ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

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CAMPANHA MOVIMENTO 65

quinta-feira, 31 de maio de 2018

SINDICALISTA PASSIFIQUENSE PARTICIPA DO 7º ENCONTRO SINDICAL NACIONAL DO PCDOB NO RIO DE JANEIRO!

 Foto: JOSÉ CLAUDIO - Passafiquense (Passa e Fica/RN), atuando no Movimento Sindical e Partidário (PCdoB-RJ), no Rio de Janeiro/RJ, participando do 7º Encontro Sindical Nacional do PCDOB, no Rio de Janeiro

Plenário de debates do 7º Encontro Sindical Nacional do PCdoB
Nivaldo Santana, secretário sindical nacional do PCdoB
NIVALDO SANTANA - Secretário Nacional do PCdoB
7º Encontro Sindical Nacional do PCdoB, que iniciou-se hoje (31/05) e irá até amanhã (01/06) em São Paulo, reuni aproximadamente 200 participantes, incluindo lideranças e secretários sindicais do partido. O encontro debate a conjuntura pós-golpe e tarefas dos comunistas no movimento sindical e estruturação do Partido entre os trabalhadores, informou ao Portal Vermelho Nivaldo Santana, secretário sindical nacional do PCdoB.

O dirigente fez a intervenção inicial do encontro abordando o contexto sindical. No mesmo dia, o presidente da Fundação Maurício Grabois, Renato Rabelo proferiu palestra sobre a situação política do país. Amanhã sexta-feira (1), a partir das 9h, a dirigente Raimunda Gomes explanará sobre a estruturação do Partido entre os trabalhadores e em seguida haverá a intervenção de Ricardo Alemão Abreu sobre Política de Organização do PCdoB. 

Ainda na sexta, Adilson Araújo, presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) fala sobre “Sustentação do projeto estratégico da central” e Gilda Almeida intervêm sobre o fortalecimento do Centro de Estudos Sindicais. Às 16h, a pré-candidata do PCdoB à presidência da RepúblicaManuela D´Ávila participa do ato político do encontro.

Alternativa ao Brasil pós-golpe

“A luta do movimento sindical classista é para que a gente consiga reverter o golpe que tomou de assalto o país. Enfrentar a falência da política econômica e social e esse conjunto de medidas como a reforma trabalhista reacionária, a reforma sindical, a terceirização irrestrita. É importante revogar essas medidas e adotar um novo projeto nacional de desenvolvimento com democracia, soberania e valorização do trabalho”, declarou Nivaldo.

Segundo o dirigente, o encontro está sendo servido para atualizar a tática do partido para enfrentar a conjuntura e preparar os trabalhadores para as eleições de outubro. “As eleições de outubro podem reunir condições para uma viragem política do nosso país se nós conseguirmos formar um programa unitário, uma convergência programática, uma convergência política do campo de centro esquerda das forças democráticas, populares e patrióticas. Nós podemos reunir força suficiente para inaugurar uma era diferente dessa do brasil pós-golpe”, enfatizou Nivaldo.

De acordo com ele, é fundamental fortalecer a organização do PCdoB nos locais de trabalho e a unidade sindical com segmentos do movimento popular e social. “Para que os trabalhadores tenham protagonismo para enfrentar as mazelas do governo golpista é preciso que tenham clareza política. Ter um programa definido e precisa jogar um papel bastante forte na conjuntura. Lutamos por um movimento sindical politizado, organizado e sabendo dar sua cota para tirar o Brasil do atoleiro” Finalizou.

" O passifiquense, JOSÉ CLAUDIO, atual tesoureiro do SECRJ (Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro e membro do PCdoB -RJ, participa do encontro, dando assim sua parcela de contribuição aos debates ocorridos hoje e evidentemente amanhã, quando se encerra o encontro, também participará do ato político.

Zé Claudio popularmente conhecido nos confidenciou que o mesmo tem projetos para retornar a sua cidade natal, que a cidade de Passa e Fica, localizada na Região do Agreste Potiguar, com vários projetos em mente!  Vamos aguardar, lembrando que a sua presença na nossa região fortalecerá não só o movimento sindical, mas sem dúvida algunha também fortalecerá a política local e por que não dizer a regional e estadual! Só nos resta aguardar! "
Fonte: vermelho.org.br



Adaptado pelo pcdobnovacruzrn.blogspot.com

Nacão Hip Hop Brasil realiza Encontro Nacional em Belo Horizonte

 

Começa nesta quinta-feira (31) o 5º Encontro Nacional da Nação Hip Hop Brasil em Belo Horizonte. O evento acontece de dois em dois anos com o objetivo de debater as experiências dos integrantes do movimento neste país tão diverso.


