ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65
CAMPANHA MOVIMENTO 65

domingo, 7 de julho de 2019

Eles foram apontados como aliados da Lava Jato FACHIN E FUX DEVERIAM SER CONSIDERADOS SUSPEITOS PARA JULGAR AÇÕES ENVOLVENDO LULA

(Foto: Agência Brasil)
"Com as provas documentais do Intercept, é preciso estabelecer, em definitivo, a suspeição tanto de Luiz Fux como de Edson Fachin no julgamento dos processos do ex-presidente Lula", avalia o colunista Jeferson Miola; "Não há lugar a dúvidas quanto à suspeição deles"
Nos diálogos divulgados pelo Intercept fica claro que a força-tarefa da Lava Jato, chamada de organização criminosa por Gilmar Mendes, celebrava a conquista de ministros do STF em apoio ao bando deles como troféus ganhos.
Os motivos exatos para que ministros do STF se declarassem antecipadamente e a priori favoráveis aos atos da Lava Jato, mesmo conhecendo os ilícitos e atropelos de policiais, procuradores e juízes, é algo muito sério que precisa ser desvendado e esclarecido.
Afinal, em nenhuma democracia do planeta seria admissível agentes públicos ou privados manterem ministros da Suprema Corte com coleira no pescoço ou com o “rabo preso”, como popularmente se diz.
Em 22 de abril de 2016, apenas 5 dias depois da aprovação do impeachmentda Dilma na Câmara dos Deputados naquilo que um jornalista português chamou de “assembleia de bandidos comandada por um bandido chamado Eduardo Cunha”, Deltan comentou num chat com seus comparsas ter conversado “mais uma vez” com o ministro Luiz Fux. “Reservado, é claro”, complementou Dallagnol.
Fux, vale lembrar, é aquele juiz que se notabilizou por tranquilizar interlocutores prometendo “matar no peito” decisões do interesse de clientes.
Dallagnol expôs que Fux elogiou Moro na “queda de braço” com o ministro Teori e “Disse para contarmos com ele para o que precisarmos, mais uma vez. Só faltou, como bom carioca, chamar-me pra ir à casa dele rs. Mas os sinais foram ótimos” [sic].
Moro então vibrou: “Excelente. In Fux we trust”.
Depois da repercussão negativa deste diálogo “heterodoxo”, Fux tentou tergiversar, mas acabou antecipando sua devoção a Moro: “Tenho profundo respeito pelo magistrado” – como se o grave episódio tivesse a ver com respeito, cordialidade, urbanidade ou bons modos.
Em 13 de julho de 2015 – portanto, menos de 1 ano antes do relato sobre o alvissareiro encontro com Fux –, um exultante Dallagnol já tinha relatado aos comparsas o resultado de um encontro com outro ministro do STF: “Caros, conversei 45 m com o Fachin. Aha uhu o Fachin é nosso”.
É impossível não repetir a celebração de Dallagnol como torcida na arquibancada: “Aha uhu o Fachin é nosso”. O Fachin, no caso, é nada menos que ministro da Suprema Corte do Brasil.
A frase é chocante. Imaginemos uma situação inversa, em que um procurador descobre uma mensagem em que Marcola, o chefe do PCC, celebra com seus comparsas: “Aha uhu o Fachin é nosso”. Seria inaceitável, naturalmente, e produziria os efeitos legais cabíveis.
O entusiasmo do Dallagnol não é fortuito. Em junho de 2019, no julgamento do habeas corpusimpetrado pela defesa do Lula arguindo a suspeição do Moro, mesmo com a ajuntada das revelações do Intercept ao pedido de habeas corpus, Fachin disse não ver razões para deixar de apoiar Moro [sic].
Vendo em retrospectiva, pode-se certificar que, de fato, Fachin nunca poupou esforços para ser do “time da Lava Jato” no Supremo.
Menos de 15 dias depois da morte de Teori Zavascki, Fachin colocou-se à disposição para mudar de turma e substituir o falecido colega como relator da Lava Jato [aqui].
Como a coincidência é um fenômeno marcante no regime de exceção, por uma conjunção de “coincidências algorítmicas” do sistema de sorteios do STF, não é que Edson Fachin acabou sendo definido como relator da Lava Jato na Suprema Corte? Apenas mais uma coincidência, não mais que outra coincidência! [aqui]
Com as provas documentais do Intercept, é preciso estabelecer, em definitivo, a suspeição tanto de Luiz Fux como de Edson Fachin no julgamento dos processos do ex-presidente Lula.
Não há lugar a dúvidas quanto à suspeição deles. A participação processual deles em qualquer questão que envolva interesse da defesa do Lula estará prejudicada. Enquanto um deles revela “profundo respeito pelo magistrado”, outro diz não ver razões para deixar de apoiar Moro.
É hipócrita dizer que Lula foi condenado em todas instâncias, porque na verdade o Lula foi condenado por um sistema totalmente contaminado.
O que se conhece do material do Intercept é apenas o começo – talvez menos de 8% do total – mas o suficiente para revelar, desde logo, o envolvimento de altas autoridades na conspiração para viabilizar o projeto de poder da extrema-direita.
Ainda estão sendo aguardados milhares de áudios e documentos que, por certo, trarão à superfície mais bastidores do STF, STJ, TRF4, da PF, da Globo etc e das manobras engendradas em momentos-chave como, por exemplo, o 8 de julho de 2018, dia que Moro abandonou as férias em Portugal para impedir a execução do mandato judicial de soltura do Lula [aqui].
Fonte: brasil247.com

