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domingo, 21 de fevereiro de 2016

BRASIL: Requião: "FHC comprou a mídia, a reeleição e a namorada”



Twitter do senado Roberto Requião


O senador Roberto Requião (PMDB-PR) usou as redes sociais neste sábado, 20, para criticar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) pelo suposto esquema ilegal que utilizou para sustentar a ex-amante Mirian Dutra.

"Ele é comprador juramentado e militante, comprou a namorada, a reeleição e a mídia? O famoso quem? Diga aí! Mas vendeu o Brasil?", escreveu Requião no Twitter.

Em entrevista à revista BrazilcomZ e à Folha de S. Paulo, a jornalista Mirian Dutra revelou que Fernando Henrique, enquanto presidente da República, utilizou empresa concessionária, a Brasif Importação e Exportação, para enviar dinheiro para o exterior, por meio de uma offshore aberta em paraíso fiscal, para Mirian, numa espécie de pensão camuflada para o filho que ele acreditava ser dele. 

Sobre "ter comprado" a mídia, Requião refere-se ao fato de FHC ter se associado ao ex-editor da revista Veja Mario Sérgio Conti para fraudar uma notícia com o objetivo de mentir ao País sobre a gravidez de Mirian Dutra, afirmando que o filho que ela esperava era de um biólogo.

O senador peemedebista se referia à articulação do ex-presidente tucano por meio de compra de votos de parlamentares que garantiu à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que garantiu sua reeleição em 1998. 

Como bem lembrado pela jornalista Nathalí Macedo, em artigo publicado no DCM, houve também o abuso a que foi submetido uma mulher, sacrificada em nome de um projeto de poder, que uniu FHC, empresários e grupos de comunicação.

Fonte: Brasil 247

C/ Portal Vermelho

BRASIL: Leandro Fortes: Procura-se uma boia para FHC

A mídia ainda não achou um jeito de tirar Fernando Henrique Cardoso da enrascada em que a jornalista Mirian Dutra o meteu.

Por Leandro Fortes


 

A tese de que a relação com a amante é uma questão de foro íntimo só faria sentido se:

1) O presidente da República e, por extensão, o Brasil, não tivessem sido feitos reféns da Rede Globo, por oito anos, sabe-se lá a que preço, para que essa amante ficasse escondida na Europa;

2) O presidente da República não tivesse se utilizado de uma empresa concessionária - a Brasif - para enviar dinheiro para o exterior, por meio de uma offshore aberta em paraíso fiscal, para o filho que ele imaginava ser dele - e, que, agora se sabe, pode ser mesmo;

3) O presidente da República não tivesse se mancomunado com um editor da revista Veja para fraudar uma notícia com o objetivo de mentir ao país sobre a gravidez de Mirian Dutra;

4) O presidente da República não tivesse nomeado a irmã da amante, Margrit Dutra Schmidt, para cargo público federal, no Ministério da Justiça e, mais tarde, ter providenciado junto a um aliado, o senador José Serra (PSDB-SP), um emprego-fantasma no Senado, onde ela está há 15 anos, recebendo salário, todo mês, sem aparecer para dar expediente.

A nota da Brasif, uma explicação seca e patética montada por advogados para dizer que Mirian recebia dinheiro da empresa, mas que FHC nada tinha a ver com o caso, é uma dessas coisas que só podem ser vinculadas seriamente no Brasil, dada a indigência moral e profissional da nossa imprensa pátria.

Mirian recebia US$ 4 mil por mês para pesquisar preços - o que, aliás, ela disse que nunca fez.

Para acreditar nessa versão mambembe é preciso ser cínico em nível patológico ou uma besta quadrada completa, categorias em que se enquadram 99% dos batedores de panela e manifestantes da CBF dos domingos de histeria e ódio da Avenida Paulista - Margrit Dutra Schmidt entre eles.

Em um muxoxo particularmente hilariante, FHC acusou o golpe: acha ser "uso político" a Polícia Federal investigar essas transações de com toda pinta de evasão fiscal feitas pela Brasif nas Ilhas Cayman, o paraíso dourado dos tucanos.

Então, está combinado.

