ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

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sexta-feira, 1 de maio de 2020

Bolsonaro diz que todo esforço para achatar curva da COVID-19 foi 'inútil'

O presidente Jair Bolsonaro em sua live semanal

O presidente Jair Bolsonaro em sua live semanal

Foto: Reprodução (30.abr.2020)
da CNN, em São Paulo
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta quinta-feira (30) que todo o esforço para achatar a curva de transmissão do novo coronavírus no Brasil foi inútil. "70% da população vai ser infectada. Pelo que estamos vendo agora, todo empenho para achatar a curva foi praticamente inútil", disse, sem citar dados, durante sua live semanal nas redes sociais.
A declaração acontece em um dia que o Brasil ultrapassou a China em número de casos confirmados da COVID-19. De acordo com o último balanço do Ministério da Saúde, o país tem 85.380 diagnósticos positivos e 5.901 vítimas fatais.
"Agora a consequência disso [esforços para achatar curva] é o desemprego", continuou Bolsonaro. "O povo quer voltar a trabalhar. Todo mundo sabe que, quanto mais jovem, menos problema de ter consequência danosa".
A sugestão do presidente contraria a posição do ministro da Saúde Nelson Teich que, mais cedo, disse que "ninguém está pensando em relaxar o isolamento".
Ao encerrar transmissão, Bolsonaro disse querer demonstrar solidariedade aos familiares das vítimas da doença. "São seres humanos, não interessa se tinham comorbidade ou idade", disse. "Minha mãe tem 93 anos, espero vê-la com vida por bastante tempo. Fico bastante abatido, assim como todos".
Direção-geral da PF
O presidente dedicou 13 dos 27 minutos do pronunciamento para defender a indicação de Alexandre Ramagem à direção-geral da Polícia Federal. Desde que a nomeação foi barrada por decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes nesta quarta-feira (29), Bolsonaro já se manifestou sobre o tema diversas vezes, dizendo que seria dever da AGU (Advocacia-Geral da União) recorrer da suspensão e que, em breve, "sonho" de Ramagem no mais alto cargo da PF se concretizaria.
O ministro suspendeu a nomeação na esteira das acusações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro de que o presidente estaria tentando interferir politicamente na PF, pedindo informações sobre investigações em andamento. Moraes justificou a suspensão da nomeação com o fato de que a Suprema Corte abriu inquérito para apurar as afirmações de Moro.
Ele leu vários pontos do currículo de Ramagem e ressaltou que só o conheceu após o delegado fazer parte de sua equipe de segurança, em novembro de 2018. "Nasceu uma amizade, assim como fazemos amizade com uma pessoa que trabalha na sua casa", disse, citando que o policial foi ao casamento de um de seus filhos.
O presidente rogou que Moraes e os demais ministros do STF revejam a decisão. "O único crime do Ramagem é ter participado da minha segurança, sua proximidade para comigo", disse. "[Com a posse de Ramagem], todo mundo ganha, o presidente ganha, a população ganha".

"1º de Maio fortalece a unidade para virar o jogo", diz Adilson Araújo

Portal CTB: Como você avalia o cenário do 1º de maio deste ano e qual será o espírito das atividades via internet programadas para o dia
Adilson Araújo: O cenário é conturbado. O mundo agoniza e o sistema capitalista vai se mostrando incompetente. Esperamos que o 1º de Maio seja um momento de reflexão para fortalecer a unidade das centrais sindicais, a unidade do campo democrático popular, dos que defendem a democracia e que estão preocupados com o recente posicionamento do presidente da República (participação em atos que pediam a volta da ditadura e do AI 5). A postura adotada ultrapassa o Estado democrático de direitos. Portanto, o 1º de Maio é o momento de fortalecer os laços de unidade e solidariedade.