O 5º Encontro vai até o sábado (2) e acontece em Belo Horizonte. A Nação Hip Hop Brasil visa “uma grande integração cultural, discutir experiências e vivencias que venham a fortalecer o movimento hip-hop e a rede Nação”, afirma texto de apresentação do evento.

Durante os três dias do encontro, Belo Horizonte se torna a capital nacional do hip-hop do país. Estão programadas oficinas culturais, debates, palestras, pocket shows, exposição literária e muito mais. A perspectiva é de reunir lideranças e representantes dos 14 Estados da federação onde existem núcleos de atuação do Hip Hop organizado.

Segundo os organizadores "O Encontro da Nação Hip Hop Brasil é um espaço de acolhimento, discussão e reflexão dos andamentos e demandas da nossa rede regional e nacional. Todas as ações acontecem em sinergia com a práxis da cultura Hip Hop e do movimento cultural de maior expressão das periferias brasileiras, quiçá globais, na perspectiva da estética política, cultural e social". 



Os encontros nacionais acontecem em biênios, e reúne membros da Nação Hip Hop Brasil, maior organização de Hip Hop brasileiro, vindos dos mais diversos estados de atuação, para juntos planejarem ações locais e nacionais para o próximo biênio. Além de reforçar os laços de amizade, cooperação e trocas de experiências, bem como definir de forma participativa e democrática a condução da entidade no próximo período. 

O Encontro serve ainda para que a rede busque sinergia e unidade de ação em suas bandeiras de atuação artística e social. O encontro terá os seguintes eixos temáticos: Genocídio da Juventude Negra e Periférica; Sustentabilidade e Meio Ambiente; Comunicação e Novas Mídias; Geração de Renda e Empreendedorismo; Cultura e Entretenimento; Desenvolvimento Social e Cidadania e o 1˚ Seminário da Cultura de Periferia. Os eixos definidos guardam sintonia com os 17 pontos dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas. 






Confira a programação do encontro:

Dia 31 de Maio | 18h00 às 21h00 | 1º Dia de Atividade

Abertura Oficial com Credenciamento dos Participantes, no Ato do Credenciamento os participantes irão receber a programação e roteiro de todo o encontro para se organizar quanto a sua participação e logística de infraestrutura.

18:00h Boa Vinda das Delegações

Chamada oficial dos Estados Presentes no Encontro

19:30h às 21:30h Ato Institucional

Mesa com Celebridades Nacionais e Estaduais!

# Leitura do Manifesto “O grito da periferia” e eixos de atuação do 2018/2020 em MG;


Dia 01/Junho | 09:00h às 21:00h | 2º Dia de Atividade

09:00h às 12:00h Debates Temáticos

“O Hip Hop e o Espaço de Poder | Hip Hop Ação Política e Institucional”

“O Hip Hop Salva? | Hip Hop pela Transformação Social”

14:00h às 16:30h Roteiro de Oficinas/Workshop

# Ocupa/Rua + # Comunicação e Mídia + # Organização de evento

17:00h às 19:00h Intervenções Livres
Mini Ramp, Basquete de Rua, Batalha Show de B.Boys e MC’s, Pocket Shows, Live Paint.

Aperfeiçoamento Artístico / reciclagem profissional
Danças Urbanas + Rimas Protesto + Arte e Design urbanos + Produção de Beats/ Studios

18:00h às 21:00h “Palco Uma Só Nação” 

Dia 02/Junho | 09h às 17h | 3º Dia de Atividade

09:00h às 12:00h Debates Temáticos

“1˚ Seminário da Cultura de Periferia”

“Hip Hop, gênero e resistência negra”

“Que Hip Hop queremos?” caminhos e ações, 2018/2020.