Quando a investigação é sobre o barco de lata de dona Marisa Letícia ou sobre o número de caixas de cerveja que Lula levou para um sítio em Atibaia, é combate à corrupção.

Mas investigar remessas de dinheiro, via paraíso fiscal, feitas por uma concessionária do governo, a mando de um presidente da República, para manter uma amante de bico fechado com o apoio da TV Globo e da Veja, é uso político.

O problema central é que, antigamente, bastava silenciar e manipular o noticiário.

Hoje, com as redes sociais, como bem sabe José Serra e sua bolinha de papel atômica, é preciso muito mais do que jornalistas servis e desonestos para esconder um escândalo desse tamanho.

Fonte: Portal Vermelho

Entenda em 10 passos como FHC e Globo se tornaram um único escândalo

Mansão da família Marinho ilegal em Paraty (RJ), mesadão de FHC para Mirian Dutra, Brasif e Globo. O que esses elementos têm em comum? Confira o passo a passo da Fórum e ajude a mídia livre a montar esse ‘quebra-cabeças’ de escândalos

Baseada em apurações feitas pela mídia livre – com o silêncio da imprensa tradicional diante das recentes informações que envolvem o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, sua ex-amante Mirian Dutra, a mansão da família Marinho em Paraty e a Brasif, empresa de Jonas Barcellos – a Fórum montou um passo a passo das últimas descobertas desse assunto e de como elas se relacionam entre si.

>> No dia 11 de fevereiro, o Diário do Centro do Mundo publica uma reportagem sobre o triplex da família Marinho em Paraty e aponta que este imóvel foi construído em área de preservação ambiental. Ao mesmo tempo informa que a casa estava em nome da Agropecuária Veine.

>> No mesmo dia, na Revista Fórum é publicada a matéria revelando que a nova esposa de FHC comprou um imóvel de R$ 950 mil reais e que, no mercado imobiliário, dizia-se que ele havia sido um presente do ex-presidente.

>> A Rede Brasil Atual publica uma reportagem onde explica que a casa dos Marinho em Paraty estava em nome de uma offshore do Panamá, a MF Corporate Servic, empresa do Grupo Mossack Fonseca.

>> O Tijolaço mostra que o helicóptero utilizado pelos Marinho era operado, até dezembro do ano passado, pelo Consórcio Veine – Santa Amália.

>> O Viomundo apresenta documentos de que o registro da Veine, na Anac, foi tranferido para a Vattne Administração, companhia que funciona na mesma sala da Cia Bracif Consórcio Empreendimento Luziania, empresa da Brasif.

>> O Tijolaço informa que a a Santa Amália, empresa que fazia consórcio com a Veine na operação do helicóptero dos Marinho, tem sede na fazenda do dono da Brasif, Jonas Barcelos.

>> Jonas Barcellos é pecuarista e dono da Brasif, multinacional que atua em setores diversos como venda de máquinas pesadas, biotecnologia animal e varejo de roupas.

>> Mirian Dutra dá uma entrevista no jornal digital Brazil com Z na Espanha e fala, entre outras coisas, que se ‘autoexilou’ para não atrapalhar a reeleição de FHC e que teria sido forçada a dizer em entrevista que o filho Tomás não era dele, mas de um biólogo.

>> No dia seguinte ela fala com Natuza Nery e Mônica Bergamo, ambas da Folha de S. Paulo e conta que recebia de FHC, por intermédio da Brasif, uma mesada de 3 mil dólares por mês.

>> FHC dá respostas contraditórias. Primeiro ele diz, a Natuza Nery, que nunca enviou recursos por empresas para Mirian Dutra. No dia seguinte, com a matéria de Mônica Bergamo, ele afirma que isso foi há 13 anos e que vai esperar a empresa, a mesma Brasil de Jonas Barcelos, em que está registrado o helicóptero da Globo, se manifestar.

>> Brasif: anote este nome. Ela é a ligação entre FHC, a Globo, o helicóptero da Globo, o triplex dos Marinho e o mesadão de 3 mil dólares de Mirian Dutra.

Fonte: http://www.contextolivre.com.br/2016/02/entenda-em-10-passos-como-fhc-e-globo.html