Portal CTB: Que comparações a gente pode fazer com as lutas atuais e as lutas históricas do primeiro de maio. O que mudou ou retrocedeu?
Adilson Araújo: É emblemático que em pleno século 21, pela importância histórica que tem o 1º de Maio, o marco que são as lutas de Chicago, em 1886, mas que se consolida como um dia internacional da classe trabalhadora em 1889, nos deparamos com a dimensão de que temos muitos dilemas a serem tratados. A crise também impõe novos paradigmas. A bandeira que uniu a classe trabalhadora no final do século 19 que foi a redução da jornada de trabalho para oito horas, porque naquele período as jornadas exaustivas eram de 16, 17, 18 horas, se mostra cada vez mais atual. Se naquele tempo a gente reivindicava oito horas, hoje esses trabalhadores da plataforma digital chegam a trabalhar 20 horas no final de semana. A regra é desumana e a grande maioria desses trabalhadores não tem contrato, não tem jornada, não tem direitos, garantias, só tem deveres de ser ágil na entrega da mercadoria. A plataforma é moderna, mas as relações de trabalho são as piores possíveis. Não tem o pelourinho, não tem o chicote – mas a violência praticada indiretamente institui um trabalho penoso que tem causado mortes como o caso de um trabalhador que teve um mal súbito e morreu.

Portal CTB: O golpe de 2016 tinha como alvo a classe trabalhadora e os sindicatos?
Adilson Araújo: O governo Lula iniciou um ciclo mudancista na vida brasileira que valorizou o salário mínimo, que chegou a ser valorizado em mais 70%, o que não acontecia há 50 anos. A maioria das categorias alcançou aumento real, recuperando o poder de compra dos seus salários. Foi estabelecido um diálogo social importante no Brasil com a participação em conselhos. Em dezembro de 2014, havia importantes políticas de geração de emprego e renda, e a taxa de desemprego era 4,3%. Daí veio a restauração neoliberal com o golpe (impeachment de 2016 que destituiu a presidenta Dilma Rousseff) que implementou a agenda de maldades com a reforma trabalhista, terceirização generalizada, reforma da Previdência – ou seja, aumentou o número de óbitos, precarização do trabalho, se jogou toda a carga para flexibilizar direitos.

Portal CTB: Quais os caminhos que as centrais apontam nesta resistência em defesa dos direitos da classe trabalhadora e da democracia?
Adilson Araújo: Temos que lutar para garantir a nossa sobrevivência. O governo quer acabar com a ordem social, quer destruir os direitos alcançados pela Constituição Federal e também acabar com os sindicatos. O Rogério Marinho e o Paulo Guedes seguem obcecados em acabar com os sindicatos que, mesmo em um ambiente de crise, ainda é uma fonte importante de resistência. O movimento sindical tem essa capacidade de nuclear importantes segmentos. Temos uma classe trabalhadora ativa, participativa, que elegeu um operário presidente da República. Eles têm grande receio de que a classe trabalhadora possa virar o jogo por isso jogam as cartas para asfixiar o movimento sindical. Neste momento, precisamos ter consciência do quanto é primordial e fundamental a manutenção da unidade. Ter sensibilidade de que a crise gera oportunidades e acumular forças políticas e virar o jogo para criar caminhos para um Brasil próspero e soberano.
Por Railídia Carvalho

FAÇA UM VOTO CONSCIENTE. MAS CONSCIENTE DO QUÊ?

Prazo para regularizar título de eleitor termina segunda -
Uma das frases mais ouvidas em época de eleições é faça um voto consciente. Certamente você já ouviu isso algumas vezes nessa época de campanhas. Mas a verdade é que o voto consciente é muito mais fácil falado do que dito. O que é um voto consciente? Qual seria sua fórmula? Que passos você deve seguir para ter certeza de que você está fazendo uma boa escolha? Vamos aqui trazer algumas ideias que você deve ter em mente na hora de escolher seus candidatos.
A princípio, quando se fala em voto consciente, faz-se referência à importância de um voto tomado a partir de informações adequadas. Que apontem ao eleitor que o votado é quem está mais apto a atender às demandas da população. Além disso, trata-se também de um voto “desapegado”: antes de pensar em vantagens pessoais, o eleitor deve pensar na coletividade, nas pessoas que o rodeiam: o que elas querem? O que eu acredito que elas precisam? É esse tipo de questionamento que deve estar na mente de um eleitor na hora de definir seu voto.
Dessa forma, um voto consciente é feito com a consciência de que foi feita uma escolha adequada. Você deve ser capaz de dizer: com um conhecimento adequado sobre os candidatos em questão, escolhi aquele que acredito estar mais apto a gerir o patrimônio e o interesse públicos.

