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domingo, 13 de setembro de 2015

PCdoB DE NOVA CRUZ/RN TEM NOVO SITE/BLOG, CONFIRA! NA LUTA PELO SOCIALISMO!

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Partido Comunista do Brasil - PCdoB de Nova Cruz/RN acaba de criar sua pagina cujo objetivo será de focar ações do partido, do cotidiano político local, estadual e nacional.

O PCdoB de Nova Cruz inicia uma jornada de luta em defesa dos estudantes, dos trabalhadores, das mulheres e principalmente LUTA contra qualquer tipo de discriminação ou preconceito a qualquer pessoa.

O PCdoB veio para somar a todos aqueles que querem ver sua cidade (Nova Cruz) crescer, se desenvolver com educação, saúde, cultura de qualidade.

Por isso, já no dia 19 de setembro de 2015 estaremos realizado nossa Conferência Municipal no Plenário da Câmara Municipal para discutirmos ações voltadas o engajamento de todos os movimentos sociais, sindicais, enfim ações de luta e soberania.  Além disso elegeremos nossa primeira diretoria para um mandato de 2 (dois) anos, visando as eleições de 2016, onde teremos a oportunidade de mostrar aos novacruzenses nossas propostas por uma Nova Cruz cada vez melhor.

Junte-se a nós!  Venha para o PCdoB!  O Partido do SOCIALISMO!

Será uma grande honra liderar o PCdoB, afirma Luciana Santos

Luciana Santos durante atividade do PCdoB São Paulo, neste sábado (23) que encerrou o processo de debates do Partido em torno do projeto de resolução da 10ª Conferência Nacional.

Por Joanne Mota

“Sinto-me muito honrada em assumir a liderança do nosso Partido. E ao mesmo tempo com um grande senso de responsabilidade dos desafios que teremos pela frente”, declarou a vice-presidenta do PCdoB, Luciana Santos, em entrevista ao Portal Vermelho, ao falar sobre sua indicação à Presidência do Partido e sobre os desafios do PCdoB na luta política em curso.

Fonte: Portal Vermelho

Quem é e o que quer o Partido Comunista do Brasil (Parte 1)


Fundado em 1922, o Partido Comunista do Brasil é o partido mais antigo do país. Viveu 60 anos na clandestinidade. Em 1962, rechaçou o oportunismo de direita, reorganizou-se, adotando a sigla PCdoB, e realçou sua marca revolucionária. Muito perseguido pelo regime militar, dirigiu a Guerrilha do Araguaia em 72-75. Ao fim da ditadura, alcançou a legalidade. Vive hoje uma das suas fases mais ricas. 

O PCdoB guia-se pela teoria científica de Marx, Engels e Lênin, e desenvolvida por outros revolucionários. . Procura aplicá-la criativamente à realidade do Brasil e desenvolvê-la sem cessar. 

O princípio básico da organização do PCdoB é o centralismo democrático, que estimula a expressão das pessoas de forma livre e responsável para a construção das orientações partidárias sob um único centro dirigente e no qual as decisões tomadas são válidas para todos, subordinando o interesse individual ou da minoria ao do coletivo, ou da maioria. Assim, o Partido age como um todo uno, onde a unidade de ação é sua força. 

O QUE QUER O PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL

O PCdoB quer um Brasil socialista, um país verdadeiramente democrático e soberano. A conquista deste objetivo estratégico passa pela vitória da linha política aprovada na sua 9ª Conferência Nacional: atuar pelo êxito do governo Lula na realização das mudanças. 

Desde a posse de Lula, novas forças políticas e sociais estão à frente do governo da República brasileira. A partir de então elas têm diante de si um difícil desafio: o de governar um grande país diante da insurgência do grande capital nesses últimos anos. O novo governo tem a tarefa de superar seus limites para que seja possível a realização do projeto de mudanças com crescimento da economia, a afirmação da soberania nacional, valorização do trabalho e distribuição de renda, abrindo assim caminho para a construção de um novo projeto nacional de desenvolvimento superando as limitações do governo Lula.  

Tendo sido uma dos construtores da histórica vitória, os comunistas decidiram apoiar e participar do governo Lula e integram a sua base de sustentação política. Julgam que têm a responsabilidade de contribuir para que o governo resgate os compromissos que assumiu com a nação. Esta é a primeira vez que participam diretamente no ministério do governo federal e exercem a liderança da bancada do governo na Câmara dos Deputados. 

Os comunistas acreditam que é por meio deste governo que será possível realizar uma mudança democrática, soberana e popular no país. Atualmente não existe alternativa mais avançada e viável para se atingir, ainda que parcialmente, os objetivos maiores. 

O fracasso do governo Lula seria também a derrota política das forças progressistas e o caminho mais fácil para a volta das correntes políticas neoliberais e conservadoras ao governo. Por isso, o centro da tática política atual é atuar pelo êxito do governo Lula na condução das mudanças e a luta por um novo projeto nacional de desenvolvimento. Este êxito será completo somente com a superação da política neoliberal e a realização do projeto mudancista. 

