ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

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sábado, 24 de junho de 2017

MOVIMENTOS: Centrais: Fórum das entidades confirma dia 30 com greve e paralisações



Confira abaixo a nota das centrais sindicais:

23 de junho de 2017, São Paulo, SP

DIA 30 DE JUNHO - VAMOS PARAR O BRASIL CONTRA A REFORMA TRABALHISTA, EM DEFESA DOS DIREITOS E DA APOSENTADORIA

As Centrais Sindicais têm acompanhado cotidianamente os desdobramentos da crise econômica, política e social, bem como a mais ampla e profunda tentativa de retirada dos direitos dos trabalhadores, através da tramitação das Reformas Trabalhista e da Previdência no Congresso Nacional.

A ação unitária das Centrais Sindicais tem resultado em uma grande mobilização em todos os cantos do país, como vimos nos dias 08 de março, 15 de março, na Greve Geral de 28 de abril e no Ocupa Brasília em 24 de maio. Como resultado do amplo debate com a sociedade e das mobilizações, conseguimos frear a tramitação da Reforma da Previdência e tivemos uma primeira vitória na Reforma trabalhista, com a reprovação na CAS (Comissão de Assuntos Econômicos do Senado).

Mas ainda não enterramos essas duas reformas, e por esse motivo, continuamos em luta. Nesse contexto, as Centrais Sindicais reunidas no dia de hoje conclamam todas as entidades de trabalhadores a construir o dia 30 de junho de 2017 e o seguinte calendário de luta:

• 27 de junho: audiência dos Presidentes das Centrais Sindicais no Senado;
• 27 a 29 de junho: atividades nos aeroportos, nas bases dos senadores e no senado federal;
• 30 de junho: Vamos parar o Brasil contra a reforma trabalhista, em defesa dos direitos e da aposentadoria.
• No dia da Votação da Reforma Trabalhista no Senado: mobilização em Brasília

Estamos certos de que a unidade de ação é crucial na luta sindical sobretudo em momentos conturbados como o que atravessamos.

CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil 
CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros 
CSP Conlutas – Central Sindical e Popular 
CTB – Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil 
CUT – Central Única dos Trabalhares
Força Sindical 
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora 
NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores 
UGT – União Geral dos Trabalhadores 


Do Portal Vermelho

ECONOMIA: Temer quer enfraquecer a Caixa e abrir espaço aos bancos privados

 
Foto: CTB


Instituições com atuação fundamental na economia, os bancos públicos são alvo de uma política que visa desvalorizá-los, desde os primeiros dias do governo Michel Temer. Na Caixa, o desmonte se traduz na redução do número de funcionários, diminuição da rede e saída da instituição de alguns nichos de mercado. 

“O projeto do governo é enfraquecer a Caixa e ir reduzindo seu papel no sistema financeiro nacional, de forma a abrir espaço para os bancos privados. E, uma vez enfraquecida, partir para um processo de privatização”, diz Emanoel Souza, presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe (Feebbase). 

De acordo com ele, por meio de planos de demissão e aposentadoria voluntárias, mais de 10 mil empregados já deixaram a Caixa no último ano, sem que as vagas deixadas por eles fossem preenchidas. 

A redução no quadro funcional, além de inviabilizar o bom funcionamento de algumas agências, tem criado uma sobrecarga de trabalho para aqueles que ficam. “E obviamente há uma redução no padrão de atendimento à clientela, o que acaba afetando a imagem da Caixa perante a população”, afirma Souza. Segundo ele, há ainda um plano de fechamento de 342 agências pelo Brasil.

Além disso, algumas áreas da instituição já começaram a ser entregues à iniciativa privada. Hoje, o setor de seguros – Caixa Seguros – já tem como sócia majoritária a francesa CNP Assurance. E a atual gestão já anunciou a intenção de vender a Lotex, braço de loteria instantânea da Caixa – as conhecidas raspadinhas.

A Caixa também suspendeu novas contratações de crédito imobiliário com recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), a linha Pró-Cotista, que era a linha mais barata depois do Minha Casa, Minha Vida. 