COMO VOTAR CONSCIENTE?

Enumeramos algumas das melhores práticas na hora de definir um voto consciente. Veja:

1) Conheça os cargos a que os candidatos estão concorrendo

Em 2018, por exemplo, temos eleições para os cargos de deputado estadualdeputado federalsenadorgovernador e presidente da república. Todos esses cargos possuem diferenças em relação a suas funções. Aqui no Politize!, você aprende em detalhes os deveres e responsabilidades desses cargos, além do sistema eleitoral sob o qual cada um é eleito. Muitas vezes um candidato pode ser uma ótima pessoa, mas simplesmente não ter perfil para o cargo a que está concorrendo.

2) Conheça os candidatos, partidos e/ou coligações

Em primeiro lugar, cada candidato deve elaborar e apresentar um programa de governo. Conheça as propostas principais de cada candidato e veja com quais delas você mais se identifica. A afinidade ideológica é muito importante, afinal existem grandes ideias sobre a melhor maneira de gerir uma sociedade.
Entretanto, falta considerar um aspecto importante: a lisura do candidato. Seria aquele um candidato corrupto, interessado apenas no que ele pode ganhar para si com a política? Qual o seu passado?
Algo que contribui para um voto consciente é perceber se o candidato possui uma vida dedicada à política. Estar envolvido com a política há muito tempo pode ser um sinal positivo – já que pode demonstrar que o candidato realmente se dedica a isso – como negativo, afinal, existe a possibilidade de ele estar envolvido em negociatas escusas que existem nesse meio.
De qualquer forma, saber a história do seu candidato em detalhes revelará coisas importantes sobre seu passado e suas convicções e lhe dará uma ideia melhor sobre sua aptidão ao cargo em questão. E como ir atrás dessas informações? O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) mantém um site com diversas informações sobre os candidatos durante as eleições. A internet oferece farto material sobre a política brasileira e pode trazer muitas informações sobre os candidatos que você está avaliando.
Além disso, o horário eleitoral gratuito pode ser uma importante ferramenta nessa tarefa, apesar que de que você deve levar em conta que os principais candidatos possuem mais tempo de propaganda, como também são respaldados por equipes profissionais de marketing, que calculam todos os movimentos deles, tornando-os mais agradáveis publicamente.
Outro ponto importante é: em que partido ele milita? Esse partido formou coligações com outros partidos? Quais foram eles? Tudo isso é importante, afinal não há candidaturas avulsas no Brasil.

3) Conheça as regras do jogo

As eleições podem ser encaradas como um grande jogo, uma disputa condicionada a um conjunto de regras que as tornam (em teoria) mais justas e democráticas.
Todos esses detalhes contam bastante para o voto consciente, além de que é importante que você como eleitor os entenda.

4) Saiba em detalhes as opções que você tem na hora de votar

Para um voto consciente, não esqueça os números de seus candidatos! De preferência, anote-os e leve com você no dia da votação. Você pode sempre anular seu voto ou deixá-lo em branco. É um direito seu, apesar de que ambos acabam por invalidar seu voto e ter pouco impacto na apuração do resultado (apenas dá uma forcinha para o candidato mais votado). Cabe a você decidir se anular o voto é mesmo a decisão mais acertada.

5) Não venda seu voto!

Além de ser uma prática ilegal, tratar seu voto como mercadoria é de um descaso inadmissível. Ao fazer isso, você já elege uma pessoa que se utilizou de métodos imorais para chegar a um mandato político. Seu trabalho junto ao poder público já nasce manchado e não tem a menor garantia de que será pautado em prol do cidadão. E você abdica de seu papel como cidadão. A democracia é jogada no lixo.

