A Semana da Pátria de 2021 começa sob o signo da luta. Do lado do povo, o Grito dos Excluídos e das Excluídas chega à sua 27ª edição com o lema “Vida em primeiro lugar – na luta por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda já!”. Ao tradicional protesto liderado pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), mas abraçado por diversos movimentos da cidade e do campo, soma-se o 5º Grande Ato da Campanha #ForaBolsonaro.
Há, entre um e outro movimento, a marca da denúncia e da resistência ante um País em crise – ou melhor, em crises. Como numa sepse, o presidente Jair Bolsonaro transformou o Brasil numa nação colapsada, mergulhada no caos.
Em pouco mais de 32 meses à frente do Planalto, liderou um governo de destruição e morte, que aprofundou os desequilíbrios econômicos e sociais, espalhando desemprego, carestia, miséria, fome e desesperança. Os brasileiros perderam empregos, direitos e renda. Com a pandemia de Covid-19 e a criminosa negligência federal, perdemos também vidas – ao menos 582 mil vidas ceifadas em decorrência do novo coronavírus e do descaso oficial.
Tudo isso já era suficiente para a formação de uma frente ampla, de um grande pacto nacional, a fim de salvar o Brasil. Mas, graças à promessa de uma agenda ultraliberal sem precedentes na economia, o presidente foi blindado e tolerado, ao longo do tempo, por amplíssimos setores do mercado, por boa parte do Congresso Nacional e pelo conjunto da grande mídia, além de frações do Judiciário.
Fonte: Portal VERMELHO