ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

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CAMPANHA MOVIMENTO 65

sábado, 24 de setembro de 2022

Aloysio Nunes diz que vitória de Lula no 1º turno é “antídoto” contra o discurso de fraude - por Da redação

Dirigente tucano já declarou que faria campanha para Lula, descartou terceira via e disse que parte do PSDB não revela apoio por causa da candidatura de Tebet.

O dirigente tucano Aloysio Nunes afirmou em entrevista ao UOL que é necessário que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença no 1º turno como “antídoto” contra conversa sobre fraude nas eleições do candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).

O ex-senador e ex-ministro Aloysio Nunes Ferreira ainda apontou que não acredita na possibilidade de Bolsonaro ser capaz de uma ruptura democrática, pois não arregimenta apoio necessário para isso. Para Nunes, o bolsonarismo está isolado.

No mês de maio, Aloysio já tinha declarado apoio a Lula, descartado a possibilidade de uma terceira via e dito que faria campanha para que o ex-presidente vencesse no 1º turno – situação que pode se concretizar segundo as últimas pesquisas de intenção de voto, como a do Datafolha.

Em entrevista ao Valor Econômico, o ex-chanceler mostrou acreditar que Bolsonaro possa gerar algum tumulto quanto ao resultado, por isso é preciso dar uma “surra” já no 1º turno para dirimir qualquer argumento contrário. Ao jornal também apontou que muitos dirigentes do PSDB irão apoiar Lula, mas outros tem dificuldade quanto a isso por causa da candidatura de Simone Tebet (MDB) apoiada por seu partido.

Com informações Uol e Valor Econômico

Fonte: Vermelho

Campanha de Lula vai à Justiça contra mensagem golpista que circula no país - por Redação

Gleisi Hoffmann (Foto: Divulgação/PT)

O disparo em massa está feito a partir do número 5823, que é o mesmo sistema usado pelo Departamento de Trânsito (Detran) do Paraná.

“Vai dar Bolsonaro no primeiro turno! Senão, vamos a rua protestar! Vamos invadir o Congresso e o STF! Presidente Bolsonaro conta com todos nós!!”, essa mensagem de SMS foi enviada para celulares de eleitores de estados do Sul e Sudeste. De acordo com o site The Intercept, o disparo em massa está sendo feito a partir do número 5823, que é o mesmo sistema usado pelo Departamento de Trânsito (Detran) do Paraná.

O governo de Ratinho Junior (PSD), que apoia Bolsonaro, admitiu o envio de mensagens golpistas e atribuiu a responsabilidade do disparo das mensagens a uma empresa terceirizada.

Leia mais: Recados do governo Biden isolam tentativas golpistas de Bolsonaro

A campanha de Lula vai recorrer à Justiça Eleitoral para proibir o disparo das mensagens golpistas.

“Absurdo relato de paranaenses que receberam mensagens com teor golpista e antidemocrático vindo de número do governo Ratinho Jr. Além de uso da máquina, é crime eleitoral. Essa gente tá desesperada e partindo pra qualquer coisa mas isso vai ter resposta”, disse a presidente nacional do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PR).



Fonte: Portal VERMELHO

Lula diz que Bolsonaro tem dor de cabeça com seu nome - por Murilo da Silva

 Foto: Ricardo Stuckert

“Cada dia que sai uma pesquisa que eu cresço um ponto e ele cai um ponto, ele fica doido”, diz Lula em ato no Grajaú, zona sul da capital paulista.

A oito dias das eleições, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de ato neste sábado (24) no Grajaú, zona sul da capital paulista. Acompanhado do candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT), ao senado, Márcio França (PSB), e de candidatos a deputados federais como Guilherme Boulos (Psol) e Marina Silva (Rede), Lula falou que o presidente Jair Bolsonaro (PL) não governa o país e que cada pesquisa de intenção de voto ele “fica doido”.

“Hoje, o nosso adversário, que não preside este país, porque ele não governa, só sabe fazer motociata, andar de jet ski e fazer fake news, acordou muito nervoso. Cada dia que sai uma pesquisa que eu cresço um ponto e ele cai um ponto, ele fica doido”, disse Lula.