“Do tamanho que a Caixa é hoje, não há como privatizá-la, chegar agora e colocar a Caixa à venda no mercado, porque ninguém tem dinheiro para comprar. O que eles vão fazer é abrir espaços, tirar a Caixa de alguns nichos de mercado - do filé -, para que esses espaços sejam ocupados pelos bancos privados”, aponta o presidente da Feebbase.

Ele compara a gestão atual com aquela da época dos governos do PT. “Se você enfraquece o banco, ele começa a não disputar mercado. Vai começar a dar prejuízo e aí é o velho discurso neoliberal: o que é estatal dá prejuízo. Mas a Caixa, durante os governos Lula e Dilma, ampliou sua rede, aumentou número de funcionários, aplicou as políticas sociais e deu lucro”, defende.

Souza destaca a decisão da ex-presidenta Dilma Rousseff, que no primeiro mandato decidiu utilizar os bancos públicos para diminuir o spread das instituições financeiras. “O Banco do Brasil disse que não podia reduzir por que tem acionistas privados minoritários. Mas a Caixa foi lá e fez e o Banco do Brasil teve que ir atrás, para não perder concorrência. Logo os bancos privados também tiveram que reduzir o spread, ou perderiam clientes. E o crédito ficou mais barato, com efeitos positivos sobre a economia”, recorda. 

Ele sublinha que a importância da Caixa e dos demais bancos públicos. “Eles são fundamentais para que o Estado brasileiro possa ter algum nível de influência no mercado financeiro nacional. O enfraquecimento dessas instituições e consequente privatização libera para o vale-tudo dos bancos privados no mercado”, critica. 

Emanoel Souza lembra ainda que houve movimentações do governo no sentido de abrir o capital da Caixa, resgatando um projeto antigo, algo que foi barrado com uma forte articulação. 

“Nossa reação tem sido intensa. Criamos a Frente em Defesa das Estatais; tivemos este mês o lançamento da Frente Parlamentar em defesa dos Bancos Públicos e há mais de um ano temos a campanha ‘Se é público, é para todos’, com o intuito de ressaltar que Caixa é um banco público, 100% estatal, que precisa se manter com força e competitividade no mercado e ser uma ferramenta para viabilização das políticas sociais do Estado”, diz. 

O sindicalista explica que o papel da Frente Parlamentar em Defesa dos Bancos Públicos é colocar em discussão a importância de manter os bancos públicos com capacidade de influência no sistema financeiro nacional. “Sem os bancos públicos não é possível um projeto de nação”, defende.

“O principal é que o conjunto dos bancos públicos permite fazer o crédito dirigido – seja para a habitação, para a agricultura familiar ou para políticas industriais – ou seja, é a ferramenta que o Estado tem para intervir na economia. Se a ideia é fornecer crédito para a indústria de placas solares com juros menores, o Bradesco vai querer fazer? Não. Mas quando a Caixa começa a fazer, o Bradesco vai ter que fazer também, é a concorrência. Então é um instrumento importante”, exemplifica. 


Por Joana Rozowykwiat, do Portal Vermelho

"Temer é uma catástrofe diplomática", diz professor da UFRJ



A recente viagem do presidente Michel Temer à Rússia e à Noruega evidenciou os problemas do Brasil no cenário internacional. O mal-estar diplomático teve início com um considerável erro, antes mesmo do embarque do peemedebista, quando o Palácio do Planalto anunciou, na agenda presidencial, a viagem para a "República Socialista Federativa Soviética da Rússia".

Na sequência, gerou estranheza na imprensa mundial a recepção a Temer pelo vice-presidente da Rússia, e não por Vladimir Putin. Para o professor de Relações Internacionais e Geopolítica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Leonardo Valente, o desembarque de Temer, sem as pompas de um chefe de Estado, não chega a ser uma gafe, mas "cada gesto nas relações diplomáticas quer dizer alguma coisa", afirma, acrescentando que o governo brasileiro errou ao tirar o país de um foco importante no Brics (bloco político e econômico composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), mas que os líderes e chefes de Estado preferem acreditar que a importância geopolítica do Brasil é de longo prazo, enquanto Temer é um caso "conjuntural" que poderá ser superado nas eleições de 2018.