6) A importância do voto consciente

Todos estamos carecas de ouvir sobre a importância de votar. Desde pequenos nos falam que votar é uma questão de cidadania; que é um direito social conquistado a duras penas no Brasil; e que é expressão da vontade popular, que é soberana em uma democracia.
Infelizmente, votar parece ser mais uma daquelas situações em que existe uma grande dificuldade de se associar a ação à sua consequência. Muitos acreditam que não faz a menor diferença gastar tempo pensando no melhor candidato – afinal, dizem, eles são todos iguais e no fim das contas sempre se revelam corruptos.
Além desse grupo de pessoas descrentes da política, existem aqueles que negociam seu voto por vantagens pessoais, como cargos comissionados e benesses “informais” (para não dizer ilegais) junto ao poder público – apenas mais um dos traços do patrimonialismo ainda presente no Estado brasileiro. Ainda existem aqueles que acreditam que a política é um jogo de cartas marcadas e que os políticos são apenas fantoches na mão das pessoas e empresas que realmente possuem o poder.
O fato é que um voto consciente sempre será melhor do que um voto não consciente: um voto vendido, anulado, ou feito na brincadeira. Se existem problemas que precisam de uma mudança que vai além da consciência ou da instrução dos eleitores, eles não podem impedir ninguém de exercer sua responsabilidade como cidadão.
Por tudo isso, nestas eleições, não se esqueça: vote consciente! E conte com o Politize! para cumprir essa missão.