 A situação, segundo o ex-presidente, é uma “dor de cabeça” para Bolsonaro:

“Ele [Bolsonaro] tem crise de enxaqueca todo dia. Dor de cabeça, dor de cabeça … e ele tem uma dor que parece que chama Lula, porque toda hora ele bate na cabeça, tentando tirar o Lula da cabeça dele. Ele não sabe que não é o Lula que está na cabeça dele para tirá-lo. É povo brasileiro, é o povo da Grajaú”, falou.

Ato no Grajaú. Foto: Ricardo Stuckert

Para completar, o candidato do PT à presidência alertou os presentes a não caírem em fake news, pois o nível de notícias falsas tende a piorar com a proximidade da eleição, em 2 de outubro.

“É preciso ficar esperto no zap (whatsapp) para não acreditar nas mentiras que vocês irão receber. No celular ou por qualquer aplicativo, se preparem para as mentiras, e depois na televisão”, completou.

Fonte: Portal VERMELHO

domingo, 18 de setembro de 2022

Adeus Godard, adeus cinema - por Manoel J De Souza

Foto reprodução

Jean-Luc Godard não fazia filmes sobre o cinema, mas sobre semiótica, linguagem, psicanálise, dentro de suas influências humanistas, existencialistas e marxistas

Em 2015 tive uma oportunidade incrível de assistir diversos filmes de Jean-Luc Godard no cine Humberto Mauro em BH, mostra que me serviu de constatação de que se trata de meu diretor preferido.

Minha maior imersão sobre a obra do cineasta que fez a minha cabeça desde que era adolescente e frequentava a locadora Vídeo 1 (primeira do Brasil) do meu primo Luis Renato Ribas nos anos 80 em Curitiba.

Nunca mais fui o mesmo depois que entendi que o cinema não se limitava aos filmões americanos. Existia algo mais sensual ou reflexivo no cinema Europeu que não passava despercebido, EUA fazia filmes para pessoas com idade mental inferior aos 12 anos (hoje faz para adultos com maturidade de 8 anos), e os filmes europeus eram para adultos. Somente se sentir adulto aos 15 anos de idade era algo bem excitante para um adolescente.

Assistir filmes europeus me ajudou (ou não) em minha formação intelectual, tanto quanto nas paqueras, na vida sentimental, sexual, e claro nas DRs. Nada melhor do que cinema europeu para lhe dar várias e novas problemáticas para discutir suas relações afetivas.

Acossado deve ter sido a minha primeira experiência lá pelo meio dos anos 80. Me causou um impacto imediato devido ao personagem fanfarrão, rebelde e fora da lei vivido por Jean-Paul Belmondo ao qual por óbvio me identificava. E também pela personagem de Jean Seberg, jovem, linda, moderna, dúbia, sexy e insensível, um padrão de mulher que fugi com todas as forças de forma ineficaz por quase toda a minha vida.

Leia também: Fallen Angels: um filme jazzístico

Claro que depois veio não necessariamente nesta ordem, Viver a vida (1962), O Desprezo (1963), Bande à part (1964), Alphaville (1965) e Je vous salue, Marie (1985) que era tabu, proibido e até por isso, todos queriam assistir. Filmes que eram influência entre debatedores juvenis nas mostras de cinema das salas de artes do século passado, e que muitos no Brasil só puderam assistir após o fim da ditadura devido à censura. Depois mais maduro conheci meus preferidos La Chinoise (1967) e Adeus a Linguagem (2014).

Um cineasta que tinha algo para dizer, não somente sobre o cinema (Passion, 1982), mas sobre ideias, teorias e sobre o espírito intelectual do tempo em que viveu. Seus filmes tratavam sobre liberdade, sexualidade, modernidade, distopia, inconsciente, existencialismo, política, religião, socialismo, capitalismo, estética, linguagem, cinema e tudo mais que foi relevante para ele e seus amigos na medida que amadureciam intelectualmente ao longo da vida.

Foto: Reprodução

Diferentemente do que cinéfilos acham, Jean-Luc Godard não fazia filmes sobre o cinema, mas sobre semiótica, linguagem, psicanálise, dentro de suas influências humanistas, existencialistas e marxistas. Ele era o pensador Francês que fez do cinema o que discutia nas relações com seus contemporâneos e amigos, que estavam entre os maiores filósofos, psicanalistas, semioticistas, sociólogos Franceses de seu tempo.