"A situação é reversível não por conta do Temer, que é irreversível. Michel Temer é conjuntural, uma infeliz conjuntura, mas o Brasil tem um papel muito relevante e é estrategicamente interessante que ele retome o que estava em andamento antes de Temer", avalia Valente, lembrando que nem mesmo o presidente norte-americano Donald Trump provocou reação tão forte em Cuba quanto o Brasil, que, sob o comando de José Serra no Ministério de Relações Exteriores, deu as costas a países da América Latina e assistiu à retirada do embaixador cubano em Brasília por determinação do presidente Raúl Castro.

Na entrevista abaixo, o professor da UFRJ analisa, ainda, o papel da imprensa internacional e das redes sociais no ânimo nacional e no cenário internacional, além do episódio no qual o Palácio do Planalto identificou inadvertidamente um "chefe do posto da CIA em Brasília", o serviço secreto dos EUA, e anunciou encontro entre o espião e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Sérgio Etchegoyen.

"É inadmissível o governo brasileiro receber um agente da inteligência dos EUA, a menos que houvesse um objetivo comum entre as partes. Ninguém tem que proteger agente que está agindo de forma ilegal, nenhum general deveria receber esse agente. Mas parece que aqui nada mais choca", critica Leonardo Valente.

Jornal do Brasil - Qual é a imagem do Brasil no exterior hoje e o quão ela mudou nesse último ano e meio? Daria pra exemplificar em etapas?

Leonardo Valente - É possível olhar para alguns aspectos, sim. O Brasil é um país de envergadura, vocacionado para ter relevância, por conta de sua dimensão, economia, posicionamento e que lá fora é mais visto com esse papel do que aqui dentro mesmo. Pelo menos desde os anos 2000, o Brasil vinha num crescente de protagonismo por uma série de motivos e despertava desconfiança das grandes potências sobre seu papel. O que aconteceu desde a chegada do Temer na Presidência da República é muito grave: a política internacional de um país, para ser respeitada, precisa manter suas linhas e seus objetivos. Mas o que aconteceu no Brasil, que é um transatlântico, é que ele deu uma guinada drástica. Para entendermos a gravidade disso, podemos olhar, por exemplo, para os Estados Unidos: por mais que existam grandes diferenças entre Republicanos e Democratas nos Estados Unidos, Donald Trump manteve, de certo modo, as linhas de Barack Obama na política internacional.

O que fez o Brasil?

O governo brasileiro pegou o Itamaraty e deu uma guinada violenta, e isso foi percebido pela América do Sul, pelos Brics, pelos Estados Unidos. Depois de todas essas mudanças, nada mais foi feito em sentido algum e o que se vê hoje é uma anomia. O Brasil tem hoje diplomacia, faz contatos protocolares, mas o que chamamos de diretrizes de Estado, isso está suspenso, não existe. E é claro que as outras nações percebem isso e associam ainda ao fato de que o presidente não tem a legitimidade do voto, não tem sequer popularidade, está envolvido até o pescoço em escândalos de corrupção e seu mandato caminha no fio da navalha até não se sabe quando. Neste momento, os chefes de Estado estão desconfiados, mas eles sabem que o Brasil vinha com uma política externa muito estável, concorde-se ou não com ela, e que no ano que vem, quando temos eleições presidenciais, o cenário pode ser completamente diferente. Então, por enquanto, pensam: "Não vamos nos movimentar de forma brusca para esperar o que vai acontecer mais adiante".

Nem Trump provocou a reação que o Brasil provocou na América Latina [com a política externa de Serra]

A manutenção desse mínimo, do que você chamou de "contatos protocolares", não impediu, porém, que o embaixador de Cuba fosse chamado de volta ao seu país.

Leonardo Valente - Sim. Do ponto de vista regional, a política externa tem sido catastrófica, sobretudo no início do governo Temer [com José Serra à frente do Ministério de Relações Internacionais]. Aquela postura radical gerou em nossos vizinhos, uma indisposição imediata. Veja Donald Trump, que anunciou mudanças em relação a Cuba, e não provocou a reação que o Brasil provocou. Isso, porque ele é um radical. Trump fez apenas um jogo retórico de posicionamento, ele não reverteu nada do que aconteceu [no governo Obama] e as representações diplomáticas [entre os EUA e Cuba] continuaram embaixadas. Já o Brasil, com Serra e sua retórica estridente, querendo ser mais papista do que o próprio Papa, lembrou mais a Venezuela dos anos 1960, que decidiu se isolar da América do Sul inteira, porque se dizia democrática e não se relacionava com ditaduras, apesar de ironicamente se relacionar com a Arábia Saudita. Vai entender... A política externa deve priorizar objetivos de Estado e, diante disso, há que se ter parcimônia, cálculo, progressão e diálogo nas iniciativas. O Brasil fez o extremo oposto de tudo isso.

