ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

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segunda-feira, 28 de março de 2016

Grazielle: A faxina da corrupção deve começar por Eduardo Cunha

Grazielle Custódio David, especialista em Orçamento Público e assessora do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc) comentou nas redes sociais a atual conjuntura política do país. Segundo ela, o discurso de combate à corrupção assumido pela oposição e setores da elite deveria mirar não contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).


Grazielle Custódio David é assessora do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc)Grazielle Custódio David é assessora do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc)

"Honestamente, se a "faxina" tem que começar em algum lugar para limpar o país da corrupção, esse ponto é Eduardo Cunha. É inaceitável que com todas as provas (não é apenas denúncia, não é apenas delação, são provas, inclusive vindas da Suíça), ele permaneça como presidente da Câmara dos Deputados, permaneça como deputado, permaneça solto", disse ela.

Para ela, se a intenção de fato é o fim da corrupção do Brasil, "Eduardo Cunha é a primeira pessoa que precisa ser julgada, imediatamente afastada da posição de presidente da Câmara, cargo esse que está na linha de sucessão presidencial".

"Inacreditavelmente ele é quem controla a Comissão de Ética que o está julgando e que conta com diversos deputados cujas campanhas foram financiadas por dinheiro que o próprio Cunha conseguiu", enfatizou.

E finaliza: "Fazer um impeachment contra uma presidente contra quem não existe um crime de responsabilidade (pedalada fiscal não é crime de responsabilidade; se vier a ser, não poderá ser retroativa, e ser for, pelo menos mais 15 governadores terão que ser afastados) para ter Cunha como possível novo presidente seria ampliar em muito a corrupção no país (Temer também assinou uma pedalada fiscal, então também teria que ser afastado, o que colocaria o presidente da Câmara na presidência)".

Grazielle ganhou notoriedade ao desmontar a falácia da campanha da Fiesp de que a carga tributária do Brasil é uma das mais altas no mundo. Segundo ela, o problema é que o Brasil tem uma injustiça fiscal que penaliza os pobres e a classe média. 


Do Portal Vermelho

Procurador Rodrigo Janot afirma que Lula pode assumir a Casa Civil

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou nesta segunda-feira (28) manifestação ao Supremo Tribunal Federal no qual defende que deve ser mantida a nomeação de Luiz Inácio Lula da Silva para o cargo de ministro de Estado chefe da Casa Civil da Presidência da República, mas pondera que as investigações criminais e possíveis ações penais referentes a ele devem, em princípio, ser mantidas no primeiro grau de jurisdição.


Agência Senado
  

O procurador-geral explica que, do ponto de vista estritamente jurídico, não há obstáculo à nomeação de pessoa investigada criminalmente. Porém, em virtude da atuação inusual da Presidência da República em torno da nomeação, “há elementos suficientes para afirmar ocorrência de desvio de finalidade no ato”. Assim, Janot opina pela manutenção das investigações criminais relativas ao ex-presidente Lula no primeiro grau da Justiça Federal para evitar que a nomeação produza efeitos negativos na investigação.

De acordo com ele, o dano à persecução penal pode ocorrer de diversas maneiras: necessidade de interromper investigações em curso, tempo para remessa das peças de informação e para análise delas por parte dos novos sujeitos processuais no STF e ritos mais demorados de investigações e ações relativas a pessoas com foro por prerrogativa de função, decorrentes da legislação penal (particularmente da Lei 8.038, de 28 de maio de 1990), da jurisprudência e da dinâmica própria dos tribunais.

Fonte: Brasil 247

BRASIL: Michel Temer está no 'comando do golpe', afirma líder do governo

Na véspera da reunião que definirá a posição PMDB em relação ao governo da Presidenta Dilma, o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), mesmo considerando que “o melhor caminho é manter” os aliados, afirmou que o vice-presidente Michel Temer está no “comando do golpe” contra a presidente Dilma Rousseff.


Agência Brasil
  

Ao resumir a atitude do partido aliado, Guimarães foi irônico: “O PMDB é o PMDB”. Contudo, o deputado federal petista também avaliou que políticos da legenda não querem deixar os cargos ocupados no governo. “Por mais que o vice-presidente Michel Temer esteja no comando dessa operação do golpe, eu duvido que os senadores e os deputados queiram abrir mão dos espaços que eles têm no governo, que são espaços enormes”, destacou.

Apesar das críticas, o líder do governo ainda espera contar com o apoio do partido. “Nós entendemos que o melhor caminho é manter o PMDB no governo, mas depende deles. Nós não estamos para ficar adulando ninguém”, disse.

Guimarães também ressalta diversos segmentos sociais têm se mobilizado em defesa do mandato da Presidenta Dilma e isso tem assustado os peemedebistas. “A mobilização é muito grande e eles estão acuados porque a história não vai jamais esquecer dessa atitude golpista daqueles que querem o golpe”, considerou. O parlamentar lembrou ainda que esses mesmos políticos “já se beneficiaram do governo Lula e agora ficam nessa história de dar o golpe”.

O deputado lembrou ainda que os principais órgãos federais no Ceará são chefiados por indicados do partindo ainda oficialmente aliado. “O PMDB tem vários espaços aqui no Ceará. Tem a presidência do BNB [Banco do Nordeste], que foi o Eunício [Oliveira, senador] que indicou. Tem o Dnocs [Departamento Nacional de Obras Contra as Secas] e tem a Companhia Docas, para ficar nesses três órgãos mais importantes do Ceará”, apontou.

Guimarães disse ainda que o senador Eunício Oliveira “teve uma conversa muito boa com a presidente semana passada”, mas é preciso aguardar a reunião desta terça-feira (29). “Nós vamos mostrar para o País que ninguém dá o golpe impunemente. O País está se mobilizando”, concluiu.

Para Ciro Gomes Temer é “capitão do golpe” e "chefe da facção"


José Guimarães não foi o primeiro a acusar Michel Temer de estar à frente de um golpe para derrubar a presidente Dilma. Em dezembro do ano passado, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) acusou o vice-presidente da República de ser o “capitão do golpe” do processo de impeachment hoje em curso na Câmara dos Deputados. “O beneficiário imediato dessa ruptura da democracia e dessa imensa e potencial crise para 20 anos é ele mesmo, o senhor Michel Temer, o capitão do golpe”, acusou Ciro à época. 

Há cerca de dez dias Ciro Gomes voltou a bater forte em Michel Temer ao afirmar que o impeachment é um golpe orquestrado pelo PMDB e pelo PSDB, um "grupo de cleptocratas", sob a batuta do "chefe da facção", o vice-presidente Michel Temer, e seu "aliado íntimo", Eduardo Cunha. "O sindicato de ladrões agora é uma coalizão PMDB/PSDB, acertada em jantares em Brasília. Com detalhes de como vão repartir o governo, como o Michel Temer tem que assumir anunciando que não é candidato à reeleição. Como vão desarmar a bomba da Lava Jato, porque começou a sair do controle. Porque os políticos começaram a ver que pode sobrar para o lado deles. Isso é o que tá apalavrado, num jantar em Brasília, pelos cleptocratas do Brasil", afirmou o ex-governo e ex-ministro. 


Fonte: Diário do Nordeste
C/ Portal Vermelho