Godard tinha domínio sobre o que discutia, de tal forma, que todos que não leram minimamente os autores que eram seus amigos, ainda não entendeu sobre do que se trata a obra deste pensador que se manifestava por meio do cinema.

Ele teve controle mais de sua obra e sua vida, do que teve de seu entorno, tão conturbado, como a vida de qualquer outro grande gênio.

A necessidade deste controle, pode ser manifesta em Adeus a Linguagem (2014) sua obra prima, que só deve ser assistida em versão 3D após 7 anos de analise lacaniana e leitura das obras primas de seus principais contemporâneos franceses. Neste filme, ele apresenta de forma residual (restos), e através de exercícios conceituais visuais que atravessam o enredo, paisagens e personagens, diversas das teses que marcaram os diálogos intelectuais entre ele e seus amigos. É quase um manual de problemáticas da intelectualidade francesa expressa em filme, sem em momento algum assim se apresentar.

Leia também: O fascismo no Brasil destes dias

O cinema como ele conheceu e pode exercitar morreu junto com as grandes salas de cinema, e foi enterrado graças aos serviços de streaming, que fazem filmes com base em pesquisa de opinião e algoritmos, paralelo com o pesadelo distópico da sociedade perfeita que o diretor apresentou em Alphaville (1965).

Ele como outros grandes cineastas andavam declarando isso de uma forma ou de outra, de que se tratava do fim de um tempo e fim do cinema como um dia foi, uma experiência de descoberta e de expressão de ideias através da arte e da técnica, da qual a subjetividade era fundamental.

Godard viveu para expressar ideias no cinema. Seu suicídio assistido em 13 de setembro de 2022 aos 91 anos é emblemático, e representa o controle sobre a vida, a morte e sua própria obra, dando um fim por escolha, tal qual o entendimento que tinha sobre “pulsão de morte”, de “corte do desejo”, do “ao menos um”, e de outras teses com origem na psicanálise.

Godard disse ao deixar o plano, que ama a vida e o cinema, por isso disse Adeus! Deu seu último corte abrupto como em seus primeiros filmes da nouvelle vague, sem explicações, como no fim de um seção de psicanálise. Vã para casa pensar depois deste corte.

Fez isso, ninguém sabe a razão, mas dá para supor que um homem com a sua maturidade intelectual, deve ter chego a conclusão de que, se já não é mais possível ter prazer (com o mundo, com o cinema), que se exercite o direito de se retirar de cena, deixando rastros do invisível no plano, e no contra plano interrogações, como em sua própria obra.

As opiniões expostas neste artigo não refletem necessariamente a opinião do Portal Vermelho.
Fonte: Portal VERMELHO

Fundo eleitoral: apenas 5 partidos cumprem cota para mulheres e negros - por André Cintra

A deputada estadual Leci Brandão e o deputado federal Orlando SIlva, que concorrem à reeleição pelo PCdoB-SP: partido é um dos cinco que respeitam as cotas do Fundo Eleitoral.

Os negros, por exemplo, respondem por 50,4% dos candidatos, mas receberam apenas 36% de verba do Fundo. Já as mulheres – que são 35% dos nomes que concorrem nas eleições 2022 – foram contempladas com 30,8% dos recursos.

A maioria dos partidos brasileiros não respeita a cota do Fundo Eleitoral que deve ser destinada a candidaturas de mulheres e negros. Conforme levantamento do G1 com base na prestação de contas apresentadas pelas campanhas até a última quinta-feira (15), apenas cinco legendas repassaram os recursos na proporção estabelecida pela legislação eleitoral.

De acordo com a lei, os partidos têm de destinar às mulheres e aos negros parte do Fundo Eleitoral proporcional à representação desses segmentos no conjunto das candidaturas. Os negros, por exemplo, respondem por 50,4% dos candidatos, mas receberam apenas 36% de verba do Fundo. Já as mulheres – que são 35% dos nomes que concorrem nas eleições 2022 – foram contempladas com 30,8% dos recursos.