14:00h às 16:30h Roteiro de Oficinas/Workshop

# Geração de Renda e empreendedorismo + # Formas de enfrentamento ao genocídio + Hip Hop, Gênero e Resistência Negra

17:00h às 18:00h Intervenções Livres
Mini Ramp, Basquete de Rua, Batalha Show de B.Boys e MC’s, Pocket Shows, Live Paint.

18:00 # Plenária de encerramento e composição da nova direção nacional

18:00h às 21:00h “Palco Uma Só Nação” 


Obs.: Espaços de Convivência | Durante Todo o Encontro na área externa geral do Espaço será utilizada para integração social e cultural dos participantes com atividades de Recreação e Lazer para o público infantil, com atividades de artes circenses, livros, brinquedos e música. No Espaço de Entrada Durante o Evento será realizada uma exposição de Livros e Materiais Literários que abordam a temática Hip Hop e a Literatura Marginal.


Do Portal Vermelho com informação da Nação Hip Hop e da CTB

domingo, 27 de maio de 2018

Unidade contra o fascismo, em defesa da Democracia – Por Ergon Cugler

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A construção da unidade em torno da democracia para combater o discurso de ódio que se alastra na sociedade através de falsos salvadores da pátria
O assassinato da vereadora Marielle Franco foi fator determinante para despertar olhares em torno do momento trágico que chegamos perante a fragilidade da democracia. Na semana seguinte, foram 5 jovens ligados à UJS e membros da Nação Hip Hop executados em condomínio de “Minha casa, minha vida” em Maricá, RJ. Mais recente, o grave tiroteio à caravana de Lula que passava pelo Paraná.
O ponto é que agora estão em ameaça não apenas avanços sociais ou a garantia de direitos básicos e condições para a retomada do desenvolvimento econômico de nosso país, mas a própria democracia como a conhecemos. Pois não são fatores isolados, muito menos meras coincidências, mas reflexo de discurso perigoso que cresce no seio da sociedade.
Aliás, o estado de exceção tornou-se evidente. Onde antes se configurava em pautas-bomba no congresso e percorreu caminho de forte ataque aos movimentos sociais, sendo através de repressões em manifestações ou mesmo alterações na legislação, hoje caminha para a aniquilação física daqueles que se organizam na disputa do projeto de país.
O ódio que se alastra pela sociedade através de discursos fascistas tem se materializado em chacina através, incluso, de grupos paramilitares que se organizam em contramão da democracia, cuja qual nos foi tão cara construir. Este há de ser combatido diariamente, mas requer centralidade na ação, pois com fascismo não se brinca, jamais.
Preocupa o esfacelamento das instituições, que por consequência, ao mesmo tempo, fortalece tais grupos ditos independentes no imaginário de uma sociedade cada vez mais cansada da política. Eis que, nos cabe compreensão, pois aos que diariamente atacam o caminho da política, apenas fortalecem tais grupos e seu crescimento enquanto salvadores da pátria.
Apesar das diferenças de projeto de país, mais do que nunca nos é necessário garantir uma frente democrática antifascista, que cumpra tal papel de denúncia e fortaleça a garantia das eleições de 2018, a qual, tendo em vista cenário caótico, segue cada vez mais ameaçada.
É necessária postura energética, pois há vidas em jogo. Irresponsabilidade eleitoreira, como a de Alckmin sobre o tiroteio afirmando que “o PT colhe o que planta”, deve ser exposta como tal, pois apenas legitima ações radicais de bandidos que ferem nossa democracia.
Por fim, a frente ampla se culmina em unidade democrática e esta deve ser construída pelo conjunto daqueles que se colocarem à disposição de combater o fascismo, pois o isolamento proporcionado por pequenas vaidades e diferenças pontuais é a cartada final daqueles que buscam consolidar o golpe que se enraíza no país e no prato vazio do povo brasileiro.
Fonte: UJS

Manuela d'Ávila: "Estão destruindo o país com uma velocidade avassaladora"

 
Foto: Vitor Vogel

"Temos de criar pontes entre o nosso campo político. Precisamos ter calma para dialogar", disse a pré-candidata à Presidência Manuela d´Ávila (PCdoB), em evento promovido na tarde da última sexta-feira (25) pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo.


Para ela, é o momento de discutir unidade em torno de um programa que preveja fortalecimento do Estado. "Esses caras estão destruindo o país com uma velocidade avassaladora. É preciso barrar com velocidade os planos da turma de lá. A vitória eleitoral é o caminho que temos hoje", afirmou.

