ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65
CAMPANHA MOVIMENTO 65

sexta-feira, 18 de março de 2016

Por dentro dos bastidores da Globo: o que dizem os jornalistas 'dissidentes'

Todos, naturalmente, pedem anonimato.
Me disse um deles, que tratarei como X: “Desculpa o número de mensagens, mas estou revoltado. Não sou petista. Meu primeiro voto no PT foi na Dilma….. mas estou dentro dos acontecimentos e é muito clara a estratégia.”
A estratégia é destruir Lula, Dilma, o PT e, se possível, qualquer resquício de pensamento de esquerda que exista no Brasil.
X chama a atenção para postagens no Facebook do coordenador de jornalismo da Globo em Brasília, Esdras Paiva.
“Seguem dentro da linha do Erick Bretas, não? Peço mais uma vez que não mencione meu nome, para que eu não corra riscos profissionais.”
Eis as postagens de Esdras destacadas por X.
“Seis milhões de brasileiros nas ruas num protesto sem bandeiras de partidos. E os petistas repetem o mantra do golpe criado pelo João Santana. Alguém tem que avisar para eles que esse papo de golpe não colou. E que o Santana tá vendo o sol nascer quadrado.”
Maior manifestação da história do Brasil. Somos um país de coxinhas. Coxinhas golpistas.”
Pergunto a X quem é Esdras. Não o conheço. X me situa.
“No episódio da bolinha de papel do Serra o Esdras Paiva era editor-chefe do Jornal Nacional em Brasília. O caso foi um fiasco dentro da redação. Muita gente envergonhada e constrangida comentava a cobertura em flagrante desaprovação”, ele conta.
E continua: “Esdras ficou furioso com as críticas, defendeu que a matéria do dia seguinte seria uma aula de jornalismo. E o dia seguinte veio para desespero de todos … era o perito que afirmou que o que parecia uma bolinha de papel era, na verdade, um rolo de fita adesiva letal e descontrolado. “Poderia ter matado.” A matéria não convenceu de novo e Esdras fez questão de entregar à direção de Brasília os nomes dos rebeldes. A diretora naquela época era Sílvia Faria.”
Não a conheço também. Quem é Sílvia Faria?
X me esclarece:
“Ex-diretora da Globo brasilia. Atual diretora de jornalismo e braço direito do Kamel. Amiga que promove amigos apenas. Segura dezenas de informantes nas redações, como Esdras Paiva e Cleber Praxedes em Brasília. Foi a responsável por aquela orientação que vazou no ano passado e que determinava que qualquer menção a FHC em denúncias deveria ser omitida dos noticiários. Vazou em um domingo.”
X prossegue:
“Ela é violenta e odeia Erick Bretas, não por questões ideológicas (são farinhas do mesmo saco). O ódio deve-se a questões de ego. Há quem aposte que o envio de Erick do jornalismo para “mídias” deveu-se à subida dela na hierarquia.”
Bretas, sabemos, é que aquele diretor da Globo que se fantasia de Moro no Facebook, mediante um avatar, para pregar o golpe e a prisão de Lula. O DCM vai processá-lo pela calúnia de dizer que somos financiados pelo PT.
Sílvia Faria com Bonner: ela se celebrizou por pedir que não pusessem FHC no noticiário da Lava Jato
Sílvia Faria com Bonner: ela se celebrizou por pedir que não pusessem FHC no noticiário da Lava Jato
De X passemos a Y. Y narra outro bastidor do Planeta Globo.