G1 se baseou apenas nas “prestações de contas dos candidatos e candidatas classificadas como aptas a concorrer este ano, cerca de 27 mil, segundo o TSE. Com os dados informados pelos candidatos, foram somados os valores recebidos do Fundo Eleitoral, considerando as mulheres e aqueles que se identificaram como pretos ou pardos”.

Não haverá punições a princípio porque o TSE, ao analisar as contas partidárias, só terá como referência a última prestação de cada legenda, que lançada após a campanha. Se a regra tivesse de ser cumprida já na primeira prestação de contas, oito partidos atenderam as cotas de cor e raça. No caso das mulheres, o número sobe para 14. Mas somente cinco partidos – PCdoB, PMB, PRTB, PSTU e Rede – estão simultaneamente quites com as duas cotas.

Fonte: https://vermelho.org.br

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

EDUARDO VASCONCELOS APOIA JÚLIA ARRUDA CANDIDATA A DEPUTADA ESTADUAL ! "UMA MULHER DE FIBRA E SABE O QUE QUER E COMO LUTAR!" - EDUARDO VASCONCELOS

EDUARDO VASCONCELOS E A FUTURA DEPUTADA ESTADUAL, JÚLIA ARRUDA - 65.777

Hoje (15) no início da tarde, o radialista, blogueiro, presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC-RN e presidente do Diretório do PCdoB de NOVA CRUZ-RN se encontrou com a Candidata a Deputada, JÚLIA ARRUDA - 65.777, aqui em NOVA CRUZ, onde discutiram temas inerentes ás reais necessidades da população novacruzense, bem como a elaboração de um documento que brevemente será entregue a candidata até o final de setembro.

Júlia Arruda é vereadora por Natal e hoje almeja uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Norte para ampliar não só a sua experiência que teve na Câmara Municipal de NATAL, mas também ampliar as suas ideias/projetos a nível estadual.

Para Eduardo, Júlia Arruda é sim uma parlamentar experiente, com ideais voltado para a população carente, buscando através de leis ampliar DIREITOS a favor dos mais humildes e carentes no Estado do Rio Grande do Norte.

Portanto, Eduardo Vasconcelos, sente-se tranquilo e com a consciência tranquila por ter feito a escolha certa. Concluiu, Eduardo Vasconcelos. Lula Lá, Fátima Bezerra Aqui e Júlia Arruda na Assembleia Legislativa na defesa do seu povo do seu Estado. Concluiu, Eduardo Vasconcelos.

VOTAR CONSCIENTE É FICAR COM A CONSCIÊNCIA TRANQUILA! 

Fonte: Eduardo Vasconcelos - Blogueiro!

terça-feira, 13 de setembro de 2022

Estudantes se reúnem em solidariedade contra a fome e a carestia

(Foto: Karla Boughoff)

No momento mais grave do país desde a sua redemocratização, movimentos denunciam a independência incompleta, carestia que só aumenta a cada dia e o Grito dos Excluídos volta às ruas.

POR QUE LUTAR A FAVOR DA SOLIDARIEDADE E CONTRA A CARESTIA E A FOME.

O que vamos te falar você já notou nos supermercados, nas lojas e nos postos de gasolina. A sensação que a população brasileira tem a cada instante é que a inflação não para de rasgar seus bolsos, mas tudo isso tem explicação. 

O último reajuste real do salário mínimo ocorreu há 4 anos, o que coincidentemente (ou não) é o mesmo período em que Bolsonaro está à frente do governo brasileiro. Não há um ajuste real por conta de, em todos esses anos, a população não ter tido equivalência no poder de compra. O que significa que o salário mínimo aumenta, mas isso não tem significado nada na prática. 

A batata está 66,82% mais cara, o leite 66,46% mais caro e o café 58,12% mais caro.  Em São Paulo, o litro do leite chegou a ser mais caro do que o litro da gasolina. Os 12 alimentos que compõem grande parte das cestas básicas sofreram aumentos, mas o salário mínimo não, aproximando a população brasileira da fome. 

A fome crônica no Brasil atingiu 4,1%, segundo dados da FAO, o que inseriu o país novamente no Mapa da Fome das Nações Unidas. A carestia, o preço elevado, acima do valor real, faz parte da realidade atual e com ela, o aumento da fome.

