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sábado, 15 de abril de 2023

Time coloca Lula entre as 100 pessoas mais influentes de 2023 - por Barbara Luz

Lula | Foto: Ricardo Stuckert

Presidente do Brasil de 2003 a 2010, Lula já foi considerado uma das pessoas mais influentes do mundo pela Time em 2004 e 2010, voltando agora em seu 3º mandato.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entrou para a lista de 100 pessoas mais influentes de 2023, promovida pela revista norte-americanaTime. O ranking foi divulgado nesta quinta-feira (13).  

A compilação mostra Lula na seção dedicada a líderes onde aparece ao lado de figuras como o presidente dos EUA, Joe Biden, do primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, e do líder da Colômbia, Gustavo Petro, entre outros.

O texto dedicado a Lula foi assinado por Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA, empresário e ambientalista. Segundo ele, “Lula prometeu fortalecer a posição do Brasil no mundo – renovando o compromisso do país com a democracia, a justiça e a equidade econômica. Mas em nenhuma outra área ele pode gerar um impacto mais significativo do que nas crises do clima e da biodiversidade”, afirma.

Ainda, segundo Gore, “depois de muitos anos de crescente desmatamento e incêndios florestais, a Amazônia está se transformando de um sumidouro de carbono em uma fonte líquida de emissões. O presidente Lula prometeu proteger a Amazônia , e já o fez antes – reduzindo o desmatamento em 72% em seu mandato anterior. Do combate à perda florestal à aceleração da transição para energia limpa no Brasil, a liderança do presidente Lula será fundamental nesta década decisiva para a ação climática.”

Lula já havia aparecido na lista de mais influentes da Time em outras duas ocasiões – em 2004 e em 2010, seu primeiro e segundo mandatos presidenciais. Na primeira vez, foi chamado de “porta-voz do mundo em desenvolvimento” após integrar uma coalizão de países que abandonou um encontro da Organização Mundial do Comércio para reivindicar a diminuição dos subsídios agrícolas dos EUA e da União Europeia.

Em 2010, o chefe do executivo teve seu perfil escrito pelo documentarista Michael Moore, que o descreveu como “um autêntico filho da classe trabalhadora latino-americana” que buscava guiar o Brasil ao “primeiro mundo”.

Já em 4 de maio de 2022, Lula concedeu entrevista à revista. Na época, ele afirmou que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, é tão responsável pela guerra na Europa quanto o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

“Fico vendo o presidente da Ucrânia na televisão como se estivesse festejando, sendo aplaudido em pé por todos os parlamentos, sabe? Esse cara é tão responsável quanto o Putin”, afirmou Lula.

Brasileiros na Time

No ano passado, dois brasileiros figuraram na lista da Revista: Sônia Guajajara, líder, ativista indígena e hoje ministra dos Povos Indígenas do governo Lula, e o cientista Tulio de Oliveira, um dos responsáveis por sequenciar a variante ômicron da Covid-19.

A lista é compilada desde 2004, e 15 brasileiros já passaram por ela, veja abaixo.

2023: Luiz Inácio Lula da Silva, atual presidente do Brasil
2022: Sônia Guajajara, líder e ativista indígena; Tulio de Oliveira, cientista
2021: Luiza Helena Trajano, empresária e fundadora do Magazine Luiza
2020: Felipe Neto, youtuber e influenciador digital; Jair Bolsonaro, presidente do Brasil de 2018 a 2022
2019: Jair Bolsonaro, presidente do Brasil de 2018 a 2022
2017: Neymar, jogador de futebol
2016: Sérgio Moro, ex-juiz e ex-ministro da Justiça
2015: Jorge Paulo Lemann, empresário; Gabriel Medina, surfista
2013: Joaquim Barbosa, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) entre 2003 e 2014; Alex Atala, chef de cozinha e empresário
2012: Graça Foster, ex-presidente da Petrobras; Eike Batista, empresário; Dilma Rousseff
2011: Dilma Rousseff, presidente do Brasil de 2011 a 2016
2010: Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil entre 2003 a 2010
2004: Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil entre 2003 a 2010

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com informações de agências

Com Portal VERMELHO

Brasil e China vão fabricar e lançar satélite para monitorar a Amazônia - por Iram Alfaia


Ministra Luciana Santos durante a assinatura do protocolo (Foto: Ricardo Stuckert/PR)
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Trata-se do Satélite Sino Brasileiro de Recursos Terrestres – CBERS-6, que possui uma nova tecnologia: o Radar de Abertura Sintética (SAR).

Os governos do Brasil e a China assinaram nesta sexta-feira (14) 15 acordos de cooperação entre os quais o que vai possibilitar o desenvolvimento, fabricação, lançamento e operação de um satélite para aperfeiçoar o monitoramento da Amazônia.

Trata-se do Satélite Sino Brasileiro de Recursos Terrestres – CBERS-6, que possui uma nova tecnologia: o Radar de Abertura Sintética (SAR). O maior benefício da tecnologia SAR é a geração de dados em qualquer condição climática e através de nuvens.

De acordo com a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, que assinou o protocolo pelo governo brasileiro, o novo equipamento vai aperfeiçoar o monitoramento da Amazônia.

Leia mais: Imagens de satélites podem ser usadas para punir desmatadores na Amazônia

O satélite vai complementar os dados fornecidos pelos satélites de sensoriamento remoto em operação (CBERS-4, CBERS-4A e Amazonia-1).

“É um desenvolvimento comum de tecnologia. Com os chineses, desenvolveremos uma nova tecnologia de sensoriamento remoto, para além dos sensores óticos, com imagens mais precisas das situações climáticas, sobretudo na Amazônia, que permitirá ver através das nuvens”, explicou a ministra.

“Essa nova tecnologia tem impacto não apenas em questões climáticas, mas também em áreas como o desenvolvimento urbano e produção agrícola”, completou.

A estimativa é que o CBERS-6 seja construído e entre em órbita no prazo de 42 meses após a assinatura do acordo, que depende de ratificação pelo Congresso Nacional.

O custo do desenvolvimento, fabricação e lançamento do novo satélite é de US$ 51 milhões para cada parte. Os recursos são do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

Luciana Santos avaliou que a visita da comitiva do presidente Lula estabelece outro patamar das relações entre Brasil e China, com a disposição de fazer uma política de cooperação cada vez mais acentuada.

“O Brasil está se reinserindo no cenário mundial de oportunidades, com cultura de paz e com uma agenda que defende os interesses nacionais”, afirmou a ministra.

Com informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

Fonte: Portal VERMELHO