigir o cumprimento integral da Lei Maria da Penha para que possamos alcançar no futuro um patamar civilizatório em que violência doméstica seja apenas uma triste lembrança em nossa trajetória social.

*Jandira Feghali é médica. Está no 7º mandato de deputada federal (PCdoB-RJ). Foi secretária de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia de Niterói-RJ e secretária municipal de Cultura do Rio. Relatora da Lei Maria da Penha, foi líder do PCdoB  e Líder da Minoria na Câmara dos Deputados.

Veja abaixo live com Jandira Feghali e Maria da Penha sobre a lei

(PL)

Fonte: https://pcdob.org.br

ELEIÇÕES 2020: FIQUEM LIGADOS NAS NOVAS DATAS!