Confira fotos do dia:



Créditos das imagens: Karla Boughoff

Fonte: UBES

Ipec: reprovação de Bolsonaro aumenta e chega a 59% - por Bárbara Luz

 

Jair Bolsonaro | Foto: Evaristo Sá/AFP

O levantamento também mostra que 45% dos brasileiros consideram o governo Bolsonaro ruim ou péssimo. Pesquisa foi realizada entre 9 e 11 de setembro.

A pesquisa Ipec (ex-Ibope), encomendada pela TV Globo e divulgada na noite desta segunda-feira (12), aponta que 59% dos brasileiros desaprovam a administração de Jair Bolsonaro (PL) no governo. Os que aprovam somam 35% e outros 5% não souberam responder.

Em relação a rodada anterior, divulgada em 5 de setembro, Bolsonaro registrou uma queda na aprovação, indo de 38% para 35%, acima da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Já o número dos que desaprovam o governo oscilou para cima, dentro da margem de erro, passando de 57% na última semana para 59% nesta. Desde o início das pesquisas, em 15 de agosto, Bolsonaro não registrava mudanças em suas avaliações, oscilando apenas dentro da margem de erro.

Leia mais: Bolsonaro chega à véspera do 7 de Setembro golpista com 57% de rejeição

Segundo a pesquisa, o pior desempenho do presidente é entre moradores da região Nordeste, onde ele tem 71% de reprovação. Eleitores sem religião ou que não são católicas ou evangélicas representam 66% e católicos, moradores de periferias e pessoas com renda familiar de até um salário-mínimo são 64%.

45% julgam administração ruim ou péssima

O levantamento também mostra que 45% dos brasileiros consideram o governo Bolsonaro ruim ou péssimo, antes eram 43%. Para 23%, a gestão é regular, antes eram 25%, e para 30% ela boa ou ótima (mesmo índice da semana anterior).

O Ipec entrevistou 2.512 pessoas entre 9 e 11 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE sob o protocolo BR-01390/2022.

Fonte: https://vermelho.org.br

POLÍTICA: Lula alcança 46% e mantém chance de vitória no 1º turno, indica Ipec - por Murilo da Silva

Foto: Diogo Zacarias
Vantagem chega a 15 pontos após os atos de 7 setembro promovidos por Jair Bolsonaro. Ao se considerar apenas os votos válidos, Lula teria 51%.

A nova pesquisa do Instituto Ipec (antigo Ibope) para presidente da República divulgada nesta segunda-feira (12) mostra que o ex-presidente Lula (PT) avançou para 46%, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) se manteve com 31%, com base na última pesquisa do instituto divulgada em 5/9.

Com isso, a vantagem de Lula que era de 13 pontos passa para 15, após os acontecimentos do 7 de setembro, bicentenário da república. Considerando apenas os votos válidos (excluindo brancos e nulos), Lula teria 51% e venceria no 1º turno.

Já Ciro Gomes (PDT) marcou com 7% e Simone Tebet (MDB) tem 4%, ficando empatados na margem de erro. Felipe d’Avila (Novo) e Soraya Thronicke marcaram 1%. Os demais candidatos não atingiram 1%. Brancos e nulos somaram 6% e não sabem ou não responderam 4%.

Confira os números:

  • Lula (PT): 46% (44% na pesquisa anterior, em 5/9)
  • Jair Bolsonaro (PL): 31% (31% na pesquisa anterior)
  • Ciro Gomes (PDT): 7% (8% na pesquisa anterior)
  • Simone Tebet (MDB): 4% (4% na pesquisa anterior)
  • Felipe d’Avila (Novo): 1% (1% na pesquisa anterior)
  • Soraya Thronicke (União): 1% (1% na pesquisa anterior)
  • Constituinte Eymael (DC): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Léo Péricles (UP): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Padre Kelmon (PTB): 0% (não estava na pesquisa anterior)
  • Sofia Manzano (PCB): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Vera (PSTU): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Branco/nulo: 6% (6% na pesquisa anterior)
  • Não sabe/não respondeu: 4% (5% na pesquisa anterior)

2º turno

A pesquisa também considerou um cenário de 2º turno entre Lula e Bolsonaro. Neste caso o ex-presidente Lula teria 53% das intenções de voto contra 36% de Jair Bolsonaro. Na pesquisa de 5/9 o resultado era de Lula 52% e Bolsonaro com os mesmos 36%.

