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sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Brasil - Haddad na CNBB: Defesa de direitos e pedido de apoio contra fake news

Fernando Haddad: "Forças democráticas estão se unindo"
Ricardo Stuckert


O candidato à presidência pelo PT, Fernando Haddad se encontrou nesta quinta-feira (11) com o secretário-geral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Leonardo Steiner. Haddad reiterou compromisso com a revogação da Emenda Constituicional 95 (EC 95) e também da reforma trabalhista. Ele também pediu a Dom Leonardo que recomende aos católicos que fiquem atentos às fake news.

Por Railídia Carvalho

O candidato à presidência pelo PT, Fernando Haddad se encontrou nesta quinta-feira (11) com o secretário-geral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Leonardo Steiner. Haddad reiterou compromisso com a revogação da Emenda Constituicional 95 (EC 95) e também da reforma trabalhista. Ele também pediu a Dom Leonardo que recomende aos católicos que fiquem atentos às fake news.


A defesa dos direitos sociais e trabalhistas foi o que levou organismos e pastorais da CNBB, entre elas a Comissão Pastoral da Terra e a Conferência dos Religiosos do Brasil, a publicar em agosto o manifesto “Resistência democrática, unidos pela justiça e paz”. O documento é uma espécie de orientação para as eleições. Nele, as entidades pedem a revogação do teto de gastos e da reforma trabalhista, entre outras reivindicações. 

Fake news

A disseminação de fake News também foi outro ponto debatido entre Dom Leonardo e Haddad. Na segunda-feira (9), o secretário da CNBBcriticou as fake News, em entrevista ao portal UOL, e disse esperar um debate mais amadurecido neste segundo turno. 

Entre as notícias falsas veiculadas pela campanha de Bolsonaro está a de que o candidato petista teria distribuído kit gay para crianças. "Jamais houve distribuição de material impróprio para crianças. Isso seria um desrespeito com professoras e diretoras", desmentiu Haddad.

Fernando Haddad tratou de outros temas, entre eles combate à corrupção e fortalecimento das instituições democráticas e afirmou que todos os governadores do PSB divulgaram apoio a ele, assim como o PDT do candidato Ciro Gomes. “As forças democráticas estão se unindo”, reiterou o ex-prefeito de São Paulo.

Protesto de dois homens que vestiam camisetas em apoio a Jair Bolsonaro em frente à CNBB impediu que o candidato do PT desse uma entrevista coletiva ao final do encontro com Dom Leonardo. A equipe de Haddad alegou questões de segurança para realizar a entrevista em novo local. Os homens ainda seguiram o grupo por algumas quadras.

Do Portal Vermelho com informações 

BRASIL: PCdoB é indispensável à democracia

 

Foto divulgação

“Negar ao PCdoB o direito a representação parlamentar, com sua história de luta pelas liberdades desde os primórdios da República, não condiz com os ideais democráticos da nação brasileira.”


O PCdoB obteve até agora 1,35% dos votos válidos para a Câmara dos Deputados. Ainda não é o resultado definitivo, pois, até a proclamação dos resultados pela Justiça Eleitoral nos estados e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), esse número pode ser alterado. Portanto, não está definido ainda se o Partido cumpriu a cláusula de desempenho. Diante desse fato, veículos da mídia têm feito matérias depreciando a legenda comunista, insinuando, como fazem desde 1922, a sua extinção, tentando lançá-la na vala comum.

O resultado das eleições em curso de 2018 e, também, de 2016, comprovam que o PCdoB segue como um partido com destacada atuação na vida política e social do Brasil. 

O Partido reelegeu o governador do estado do Maranhão, Flávio Dino, no primeiro turno e com uma votação consagradora; elegeu sua presidenta, Luciana Santos, vice-governadora do estado de Pernambuco, junto com Paulo Câmara (PSB) governador; elegeu nove deputados e deputadas federais, podendo chegar a dez; e elegeu vinte e um deputados e deputadas estaduais. O PCdoB, em 2016, elegeu mil vereadores, 82 prefeitos, entre eles Edvaldo Nogueira de Aracaju,109 vice-prefeitos, entre os quais Luciano Siqueira de Recife. Manuela d’Ávila, hoje candidata a vice-presidente da República na chapa de Fernando Haddad, em eleições anteriores, foi campeã de votos no Rio Grande do Sul.

Esses dados mostram que o PCdoB é respaldado pelo voto popular em todo o país. Excluí-lo da Câmara dos Deputados, por força de uma lei de cunho antidemocrático, que fere princípios constitucionais como o que assegura o pluralismo partidário e o direito de livre atuação das minorias políticas, seria um grave retrocesso.

