ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

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domingo, 23 de outubro de 2022

Lula: vamos recuperar o poder de compra do salário mínimo - por Da redação

Lula e a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, durante coletiva. Foto: reprodução

Ex-presidente defende política de valorização do salário mínimo como forma de melhorar as condições de vida e de consumo do povo e gerar dinâmica virtuosa para a economia.

Em entrevista coletiva realizada no começo da tarde deste domingo (23), em São Paulo (SP), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a economia voltará a crescer e que vai recuperar o poder de compra do salário mínimo, com reajustes anuais que reponham as perdas da inflação mais aumento real, como foi feito nos tempos em que ele esteve na Presidência.

“No Brasil, sempre se usou dizer, antes do nosso governo, que não se podia aumentar o salário mínimo porque causava inflação. E nós provamos, durante todo o período que nós governamos, que a gente, além de recompor o poder aquisitivo com a inflação, a gente dava um aumento real com base no crescimento do PIB dos últimos dois anos. E isso não causou nenhuma inflação”, disse.

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Fazer a economia crescer

Lula afirmou que a economia suporta essa dinâmica porque as pessoas ganhando mais vão gastar e consumir mais, o que aumenta a arrecadação do governo. “É uma coisa que funciona perfeitamente bem”, reforçou.

O ex-presidente destacou que os investimentos em políticas sociais que garantam que as pessoas possam comer e viver decentemente são importantes e reafirmou seu compromisso de, além de fazer a economia crescer, gerar emprego e valorizar o salário mínimo, retomar o Minha Casa, Minha Vida e garantir o Bolsa Família de R$ 600 com adicional de R$ 150 para crianças de até seis anos.

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Retomar obras do PAC

Lula acrescentou que vai estimular a economia no começo do governo retomando obras do PAC que ficaram paralisadas. Além disso, o governo vai impulsionar cooperativas e financiar pequenos e médios empreendedores.

“Nós vamos voltar a organizar a economia envolvendo a sociedade para que ela participe ativamente com a sua criatividade”, explicou, destacando também a importância de o Brasil buscar investimento direto em outros países, a partir da retomada de relações diplomáticas com outros países do mundo, como Estados Unidos e China, além dos africanos e europeus.

O ex-presidente voltou a destacar a necessidade de um governante ter credibilidade e previsibilidade, além de garantir estabilidade para retomada dos investimentos externos.

Fonte: Lula.com.br

DL Show: Lula bate papo com Cauê Moura e Load neste domingo (23) - Por Bárbara Luz

 

Lula participa de um bate-papo no programa Desde a Letra Show, conduzido pelos youtuber Cauê Moura e Load.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da Coligação Brasil da Esperança, participa, neste domingo (23), às 20h30, de bate-papo com Cauê Moura e Load no programa “Desce a Letra Show”.

O “Papo de Esperança” contará com a participação de youtubers e influenciadores e será transmitido ao vivo pelos canais dos apresentadores no YouTube e na Twitch.

O youtuber Cauê Moura, que possui mais de 5 milhões de seguidores na rede, já se envolveu em uma polêmica após ter um tuíte respondido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Na postagem, Cauê brincou com a destreza do chefe do Executivo federal. “O capitão mentecapto não sabe nem atirar”, disse o youtuber.

A mensagem do youtuber provocou uma resposta da conta oficial do presidente. “Confesso que não dá para disputar uma olimpíada, mas em uma eventual invasão de propriedade, se o alvo fosse um gordinho do seu tamanho não ficaria tão difícil acertar”, retrucou.

Serviço
Lula bate papo com Cauê Moura e Load
Data
: 23 de outubro
Hora: 20h30

Canal Desce a Letra Show no Youtube
Canal do Cauê no Youtube
Canal do Cauê na Twitch

Reprise: ELEIÇÕES 2022 Lula: Bolsonaro despreza o povo e é um destruidor da esperança e dos sonhos - por Priscila Lobregatte - "Vale a pena lê de novo!" - Eduardo Vasconcelos - Blogueiro e Radialista

Em Minas, Lula rechaça machismo de Bolsonaro e seu desprezo pelo povo e critica presidente por querer acabar com reajuste do salário mínimo e das aposentadorias.

A defesa da democracia e dos direitos do povo e o repúdio ao machismo e  à violência política incentivados pelo bolsonarismo foram o centro de entrevista coletiva do ex-presidente Lula (PT) realizada na manhã deste sábado (22) em Ribeirão das Neves (MG). Ele esteve acompanhado da senadora Simone Tebet (MDB-MS), da ex-ministra Marina Silva (Rede), do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, além de lideranças locais. 