A pesquisa do Ipec foi encomendada pela Globo e ouviu 2.512 pessoas entre 9 e 11 de setembro. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. Registro no TSE nº BR-01390/2022.

Fonte: https://vermelho.org.br

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Lula se reunirá com representantes de 900 cooperativas de todo o país - por Sueli Scutti

Foto: Divulgação/Brasil da Esperança

O encontro, que será em São Paulo na quarta dia 14/9, vai discutir políticas públicas para incentivar economia solidária, desenvolvimento, emprego, renda e produção.

Durante a reunião, o candidato da coligação Brasil da Esperança receberá dos trabalhadores das 900 cooperativas uma carta com propostas do setor para um eventual governo que ele venha a exercer caso vença a eleição para presidente da República no próximo dia 2 de outubro. O evento será transmitido pelas redes sociais da campanha de Lula e Alckmin.

O encontro é voltado para trabalhadores e trabalhadoras reunidos em várias cooperativas: União Nacional das Organizações Cooperativistas Solidárias (Unicopas), União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol Brasil) e Unicatadores (formada pelo Movimento Nacional de Catadores e Catadoras de Material Reciclável).

A carta que será entregue a Lula destaca a importância da economia solidária para o desenvolvimento para o país, criação de empregos, geração de renda e produção para o mercado interno, especialmente de alimentos, que serão fundamentais para o combate à fome.

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As entidades também ressaltam que a economia solidária só pode atingir seu pleno desenvolvimento com a preservação ambiental e a regulação da exploração dos recursos naturais que garantam sustentabilidade do meio ambiente e expansão da reciclagem de materiais feita de forma cooperada.

Em junho deste ano, quando esteve em um evento sobre cooperativismo no Rio Grande do Sul, o ex-presidente lembrou dos desafios que viu durante seus oito anos de mandato e das lições que aprendeu naquele período, quando tentou ajudar a aumentar o número de cooperativas instaladas no Brasil. “Em uma reunião para ver os resultados, percebemos que tinha aumentado o número de cooperados mas não havia aumentado proporcionalmente o número de cooperativas. Aí eu aprendi a lição mais importante: você não cria cooperativa de cima para baixo, como se pudesse plantar uma árvore com as folhas enfiadas na terra e a raiz para cima. Uma cooperativa, para dar resultado, tem que vir do povo a partir das suas necessidades, a partir da sua realidade”, ressaltou.

No mesmo encontro, ele disse que “cabe ao governo criar condições para facilitar a organização, depois facilitar o crédito e depois, num primeiro momento, até ajudar, comprando os produtos das cooperativas”, conforme foi feito em boa parte do período dos governos populares, quando o governo federal financiava, por exemplo, a aquisição de produtos da agricultura familiar.

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Programa de governo

Nas diretrizes do plano de governo da campanha de Lula e Alckmin, ao abordar a necessidade de o Brasil criar oportunidades de trabalho e de emprego, se destaca que “vamos estimular a economia solidária, a economia criativa, a economia verde inclusiva e o empreendedorismo social, que têm elevado potencial de inclusão produtiva, geração de renda e inovação social”. E também entende ser necessário estender “o apoio ao cooperativismo, ao empreendedorismo e às micro e pequenas empresas”.

O plano se propõe também a adotar “políticas de fomento e fortalecimento de redes e cadeias produtivas e outras iniciativas de cooperativismo, de facilitação do acesso a mercados e ao crédito e de estímulo à inovação, baseados na conservação, na restauração e no uso sustentável da nossa biodiversidade”.

Fonte: https://vermelho.org.br

ELEIÇÕES 2022 “Decidi encarar o desafio de representar cada trabalhador e trabalhadora no Parlamento”, afirma Ana Cristina

Há 20 dias para o 1º turno das eleições de 2022, o Portal CTB publica uma série de entrevistas com candidatos e candidatas apoiados pela militância da Central e ligados ao sindicalismo classista e a defesa da classe trabalhadora.

Em nossa quinta entrevista, conversamos com a professora amazonense Ana Cristina Rodrigues, candidata à deputada estadual pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Leia a íntegra abaixo:

Portal CTB — Conte-nos um pouco sobre a sua trajetória política.