O PCdoB está presente na Câmara dos Deputados, com parlamentares eleitos por sua legenda desde 1986, um ano depois da redemocratização. Participou ativamente da Assembleia Nacional Constituinte de 1988, assim como participara da de 1946. Em quase um século de existência, esteve no parlamento em praticamente todos os períodos em que atuou na legalidade – uma participação que remonta à República Velha. E nos períodos autoritários e ditatoriais se destacou na defesa da retomada das liberdades democráticas.

Além da atuação parlamentar, é um Partido que administra cidades, como faz com grandes realizações em Aracaju, e, com grande êxito, aos olhos do Brasil, o Estado do Maranhão. Além dessa dimensão, o PCdoB é um partido permanente. Atua no cotidiano da vida e luta do povo trabalhador, nos movimentos sociais, nas entidades e centrais dos trabalhadores. Tem a Escola Nacional de Formação João Amazonas e a reconhecida Fundação Maurício Grabois. Juntas realizam intenso trabalho na esfera da luta de ideias: formação de quadros, pesquisas, seminários, extensa e rica produção de livros. 

Negar ao PCdoB o direito a representação parlamentar, com sua história de luta pelas liberdades desde os primórdios da República, não condiz com os ideais democráticos da nação brasileira. Suas bancadas produziram, ao longo desse tempo, um rico acervo de contribuições à vida legislativa do país. Há 25 anos, senadores (as), deputados (as) federais do PCdoB integram com destaque a respeitada lista do “Cabeças do Congresso Nacional”, seleção organizada pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).

Sua ausência no Congresso Nacional abriria uma lacuna, resultaria na exclusão de uma corrente de opinião e pensamento de longevo itinerário de lutas e realizações, na Casa, que deve ecoar, democraticamente, a pluralidade de ideias que há na sociedade brasileira. 

A direção do PCdoB, usufruindo da convivência democrática que cultiva com as instituições, lideranças e os partidos de nosso país, empreende diálogos, explora alternativas para que, em qualquer cenário, seja respeitado o voto que elegeu sua bancada de nove, podendo chegar a dez, deputados (as) federais, e também para que ele prossiga na sua linha de crescimento gradativo de sua força político-parlamentar. 


 Do Portal Vermelho

Geral - Bolsonaro fala de 13º no Bolsa Família, mas queria acabar com programa

 

Wilson Dias/Agência Brasil


Candidato do PSL foi o único deputado a votar contra o Fundo de Combate à Pobreza, e mostra total desconhecimento sobre o programa Bolsa Família.


Em seus quase 30 anos no Congresso, Jair Bolsonaro é conhecido por mudar de opinião diversas vezes sobre os temas mais importantes da agenda nacional. E, com o Bolsa Família, as mudanças só não são maiores que seus desencontros públicos com seus homens de confiança.

Desde 2011, Bolsonaro falava em colocar um fim no programa: “Alguém tem alguma dúvida que programas assistencialistas, como o Bolsa Família, que acostuma o homem à ociosidade, são um obstáculo para que se escolha um bom presidente?”, afirmou, atestando seu total desconhecimento sobre o Programa.

Nesta semana, ao Jornal Nacional, a fala já era outra: “Nós não pretendemos acabar com o Bolsa Família, muito pelo contrário”.

Essa aparente mudança de lado começou a aparecer na pré-campanha de Bolsonaro, que incluiu em seu plano de governo, registrado no TSE, a proposta de ampliar o Bolsa Família. Mas, quando um jornal noticiou justamente o que estava no documento, o deputado demonstrou desconhecer o conteúdo de seu próprio programa. 

Por mais que a equipe tenha tentado deixar claro seu objetivo, o próprio candidato parece não ter entendido o que defende. Nem ele, nem o presidente nacional do PSL, Gustavo Bebbiano, que tentou defender o plano de governo na quarta-feira (10), dizendo que Bolsonaro pretende implementar um 13º salário para os beneficiários do programa Bolsa Família. Só que isso não está no texto registrado no TSE.

Lembrando que Bolsonaro foi o único deputado a votar contra o Fundo de Combate à Pobreza em 2000, quando ainda era do PPB, partido de Paulo Maluf.

“Orgulho-me de ter votado contra o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza”, disse em 2000. E em 2001: “Fui o único a votar contra o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza. (…) O combate à fome, à miséria e à violência deve ser exercido por meio de rígida política de controle de natalidade.”

Fonte: Lula.com.br