Ao falar sobre o crescimento dos casos de violência política, Lula declarou: “Fazemos política há 50 anos e isso não existia no Brasil”. E completou: “Isso acontece porque temos um governo fascista no Brasil”. O jeito de mudar isso, acrescentou, “é na eleição, no dia 30”. Lula salientou que “todas as pessoas que amam a democracia sabem que é preciso derrotar Bolsonaro”. 

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Lula destacou que Bolsonaro é desumano e “não tem sentimento”, lembrando do comportamento do presidente durante a pandemia. “Bolsonaro despreza a maioria do povo”, enfatizou. Também criticou o fato de o governo permitir que 33 milhões de pessoas ainda passem fome e os altos preços dos alimentos. “Pessoas levam metade do que gostariam porque o dinheiro acabou”, disse. 

O ex-presidente declarou ainda que “no dia 30, o povo vai ter de escolher não entre um candidato ou outro, mas entre a barbárie, o fascismo e a democracia, entre a humanidade e a desumanidade. Esse cidadão é um destruidor de esperança, de sonhos”. 

Lula também criticou Bolsonaro pelos cortes na educação e na saúde e por estimular a “sociedade a comprar cada vez mais armas” e defendeu a renegociação das dívidas da população. Também rechaçou a proposta de Bolsonaro de acabar com a correção do salário mínimo e das aposentadorias. 

Outro ponto criticado foi o machismo e a misoginia do bolsonarismo: “Nunca tivemos, na história do Brasil, um presidente que ousasse ofender as mulheres, os negros”. Ele agregou ainda que “nossa luta não é apenas para eleger um presidente, mas para resgatar o direito desse país ser feliz”. Questionado por jornalistas sobre esse mesmo assunto, declarou que “as mulheres terão participação muito grande em meu governo”. E explicou: “Não é só porque são maioria, mas também porque têm demonstrado competência extraordinária”. Lula também defendeu que haja mais negros e indígenas em seu governo: “a gente quer mostrar que esse país vai ser verdadeiramente democrático e o governo vai ser a cara da sociedade brasileira”.

Perto de terminar a coletiva, Lula destacou que “ganhando as eleições, vamos restabelecer a paz neste país. Precisamos voltar a sermos humanos, a termos fraternidade e solidariedade. Não podemos fazer uma guerra santa, o Brasil não quer isso. O país clama por paz”. 

União contra o machismo

Ao iniciar a coletiva, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) afirmou que “o Brasil está com Lula, mas são as mulheres que vão decidir esta eleição. E vamos decidir esta eleição contra um presidente misógino, que estimula a violência contra as mulheres porque é um covarde”. 

A senadora lembrou de dois casos de violência política de gênero no Brasil praticadas por bolsonaristas nesta sexta-feira (21). Um deles foram os ataques do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) à ministra Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), a quem ele chamou de “prostituta”, entre outras afirmações altamente misóginas e machistas. “Ele tem de voltar à cadeia imediatamente porque ninguém tem direito de agredir uma mulher, seja ela autoridade pública ou não”, disse Tebet.

O outro caso citado pela senadora foram as ofensas feitas à ex-ministra Marina Silva, chamada de “vagabunda” por bolsonaristas em restaurante de Belo Horizonte. “Esses bolsonaristas não passarão. Nós mulheres brasileiras elegeremos Lula e vamos unir o Brasil com amor e com coragem. Essa é a mensagem que eu gostaria de deixar em respeito às mulheres brasileiras”, afirmou Tebet. 

Na sequência, a ex-ministra Marina Silva (Rede), agradeceu pela solidariedade e destacou: “De fato, o que está acontecendo é algo incompreensível. Dá até medo de imaginar o que essas pessoas são capazes de fazer. Porque se uma pessoa é capaz de dizer o que foi dito pelo Roberto Jefferson contra uma ministra do Supremo, o que eles não são capazes de fazer e dizer às mulheres de maneira geral Brasil afora?”.

Essa situação, disse, “foi uma senha autorizando a intimidação, a violência política contra as mulheres e contra todos aqueles que pensam diferente da visão bolsonarista”. 

Marina apontou ainda que o “bolsonarismo não sabe lidar com as mulheres do ponto de vista político, do ponto de vista ético, não tem preparo para enfrentar aquelas que são a maioria da população brasileira”. E acrescentou: “fazem um discurso hipócrita em defesa da família e fazem tudo para desconstruí-la da forma como fez o presidente Bolsonaro, dizendo que ‘pintou um clima’ e do jeito que fez Roberto Jefferson contra a ministra Carmem Lúcia”.

Por fim, a ex-ministra salientou: “Lula tem compromisso com a democracia, com os pobres, os indígenas, os pretos, as mulheres, a proteção do meio ambiente e compromisso em passar o Brasil a limpo”. 

Fonte: https://vermelho.org.br

Eduardo Vasconcelos - Blogueiro, Radialista, Ativista e atual presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC-RN e presidente do PCdoB de Nova Cruz-RN.