ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65
CAMPANHA MOVIMENTO 65

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

DIRETÓRIO DO PCDOB DE NOVA CRUZ/RN APOIA A CANDIDATA A PREFEITA, VALÉRIA ARRUDA CÂMARA

O Diretório do PCdoB de Nova Cruz, Rio Grande do Norte apoia em sua UNANIMIDADE a candidata a prefeita, Valéria Arruda Câmara (esposa do ex-prefeito, Cid Arruda Câmara), decisão homologada em convenção realizada no dia 12 de setembro., coligação esta que tem o PT, PSB e outros partidos.

A decisão unanime se deve pela identificação das propostas de governo apresentadas pela candidata. Lembrando também que nas últimas eleições para prefeito o PCdoB se fez presente nas duas últimas administrações de Cid Arruda.

E o programa de governo da candidata, Valéria Arruda tem tudo a haver com as propostas do PCdoB - Nova Cruz. Resumiu, Eduardo Vasconcelos, vice presidente do partido.

“Desigualdade só aumenta com Bolsonaro”, diz Daniel Almeida

Brasil tem 13,8 milhões de desempregados, taxa recorde. Foto: reprodução.

A taxa de desemprego no Brasil bateu recorde no trimestre junho-agosto, chegando a 14,4%, segundo levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (30). O deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), ligado à agenda do trabalho, lamentou o aumento e criticou a gestão Bolsonaro, responsável pelo agravamento das desigualdades no país, segundo ele.

“No Brasil de Bolsonaro, o desemprego continua alcançando novos recordes e as desigualdades só aumentam. O pobre cada vez mais pobre, os ricos só aumentam suas fortunas, e o povo brasileiro sofre com a falta de investimentos em saúde, falta de oportunidades de emprego e com mercadorias de consumo básico com preço cada vez mais alto”, disse o parlamentar comunista.

O percentual de 14,4% indica que 13,8 milhões de brasileiros estão procurando trabalho e um aumento de 2,6 pontos em relação ao mesmo trimestre de 2019 (11,8%). O Brasil já havia registrado um recorde de 13,8% no trimestre maio-julho, desde o início da série histórica, em 2012.

(PL)

domingo, 11 de outubro de 2020

ELEIÇÕES 2020 - NATAL MERECE ELEGER UMA JOVEM DE GARRA - DETERMINADA E SANGUE BOM - JANA SÁ - FILHA DO NOSSO SAUDOSO GUERREIRO, GLÊNIO SÁ! PRESENTE SEMPRE!

JANA SÁ - FILHA DO SAUDOSO GUERREIRO, GLÊNIO SÁ! UMA JOVEM QUE SABE LUTAR! - 65.656 - Natal agradece!


Com a palavra, JANA SÁ!

Sou fruto de um amor nascido nas lutas, e foi nelas que cresci e me forjei. Com muito orgulho carrego a bagagem da trajetória política dos meus pais, Glênio Sá, dirigente comunista e histórico lutador por liberdades e causas populares, e Fátima Sá, uma fortaleza, exemplo de força e superação, uma das fundadoras da União de Mulheres de Natal.

Transformar o luto numa incessante busca pela memória, a justiça e a verdade foi, assim, minha opção desde a perda do meu pai, Glênio Sá, em 1990, num acidente ainda não esclarecido que marcaria para sempre a história política do Rio Grande do Norte.

Com minhas raízes fincadas nas lutas pela democracia, acredito que posso representar na Câmara Municipal as lutas e os sonhos do meu pai e de todos os camaradas que travaram ao lado dele o bom combate, mas também das novas gerações, que viram Natal parar no tempo e virar referência, nas últimas décadas, de uma cidade atrasada.

E em mais de duas décadas presentes nas lutas da nossa cidade, percebi que para dar um passo pela transformação é preciso mais, é preciso buscar ocupar os espaços de poder.

Eu quero ajudar a construir uma cidade mais justa, mais humana, mais inclusiva, mais democrática, com mais amor, com mais liberdade, com mais esperança, que respeite quem mora nela.

Vem com a gente, então, ajudar a transformar o lugar em que você mora.

