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sábado, 18 de junho de 2016

Dilma: Que programa seria eleito defendendo corte em Saúde e Educação?


Dilma denunciou cortes nos programas sociais: “É gravíssima a situação quando sabemos que hoje eles não pagaram o reajuste do Bolsa Família.Tínhamos deixado os recursos e aprovado todas as condições. Vejam o preço do reajuste. Custa menos de R$ 1 bilhão. Ao mesmo tempo, eles concederam aumento para quem interessava. Deram aumento para servidores, algo que impactou em R$ 56 bilhões. Então, para os pobres, R$ 1 bilhão é muito e, para os ricos, R$ 56 bilhões é pouco. Isso mostra os objetivos do governo ilegítimo”.

De acordo com a presidenta, um dos objetivos centrais do golpe ganhou força na última quinta quando o Executivo encaminhou ao Congresso a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 247/2016), que prevê um limite de gastos do poder público. “Eles querem reduzir os gastos com a Saúde, Educação e programas sociais. Eles querem que por 20 anos, os gastos com estas áreas cresçam apenas a inflação. Isso significa que, a cada ano que passar, menos dinheiro vai sobrar para cada brasileiro e brasileira que pretende ingressar em todas as esferas educacionais”, afirmou.

A senadora Vanessa Grazziottin (PCdoB-AM) também teceu críticas à "PEC da maldade", em suas palavras. Em vídeo divulgado via redes sociais, a senadora argumentou que as sanções previstas para os estados e municípios que descumprirem o limite de gastos trará prejuízos à população. “Quem não seguir o teto será punido com a proibição de reajustes salariais para servidores públicos e também será impedido de realizar novos concursos para contratações. Está virando realidade o que dizíamos. O golpe tem dois objetivos: parar a Lava Jato e tirar direitos.”

Para Dilma, está claro o porquê da necessidade de um golpe para implementar tal programa de governo. “O que eles planejaram, o programa deles, não passa pelo critério das urnas, não passa pelo voto de cada um de nós. Eles estão tentando encurtar o caminho do poder passando por cima do povo. Que programa seria eleito defendendo cortes na Saúde e na Educação?”, disse.

A presidenta ainda provocou setores da mídia em seu discurso: “Tem gente da imprensa que diz que esse governo provisório é de salvação nacional. Não é! É de salvação da pele deles”, afirmou, seguida de gritos do público: “O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo!”.

Veja abaixo, em ato com Dilma na UFPE, na tarde desta sexta (17), todos cantam a tradiconal música pernambucana de resistência: "Nós somos madeira de lei que o cupim não rói".



Mais tarde, à noite, Dilma discursa no Pátio do Carmo, centro do Recife:



 Fonte: Rede Brasil Atual

PCdoB lança pré-candidatura de Alice à prefeitura de Salvador

A candidatura de Alice, que atualmente é deputada federal, apresentada pelo partido, se coloca em contraposição ao atual prefeito, ACM Neto. "Atravessamos 2015 debatendo a cidade de Salvador e foi unânime a decisão do nome. Desde o início era Alice. Muitos duvidaram que iríamos seguir com essa pré-candidatura. Mas, há um clamor antigo nas fileiras do partido, que agora vai ser atendido", disse Olívia.


O presidente estadual, Daniel Almeida, líder do PCdoB na Câmara, reforçou a necessidade do apoio das forças de esquerda na capital a este projeto do partido. "Na disputa de 2016, é certo que forças da esquerda se unam para enfrentar o autoritarismo do carlismo. E Alice é o nome que reúne todas as características para conduzir o projeto de transformação de Salvador". Para o parlamentar, Alice é mulher guerreira, de fibra e que sempre defendeu os interesses do povo e será por meio dela que o PCdoB concretizará a vontade de colocar candidatura própria, que vem desde o fim da ditadura militar, na década de 80.

Segundo Luciana Santos, o PCdoB sempre esteve ao lado de forças políticas do campo de esquerda, para fazer avançar a política de desenvolvimento, pois os comunistas têm a convicção de que não é possível um projeto avançado, transformador, se não partir de uma aliança de frente ampla. "Não há outro caminho, se não a unidade", disse a presidente nacional, ressaltando a importância da união da esquerda no combate ao conservadorismo.

E a deputada federal pelo PCdoB de Amapá, professora Marcivância, complementou: "o que está em jogo é a apresentação de projetos políticos diferentes. E a nossa Alice representa o projeto de inclusão de uma Salvador melhor, com foco nos humildes, nos negros e nas mulheres", pontuou.

Falaram também representantes da juventude, Onã Rudá, presidente municipal da UJS, e do movimento negro, Sirlene Assis, presidente estadual da Unegro Bahia, e dos trabalhadores, Aurino Pedreira, presidente estadual da CTB Bahia, além do Reitor da UFBA, professor João Carlos Sales. Todos destacaram a atuação da deputada na defesa desses grupos, principalmente, em relação à educação e dos direitos dos servidores.

Também estiveram presentes os presidentes municipais do PSB, Valdemar Oliveira, do Psol, Fábio Nogueira, e do PT, a ex-vereadora Marta Rodrigues, além do deputado estadual Marcelino Galo, a deputada federal Moema Gramacho e a vereadora Vânia Galvão, do Partido dos Trabalhadores. Todos disseram que ainda não está definido o apoio em seus partidos, mas que Alice é um expressivo nome para fazer frente ao prefeito no debate de ideias e na construção de um projeto adequado para a cidade.

Pela confiança depositada nela, Alice Portugal agradeceu ao PCdoB e, especialmente, a Olívia e Daniel, que estão ajudando a construir sua pré-candidatura. "Estamos fazendo o possível para transformar em uma candidatura ampla, forte, com alianças importantes". Para ela, o ato foi muito representativo, pela presença de integrantes de outros partidos das forças de esquerda da Bahia. "Podemos estar em candidaturas diferentes, mas não nos dividiremos. Vamos caminhar alinhados no combate ao que há de mais ortodoxo. Porque o que vamos enfrentar é o velho carlismo com roupinha mais apertada", disse referindo-se às conversas de apoio com o PT e o PSB.

"A nossa expectativa é da construção dessas alianças, porque ninguém caminha só. A solidão política nos deixará fadados a sermos derrotados por 'golpinho'. Precisamos derrotar as forças do atraso agora. A nossa eleição não é local, é estadual, para impedir o retorno do carlismo, e é nacional, para ampliar as nossas conquistas", alertou a deputada. Alice falou ainda de sua origem humilde, afirmando acreditar que isso a conduziu automaticamente ao PCdoB, onde fez sua trajetória política, começando pelo movimento estudantil.



Fonte: PCdoB da Bahia

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