Como você avaliou a viagem de Temer à Rússia? Falou-se muito do fato de ele ter sido recebido pelo vice daquele país, e não por Vladimir Putin.

Cada gesto, cada sinal nas relações diplomáticas quer dizer alguma coisa. Do ponto de vista protocolar, Temer ter sido recebido pelo vice não foi errado, não foi uma gafe, até porque ele próprio é um vice no comando do país. Agora, se fossem outras as conjunturas o governo russo teria optado por colocar mais calor humano e político nesse encontro, o próprio Putin o receberia com honras de chefe de Estado. O que aconteceu ali foi: "Respeitamos você e ponto, você está aqui porque é membro dos Brics". Aliás, a própria participação do Brasil nos Brics foi mudada ao longo desse governo, porque Temer viu uma chance de se salvar ali, e foi aceito porque os Brics não sabe o que vem por aí no ano que vem. É claro que o governo Temer tirou o Brasil de um foco importante, mas o país está na geladeira, em stand-by, porque poderá ser útil num futuro próximo.

A situação do Brasil é reversível, então?

Reversível não por conta do Temer, que é irreversível. Michel Temer é conjuntural, uma infeliz conjuntura, mas o Brasil tem um papel muito relevante e é estrategicamente interessante que ele retome o que estava em andamento antes de Temer. A mudança da política externa do atual governo foi tão brusca, que ela soa com grau de provisória. Não me parece que um futuro governo legitimamente eleito, tanto à esquerda quanto à direita, vá tomar medidas dessa envergadura com tamanha voracidade. Se for progressista, a tendência é retomar o que estava sendo feito anteriormente. Se for de direita, ainda assim a tendência é que seja uma política menos brusca que a de Temer, mais pragmático, acendendo uma vela para deus e outra para o diabo.

O que mais pesa contra o Brasil no cenário internacional? Deterioração econômica, crise política e institucional ou a Operação Lava Jato expondo os nomes do governo? 

As notícias sobre o Brasil chegam lá fora basicamente de duas formas: pelas agências internacionais e pelos grandes veículos de imprensa que têm seus correspondentes aqui. O trabalho desses profissionais é realizado a partir da nossa imprensa. A gente não tem muita noção disso, mas o que respalda aqui é o que eles vão ecoar lá fora, o que eles vão assimilar, interpretar e traduzir para eles próprios em seus respectivos países. A nossa autoestima, que sempre foi baixa, anda destroçada. Toda a nossa mídia faz um trabalho de autodestruição e autoavacalhação, e a amplificação dos nossos problemas é algo terrível. A corrupção no Brasil sempre foi notícia no mundo afora, isso não é novidade. O que, de fato, está chocando no exterior é o impasse político, a incapacidade de o Brasil resolver suas questões políticas, um presidente que não está fazendo nada, os Três Poderes em guerra. Essa imagem do impasse é mais relevante que a crise econômica.

Em que medida as redes sociais reverberam esse negativismo lá fora e entre os próprios brasileiros?

Há pesquisadores que afirmam que o fator é limitado, enquanto outros garantem que ele não é mais restrito, dado o fato de termos praticamente um celular com acesso à internet por habitante. Além disso, temos os robôs nas redes sociais, que só nas eleições de 2014 eram 300 mil contra os então candidatos Dilma Rousseff e Aécio Neves. As redes sociais têm dois fatores que eu julgo cruciais: um deles é a multiplicação de notícias falsas e o outro é a amplificação do ânimo das pessoas, num movimento retroalimentar de pessimismo. Seria imprecisão minha tentar cravar os efeitos disso, mas me parece que, sim, o impacto é enorme.