#JanaSá65656 #JanaSáVereadora #Natal #PCdoB #MulheresNaPolítica #Representatividade

" Eu, Eduardo Vasconcelos, natural de Natal, radialista, ativista, agente de cultura, presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN e atual vice presidente do PCdoB de Nova Cruz peço aos amigos/e familiares que residem na minha amada cidade, NATAL, que faça uma reflexão nesta leitura e em seguida faça a análise a respeito das últimas eleições. Os atuais políticos  honram seu VOTO? Apresentam no seu final de mandato suas realizações (projetos) em defesa da população? Defende os direitos humanos? Não? Já esperava sua resposta! Por isso estou aqui para junto com você fazermos uma reflexão!

Antes de ir ás urnas procure conhecer os candidatos, exemplo: Jana Sá! Uma guerreira, oriunda dos movimentos sociais, mãe, esposa e sindicalista, além de uma força de vontade fora do comum e sempre pronta para a LUTA!  Sua vida luta a favor dos oprimidos, de origem HONROSA, filha do saudoso GUERREIRO, GLÊNIO SÁ!

Portanto para não lhe cansar com tantas palavras encerro pedindo-lhe que faça uma reflexão sobre seus atos eleitorais. Após a reflexão saberás em quem votar! LEMBRE-SE! O VOTO É A SUA ARMA, MAS É PRECISO SABER "ATIRAR", ou melhor é PRECISO SABER VOTAR!

Nos encontraremos rumo a nossa vitória.

Abraço e obrigado por chegar até aqui!

EDUARDO VASCONCELOS

Um realista na busca de mudança!

Comissão Arns repudia fala de Mourão sobre Ustra - Por - https://vermelho.org.br

Alberto Brilhante Ustra, condenado por tortura na ditadura militar - Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

A Comissão Arns divulgou nota pública repudiando a fala do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, elogiosa ao coronel do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe do DOI-CODI e autor reconhecido de tortura.

Em entrevista à rede de notícias alemã Deutsche Welle, Mourão disse que Ustra foi “um homem de honra, que respeitou os direitos humanos dos seus subordinados”.

A fala do vice-presidente, apontado como “moderado” por alguns diante do destempero de Jair Bolsonaro, gerou uma onda de repúdio.

A declaração recebeu críticas do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, cujo pai foi assassinado pelo regime militar em 1974; do vereador paulistano Gilberto Natalini (PV), torturado por Ustra, de outros políticos de oposição e de instituições como o Instituto Vladimir Herzog e a Conectas Direitos Humanos, além da Comissão Arns.

Confira a íntegra da nota de repúdio:

Em nota pública, a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns – Comissão Arns manifesta seu mais veemente repúdio à declaração do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, em entrevista para a rede alemã Deutsche Welle, de que o Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra foi “um homem de honra, que respeitou os direitos humanos dos seus subordinados”.

As palavras do vice-presidente, que é um general reformado do Exército, não apenas desonram as Forças Armadas, como agridem a dignidade dos que padeceram nas mãos deste torturador já condenado pela Justiça.

Não é de hoje que autoridades do atual governo exaltam a figura macabra do ex-chefe do DOI-CODI do 2. Exército, em São Paulo, de cujos porões emergiram inesquecíveis relatos de terror e sadismo contra cidadãos brasileiros. Para se ter ideia da barbárie autorizada como política da Estado, entre 1970 e 1974, a Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, liderada por Dom Paulo, patrono da Comissão Arns, reuniu mais de 500 denúncias de tortura no DOI-CODI comandado por Ustra.

Passaram-se mais de 30 anos para que, finalmente em 2008, Ustra fosse reconhecido como autor de sequestro e tortura, em ação declaratória movida pela família Telles, cujos membros puderam sobreviver para testemunhar as crueldades perpetradas por este militar e seus “subordinados”, nos porões da ditadura.

Hoje e sempre, serão inaceitáveis homenagens a este violador da Carta Constitucional de 1967/9, do Código Penal Militar de 1969 e das Convenções de Genebra de 1949, como documentado no Relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV).

Ao proferir tais elogios, Hamilton Mourão conspurca, de saída, a honra dos militares brasileiros. Ao fazê-lo na condição de vice-presidente, constrange a Nação e desrespeita a memória dos que tombaram sob Ustra.

E, ao insistir em reverenciar o carrasco, fere mais uma vez o decoro do cargo em que foi investido sob juramento de respeitar a Constituição. É ela que nos ensina: “Tortura é crime inafiançável, insuscetível de graça ou anistia”.

Fonte: Portal Vermelho

POLÍTICA - Folha pede Fora, Salles, mas problema está no governo Bolsonaro - Por vermelho.org.br

 

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles - Foto: Gilberto Soares

É preciso não esquecer que estamos falando de um presidente que se elegeu com o apoio de infratores ambientais, sob promessas de explorar comercialmente a Amazônia e não demarcar “um centímetro” de terra indígena.

A Folha de S.Paulo defendeu, em editorial, a demissão do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. O jornal prevê que, com a publicação próxima do dado anual de desmatamento pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o governo Jair Bolsonaro enfrentará um “bombardeio” da opinião pública e, por isso, é urgente indicar “ao menos o início de uma nova orientação”.

“No período anterior, 2018-19, a devastação cresceu 34% e alcançou 10.129 km², o equivalente a metade da área de Sergipe. Agora, projeta-se que a cifra poderá ultrapassar 13 mil km², expondo o governo federal a nova saraivada de críticas”, ressalta o jornal.

A Folha lembrou que, até terça-feira (6) contavam-se 19.215 focos de queima no Pantanal desde janeiro, maior número registrado pelo Inpe desde 1998 e o triplo do detectado no mesmo período de 2019. O jornal afirma que a situação pode ser atribuída, parcialmente, a uma conjuntura que escapa ao controle do governo.

“A estiagem deste ano no Pantanal é a maior em décadas, e a temperatura atmosférica sobe com frequência para a casa dos 40º C, o que torna tarefa quase impossível controlar as chamas. A década que se encerra é a mais quente já registrada no planeta, com seu corolário de ondas de calor e secas prolongadas. Incêndios florestais devastadores têm acontecido noutras partes do planeta em 2020. (…) Alguns proprietários pantaneiros foram identificados como iniciadores de queimadas não autorizadas (…). A tempestade perfeita, ademais, surpreendeu o poder público em condição debilitada, com as limitações impostas pela pandemia e pela penúria orçamentária”, diz.

Afirma, no entanto, que o problema é potencializado por um presidente da República “negacionista da crise do clima” e por um ministro “empenhado no desmonte da área”.

“Recorde-se que Salles cometeu a proeza de desmantelar o acordo bilionário do Fundo Amazônia com Noruega e Alemanha, em nome da soberania supostamente ameaçada. Em verdade, o BNDES gerenciava a aplicação dos recursos em iniciativas de combate à devastação”, pontuou o jornal.

A Folha destacou ainda o sucateamento e a perseguição a fiscais do Ibama e ICMBio, órgãos responsáveis pela fiscalização e punição de crimes ambientais. Citou o baixo número de multas e os fiscais transferidos como punição por agir com rigor, bem como o fato de Bolsonaro e Salles desautorizarem a destruição legal do maquinário de infratores. O jornal lembrou ainda que Salles tem preenchido cargos de chefia nessas autarquias com policiais militares inexperientes na Amazônia.

Para a Folha, Salles “ameaça o futuro dos biomas [Amazônia e Pantanal] e o prestígio do país”, com consequências já visíveis, como o naufrágio do acordo entre Mercosul e União Europeia.

“Bolsonaro e seu vice, o general Hamilton Mourão, insistem na tese de uma injusta campanha contra o Brasil, como repisou o presidente na ONU. Fazem crer que tudo se resume a uma batalha de narrativas, quando é de fatos atestados por satélites que se trata”, diz o editorial.

O ministro, um dos principais expoentes da “ala ideológica” do governo Bolsonaro, que faz sucesso entre os eleitores olavistas, apressou-se em responder ao jornal. “Se é para o bem de todos e felicidade geral da esquerda, digo à Folha que fico”, escreveu em suas redes sociais.

E Bolsonaro? Tudo indica que concorda com Salles, pelo menos até agora. Em nome de uma boa relação com o Supremo Tribunal Federal (STF), a fim de preservar a si e aos filhos, o presidente sacrificou um de seus ministros ideológicos, Abraham Weintraub. Mas, no que diz respeito ao meio ambiente, o presidente tem se mostrado indiferente à pressão da mídia nacional e internacional e de parte do empresariado, preocupado com a imagem do país no exterior e as possíveis consequências econômicas. Dentro de seu governo, a ordem, apoiada por militares, é “partir para cima” e combater a “narrativa”.

É preciso não esquecer que estamos falando de um presidente que se elegeu com o apoio de infratores ambientais, sob promessas de explorar comercialmente a Amazônia e não demarcar “um centímetro” de terra indígena. Diante desses fatos, parece ingenuidade acreditar que o problema se resume a Ricardo Salles. A destruição do meio ambiente é uma política de governo.

Fonte: Portal Vermelho

segunda-feira, 5 de outubro de 2020

ECONOMIA - Desemprego maior entre os jovens provoca maior perda de renda

 

Levantamento do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV Social) aponta que  pessoas de 15 a 19 anos foram as que tiveram o maior recuo na renda entre 2015 e 2019, com uma queda de 24%, seguidas por aquelas que tinham entre 20 e 24 anos, cujos rendimentos caíram 11%. Agora, entre o primeiro e o segundo trimestre deste ano, esses grupos perderam 34,2% e 26% da renda, respectivamente.

A queda acentuada do rendimento dos jovens é explicada pelo fato de eles serem os mais atingidos pelo desemprego. No segundo trimestre, enquanto a taxa de desemprego no País chegou a 13,3%, entre a população de 18 a 24 anos, ela alcançou 29,7%.

O desemprego é historicamente mais alto entre os jovens. A questão é que essa distância entre a média do País e a registrada entre eles aumentou na crise de 2015/2016, nunca mais voltou ao patamar anterior e, na pandemia, disparou ainda mais.

Antes de 2015, a diferença da taxa de desemprego entre a população brasileira em geral e os jovens era de 8,3 pontos porcentuais. Em 2017, chegou a 14,2 pontos e, com a recuperação – ainda que lenta – da economia em 2018 e 2019, passou a diminuir. Mas a crise do coronavírus fez essa diferença alcançar 16,4 pontos porcentuais entre abril e junho de 2020. O problema é ainda maior quando se considera o chamado efeito cicatriz, isto é, um efeito de longo prazo na carreira dos jovens que entram no mercado de trabalho em meio a uma recessão .

O economista Lucas Assis, da consultoria Tendências, lembra que, globalmente, os jovens já têm uma dificuldade maior para se inserir no mercado devido a um problema de “assimetria informacional”, isto é, faltam informações para os empregadores sobre a produtividade de quem está no início da vida laboral.

“No Brasil, isso é mais grave por causa da baixa escolaridade. Jovens tendem a ter menos anos de estudo e concorrem com pessoas desempregadas de maior qualificação”, diz Assis.

Nordeste e segmentos mais pobres têm índices maiores de desemprego

O cenário é mais desolador para os jovens nordestinos e das classes mais pobres. A taxa de desemprego entre a população de 18 a 24 anos no Nordeste ficou em 34,5% no segundo trimestre. Nas classes D e E, chegou a 41,3%.

Além de a situação atual já ser bastante ruim, o futuro para o casal não é nada promissor. Estimativas da consultoria Tendências apontam para um crescimento fraco do Produto Interno Bruto (PIB) na próxima década, com uma média de 2,4% ao ano até 2029. O mercado de trabalho deverá responder de modo bastante gradual a isso, com a taxa de desemprego em dois dígitos pelo menos até 2029, quando deverá alcançar 10,3% – hoje está em 13,8%.

“O desemprego vai ficar mais alto no ano que vem, prevemos 15,7%, com pessoas que hoje estão fora do mercado começando a procurar ocupação. Para o mercado de trabalho dos jovens, não vislumbramos um cenário otimista”, diz Assis.

Se o cenário previsto pela Tendências se concretizar, os jovens brasileiros terão enfrentado, até o fim da próxima década, 15 anos de crise laboral, o que poderá marcar toda a trajetória profissional deles. Estudos apontam que as condições iniciais do mercado de trabalho podem interferir no salário e no emprego dos jovens durante toda sua vida. Assim, quanto maior o desemprego no começo da carreira, menor o rendimento futuro.

“O jovem, quando sai da escola, precisa experimentar várias ocupações para saber qual combina melhor com suas habilidades. Se entra no mercado de trabalho numa recessão, ele não tem essa possibilidade de experimentar ou fica desmotivado, perdendo conhecimento”, diz o economista Naercio Menezes Filho, professor do Insper.

O economista afirma ainda que estudos feitos na Inglaterra mostram que recessões no início da carreira profissional também aumentam a probabilidade de os jovens entrarem para o crime, além de reduzirem a produtividade do país. “Ou ele pode começar no crime ou ir trabalhar como entregador de aplicativo, que é o que tem hoje. Ele não vai alcançar a produtividade que teria nem a satisfação pessoal. Vai se acomodar em um nível mais baixo, com salário inferior. O país todo perde.”

O economista Marcelo Neri, diretor do FGV Social, lembra que a crise dos anos 1980 no Brasil foi um dos fatores que levaram a taxa de criminalidade no País a patamares mais altos nos 15 anos seguintes. Segundo ele, o “efeito diploma” também pode perder sua eficácia. “Logo que alguém consegue um título, o ganho de renda costuma ser maior. Se se perde essa janela de oportunidade por causa da pandemia, é possível que não haja uma recuperação depois.”

Apesar do quadro desanimador para o jovem, há um fator da pandemia que pode ajudar essa faixa da população. A quarentena imposta pelo coronavírus tem acelerado a transformação digital das empresas e os jovens têm mais facilidade para lidar com essa nova economia. “Mesmo tendo sido mais afetados pela crise, eles dispõe de instrumentos para tentar se inserir dentro das novas tendências”, acrescenta Neri.

Fonte: Estadão

C/ vermelho.org.br

Bolsonaro quer a reeleição acima de tudo - Portal VERMELHO

A semana que se encerra é mais uma marcada pelas manobras do presidente Jair Bolsonaro para tentar se reeleger em 2022, mesmo que a porrete. Embora que, de dois meses para cá, o presidente deixou o porrete atrás da porta da sala e dele voltará a fazer uso toda vez que vez que lhe for necessário e adequado. Nesta semana, duas manobras se destacam como parte do projeto de reeleição: a indicação do desembargador Kássio Nunes ao Supremo Tribunal Federal (STF) e a imagem publicitária do que seria uma cruzada presidencial para implantar um programa de renda aos mais pobres.

A indicação do desembargador Kássio Nunes não é unicamente de Bolsonaro, mas de um “coletivo” que abarca o presidente, ministros do STF, parlamentares, com destaque para presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI). Diante da hipótese de que seria indicado um pretendente “terrivelmente evangélico” ou um “companheiro de copo de cerveja”, a unção do nome do desembargador do TRF da 1ª Região foi recebido com alivio e mesmo elogios, como é caso das declarações de louvor do presidente da OAB-Federal, Felipe Santa Cruz.

Com essa manobra, Bolsonaro busca alargar e consolidar a base parlamentar que está construída do Congresso Nacional, tendo como núcleo setores do chamado Centrão. A vaga com a qual Bolsonaro seduziu Sergio Moro é agraciada a um juiz, tido na praça jurídica como garantiista, que no contexto, leia-se, não associado à Lava Jato. O presidente, que no verão passado fazia voo em helicóptero da Força Aérea, ladeado do ministro da Defesa, para saudar manifestações que pediam o fechamento do STF e do Congresso Nacional, com a indicação de Kássio Nunes busca apaziguar as relações com a Corte Suprema e estabelecer diálogo direto, ao menos com alguns de seus ministros.

A reeleição parece exigir, no cálculo que Bolsonaro passou a fazer, alguma normalidade institucional, ou o que é mais exato, uma melhor aparência de respeito às instituições. É um erro crasso, portanto, falar de “ Bolsonaro sem bolsonarismo”. Ou, às claras, Bolsonaro sem fascismo. O fascismo no seu projeto de poder faz manobras, recuos. É disso, portanto, que se trata.

O outro movimento que marcou a semana tem por objetivo preservar, a qualquer custo, a popularidade entre os segmentos sociais mais carentes. O resumo da ópera já se sabe. Bolsonaro, instado pela sociedade e pelo Congresso Nacional, acenou com R$ 200 de ajuda emergencial aos mais pobres lá no início da pandemia. O Congresso aprovou R$ 600 até setembro. Bolsonaro, por Medida Provisória, prorrogou até dezembro, reduzindo o valor para R$ 300. A oposição, as centrais sindicais e o movimento social lutam para que o benefício seja pago sem corte algum, até o final do ano. E, agora, todas as atenções se voltam para saber como ficará essa ajuda, que deverá ser necessária a partir de janeiro do ano novo, já que os efeitos das crise sanitária e econômica não deverão ser interrompidos no dia 31 de janeiro de 2020.

Apesar desses fatos, para a maior parte da população beneficiada o mérito é do presidente da República, até porque quem paga o auxílio é o governo. Isso turbinou a popularidade do presidente. Agora, no debate do orçamento do governo para 2021, Bolsonaro vende a imagem de um cavaleiro das Cruzadas, enfrentando o seu próprio ministro da Fazenda, o mercado, a grande mídia, os políticos, para implantar um novo programa, com alguns milhões de beneficiários a mais que o Bolsa Família e com um valor também superior ao que “Bolsa” paga.

Além dessas duas manobras, Bolsonaro, nesta semana, em São José do Egito, cidade do sertão de Pernambuco, disse que apoiará. nas eleições municipais em curso, candidaturas que tenham “ Deus no coração”. Lema dos integralistas, alcunha que o fascismo recebeu no Brasil quando, no século passado, o nazifascismo levou o mundo à desgraça da guerra.

Fonte: Portal VERMELHO (vermelho.org.br)

Comunismo e Socialismo - Refletir com a História





Imagens do Google

1 – Mas o que é mesmo o COMUNISMO?

Comecemos do começo. A palavra ‘comunismo’ vem do francês ‘communisme’, desenvolvido a partir do latim ‘communis’ (comum) em associação com o sufixo ‘isme’, que surgiu no século XII. Semanticamente, ‘communis’ pode ser traduzido como "de ou para a comunidade", enquanto ‘isme’ é um sufixo que indica a abstração em um estado, condição, ação ou doutrina. O comunismo pode ser interpretado como "o estado de ser de ou para a comunidade".

2 – E quando se começou a usar comumente a palavra COMUNISMO?

Um dos primeiros usos da palavra em seu sentido moderno está em uma carta enviada por Victor d'Hupay a Restif de la Bretonne por volta de 1785, na qual d'Hupay se descreve como um “autor comunista”. Victor d'Hupay era um escritor e filósofo francês, que defendia a vida comunitária.
Anos mais tarde, Restif de la Bretonne, que era novelista, usaria o termo com freqüência em seus escritos e foi o primeiro a descrever o comunismo como uma forma de governo. A John Goodwyn Barmby, um “socialista utópico”, é creditado com o primeiro uso do termo em inglês, por volta de 1840.

3 – O COMUNISMO é contra o ser humano?

De maneira nenhuma. A ideia de uma sociedade igualitária e sem classes surgiu pela primeira vez na Grécia Antiga. O movimento Mazdak do século V na Pérsia (atual Irã) foi descrito como "comunista" por desafiar os enormes privilégios das classes nobres e do clero; por criticar a instituição da propriedade privada; e por se esforçar para criar uma sociedade igualitária. Em um momento ou outro, várias pequenas comunidades comunistas existiram, geralmente sob a inspiração das Escrituras. Na Igreja Cristã medieval, algumas comunidades monásticas e ordens religiosas compartilhavam suas terras e outras propriedades.

O pensamento comunista também remonta às obras do escritor inglês do século XVI, Thomas More. Em seu tratado Utopia, de 1516, More retratou uma sociedade baseada na propriedade comum da propriedade, cujos governantes a administravam por meio da aplicação da razão. No século XVII, o pensamento comunista emergiu novamente na Inglaterra, onde um grupo religioso puritano conhecido como Coveiros defendeu a abolição da propriedade privada da terra.  Em seu “Cromwell and Communism” de 1895, Eduard Bernstein argumentou que vários grupos durante a Guerra Civil Inglesa (especialmente os Diggers) adotaram ideais comunistas e agrários claros e que a atitude de Oliver Cromwell em relação a esses grupos era, na melhor das hipóteses, ambivalente e freqüentemente hostil. As críticas à ideia de propriedade privada continuaram na Idade do Iluminismo do século 18 por pensadores como Jean-Jacques Rousseau na França. Após a agitação da Revolução Francesa, o comunismo mais tarde emergiu como uma doutrina política.

No início do século XIX, vários reformadores sociais fundaram comunidades baseadas na propriedade comum. Ao contrário de muitas comunidades comunistas anteriores, eles substituíram a ênfase religiosa por uma base racional e filantrópica. Notáveis entre eles foram Robert Owen, que fundou New Harmony, Indiana, em 1825; e Charles Fourier, cujos seguidores organizaram outros assentamentos nos Estados Unidos, como Brook Farm em 1841.

Portanto a ideia de COMUNISMO não é nova e sempre baseou-se na divisão da riqueza produzida por muitos e apropriada por poucos.

4 – Então COMUNISMO é igual a ASSOCIAÇÃO IGUALITÁRIA?

Não, o termo ‘comunismo’ sofreu uma mudança no seu entendimento a partir do desenvolvimento da Revolução Industrial, que começa na Inglaterra em 1760. As profundas desigualdades surgidas com o decorrer dos anos, com a miséria e fome dos operários fabris fizeram com que os críticos socialistas culpassem o capitalismo pela miséria do proletariado - uma nova classe de operários urbanos que trabalhavam em condições freqüentemente perigosas. Em primeiro lugar entre esses críticos estavam Karl Marx e Friedrich Engels. Em 1848, Marx e Engels ofereceram uma nova definição de comunismo e popularizaram o termo em seu famoso panfleto “O Manifesto Comunista”.

5 – E o que passou a significar COMUNISMO?

Basicamente é um MODO DE PRODUÇÃO, que é a forma de como se organiza uma sociedade a partir de suas relações de produção, ou seja, como se produzem e comercializam as coisas; e as relações sociais, ou seja, como as pessoas se relacionam entre sí. Atualmente vivemos no MODO DE PRODUÇÃO capitalista.

6 – O COMUNISMO é contra a PROPRIEDADE PRIVADA?

Mas, no capitalismo, o que é PROPRIEDADE PRIVADA? Milhões não tem direito a nenhum tipo de propriedade. Vivem na miséria, na pobreza e sem direito a sequer ter moradia. Quem comanda o sistema? Um punhado de pessoas ou famílias, que controlam quase tudo e, portanto, tem poderes sobre as pessoas.

No COMUNISMO é dada a LIBERDADE de qualquer pessoa produzir e/ou comercializar o que quiser, ficando a SOCIEDADE responsável por controlar a PRODUÇÃO dos principais setores da economia. Esse CONTROLE SOCIAL fará com que a PRODUÇÃO seja PLANEJADA, evitando a escassez e as oscilações de valores das mercadorias.

O termo PROPRIEDADE PRIVADA, fruto de LEIS escritas pelas elites, não terão mais sentido que tem hoje, pois o “privado” passará a colaborar para o “coletivo” e, dessa forma, se fortalecer.

7 – O COMUNISMO é contra a RELIGIÃO?

O Modo de Produção COMUNISTA nada tem a ver com RELIGIÃO. A discussão sobre a RELIGIÃO está no âmbito da Sociologia, Filosofia e Ciência Política. Não há uma ligação direta entre COMUNISMO e RELIGIÃO.

8 – O COMUNISMO é a favor das DITADURAS?

Não se deve confundir MODO DE PRODUÇÃO e SISTEMA DE GOVERNO. Um SISTEMA DE GOVERNO deve ser visto como um processo histórico que depende muito de como se desenvolveu a economia, política e cultura de um povo. Não há nenhuma relação entre COMUNISMO e DITADURA.

9 – Mas os governos COMUNISTAS eram todos DITADURAS!

Primeiro que todas as experiências do século XX foram SOCIALISTAS e construídas condicionadas pela existência de uma polarização IDEOLÓGICA, que criou a BIPOLARIDADE. Segundo, que as experiências SOCIALISTAS, com suas características próprias, deram origem a POLÍTICAS SOCIAIS, que foram apresentadas pelos países capitalistas.

10 – Então SOCIALISMO é diferente de COMUNISMO?

Sim. O SOCIALISMO é um sistema político e social vigente que pretende construir as bases econômicas e sociais para o COMUNISMO. Portanto é um sistema que vai se aproveitando das condições econômicas e sociais favoráveis para desenvolver novas formas de organização da PRODUÇÃO e da COMERCIALIZAÇÃO.

11 – E num PARTIDO COMUNISTA só tem COMUNISTA?

Não. O termo “partido comunista” foi cunhado em 1919, pelo então Partido Operário Social-Democrata Russo (bolchevique), que governava de forma revolucionária a Rússia, para se diferenciar dos diversos partidos socialistas que existiam na Europa e que, segundo os russos, não pretendiam mudar os sistemas políticos vigentes.

O PARTIDO COMUNISTA, sendo um PARTIDO, pode e deve agregar quem quer que esteja disposto a seguir a linha do PARTIDO, que defende, no caso do PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL, um país “justo e soberano” e políticas sociais que defendam os pobres. Desde que foi fundado, em 1922, o PCdoB vem defendendo o interesse dos trabalhadores e hoje assume a defesa da Nação brasileira.