Ana Cristina: Meu nome é Ana Cristina Rodrigues e sou professora, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (SINTEAM) e vice-presidente da CTB Amazonas. Agora, também sou mãe e avó.

Portal CTB — Para você, qual a importância dos trabalhadores e das trabalhadoras ocuparem as Casas Legislativas?

Ana Cristina: Na liderança do SINTEAM, percebi o quanto uma das cadeiras da Assembleia  Legislativa e da Câmara precisam ser ocupadas por um trabalhador de verdade — seja do chão de escola ou do chão de fábrica —, um trabalhador ou trabalhadora que nos receba, olhe em nossos olhos e dê atenção às nossas demandas.

Por isso, decidi encarar mais esse desafio e representar cada trabalhador e trabalhadora, levando nossa voz para o Parlamento.

Portal CTB — Vivemos um momento político conturbado, de profunda crise econômica e social. Quais serão os desafios dos deputados e deputadas representantes da classe trabalhadora neste próximo período?

Ana Cristina: O maior desafio será reconquistar os direitos que foram duramente retirados dos trabalhadores e trabalhadoras, bem como manter e ampliar leis que beneficiem as categorias.

Fonte: CTB

Manifesto reúne nomes da cultura em defesa de Lula, da diversidade e da democracia

 

Documento recebeu a adesão de nomes como Augusto de Campos, Arnaldo Antunes e Armando Freitas Filho.

Um grupo de escritores e lideranças do meio cultural lançou um manifesto, organizado pelo poeta Cláudio Daniel, que defende, entre outros pontos, que “o Brasil precisa ser uma nação que valorize toda a rica diversidade étnica e cultural de nossa população e proteja o meio ambiente e o patrimônio histórico e artístico”. O documento recebeu a adesão de nomes como Augusto de Campos, Arnaldo Antunes e Armando Freitas Filho.

O manifesto destaca, ainda, que “Lula representa a esperança democrática, a ruptura radical com o neoliberalismo implementado após o golpe de estado de 2016, que depôs a legítima presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, e com a guinada neofascista que tanto sofrimento trouxe a nossa pátria”.

Acompanhe abaixo a íntegra do manifesto:

O Brasil precisa de democracia, educação, saúde, ciência e cultura.

O Brasil precisa ser uma pátria solidária que respeite os direitos dos índios, negros, mulheres, jovens, pessoas que cultivam todas as formas de afeto e orientação sexual.

O Brasil precisa ser uma nação que valorize toda a rica diversidade étnica e cultural de nossa população e proteja o meio ambiente e o patrimônio histórico e artístico.

O Brasil precisa de crescimento econômico com distribuição de renda, impostos sobre as grandes fortunas, justiça social, soberania e independência política.

O Brasil precisa estar ao lado de todas as nações que desejam construir um mundo multipolar, onde já não exista lugar para a hegemonia de nenhuma superpotência.

O Brasil precisa de um presidente comprometido com a erradicação da fome, da miséria, garanta os direitos trabalhistas e previdenciários de nosso povo. Que esteja ao lado dos movimentos sociais, das lutas estudantis, sindicais e dos trabalhadores sem terras. Que valorize a agricultura familiar e orgânica.

Por acreditarmos nesse ideário, nós, poetas, escritores e intelectuais brasileiros estamos com Luís Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), unido a outras legendas como o PCdoB, o PSOL, o PSB, a Rede e o PV.

Lula representa a esperança democrática, a ruptura radical com o neoliberalismo implementado após o golpe de estado de 2016, que depôs a legítima presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, e com a guinada neofascista que tanto sofrimento trouxe a nossa pátria.

Lula representa a democracia com participação popular e justiça social.

Brasil Urgente, Lula Presidente!