REFORMA DA PREVIDÊNCIA - Mobilização popular pode barrar PEC da Previdência no Plenário

Lula Marques/Agência PT
Ministro de Bolsonaro Onyx Lorenzoni durante a votação da Reforma da Previdência

Por: Christiane Peres 

Comissão especial aprova relatório de Samuel Moreira (PSDB-SP) sobre a Reforma da Previdência. Após análise de destaques, texto será analisado no Plenário da Câmara.
Após cinco horas, a comissão especial que analisa a Reforma da Previdência (PEC 6/19) aprovou, por 36 votos contra 13, nesta quinta-feira (4), o texto-base do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). Ainda faltam os destaques para o texto seguir para análise do Plenário. Deputadas comunistas lamentaram o resultado, pois entendem que as diretrizes da proposta original do governo Bolsonaro foram mantidas.

As parlamentares defendem mobilização popular para barrar texto no Plenário da Câmara. Em transmissão ao vivo, após a divulgação do resultado da votação, a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), mostrou a festa feita por deputados do PSL. Para ela, a festa foi “tímida”, mas explicita a alegria daqueles que “comemoram a retirada de direitos dos mais pobres”. “É um cheque em branco que está sendo dado aqui. É lamentável. Isso tudo para entregar a Previdência ao mercado financeiro”, lamentou.

A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) também criticou a postura da base governista. “Estão comemorando a desgraça dos trabalhadores”, disse. “Essa reforma vai mudar a vida de milhões de brasileiros. É um tiro do governo Bolsonaro na Previdência dos mais pobres do país”, completou.

A líder da Minoria, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), lembrou que o resultado na comissão já era esperado, visto que a aprovação no colegiado se dá por maioria simples, e que a votação desta quinta-feira não significa garantia de aprovação no Plenário da Casa.

“Temos tempo de luta, tempo de resistência e de derrotar essa reforma no Plenário. Precisamos de mobilização, as pessoas precisam ir às ruas para pressionar os parlamentares favoráveis ao texto”, afirmou.

Informações direto da Liderança do PCdoB em Brasília

Daniel Almeida pede investigação e saída de Moro do cargo de ministro

Confira o vídeo:

O líder do PCdoB na Câmara, Daniel Almeida (BA), pede investigação e saída de Sérgio Moro do cargo de ministro e diz que as revelações comprovam que não há mais condições do ex-juiz se manter na pasta da Justiça.