A deputada estadual gaúcha reafirmou o direito de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – a quem chamou de "preso político" – concorrer este ano. Mas, acrescentou, respondendo a uma pergunta da plateia, que é direito do PCdoB apresentar sua própria candidatura. "A história vai mostrando onde a gente está."

Um pouco antes, o presidente da CTB, Adilson Araújo, havia falado sobre esse tema. "Vamos lutar para que o presidente Lula tenho o direito de ser candidato. O centro da disputa política exige um projeto. Nós acreditamos que a Manuela pode defender esse projeto. Temos posição clara. Vamos fazer todo o esforço para unir a esquerda", disse o sindicalista. Um programa que se contraponha ao atual – para Adilson, "a ruptura democrática (representada pelo impeachment de Dilma Rousseff) deu curso a uma nova agenda, ultraliberal".

O atual governo não tem compromisso com o país e nem com a população, comanda um projeto anti-nacional, disse Manuela, citando inicialmente a Petrobras e defendendo a "recomposição" da capacidade de investimento do Estado, inclusive como impulsionador do investimento privado. "Qual a razão de termos uma empresa como a Petrobras se ela não está altamente conectada com um projeto de desenvolvimento?", questionou. "Nesse debate também entra a questão dos bancos públicos."

Quem fala em redução do papel do Estado, acrescentou Manuela, defende na verdade um "Estado pequeno para o povo, mas generoso com os ricos". A pré-candidata se manifestou pela revogação da Emenda Constitucional 95, de teto dos gastos públicos, e da Lei 13.467, de "reforma" trabalhista. "Se não garantirmos direitos aos trabalhadores, de que serve o crescimento do país?"

A deputada citou ainda a política de valorização do salário mínimo, cuja validade termina em 2019. "Eu também acredito que a gente deva discutir a redução da jornada de trabalho. Isso tem impacto na geração de emprego."

Caminhoneiros

Sobre a Petrobras, ela afirmou que a empresa enfrentou problemas, mas enfatizou a política desenvolvida pela estatal nos anos anteriores ao do atual governo. "Não caio no papo de dizer que a Petrobras foi um desastre no último período. Houve desvios, mas a Petrobras fez parte de um bom período que a gente viveu", afirmou Manuela, que ironizou o atual presidente da empresa, Pedro Parente: era o "ministro do apagão" no governo Fernando Henrique e agora se torna um dos responsáveis pela crise de desabastecimento no país, em consequência da greve dos caminhoneiros. Em breve, emendou, ele "vai pedir música no Fantástico", referência ao programa da TV Globo que dá essa opção aos jogadores que fazem três gols em uma partida.

Em relação à crise atual, Manuela considera mais um sinal de "falta de legitimidade" do governo. "Qual a capacidade de interlocução que eles têm?", questionou. Para ela, convocar o Exército contra os caminhoneiros "é botar lenha na fogueira, agravar a crise".


Fonte: Rede Brasil Atual

sexta-feira, 25 de maio de 2018

ENCONTRO DE POLÍTICAS CULTURAIS DO CPC/RN ATINGIRAM SEUS OBJETIVOS, CONFIRAM!

No encerramento todos os participantes receberam CERTIFICAÇÃO do evento
 Foto 1: Pte da Câmara de Nova Cruz, José Evaldo Barbosa na Abertura do EPC do CPC/RN e foto 2: Eduardo Vasconcelos - Pte do CPC/RN, falando da importância do engajamento de todos na luta pela cultura e na defesa dos nosso irmãos índios e negros.
 Prof JOÃO MARIA CAMPOS na abertura do evento e na sala de mídia palestrando para os participantes
 Entrega de brindes após sorteios entre os participantes - diretor do CPC, Washington a participante sorteada
Foto e 1 e 2: Professor Francinaldo Soares e Allan recebendo das mãos dos palestrantes, Verônica e Ivanildo Silva mais um brinde do CPC/RN.
Participantes sorteadas recebendo das mãos do Eduardo Vasconcelos e da palestrante, Verônica Silva mais brindes sorteados
 Os palestrantes/professores: IVANILDO SILVA, VERÔNICA SILVA e JOