ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65
CAMPANHA MOVIMENTO 65

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Parlamentares cobram volta do auxílio emergencial e mais Bolsa Família

(Foto: Lula Marques)


A Frente Parlamentar Mista em Defesa da Renda Básica realizou, nesta quarta-feira (10), ato em defesa da prorrogação do auxílio emergencial e ampliação do Programa Bolsa Família. O evento, que contou com a participação de entidades da sociedade civil que apoiam o movimento, teve participação de parlamentares de diferentes partidos.

O auxílio beneficiou trabalhadores informais e autônomos, desempregados e pessoas de baixa renda. O programa se encerrou em dezembro de 2020, mas diversos parlamentares têm apresentado projetos para retomar o benefício.

Para a vice-líder do PCdoB, Perpétua Almeida, o Brasil corre o risco de ser o último país a sair da pandemia e ter sua economia recuperada, porque o governo Bolsonaro negou a existência a pandemia e não tomou as providências necessárias para enfrentar suas consequências.

A deputada assinalou que a renovação do auxílio é fundamental pois a pandemia ainda não acabou. “Com empresas fechando as portas, com o desemprego passando de 14 milhões de pessoas, com o alto custo da cesta básica e o aumento dos combustíveis, é preciso o parlamento se agigantar mais uma vez e exigir o retorno dos R$ 600. Não aceitaremos menos que isso”, afirmou.

Segundo a deputada Jandira Feghali, a volta do auxílio emergencial, a ampliação da oferta de vacinas e o fortalecimento do SUS (Sistema Único de Saúde) é que deveriam estar na prioridade do Plenário no retorno dos trabalhos legislativos. “Mas, lamentavelmente, estamos encarando uma pauta que não tem qualquer urgência para o povo brasileiro, que é a autonomia do Banco Central”, frisou.

A parlamentar destacou que o auxílio emergencial de R$ 600 garantiu o funcionamento da economia brasileira e possibilitou a execução das medidas sanitárias de distanciamento social.

“Milhões de brasileiros estão desamparados com o fim do benefício em plena pandemia. É urgente renovar o auxílio e expandir o Bolsa Família no Brasil!”, observou a deputada Alice Portugal.

O líder da Bancada do PT na Câmara, deputado Enio Verri, defende a retomada do auxílio e a aprovação do “Mais Bolsa Família”. “O quadro social, político e econômico que vivemos hoje impõe a retomada do auxílio emergencial de R$ 600 para garantir vida e cidadania. Nós precisamos aprovar aqui na Câmera o ‘Mais Bolsa Família’, esse sim, tem base científica e irá garantir a inclusão social de milhões de brasileiros enquanto não acham uma alternativa para que eles possam entrar no processo produtivo novamente”. Verri ainda aproveitou para parabenizar a todos que compõem a frente parlamentar.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que continuar o pagamento do auxílio é fundamental para impedir que milhões de brasileiros sejam empurrados para a miséria.

Manifesto

Durante o evento, também foi lançado o “Manifesto em Defesa do Auxílio Emergencial e de um programa de Renda Mínima que garanta a dignidade para todos”. O documento é assinado por 214 parlamentares de 23 partidos em conjunto com conselheiros, prefeitos e governadores.

“É urgente aprovarmos a prorrogação do auxílio emergencial e expandirmos o Bolsa Família, adaptando-o à situação econômica crítica em que nos encontramos e construindo um programa robusto de transferência de renda que não deixe a população brasileira à própria sorte”, diz um trecho do texto.

Efeito auxílio


Pago a partir de abril de 2020, sendo as cinco primeiras parcelas de R$ 600 e as quatro últimas de R$ 300 (acima dos R$ 200 propostos inicialmente pelo governo), o auxílio emergencial foi extinto em 31 de dezembro passado.

O benefício concedido a 67,8 milhões de pessoas permitiu que, em agosto de 2020, o percentual de brasileiros considerados pobres caísse em relação a 2019. A redução foi de 23%, o que significa que 15 milhões de pessoas superaram a linha da pobreza no período.

Fonte: Lideranças do PCdoB e PT na Câmara

LANÇAMENTO ESTADUAL DO MANIFESTO DO PCDOB-RN PELA EMANCIPAÇÃO DAS MULHERES É HOJEEEEE!

 


Prezadas Camaradas, a proximidade da Conferência Estadual de Mulheres - PC do B - marcada para a quarta-feira, dia 11 deste mês, requer de todas nós um esforço a mais  no sentido de *convidar, chamar* para participar todas e todos que militam em prol  da afirmação da mulher como protagonista de seu caminho, e,   portanto,  livre das amarras  dos varios preconceitos que nos foram impostos ao longo da História. Essa é uma tarefa dos dirigentes do partido, da UBM, através da sua direção e   de todas nós. "Firmes na Luta"!  Edna Furtado -  Secretária Estadual de Formação

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Eduardo Cunha mostra que eles sabiam o que estava por vir com o golpe contra Dilma - Por Blog do Mello

No domingo, 17 de abril de 2016, quando da votação na Câmara do impeachment de Dilma, parte do golpe que derrubaria a presidenta e mais adiante retiraria Lula da disputa presidencial de 2018, muitos deputados estavam votando apenas pelo dinheiro recebido em seus bolsos e promessas futuras, sem pensar, pesar ou temer as consequências.
 
Mas muitos deles sabiam o que viria à frente, após um golpe sem crime e uma prisão de Lula sem provas. Os depoimentos deles ficam resumidos nas palavras do homem que puxou o impeachment, presidente da Câmara na ocasião, Eduardo Cunha.
 
Confira no vídeo a seguir que ele sabia o caos em que estavam mergulhando o país.




Deputadas repudiam escolha de investigada no STF para presidir CCJ

Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

A escolha da deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF) pelo novo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para presidir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa, revoltou parlamentares da oposição. Kicis é alvo de investigação no inquérito sobre fake news, que apura ataques a membros do Supremo Tribunal Federal (STF).

A líder do PCdoB na Câmara, deputada Perpétua Almeida (AC), afirmou que a CCJ exige equilíbrio, qualidade impossível de encontrar em quem é da extrema direita ideológica. “Não podemos ter na presidência da comissão mais importante uma negacionista como Bia Kicis, quando o combate à pandemia será prioridade em 2021”, considerou.

Para ela, Constituição e Justiça não combinam com apologia a torturadores, ataques ao Supremo e à democracia. “Bia Kicis depôs por mais de 2 horas, como testemunha, na investigação conduzida pelo ministro Alexandre Moraes, do STF, que apura a participação de pessoas em atos antidemocráticos”, disse.

A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) diz que não há compatibilidade. “É inaceitável que uma parlamentar que prolifera fake news, que desrespeita e debocha das normas de combate à Covid-19, que trabalha contra a democracia, SENTE NA CADEIRA DE PRESIDENTE DA CCJ!!!!!!!!!”, escreveu no Twitter.

Feghali lembrou ainda fatos recentes envolvendo a parlamentar. “Não tem arrego pra bolsonarista que ataca a democracia, ataca o STF, debocha da máscara, incentivou aglomeração em Manaus que gerou crise do oxigênio. Presidente da CCJ não!”, protestou.

(PL)

Fonte: PCdoB na Câmara


PCdoB enaltece legado de José Carlos Ruy

Em nota divulgada nesta terça-feira (2), a Comissão Executiva Nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) lamenta a morte do jornalista José Carlos Ruy e enaltece o legado do militante que faleceu hoje, aos 70 anos. “O PCdoB perdeu um dos seus militantes mais valiosos e o Brasil um de seus fecundos intérpretes”.

Confira a íntegra da nota:

José Carlos Ruy faleceu, hoje, 2 de fevereiro aos 70 anos. O PCdoB perdeu um dos seus militantes mais valiosos e o Brasil um de seus fecundos intérpretes.

Aos seus familiares e amigos nossos sentimentos mais profundos.

Para nós, seus camaradas, foi um privilégio partilhar a militância em décadas de luta com um ser humano extraordinário, tão culto quanto simples, gentil e solidário.

Quanto ele nos enriqueceu! Quanto de ideias férteis à luta revolucionária ele criou!

O labor intelectual de José Carlos Ruy, à luz do marxismo, abarcou temas e campos diversos e sempre a partir do que era relevante para a luta de classes a cada circunstância política e histórica. Mas, pode se afirmar que o Brasil, sua história, sua formação econômica e social, suas classes sociais, seus grandes problemas e as reflexões de fundo para superá-los, foi seu grande objeto de pesquisa e estudo.

A par disso, estudou e escreveu como poucos sobre história do movimento operário e popular em nosso país, com destaque, à trajetória quase secular do Partido Comunista do Brasil (PCdoB).

Jornalista, escritor, homem de cultura vasta, nos deixa um acervo de livros, ensaios e artigos que seguirão impulsionando a jornada transformadora em nosso país.

José Carlos Ruy, presente!

 

Brasília, 2 de fevereiro de 2021

Comissão Executiva Nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB)

Flávio Dino: “Quanto mais nós estreitarmos, pior fica”

Foto: reprodução/Youtube

Em entrevista ao programa “República e Democracia”, da TVT, realizada na noite desta segunda-feira (1º/2) o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), falou, entre outros temas, sobre o enfrentamento à crise atual como fator fundamental para a formação de uma frente ampla para 2022, com o objetivo de superar a extrema-direita e reconstruir o país. “Quanto mais nós estreitarmos, pior fica”, declarou.

O governador destacou que hoje há uma “hierarquia de problemas a serem enfrentados”. Ele explicou que “desde o inconstitucional impeachment da presidenta Dilma, temos assistido a uma era de retrocessos e isso se agudizou nos anos mais recentes e ganhou contornos de dramaticidade com essa crise sanitária que leva a que irmãs e irmãos brasileiros estejam agonizando em hospitais e em casa em todo o país, sem assistência”.

Flávio Dino argumentou que “temos a agenda eleitoral do próximo ano que nos convoca, mas por sobre ela, para dar sentido a ela, temos a imprescindibilidade de atravessar essa luta com a população relativa à pandemia, que se articula de modo umbilical com a luta pela vacina e pela vacinação — que é nossa, porque se não fosse a nossa luta, disso que convencionamos chamar de Frente Ampla Democrática, não teríamos a vacina no Brasil até hoje. Refiro-me à esquerda política e setores do centro liberal que caminharam junto conosco para conseguir as vacinas, e isso é vital para superar a pandemia”.

Ele agregou ainda a importância de se garantir o sustento financeiro das famílias atingidas pela crise. “Temos a temática do auxílio emergencial, uma vez que sabemos que uma economia em que convivem estagnação e inflação é uma economia que mata não só simbolicamente, como literalmente, pela fome. Então, o auxílio emergencial é vital”. Por fim, destacou a questão democrática,  “para que tenhamos liberdades políticas — e aqui eu me refiro não só ao campo partidário em sentido estrito, mas ao conjunto de organizações da sociedade civiil, a exemplo dos sindicatos que foram brutalmente tolhidos e podados pelas sucessivas reformas trabalhistas, e mesmo a imprensa, a liberdade de expressão, porque tudo isso está sob ameaça nessa era de retrocessos”.

O governador analisou que “não haverá a construção da unidade se não soubermos hierarquizar quais são as contradições principais, distinguindo-as das acessórias”. Ele também ressaltou a importância da amplitude neste momento. “Quanto mais nós estreitarmos, pior fica. Temos que ampliar, perseverar nesse caminho. Mesmo que a catequese tenha se revelado parcialmente frustrada com este blocamento da representação parlamentar da direita em torno do bolsonarismo (na Câmara), não significa que a tática esteja errada”.

O governador apontou que “devemos perseguir essa amplitude o máximo possível e, para isso, é preciso encontrar as bandeiras corretas e acho que as bandeiras corretas são as de 2021 porque elas se articulam com um horizonte mais largo”.

Participaram da entrevista o ex-ministro Tarso Genro, o secretário de Comunicação do Maranhão, Ricardo Capelli e a jornalista Sandra Bitencourt.

Assista a íntegra:

Por Priscila Lobregatte

Fonte: https://pcdob.org.br/