Segundo ele, os novos vazamentos não deixam dúvidas sobre as ações ilegais do então juiz Moro. Para a normalidade da democracia no país, o deputado diz que a única saída é a demissão de Moro.
Fonte: PCdoB na Câmara

Venezuela era alvo político de Sérgio Moro, revela novo vazamento

 

A imagem de Sérgio Moro como um juiz implacável no cumprimento da lei e que agiu sem nenhum interesse político já está deteriorada. Em mais uma parceria com o The Intercept Brasil, a Folha de S.Paulo revelou neste domingo (7) novo vazamento de conversas que demonstra que, a pedido de Moro, em agosto de 2017, integrantes da força-tarefa se mobilizaram para expor informações sigilosas sobre a Venezuela.


O vazamento de novas conversas no Telegram, entre Moro e o procurador Deltan Dallagnol, indica que o objetivo era dar uma resposta política ao governo de Nicolás Maduro que enfrentava uma grave crise política com seus opositores. 

Confira o diálogo:

Moro – Talvez seja o caso de torna pública a delação dá Odebrecht sobre propinas na Venezuela. Isso está aqui ou na PGR?

Dallagnol – Concordo. Há umas limitações no acordo, então vamos ver como fazemos. Mais ainda, acho que é o caso de oferecer acusação aqui por lavagem internacional contra os responsáveis de lá se houver prova.
Haverá críticas e um preço, mas vale pagar para expor e contribuir com os venezuelanos.

Moro -Tinha pensado inicialmente em tornar público;
Acusação daí vcs tem que estudar viabilidade.

Dallagnol - Faz o sinal e ok.

Segundo a reportagem, em 2016, quando decidiu colaborar com a Lava Jato, a Odebrecht disse ter pago propina para fazer negócio na Venezuela, mas informações foram mantidas sob sigilo por determinação do STF.

Em 2017, Deltan indicou que os procuradores poderiam contornar o limite do sigilo. Moro demonstrou mais preocupação com a divulgação. Alguns procuradores demonstraram preocupação com os efeitos da divulgação naquele país. Mas para Deltan os objetivos políticos justificavam a divulgação.

A reportagem revela ainda que a Transparência Internacional defendeu a abertura de processo contra as autoridades da Venezuela e chegou a discutir o assunto com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

“FHC veio conversar comigo no final e disse que é uma boa ideia”, disse o diretor da Transparência Bruno Brandão em mensagem a Deltan pelo Telegram, em outubro de 2017.

O juiz Luiz Antônio Bonat, que substituiu Moro, disse aos procuradores, em abril deste ano, que o caso da Venezuela não compete a sua jurisdição.

Fonte: Portal Vermelho

Orlando Silva destaca reprovação sobre a conduta de Sérgio Moro ‏

Orlando Silva diz que Moro precisa dar mais explicações

O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) disse neste domingo (7) que a pesquisa Datafolha revelou números que precisam ser bem avaliados pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro.

As conversas nada republicanas entre o então juiz e o procurador Deltan Dallagnol, divulgadas pelo The Intercept Brasil, deixaram o país perplexo com Moro orientando, indicando testemunhas e protegendo possíveis acusados na Operação Lava Jato, ou seja, algo totalmente incompatível com a ética da magistratura e o Código do Processo Penal (CPP).

“É bom Sergio Moro descer do Olimpo para a planície e explicar as ilegalidades cometidas como juiz da Lava Jato. O Datafolha mostra que a imagem dele foi afetada, 58% reprovam sua conduta, chegando a 73% entre os mais jovens. 58% querem que suas decisões sejam revistas”, lembrou Orlando Silva.

Para o deputado, São números importantes, que mostram a preocupação da sociedade com a escalada do estado de exceção. “Na democracia, os fins não justificam os meios. Conduta ilegal é punida. E não adianta apelar paro o Faustão ou fazer teste de popularidade no Maracanã com ingresso a 1000 reais”, disse, referindo-se ao apresentador do Globo que passou orientações de comunicação ao ex-juiz.

 Da redação
Portal Vermelho