ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65
CAMPANHA MOVIMENTO 65

sábado, 3 de outubro de 2015

ARTIGO: Petrobras, 62 anos

Foto: Agência Câmara - Deputada Jandira Feghali
Com o aprofundamento da industrialização de base no Governo Vargas e a mudança de olhar do Estado para a soberania, surgia há mais de seis décadas a Petrobras. Fruto do descobrimento dos primeiros poços de petróleo na Bahia, a campanha “O Petróleo é Nosso” já varria o país sob o coro de milhões de nacionalistas, como a saudosa Maria Augusta Tibiriçá Miranda.
A estatal brasileira se tornou pilar fundamental no desenvolvimento de nossa economia, nas tecnologias de exploração em camadas profundas, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo e gás natural, petroquímica, distribuição de derivados, energia elétrica e outras fontes energéticas.
Sua produção é motivo de orgulho. Só no início deste ano, a Petrobras obteve lucro operacional de R$ 22,8 bilhões, 39% superior ao do 1º semestre do ano passado, tendo fechado o primeiro trimestre com R$ 68,2 bilhões em caixa. Também no 1º semestre, a produção total da Petrobras atingiu média diária de 2,784 milhões barris de óleo, representando um crescimento de 9% em relação ao mesmo período do ano passado. Com o Pré-Sal, o desempenho foi grandioso e refletiu, em junho, um recorde de produção mensal de petróleo: 747 mil barris por dia.
Ainda este ano, a estatal ganhou a mais importante premiação internacional destinada ao setor petroleiro, o OTC Distinguished Achievement Award for Companies, Organizations and Institutions.
Não é pouco, como se vê.
Nem de longe lembra o cenário de caos e catástrofe gerencial desenhado pelos partidos de oposição, resultado de um “terceiro turno eleitoral” postergado para aviltar a governabilidade da presidenta Dilma Rousseff. Como se sabe, o projeto ideológico da Direita é a venda do patrimônio brasileiro às empresas internacionais, dando de mãos beijadas a outros países da América do Norte e Europa esse “arsenal” estratégico para o desenvolvimento do país e a competição nos mercados internacionais.
O DNA privatista do PSDB e aliados já resulta na tramitação de projetos de lei no Congresso Nacional que visam a mudança do regime de partilha do Pré-Sal, retirando da Petrobras a posse de 30% das jazidas e, também, da posição privilegiada de operadora única dos campos de petróleo. Tanto na Câmara, quanto no Senado, esses parlamentares tentam afrontar todas as conquistas do povo brasileiro quanto à soberania nacional na questão energética e geração de tecnologias.
É por conta disso que, no próximo dia 03, aniversário da Petrobras, a Frente Brasil Popular ocupará corajosamente as ruas de diversas capitais brasileiras para defender o patrimônio brasileiro. Movimentos sociais, federações trabalhistas, sindicatos e partidos políticos erguerão bandeiras em defesa da estatal e contra a modificação do regime de participação da empresa nos campos de Pré-Sal.
Uma das maiores empresas do mundo em seu setor, um patrimônio do Brasil e dos brasileiros, não pode ser desmantelada a serviço dos interesses internacionais. Essa disputa requer atenção política e civil constante, dentro do Parlamento e fora dele. Os ataques à estatal devem ser barrados por todos que sabem de seu potencial produtivo e seu papel no desenvolvimento de nosso país. Vamos às ruas!
-Originalmente publicado nos portais Brasil 247, Brasil Post, Vermelho, El Comunista, Jornal do Brasil e Revista Fórum.
Fonte: Site da Deputada Federal Jandira Feghali