No entanto, entre o programa do governo e o programa do Partido existem diferenças, e é natural que isso ocorra. Os objetivos dos comunistas vão muito além dos objetivos colocados pelo atual governo. Por isso, o Partido tem exercido sua independência, apresentando críticas e sugestões ao governo e tem sido o da política macroeconômica. O PCdoB defende também a autonomia do movimento sindical, estudantil e popular nas lutas por seus interesses e sublinha o papel destes movimentos para impulsionar as mudanças. Assim contribuindo para a vitória do governo Lula. 

Os comunistas brasileiros têm a consciência que para haver mudança de rumo é preciso uma política ampla e o fortalecimento, no interior do governo e na sociedade, de uma forte convicção mudancista. É preciso agregar e mobilizar amplas forças políticas e sociais que se opõem ao neoliberalismo, tendo por centro os trabalhadores. Esta mobilização deve se dar no sentido de fortalecer o processo de mudanças e da consecução do novo projeto. 

O crescimento econômico, o aumento dos postos de trabalho e a distribuição da renda passaram a ser um problema político decisivo. Por isso, o PCdoB defende uma plataforma de ação imediata constituída por forças políticas e sociais amplas nucleadas pela esquerda, que abra caminho para o novo projeto nacional de desenvolvimento, supere os atuais limites do governo, amplie os esforços por um Brasil soberano, aprofunde a democratização da sociedade brasileira e combine o desenvolvimento com a preservação ambiental.  

Neste processo é necessário o país recuperar a sua autonomia na gestão de sua política econômica. Isto possibilitará as alterações dos parâmetros da política econômica que herdamos. A luta pela soberania nacional adquire um papel decisivo. Por isso os comunistas apóiam decididamente a nova política externa brasileira. Uma política de inserção ativa e soberana do Brasil no cenário internacional que tem como destaque a defesa da integração da América do Sul, com o fortalecimento do Mercosul, a formação de parcerias estratégicas com grandes países (Índia, Rússia e África do Sul), ampliação de relações com os países socialistas (China, Cuba, Vietnã e Coréia). 

A defesa de um mundo multipolar, a condenação da guerra contra o Iraque, a posição altiva do Brasil em face da proposta norte-americana de implantação da Alca também colabora para a construção da autoridade internacional do Brasil. Tudo isso se choca contra os interesses hegemonistas do Império do norte, cuja estratégia central é a colonização do planeta, particularmente da América Latina.

Um PCdoB grande e influente

A realização deste projeto transformador passa pelo crescimento numérico e da influência política e social do PCdoB na sociedade brasileira. O fator impulsionador deste novo crescimento e fortalecimento partidário é a luta incessante para tornar vitoriosa a orientação política traçada a partir da 9ª Conferência Nacional e, a partir desta, os comunistas devem: 

1º) Desenvolver um maior protagonismo na luta política e agir com maior ousadia neste terreno, aplicando de maneira criativa a nova orientação nas diferentes frentes de atuação e dando a ela uma dimensão de massa. Esta é uma das condições para influir concretamente nos rumos do governo Lula e da sociedade brasileira. É a forma de reforçar a fisionomia própria do Partido neste quadro de disputa; 

2º) Travar intensa luta de ideias em torno de um novo projeto nacional de desenvolvimento para o país. O debate entre o continuísmo e a mudança ganha corpo na sociedade brasileira. A participação do Partido nesta contenda de idéias o credenciará junto a importantes parcelas da intelectuali-dade que buscam pensar estrategicamente o Brasil e propugnam uma transformação progressista – contribuindo para que no desfecho seja vitoriosa a corrente da mudança; 

3º) Mergulhar nos movimentos sociais e aumentar o seu protagonismo. Para isto é necessário construir agendas próprias e renovadas para o movimento de massas, em ligação com a orientação política; 

4º) Aumentar e qualificar a participação institucional em cargos e funções no Parlamento e em governos democráticos e populares. Isso dá nova e maior dimensão à atuação política e constitui-se num importante instrumento para a acumulação de forças. A participação institucional dá uma projeção pública ao Partido e colabora para uma maior aproximação com as massas populares; 

5º) Fortalecer e estender as bases eleitorais do Partido e buscar o crescimento da votação nas próximas eleições, com o aumento significativo do número de eleitos. Para isto é preciso construir projetos eleitorais ampliados, incluindo candidaturas próprias aos executivos. 

Como afirmamos, as potencialidades de o Partido conhecer um novo ciclo de acumulação de forças estarão intimamente vinculadas aos rumos do governo Lula e ao papel que o PCdoB desempenhar para o seu êxito.

Fonte: Portal do PC DO B NACIONAL