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segunda-feira, 23 de maio de 2016

BRASIL: Quem não conhece o esquema do Aécio?, diz Machado em conversa com Jucá


Preocupado com as investigações, Machado, que é apontado como operador do PMDB no esquema da Lava Jato, manifesta receio com as delações: “Queiroz [Galvão] não sei se vai fazer ou não. A Camargo [Corrêa] vai fazer ou não. Eu estou muito preocupado porque eu acho que... O Janot [procurador-geral da República] está a fim de pegar vocês. E acha que eu sou o caminho”, diz.

Jucá concorda e diz que o alvo é todo mundo, inclusive o PSDB. Machado escancara: “O primeiro a ser comido vai ser o Aécio [Neves (PSDB-MG).... O Aécio não tem condição, a gente sabe disso, porra. Quem que não sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB…”.

Jucá tenta desconversar, mas Machado continua a falar citando um suposto esquema para a eleição de Aécio como presidente da Câmara dos Deputados, entre 2001 e 2002: “O que que a gente fez junto, Romero, naquela eleição, para eleger os deputados, para ele [Aécio] ser presidente da Câmara?”. 

E completa: “É aquilo que você diz, o Aécio não ganha porra nenhuma...”. E Jucá responde: “Não, esquece. Nenhum político desse tradicional ganha eleição, não”.

Machado continua a tecer suas considerações sobre Aécio, que também não chegam a ser nenhuma novidade. “O Aécio, rapaz... O Aécio não tem condição, a gente sabe disso. Quem que não sabe? Quem não conhece o esquema do Aécio? Eu, que participei de campanha do PSDB...”



Do Portal Vermelho

BRASIL: Jucá é investigado em seis inquéritos no STF


Agência Brasil
 
 

Jucá é um dos homens de confiança de Temer e foi um dos articuladores do rompimento do PMDB com o governo da presidenta Dilma Rousseff. Nesta segunda-feira (23), a Folha de S. Paulo divulgou a transcrição de uma gravação em que Jucá confirma as manobras pelo impeachment para que Temer ocupasse o poder e buscasse um "pacto" para deter o avanço da operação Lava Jato.

Jucá é investigado oficialmente em dois inquéritos na Lava Jato no Supremo, sob a relatoria do ministro Teori Zavascki, sendo um deles chamado de "quadrilhão" que detalha o crime de formação de quadrilha no esquema de desvio de recursos da Petrobras, em benefício de diversos partidos.

Ainda segundo vazamento da grande imprensa, outra investigação em andamento está avançando. Na sexta o ministro Marco Aurélio Mello teria autorizado a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Jucá para colher informações sobre as transações realizadas entre 1998 e 2002, período do governo FHC. O inquérito investiga suposto desvio de verbas federais em obras municipais. O caso tramita no STF desde 2004.

Jucá é ainda investigado em inquérito que tramita no STF desde 2010, o qual apura “possível existência de crime de falsidade ideológica, desvio de contribuições previdenciárias e contra a ordem tributária”, relatado pelo ministro Gilmar Mendes.

Em outro inquérito relatado por Teori Zavascki, ele é alvo de uma investigação que tramita no Supremo em sigilo desde 2011.

Jucá também é investigado num suposto esquema de compra de medidas provisórias da Operação Zelotes, que tem a ministra Cármen Lúcia como relatora.

Na semana passada, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao STF a abertura de mais um inquérito contra integrantes da cúpula do PMDB para apurar o suposto pagamento de propina na construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. Nesse caso, além de Jucá, também são alvos o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e os senadores Valdir Raupp (PMDB-RO) e Jader Barbalho (PMDB-PA). Se o inquérito for aberto, será o sétimo envolvendo Jucá. 


Com informações do Valor Econômico