“Todo mundo sabe que O Globo tem lado (errado), mas vocês sabiam que o editor de política do jornal em Brasília, Paulo Celso Pereira, é primo em primeiro grau do Aécio Neves? Aécio foi seu padrinho de casamento e eles se falam diariamente. Ou seja, desde a campanha eleitoral, tudo o que os repórteres apuram junto ao PT é repassado diretamente, sem escalas, para o Aécio.”
Y pede que não a identifiquemos. “Peço que não publiquem o meu email para não sofrer retaliações. Vocês sabem como eles jogam pesado.”
Sim, sabemos.
Ouçamos agora Z, do Rio de Janeiro. Z é da GloboNews.
“A gente odeia isso aqui”, escreve ele. “Apesar do perfil sempre conservador, havia espaço para ideias divergentes. Mas a equipe que fundou o canal foi toda afastada, nos últimos quatro anos? Coincidência? Duvido muito.”
Z prossegue.
“Os responsáveis: Kamel, Latgê e Eugênia Moreira. Mulheres foram afastadas após voltarem de licenças-maternidade. Profissionais sérios como Guto Abranches, Sidney Rezende ou André Trigueiro foram demitidos ou postos na geladeira.”
Algo mais?
Sim. “Filha do Merval editora-chefe do Jornal das Dez.”
Z conta que ela não usa o sobrenome paterno. Assina Joana Studart como jornalista. Aqui entra em cena W. “Todo mundo a odeia exatamente por ser filha do Merval”, conta W. “Uma vez, em Brasília, ela demitiu um cara aos gritos. O Ali Kamel estava lá, e teve que chamar a Joana num canto e pedir para ela se controlar porque as coisas não eram assim. Todo mundo que estava ali se lembra disso.”
Algo mais?
Sim. Z me manda um link. “Para você ter uma ideia de como a coisa anda por lá.” Abro o link. Ali está a informação de que a GloboNews contratou uma “faxineira espiritual” para espantar a “uruca” da redação.
“É real. Aconteceu”, diz Y. Ele conta ainda que um professor da UFRJ, Francisco Carlos Teixeira, habitual comentarista da GloboNews, desistiu do canal por causa de sua radicalização. “Ele largou o estúdio no intervalo de um programa e nunca mais voltou.”
Em X, Y e Z você pode ter uma ideia de como está a vida, na Globo, para quem deseja ser mais que reprodutor dos interesses da família Marinho.
E finalmente: você só está lendo isso no DCM graças à internet, que arrebentou com o monopólio de informações da Globo e demais companhias jornalísticas.
Por Paulo Nogueira, editor do blog Diário do Centro do Mundo

Oito réus do STF julgarão abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma

Parece mentira, mas é real. Oito parlamentares, eleitos hoje (17), para a comissão da Câmara que vai analisar a abertura ou não do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff são réus do Supremo Tribunal Federal (STF). A Casa definiu nesta quinta-feira (17) a comissão especial, composta por 65 deputados, de 24 partidos, escolhidos de acordo com a representação de cada um na Câmara. A eleição se deu por meio de chapa única e foi aprovada por 433 votos a 1. Em sessão ocorrida agora à noite, os deputados, Rogério Rosso (PSD-DF) e Jovair Arantes (PTB-GO), foram eleitos como presidente e relator da Comissão.  
Entre os parlamentares indicados para fazer parte do colegiado está o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), réu em três ações penais no STF e está na lista de procurados da Interpol desde 2010, por crimes de conspiração, auxílio na remessa ilegal de dinheiro para os EUA e desvio de dinheiro público em São Paulo. No início de março, foi condenado pela Justiça francesa a três anos de prisão por lavagem de dinheiro. 
O colegiado deve se pronunciar sobre a abertura do processo nos próximos 45 dias. Confira abaixo quem são os deputados que fazem parte da comissão. Oito dos 65 deputados federais que foram escolhidos para formar a comissão que julgará o impeachment da presidente Dilma Rousseff são réus no Supremo Tribunal Federal. 
Os integrantes da comissão foram escolhidos nesta quinta-feira. São esses deputados que vão primeiro receber o pedido de impeachment feito por Hélio Bicudo. Vão também receber a defesa de Dilma. E é o parecer deles que segue para plenário para ser votado.
Os crimes de que os parlamentares são acusados. Há desde gente acusada de crimes eleitorais até dois deputados acusados de crimes contra o sistema financeiro. Um deles, Paulo Maluf (PP-SP), está na lista de procurados da Interpol e não pode sair do país.
Veja a lista completa de réus da comissão:
Benito Gama (PTB-BA) – Crimes eleitorais.
Júnior Marreca (PEN-MA) – Emprego irregular de verbas públicas.
Nilson Leitão (PSDB-MT) – Crime de responsabilidade.
Paulo Magalhães (PSD-BA) – Crimes eleitorais.
Paulo Maluf (PP-SP) – Crimes contra o sistema financeiro nacional e crimes eleitorais.
Paulo Pereira da Silva (SD-SP) – Crimes contra o sistema financeiro nacional.
Washington Reis (PMDB-RJ) – Crimes contra o meio ambiente e formação de quadrilha.
Weverton Rocha (PDT-MA) – Crime contra a lei de licitações.
Ruth de Souza - Portal CTB (com Blog Caixa Zero)

ADIADO ENCONTRO COM FILIADOS DO PCDOB DE NOVA CRUZ/RN

Adiado o I Encontro Municipal dos Filiados do PCdoB de Nova Cruz, que seria realizado dia 21 de março na Câmara de Vereadores por motivos dos palestrantes estarem impossibilitados de se fazerem presentes nesta data.

