ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

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domingo, 4 de outubro de 2015

Por que mais espaço ao PMDB? – Por Mú Adriano

O sistema político adotado pelo Brasil é o presidencialismo, isso implica que a formação do executivo é separado do Congresso Nacional. Já o Congresso, também chamado de poder legislativo, formado por deputados e senadores, são os responsáveis em grande medida por aprovar peças orçamentárias, leis etc, enfim uma série de demandas do executivo.
Portanto o primeiro não vive sem o segundo, cabe ai a primeira reflexão, se o executivo é dependente do legislativo, significa que esse mesmo executivo precisa conquistar mais votos nessas casas, nesse momento que entra a negociação com os partidos políticos e parlamentares para se construir uma maioria ou, como também é conhecida, uma “base governista”.
Se já entendemos essa parte, como funciona e se dão as relações entre o executivo e o legislativo, vamos a vida real. A presidenta Dilma reeleita por 54 milhões de votos em outubro, sofreu nesses quase 10 meses de mandato um enorme de desgaste, essa “base governista” se diluiu, os únicos partidos que ainda podem contar com 100% de certeza é PT e PCdoB, mas isso não chega nem perto de 100 deputados, sendo que a câmara tem 513 deputados, portanto é necessário achar caminhos para recompor essas peças e que o governo ou executivo, possa ter novamente tranquilidade de encaminhar as suas pautas para o congresso e que possam votar a favor daquilo que o governo entende ser melhor.
Vamos agora a questão mais emblemática, aumentar o espaço do PMDB “isso é absurdo e outras coisas”, é claro que todos aqueles que são progressistas e querem ver o Brasil avançar, desejam muito que esse campo fosse maior no reflexo do governo, porém falta aqui uma pequena ressalva, existe um negócio que não depende da nossa vontade chamada de ” CORRELAÇÃO DE FORÇAS” e essas companheiros/camaradas não estão favoráveis para nós, e não sou eu que estou dizendo isso, o que diz isso são as urnas, ou melhor foram às urnas, ou já nos esquecemos que da soberania popular que é o voto emergiu o congresso mais conservador desde 64?
Sendo isso uma constatação precisamos admitir que isso irá ter impacto na realidade, somado à crise econômica mundial, do qual o governo esgotou suas possibilidades de conter os efeitos no país, algumas escolhas recessivas adotadas pela presidenta com a consciência que era um ajuste amargo mas necessário para no ano que vem retomar o crescimento, tudo isso no caldeirão com uma oposição fortalecida pelo resultado das eleições e a grande mídia brasileira atacando por todos os lados, porque enxerga nesse caos a oportunidade de derrotar um projeto popular que chegou ao governo em 2002. Pronto com tudo isso está formado o ambiente propício para o que? Golpe, exatamente, mas camuflado de impeachment!
Agora para chegar na reta final, o palácio do planalto, também chamado de executivo como já vimos, comandado pela Dilma, nossa presidenta, por algum tempo ficou sendo bombardeada sem exercer qualquer tipo de reação, eis que uma luz no fundo do túnel surge, inicia-se movimentos de barrar o insano presidente da câmara Eduardo Cunha, estabelece-se uma relação mais republicana com o PMDB nas perspectivas que esses mais gostam, no fisiologismo, no cargo a cargo. Isso é ruim? É péssimo, prejudica a qualidade da política brasileira, porém é a política real. Não se governa o Brasil sem fazer esse tipo de concessão, mas aqui que mora o verdadeiro nó da questão, todos esses movimentos existem porque aqueles que acham que o governo está bom representam apenas 10% das avaliações, e todas as energias do governo estão concentradas em evitar o golpe que a oposição em especial os tucanos trabalham dia e noite para ver consumado.
Então você pode dizer que não concorda com o toma lá dá cá, eu também não, mas nesse momento não tem muito o que possamos fazer, talvez o melhor fosse nos termos um regime parlamentarista, mas as duas vezes que o povo brasileiro foi às urnas para decidir sobre o sistema de governo, nosso povo decidiu pelo presidencialismo, portanto a realidade está dada.
Ainda existe nessa quadra a disputa do projeto nas ruas, isso sem dúvida é muito necessário que ocorra, mas como eu coloquei lá em cima, o Congresso mais conservador desde 64 não vem a toa, é reflexo de uma onda conservadora que paira na sociedade brasileira em nossos dias.
Por fim e ao cabo essa onda conservadora com um possível impeachment pode vir a ser uma avalanche avassaladora, que atingirá de maneira assustadora a esquerda e o campo democrático do Brasil, os movimentos do governo são corretos ao repactuar com o PMDB, primeiro para barrar o golpe, segundo recompor a “base governista”, com isso ter condições de retomar a iniciativa política, aprovar os projetos necessários a governabilidade do país.
Essa, senhoras e senhores, gostando ou não é a política real, é necessário transformá-la, sem dúvida, mas não sejamos nós mais “realistas do que o Rei”.
Fonte: UJS - UNIÃO DA JUVENTUDE SOCIALISTA

