ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65
CAMPANHA MOVIMENTO 65

terça-feira, 13 de setembro de 2022

Estudantes se reúnem em solidariedade contra a fome e a carestia

(Foto: Karla Boughoff)

No momento mais grave do país desde a sua redemocratização, movimentos denunciam a independência incompleta, carestia que só aumenta a cada dia e o Grito dos Excluídos volta às ruas.

POR QUE LUTAR A FAVOR DA SOLIDARIEDADE E CONTRA A CARESTIA E A FOME.

O que vamos te falar você já notou nos supermercados, nas lojas e nos postos de gasolina. A sensação que a população brasileira tem a cada instante é que a inflação não para de rasgar seus bolsos, mas tudo isso tem explicação. 

O último reajuste real do salário mínimo ocorreu há 4 anos, o que coincidentemente (ou não) é o mesmo período em que Bolsonaro está à frente do governo brasileiro. Não há um ajuste real por conta de, em todos esses anos, a população não ter tido equivalência no poder de compra. O que significa que o salário mínimo aumenta, mas isso não tem significado nada na prática. 

A batata está 66,82% mais cara, o leite 66,46% mais caro e o café 58,12% mais caro.  Em São Paulo, o litro do leite chegou a ser mais caro do que o litro da gasolina. Os 12 alimentos que compõem grande parte das cestas básicas sofreram aumentos, mas o salário mínimo não, aproximando a população brasileira da fome. 

A fome crônica no Brasil atingiu 4,1%, segundo dados da FAO, o que inseriu o país novamente no Mapa da Fome das Nações Unidas. A carestia, o preço elevado, acima do valor real, faz parte da realidade atual e com ela, o aumento da fome.

Confira fotos do dia:



Créditos das imagens: Karla Boughoff

Fonte: UBES

Ipec: reprovação de Bolsonaro aumenta e chega a 59% - por Bárbara Luz

 

Jair Bolsonaro | Foto: Evaristo Sá/AFP

O levantamento também mostra que 45% dos brasileiros consideram o governo Bolsonaro ruim ou péssimo. Pesquisa foi realizada entre 9 e 11 de setembro.

A pesquisa Ipec (ex-Ibope), encomendada pela TV Globo e divulgada na noite desta segunda-feira (12), aponta que 59% dos brasileiros desaprovam a administração de Jair Bolsonaro (PL) no governo. Os que aprovam somam 35% e outros 5% não souberam responder.

Em relação a rodada anterior, divulgada em 5 de setembro, Bolsonaro registrou uma queda na aprovação, indo de 38% para 35%, acima da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Já o número dos que desaprovam o governo oscilou para cima, dentro da margem de erro, passando de 57% na última semana para 59% nesta. Desde o início das pesquisas, em 15 de agosto, Bolsonaro não registrava mudanças em suas avaliações, oscilando apenas dentro da margem de erro.

Leia mais: Bolsonaro chega à véspera do 7 de Setembro golpista com 57% de rejeição

Segundo a pesquisa, o pior desempenho do presidente é entre moradores da região Nordeste, onde ele tem 71% de reprovação. Eleitores sem religião ou que não são católicas ou evangélicas representam 66% e católicos, moradores de periferias e pessoas com renda familiar de até um salário-mínimo são 64%.

45% julgam administração ruim ou péssima

O levantamento também mostra que 45% dos brasileiros consideram o governo Bolsonaro ruim ou péssimo, antes eram 43%. Para 23%, a gestão é regular, antes eram 25%, e para 30% ela boa ou ótima (mesmo índice da semana anterior).

O Ipec entrevistou 2.512 pessoas entre 9 e 11 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE sob o protocolo BR-01390/2022.

Fonte: https://vermelho.org.br

POLÍTICA: Lula alcança 46% e mantém chance de vitória no 1º turno, indica Ipec - por Murilo da Silva

Foto: Diogo Zacarias
Vantagem chega a 15 pontos após os atos de 7 setembro promovidos por Jair Bolsonaro. Ao se considerar apenas os votos válidos, Lula teria 51%.

A nova pesquisa do Instituto Ipec (antigo Ibope) para presidente da República divulgada nesta segunda-feira (12) mostra que o ex-presidente Lula (PT) avançou para 46%, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) se manteve com 31%, com base na última pesquisa do instituto divulgada em 5/9.

Com isso, a vantagem de Lula que era de 13 pontos passa para 15, após os acontecimentos do 7 de setembro, bicentenário da república. Considerando apenas os votos válidos (excluindo brancos e nulos), Lula teria 51% e venceria no 1º turno.

Já Ciro Gomes (PDT) marcou com 7% e Simone Tebet (MDB) tem 4%, ficando empatados na margem de erro. Felipe d’Avila (Novo) e Soraya Thronicke marcaram 1%. Os demais candidatos não atingiram 1%. Brancos e nulos somaram 6% e não sabem ou não responderam 4%.

Confira os números:

  • Lula (PT): 46% (44% na pesquisa anterior, em 5/9)
  • Jair Bolsonaro (PL): 31% (31% na pesquisa anterior)
  • Ciro Gomes (PDT): 7% (8% na pesquisa anterior)
  • Simone Tebet (MDB): 4% (4% na pesquisa anterior)
  • Felipe d’Avila (Novo): 1% (1% na pesquisa anterior)
  • Soraya Thronicke (União): 1% (1% na pesquisa anterior)
  • Constituinte Eymael (DC): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Léo Péricles (UP): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Padre Kelmon (PTB): 0% (não estava na pesquisa anterior)
  • Sofia Manzano (PCB): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Vera (PSTU): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Branco/nulo: 6% (6% na pesquisa anterior)
  • Não sabe/não respondeu: 4% (5% na pesquisa anterior)

2º turno

A pesquisa também considerou um cenário de 2º turno entre Lula e Bolsonaro. Neste caso o ex-presidente Lula teria 53% das intenções de voto contra 36% de Jair Bolsonaro. Na pesquisa de 5/9 o resultado era de Lula 52% e Bolsonaro com os mesmos 36%.

A pesquisa do Ipec foi encomendada pela Globo e ouviu 2.512 pessoas entre 9 e 11 de setembro. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. Registro no TSE nº BR-01390/2022.

Fonte: https://vermelho.org.br