O Diretório irá se reunir e definirá uma nova data.

Eduardo Vasconcelos
Secretário de Organização

BRASIL: Moro cometeu crime e deve ser preso, diz professor de Direito da USP


“O poder judiciário está, sim, acovardado, a ponto de ter modificado o princípio de presunção da inocência”, disse criticando a decisão do Supremo que autorizou a prisão de pessoas condenadas em segunda instância. Shecaira destacou trecho do artigo que o juiz Sérgio Moro escreveu sobre a Operação Mãos Limpas, da Itália, no qual ele ressaltou que os responsáveis pelas investigações fizeram largo uso de vazamentos para imprensa.

“Então ele [Moro] já sabia qual era o caminho: ele dá uma decisão e vaza para a imprensa simpatizante, das seis famílias que dominam a mídia”, criticou, lembrando que o golpe civil-militar de 1964 também foi midiático. “E hoje um golpe está em curso no país. E não nos resta outra saída a não ser irmos às trincheiras em defesa do estado democrático de Direito”.

Depois de citar parte da lei de interceptação telefônica, ele foi enfático ao defender que a quebra do segredo de Justiça é crime. Um dia após Moro tornar públicas conversas pessoais do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a presidenta Dilma Rousseff, Shecaira defendeu que o “todo poderoso” juiz de Curitiba cometeu, sim, um crime, e deve ser punido por isso. 

“O sigilo ser quebrado pelo próprio juiz, invocando o interesse da nação – e não é ele que interpreta os interesses da nação, pois nem foi eleito pelo povo – significa que ele cometeu um crime e isso tem que ser levado às barras dos tribunais”, pregou, sob aplausos efusivos da plateia, que gritava “Moro na cadeira”.

Segundo o professor, na “manifestação branca” do último domingo na Avenida Paulista, não estava a verdadeira população brasileira, porque a população negra não estava lá. “Quem aqui está ao lado da verdadeira população brasileira, estamos pela legalidade e pela prisão do juiz Sérgio Moro”, encerrou.


Por Railídia Carvalho e Joana Rozowykwiat, do Portal Vermelho

Vídeo: Jornalistas Livres

“Moro cometeu um crime e vai responder por isso”, diz Wadih Damous sobre divulgação do grampo de Lula

Para o advogado e deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), o juiz Sérgio Moro agiu de forma ilegal ao liberar as interceptações telefônicas da Polícia Federal que registraram uma conversa entre Lula e a presidenta Dilma que, de acordo com o próprio juiz, sequer trazem indícios de ilegalidade. “Ele está insuflando a população e extrapolando todos os limites”
Por Ivan Longo
Já é manchete na maior parte dos sites de veículos da mídia tradicional a notícia de que foi divulgado o grampo da Polícia Federal que interceptou Lula e que, supostamente, revela como a presidenta Dilma teria agido para “evitar a prisão” do ex-presidente. Isso foi possível pois o juiz Sérgio Moro retirou, nesta quarta-feira (16) – mesmo dia em que Lula foi nomeado ministro-chefe da Casa Civil – o sigilo das interceptações telefônicas que monitoram o ex-presidente.
No despacho em que libera as gravações, no entanto, o próprio juiz Moro pondera que “não há indícios” de que os interlocutores, no caso, Lula e a presidenta Dilma, tenham agido de forma inapropriada.
“Esse vazamento é ilegal. A lei de interceptação proíbe isso. Ele [Moro] cometeu um crime e vai ter que responder por isso”, afirmou à Fórum o advogado Wadih Damous, que é deputado federal pelo PT do Rio de Janeiro.
Para Damous, uma vez que o próprio juiz reconhece que não há indícios de ilegalidade no diálogo, retirar o sigilo mostra uma tentativa de “insuflar a população contra o governo” e “provocar um clima de instabilidade”. Ele ressaltou ainda que, mesmo se houvesse alguma ilegalidade, o caso deveria ser investigado pelo Supremo Tribunal Federal, já que na gravação quem fala é a presidenta da República.
Na ligação, que muitos já interpretam como uma tentativa de Dilma de “livrar Lula da prisão”, a presidenta diz que enviará ao petista o “termo de posse” do ministério e que ele só deveria ser usado “em caso de necessidade”.
De acordo com Damous, no entanto, não seria necessário que Lula estivesse com o termo em mãos caso o intuito fosse escapar de uma prisão já que sua nomeação como ministro já foi publicada no Diário Oficial da União.
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
C/ Revista Fórum