Outubro é mês de conscientização contra o câncer de mama

Prédios ficaram com cor da campanha contra câncer de mama
Prédios ficaram com cor da campanha contra câncer de mama
Os prédios da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ficaram cor de rosa esta semana. A iluminação especial faz parte das ações do Outubro Rosa no Congresso, com programação temática para conscientizar a população sobre a importância de prevenir o câncer de mama.
O Outubro Rosa é uma campanha internacional que chegou ao Brasil em 2008, por iniciativa da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama).
Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) indicam que, no Brasil, foram mais de 500 mil novos casos de câncer entre 2014 e 2015. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2012, foram 8,2 milhões de mortes ocasionadas pela doença.
Para deputada federal Jandira Feghali, os serviços de combate ao câncer, como o de mama, avançaram nos últimos anos, mas precisam ir além: “Ainda temos muito que trilhar, mas conseguimos dar o passo mais importante, que é garantir por lei a cirurgia reparadora para essas mulheres que já sofreram tanto com a doença. É inconcebível aceitar que alguém encare a reparação mamária como uma questão meramente estética. A dignidade corporal é o saber-se por inteiro”, enfatiza a deputada, autora da Lei que obriga os planos de saúde a custearem a reparação mamária para mulheres vítimas de câncer.
Fonte: Site da Deputada Federal JANDIRA FEGHALI (PCdoB/RJ)

FRENTE BRASIL POPULAR TOMA AS RUAS DO RECIFE EM DEFESA DA DEMOCRACIA

Luciana em ato da FBP
Deputada Luciana na chegada ao ato em Pernambuco. Foto: CUT/PE
As forças progressistas seguem firme na defesa da democracia. Essa foi a principal mensagem deixada pela Frente Brasil Popular para quem viu o ato de rua no Recife, na manhã de ontem (sábado), (03). A manifestação, que também foi realizada em várias cidades brasileiras, teve sua concentração na Praça do Derby e percorreu as principais avenidas do centro da cidade espalhando as cores de vários movimentos sociais e o discurso afiado contra o golpe, em defesa da Petrobras e de enfrentamento à crescente onda conservadora que atinge o Brasil.
Centenas de pessoas acompanharam lideranças de partidos políticos e dos movimentos sociais do estado. “Estamos fazendo aqui o que sempre fizemos. Ir às ruas travar o debate de ideias, por que as nossas armas contra o ódio e a intolerância são as ideias”, disse a presidente do PCdoB e deputada federal Luciana Santos, em cima do trio que percorreu toda a avenida Conde da Boa Vista (confira o vídeo com a fala completa ). Para ela, a esquerda precisa garantir que o seu conjunto de ideias e projetos prevaleçam pois, “não vamos deixar a direita ganhar no tapetão. Em 2014, mais de 54 milhões de pessoas escolheram a continuidade de um projeto, por isso, vamos pra cima deles (direita) defender a nossa democracia com garra e muita luta".
Para o presidente do PCdoB de Pernambuco, Alanir Cardoso, a ideia é que a Frente tenha outros atos como esse “para que a população possa revelar nas ruas o desprezo pelo golpe, e acumular mais forças para essa transição que o Brasil está passando”, disse ele. “A crise econômica é bem menor que a crise política, por isso que os nossos esforços são para a superação desse momento político, por que na medida que superamos a crise política criamos condições para retomarmos o crescimento da economia…”, ressaltou Cardoso.
Disputa de projetos
“A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil se junta à Frente Brasil Popular por entender que o nosso país vive uma disputa de projetos…”, iniciou assim sua fala o representante da CTB, Helmilton Beserra. Para ele, a defesa do projeto iniciado em 2003 pelo ex-presidente Lula, passa também pela defesa da Petrobras, a empresa mais importante do Brasil. “A Petrobras é a responsável por 10% do Produto Interno Bruto brasileiro. Ela é fundamental para melhorar a educação, e sem a Petrobras fica muito difícil para esse país avançar em soberania e em qualidade de vida para o nosso povo…”, reforçou Beserra.
Durante todo o ato várias lideranças de movimentos sociais subiram no trio para discursar pelas ruas do centro, e entre uma fala e outra, alfaias e agbês complementavam o coro pró-diversidade, contra o golpe e a favor da Democracização da Comunicação, com a criatividade das músicas em tom de ordem, cantadas pelos próprios militantes. “Eu queria parabenizar todos os militantes que estão aqui hoje unificados numa convocação dessa Frente que fica ainda mais forte…”, afirmou o Coordenador do MST em Pernambuco, Jaime Amorim. “Não vamos aceitar esse modelo econômico que a burguesia está tentando nos enfiar goela abaixo, ao governo e ao povo brasileiro. Vamos para as ruas exigir que se cobre mais impostos dos ricos, por que esse modelo não é o modelo que foi eleito em novembro do ano passado. Contra a intolerância dos ricos, a intransigência dos pobres!”, finalizou.
Próximas ações
O vice-presidente da CUT/Pernambuco, e um dos coordenadores da Frente Brasil Popular no estado, Paulo Rocha, disse que no próximo dia 7 acontecerá uma reunião para avaliação do ato. “Vamos manter o contato com a coordenação nacional para continuarmos com atividades organizadas. Teremos um calendário de atividades em Pernambuco, mas ele precisa dialogar com as atividades do calendário nacional, e só saberemos os próximos atos após essa reunião do dia 7 de outubro…”, disse ele.
Do Recife;
João Paulo Seixas
Fonte: Site da Deputada Federal LUCIANA SANTOS - Presidenta do PCdoB Nacional