Adalberto Monteiro, poeta e jornalista

Ademir Assunção, poeta, jornalista e escritor

Ademir Demarchi, poeta

Adriana Gama de Araújo, poeta

Adriana Zapparoli, poeta

Alexandre Bonafim, poeta e professor

Alessandra Soares Cantero, poeta

Amador  Ribeiro Neto, poeta, professor e crítico literário

Ana Cristina Joaquim, poeta e professora

André Cintra, jornalista e escritor

André Giusti, escritor e jornalista

Anelito de Oliveira, poeta, editor e professor

Angela Vieira Campos, poeta

Angélica Torres Lima, poeta e jornalista

Antônio Mariano, poeta

Antônio Moura, poeta e tradutor

Armando Freitas Filho, poeta

Arnaldo Antunes, poeta, cantor e compositor

Assis de Melo, poeta e professor

Augusto de Campos, poeta, ensaísta, tradutor

Beatriz Galvão, atriz e declamadora de poesia

Celso Vegro, poeta

Claudia González Slaviero, poeta

Claudio Daniel, poeta, escritor e professor de literatura

Claudio Nunes de Moraes, poeta e tradutor

Contador Borges, poeta, ensaísta e tradutor

Cristiano Torres, jornalista

Daniel Abrão, professor

Delmo Montenegro, poeta

Dirce Carneiro, poeta

Dirce Waltrick do Amarante, escritora, tradutora e professora

Douglas Diegues, poeta

Edelson Nagues, poeta

Edir Pina de Barros, poeta e antropóloga

Eduardo Tornagui, artista

Edvaldo Santana, cantor, músico e compositor

Elson Fróes, poeta e tradutor

Ewaldo Schleder, poeta e jornalista

Fabíola Ramon, psicanalista

Fabrício Marques, poeta e jornalista

Fátima Pinheiro, poeta e psicanalista

Fatima Ribeiro, cantora e declamadora de poesia

Fernando Ramos, poeta e compositor

Flaviano Maciel Vieira, poeta e professor

Francisco dos Santos, poeta, editor e artista plático

Gerusa Leal, poeta e professora

Guilherme Delgado, poeta e tradutor

Helena Dabul, artista plástica e professora

Henrique Duarte Neto, poeta e professor

Iolanda Costa, poeta e professora

Isabel Cristina Corgosinho, poeta e professora

Isadora Salazar, escritora

Ismar Lemes, escritor

Izabella Zanchi, artista plástica

Jade Luísa, poeta e atriz

Jorge Amâncio, poeta e professor

José Couto, poeta

Liana Cardoso Soares, artista plástica

Liana Timm, poeta e artista multimídia

Linaldo Guedes, poeta e jornalista

Líria Porto, poeta

Loreley Haddad de Andrade, professora

Lucas Zaparolli de Agustini, doutor em Estudos da Tradução (USP)

Luci Collin, escritora

Luciana Barreto, poeta e professora

Magdalena Maria de Almeida,historiadora

Marceli Andresa Becker, poeta e professora de filosofia

Marcelo Sahea, poeta

Marcelo Torres, poeta

Marcos Pamplona, escritor

Mari Quarentei, poeta, artista plástica, terapeuta corporal

Maria Marta Nardi, poeta e professora

Márcia Barbieri, escritora

Márcia Denser, escritora

Márcia Tigani, médica psiquiatra e escritora

Maria José Silveira, escritora

Mário Bortolotto, ator, diretor, dramaturgo

Marli Silva Fróes, poeta e professora

Mazé Leite, artista plástica

Myriam Ávila, professora e ensaísta

Nara Fontes, poeta e engenheira civil

Noélia Ribeiro, poeta

Nicollas Ranieri, poeta

Nilton Cerqueira, poeta

Ofélia Broch, pós-graduada em História e Geografia pela FFLCH da USP, funcionária pública aposentada

Paola Schroeder, poeta e artista visual

Paulo Roberto Jesus, poeta e servidor público aposentado

Paulo Sandrini, poeta e professor

Rafffaela Sanches, professora

Ricardo Corona, poeta, editor, tradutor

Rita Coitinho, socióloga e escritora

Rodrigo Duarte, professor

Rodrigo Garcia Lopes, poeta, tradutor e romancista

Rogério Barbosa Silva, professor

Ronald Polito, poeta, tradutor e professor

Rosane Raduan, ecóloga

Sandro Silva, poeta

Sérgio Medeiros, poeta, tradutor e professor

Tadeu Braga, médico e poeta

Vânia Soares de Magalhães, historiadora e poeta

Vera Malaco, professora

Ziul Serip, poeta

Yonaré Barros, poeta e professor

Fonte: Portal BRASIL CULTURA