OPINIÃO: REFORMA MINISTERIAL E A NOVA MAIORIA PELO DESENVOLVIMENTO

Lula Marques Fotos Publicas
Reforma ministerial e a nova maioria pelo desenvolvimento
Em editorial o Portal Vermelho analisa a reforma ministerial anunciada pela presidenta Dilma Rousseff na manhã desta sexta-feira (2/10). Confira o texto:
A reforma ministerial foi uma importante vitória do governo liderado pela presidenta Dilma. Depois de tratativas conduzidas diretamente por ela, com o auxilio de Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Michel Temer, foram anunciadas uma reforma da administração e a uma recomposição do Ministério, dentre outras medidas importantes.
A maior demonstração de que a reforma foi boa para o país e para o projeto encabeçado pela presidenta foi a indignação da oposição midiática, que acusou-a de fazer uma reforma de mentira, dar muito poder ao PMDB de tomar medidas inócuas, entre outros impropérios. A irritação dos comentaristas ao anunciar a melhora em índices econômicos mais sensíveis – Bovespa e preço do dólar –, verificada imediatamente após o pronunciamento de Dilma, denunciava que o golpismo sofreu um importante revés.
O que torna a reforma um fato tão importante não são as mudanças na estrutura dos Ministérios e a resultante diminuição de gastos, por mais que essa seja importante. Conforme temos afirmado, o caminho do desenvolvimento será retomado com mudanças nos fatores macroeconômicos, com destaque para a necessidade de uma urgente baixa nas taxas de juros.
A verdadeira vitória que adveio da ação da presidenta, na verdade, foi a recomposição da base aliada e a possibilidade de construir uma nova maioria no Congresso Nacional.
A reforma ministerial anunciada por Dilma precisa ser encarada como o primeiro passo para uma agenda de retomada do desenvolvimento. Trata-se de, a partir desta nova maioria e de uma renovada condução política, encontrar os caminhos para que o país volte a crescer, gerar renda e emprego.
Algumas pessoas de esquerda, sinceramente preocupadas com o êxito do governo, manifestaram preocupação ou discordância com as mudanças que foram anunciadas nesta sexta-feira (2). Pensamos que esse raciocínio, por bem intencionado que seja, é equivocado e acaba tomando a parte pelo todo, isolando um aspecto e dando a ele um peso que na realidade não tem. Quem anseia por mudanças mais profundas e radicais precisa compreender que somente governos fortes podem realizar mudanças. Essa força se consubstancia em uma maioria sólida no Congresso Nacional.
Sábado (3), os movimentos sociais irão às ruas contra o golpe, em defesa da democracia e da Petrobras. Será o segundo tento do time das mudanças. É a soma entre a força do governo no parlamento e mobilização social nas ruas que pode impulsionar o Brasil no sentido de mudanças de maior vulto.
Foto: Lula Marques / Fotos Públicas - Fonte: Site da Deputada Federal Luciana Santos

Ministério da Cidadania deve unir três secretarias

A deputada federal Moema Gramacho (PT-BA) foi convidada pela presidenta Dilma Rousseff para chefiar o que viria a ser o Ministério da Cidadania, fusão de três secretarias com status de ministério – a Secretaria de Direitos Humanos, chefiada por Pepe Vargas; a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, cuja titular é Nilma Lino Gomes; e a Secretaria Especial de Política para as Mulheres, de Eleonora Menicucci. A decisão de Dilma, que atende a reivindicação do PT, deve ser confirmada em solenidade de anúncio da reforma ministerial.
A informação foi confirmada ao Congresso em Foco por interlocutores da deputada. Moema Gramacho é uma das líderes da bancada feminina na Câmara. Em seu primeiro mandato como deputada federal, ela foi uma das principais articuladoras da aprovação, por exemplo, do projeto que estabeleceu cotas para mulheres na Mesas Diretoras em todo o Legislativo nacional.
Gilv@n Vi@n@
Fonte: Sindspumc

Eduardo Cunha está na mira das discussões nacionais

O que pesa contra o presidente da Câmara no escândalo da Lava Jato
O que diz o Ministério Público Federal
Eduardo Cunha foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal sob acusação de ter recebido propina de US$ 5 milhões para garantir contratos para fornecimento de navios-sondas à Petrobras
O que diz Cunha
O deputado tem nega-do irregularidades. Em março, disse à CPI da Petrobras que não tem contas fora do país. Nesta quinta (1º),ignorou questiona-mento a respeito feito durante sessão no plenário da Câmara
Contas na Suíça
Procuradores do país europeu encontraram quatro contas atribuídas a Cunha, abertas em nome de offshores. Os valores, ainda não revelados, foram bloqueados por suspeita de relação com suborno e lavagem
O QUE DIZEM OS DEPOIMENTOS
Julio Camargo
O lobista, que fechou acordo de delação premiada, afirmou que foi pressionado por Cunha a pagar propina de US$ 5 milhões em troca de um contrato com a Petrobras
João Augusto Henriques
Segundo lobista associado por investigadores ao PMDB, disse à PF ter feito repasse a Cunha por meio de conta na Suíça, mas que à época não sabia que era deputado
Fernando “Baiano” Soares
Apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção na Petrobras, o lobista e delator também acusou Cunha de ter recebido propina de US$ 5 milhões
Eduardo Musa
Segundo o ex-gerente da estatal, Cunha tinha a “palavra final” nas indicações para a diretoria Internacional, que fechou o contrato dos navios-sondas sob suspeita
O QUE PODE ACONTECER COM ELE
Renúncia
Cunha pode deixar a presidência da Câmara para tentar minimizar seu desgaste
No STF
Caso o Supremo aceite a denúncia contra Cunha, ele vira réu e pode ser condenado
Cassação
Pode enfrentar processo por quebra de decoro na Câmara e ter o mandato cassado
Folha de São Paulo
Gilv@n Vi@n@
Fonte: Sinspumc