EUA e China: imperialismo versus desenvolvimento compartilhado


Foto: reprodução
Os jogos de acusações e ameaças dos Estados Unidos à China vão levar a algum lugar? Vão resultar exatamente em quê? Na superação da tragédia que o novo coronavírus, com as evidentes falhas do sistema de saúde dos EUA, provocou no povo norte-americano? No reforço da campanha reeleitoral de Trump? Na reversão do quadro mundial em que a ascensão da China é um dos aspectos mais salientes? Ou vão dar em nada, por inócuos e contrários ao curso real dos acontecimentos?
Por José Reinaldo Carvalho*
Arrisco-me a dizer que historicamente é uma batalha perdida para o imperialismo estadunidense.
Já se tornou um lugar comum a sentença de que “o mundo pós-covid-19 não será mais o mesmo”. Mas parece que algo não vai mudar: o cretinismo do inquilino da Casa Branca e dos que se alinham em torno do seu projeto de poder.
Nas últimas semanas os Estados Unidos têm feito acusações e ameaças estapafúrdias à China.
Difundem a tese insustentável de que o país asiático é o responsável pela pandemia de coronavírus, para não falar nas fake news segundo as quais o vírus letal é produto de um laboratório nos marcos de uma guerra biológica desencadeada para ao final impor a hegemonia chinesa no mundo. Esta última versão é cara aos ignorantes que têm sede no gabinete do ódio o Palácio do Planalto, no Ministério da Educação e no Itamaraty, de gloriosas tradições diplomáticas, agora dominado por obscurantistas que ao invés de redigir os fundamentos da participação do Brasil em tratados que conformam a ordem multilateral, editam em blogs lixo pseudocultural e pseudofilosófico.
As acusações à China se multiplicam, num espetáculo deprimente, em se tratando da principal superpotência do planeta, que decidiu atacar também a prestigiosa Organização Mundial de Saúde, órgão das Nações Unidas, pelo reconhecimento que fez ao grandioso trabalho realizado pelo país asiático para controlar a doença com medidas profiláticas e terapêuticas de choque. A acertada posição da OMS lhe valeu não só reprimendas como o boicote financeiro e tentativas de intervenção e instrumentalização por parte dos Estados Unidos.
Recentemente, procuradores dos estados de Missouri e Mississipi entraram com ações judiciais contra a China, exigindo que o país fosse responsabilizado e compensasse as perdas acarretadas durante o surto de coronavírus. A alegação é inócua, não tem base legal ou factual e seus autores ignoram o fato de que os tribunais nacionais dos EUA não têm jurisdição sobre as ações soberanas do governo chinês em resposta à epidemia.
Nesta quarta-feira (29), o inquilino da Casa Branca resolveu escalar a ofensiva anti-China, embora ainda não tenha ultrapassado os limites da retórica.
“Eu posso fazer muito”, disse Trump em entrevista à Reuters, sugerindo que tem um arsenal de medidas a tomar contra a nação asiática e deixa entrevisto que  a China sofrerá punições por sua suposta culpa pela disseminação da covid-19 no mundo. Trump ainda não foi capaz de especificar a quais medidas se refere, mas bate de novo na tecla de que Pequim deveria ter alertado o mundo há muito mais tempo sobre o surto.
A China rechaça a acusação, insiste em que não encobriu fatos e que compartilhou oportunamente as informações com o mundo desde o início do surto. Em sua resposta, cita a OMS e governos de países relevantes, nomeando entre estes os Estados Unidos.
Uma informação que a mídia corporativa internacional e nacional omite: “Em 12 de janeiro, a China compartilhou com a OMS as informações sobre a sequência do genoma do novo coronavírus, estabelecendo uma sólida base para os esforços globais de pesquisa científica e desenvolvimento de vacinas contra a covid-19”, diz a Xinhua.
Em sua defesa, a China reitera que tem cumprido todas as suas obrigações de acordo com o Regulamento Sanitário Internacional. E detém como galardão a afirmação da OMS de que o país vem estabelecendo uma nova referência para o mundo no cumprimento de suas obrigações internacionais.
Ciente de que o fundo dessas acusações e ameaças dos Estados Unidos têm um alcance muito mais amplo, a China reafirma os princípios de sua política externa, no estilo próprio de sua diplomacia, e suas convicções sobre as características da ordem internacional na presente época, rejeitando a estigmatização, a politização da luta contra a covid-19 e as manifestas intenções de unilateralismo e hegemônicas do imperialismo estadunidense.
A expressão-chave com que a China abre as portas ao multilateralismo, a democratização das relações internacionais e a busca da paz mundial é “construir uma comunidade com futuro compartilhado para humanidade”, definida pelo chanceler chinês Wang Yi como “a escolha certa na luta contra a covid-19, a escolha certa que atende à tendência dos tempos”, ao se pronunciar na reunião de ministros das Relações Exteriores dos países do Brics realizada por videoconferência na última terça-feira (28).
Ao se posicionar nesses termos, a China faz escola, conquista aliados e afirma a conduta da cooperação internacional para enfrentar uma ameaça que atinge a todos e nenhum país poderá enfrentar sozinho.
A resposta colaborativa à covid-19 é cada vez mais a atitude da OMS, da ONU, dos países que lutam para afirmar sua independência e das forças progressistas em escala mundial.
O imperialismo estadunidense tende a ficar isolado com suas vãs pretensões hegemônicas, enquanto a China persiste no caminho reiterado pelo presidente Xi Jinping de “construir uma comunidade de futuro compartilhado para a humanidade”.
“Estamos em uma época de grande desenvolvimento, grande transformação e grande reajuste, paralelamente à ampliação da multipolarização mundial e globalização econômica e ao progresso contínuo da informatização social e da diversificação cultural. Ao mesmo tempo, uma nova rodada da revolução científico-tecnológica e industrial está ganhando forma;os países estão cada vez mais interconectados e são mais interdependentes, compartilhando o mesmo futuro e sorte; o engrandecimento das forças pela paz supera amplamente o aumento de fatores de guerra; e a corrente do nosso tempo pela paz, desenvolvimento, cooperação e benefício compartilhado ganha cada vez mais forte impulso” (Mensagem de Xi Jinping à ONU, em 18 de janeiro de 2017).
“A China não alterará o seu compromisso de promover o desenvolvimento comum […] O desenvolvimento chinês foi possível graças ao mundo e a China também contribuiu para o desenvolvimento do mundo. Continuaremos aplicando a estratégia de abertura e de benefício mútuo com resultado ganha-ganha, compartilhando nossas oportunidades de desenvolvimento com os demais países e dando-lhes as boas-vindas ao trem expresso do desenvolvimento chinês” (Idem). 
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Este artigo não reflete necessariamente a opinião do Portal PCdoB
* José Reinaldo Carvalho é membro do Comitê Central e da Comissão Política Nacional do PCdoB, responsável pela Solidariedade Internacional
Fonte: https://pcdob.org.br/

Olívia Santana: O que autoriza Bolsonaro a desprezar quem ele governa?