Temer enfrentou protestos na Noruega na última sexta-feira (23) e ainda cometeu algumas gafes diante da primeira-ministra, ao afirmar que teria um encontro com o parlamento brasileiro e com o rei da Suécia, quando, na verdade, a reunião era com representantes políticos noruegueses. Como esses fatores repercutem?

O comportamento de Temer é outro componente, é da diplomacia presidencial, e a nossa é catastrófica. Ele mostrou não estar preparado, e essas gafes que ele comete são terríveis. É preciso lembrar que não víamos o ex-presidente Lula ter esses deslizes. Quando você tem interesse na questão, você dificilmente incorre nesse tipo de erro. Mas Temer não tinha a cabeça nessa viagem. O resultado de fatores como as declarações atrapalhadas e os protestos encontram uma explicação na convergência da política com os estudos de mídia: contágio. Por isso, você não vai ver nenhum líder ou chefe de Estado abraçando Temer. Porque esse contágio é ruim politicamente para quem demonstrar afinidade com o presidente brasileiro.

Para além dos deslizes na Rússia, existe algum fator ideológico que distancie Temer de Putin e provoque consequências na relação daquele país com o Brasil?

A imprensa confunde muito isso, não sei se por desconhecimento ou de propósito, a ideologia com os objetivos de Estado. Lula e Putin são tão diferentes quanto água e óleo, não tinham nenhuma afinidade ideológica, mas tinham afinidade estratégica, que era a de criar um ambiente internacional de multipolaridade no qual os Estados Unidos seria apenas mais uma potência, e não a potência. As potências dos Brics estavam alinhadas, mas isso não pode ser considerado alinhamento ideológico. Lula, Putin e Xi Jinping são completamente diferentes e não convergem ideologicamente.

Como você avalia o fato de o governo ter divulgado, às vésperas da viagem de Temer à Rússia, o nome de um agente da CIA (serviço secreto dos EUA) alocado em Brasília e um encontro de agenda deste com o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Sérgio Etchegoyen?

Isso é uma comprovação documental do que todo mundo já sabia: somos os alvos preferenciais do sistema de inteligência norte-americano. Os Estados Unidos dão mais importância ao Brasil do que o Brasil dá a si mesmo. Eles sabem da importância do Brasil na América, no hemisfério, no mundo e nos objetivos norte-americanos. E claro que eles trabalham com informação. Para além disso, é inadmissível o governo brasileiro receber um agente da inteligência dos EUA, a menos que houvesse um objetivo comum entre as partes. Ninguém tem que proteger agente que está agindo de forma ilegal, nenhum general deveria receber esse agente. Mas parece que aqui nada mais choca. 


 Fonte: Jornal do Brasil

Datafolha: 81% defende o impeachment de Temer e 83% quer Diretas Já

 


A nova pesquisa do Datafolha confirma o que outras sondagens já haviam indicado: a grande maioria da população brasileira rejeita o ilegítimo Michel Temer como presidente da república, quer sua saída e que em seu lugar assuma alguém eleito pelo voto popular. O levantamento feito entre quarta-feira(21) e sexta-feira(23) revela que Temer é avaliado como ruim e péssimo por 69% dos entrevistados, enquanto 23% o consideram regular e apenas 7% o avaliam como ótimo ou bom. Há dois meses a avaliação positiva de Temer era de 61%.


A pesquisa concluiu também que 65% da população prefere a saída de Temer para que seja superada a crise política e que ocorra uma recuperação da economia. Por outro lado, apenas 30% defendem sua permanência na presidência. Entre os que defendem sua saída, 76% defendem que ela ocorra através da renúncia, enquanto 81% querem que Temer sofra um processo de impeachment. A pesquisa indica que 20% são contra a renúncia e 15% contra o impeachment. 

Voto popular

O maior índice, entretanto, é entre os que desejam que Temer seja substituído por um presidente eleito pelo voto direto. Independente da forma que ele deixe o cargo, 83% da população defende a convocação de eleições diretas. O percentual também confirma a tendência de pesquisas feitas por outras institutos e do próprio Datafolha, que em abril indicou que 85% (uma variação dentro da margem de erro) já defendia a soberania do voto popular para substituir o presidente golpista. Por outro lado, apenas 12% prefere uma eleição indireta.


 Do Portal Vermelho, com informações de agências