Foto: Amanda Oliveira/GOVBA
Em depoimento emocionado e indignado, divulgado em suas redes sociais nesta quinta-feira (30), a deputada estadual da Bahia, Olívia Santana (PCdoB), demonstra espanto com a falta de empatia do presidente Jair Bolsonaro diante de mais de 5 mil mortes causadas pela covid-19 no Brasil.
“O que autoriza esse cara a tratar as pessoas assim? Esse desleixo, essa coisa abominável, esse descaso com o sofrimento das pessoas? Estamos vendo filas de caixão, pessoas enterradas em valas coletivas, e o presidente da República continua tratando como se isso fosse nada?!”, indagou no vídeo que tem o título “desabafo”.
A deputada estadual, que é também pré-candidata a prefeita de Salvador pelo PCdoB, afirma que como pessoal pública, com 30 anos de atuação na política, sente-se incapaz de compreender “o que autoriza a pessoa a ter esse poder de desprezar o povo e ao mesmo tempo governar o povo”.
Intolerável
O vídeo foi gravado depois que a parlamentar baiana assistiu a uma reportagem que retoma todas as falas de Bolsonaro no período, desde o momento em que minimizava a pandemia dizendo tratar-se de “gripezinha” até o recente “e daí?”, que ele proferiu ao ser questionado sobre o número de óbitos no dia em que o Brasil ultrapassou a China em número de mortos por covid-19.
“E ainda tem quem o apoie e o sustente. Isso não é possível! É uma roleta russa, ninguém sabe quem pode sobreviver e morrer”, descreveu, lembrando que esta não é uma doença que atinge apenas pessoas idosas. E mesmo que fosse, sublinhou, ninguém deveria tratar os idosos “como se fossem descartáveis”.
“Quer dizer que se é idoso tá autorizado a morrer? Estou muito chocada. Esse cara não pode continuar governando o Brasil. Veja o esforço ‘arretado’ dos governadores! Ver o cara que é técnico, um negão, geralmente, o cara naquele front de batalha. O cara carregando lixo hospitalar, uma auxiliar de enfermagem que sai todo dia de casa. As pessoas deixam suas famílias! As enfermeiras, os médicos, as médicas. E o cara não dá uma palavra pra essas pessoas que estão num lugar de risco?!”, indagou novamente, emocionada.
Olívia Santana também chamou atenção para a situação das pessoas mais vulneráveis e moradores de favela, com ênfase para os trabalhadores informais que foram apontados pelo governo como “invisíveis”.
“Não sabia? Não conhece o país que ele governa?”, disparou, lembrando que as pessoas estão se lançando desesperadamente pelo auxílio emergencial, colocando-se em risco pela falta de preparo e organização do governo.
“Esse homem é um psicopata porque ele não sente. Estamos sendo governados por uma pessoa incapaz de sentir e de ter empatia pelo sofrimento de outras pessoas. Esse cara tem que sair do governo!”, conclamou a deputada.
“Chega, basta, fora Bolsonaro! Não é possível vencer a pandemia com esse cara na cadeira de presidente da República. Chega!”, defendeu.

BOM DIA CAMARADAS! FIQUEM LIGADOS, É HOJE NOSSO CICLO DE DEBATES VIRTUAIS! 10 HORAS! FIQUEM LIGADOS - PCDOB-RN


Hoje (1) logo mais as 10 horas teremos o nosso CICLO DE DEBATES VIRTUAL, cuja tema será: "A HISTÓRIA DO 1º DE MAIO, teremos como debatedor, JOSÉ LUIZ DEL ROIO. Acessem: meet.google.com/boh-zown-akx e participem!

Você fortalecerá o debate! PRIMEIRO de MAIO, uma CONQUISTA que precisa ser PRESERVADA!

Contamos com vossas presenças!

Saudações Camaradas,

EDUARDO VASCONCELOS
Vice Presidente do PCdoB - Nova Cruz/RN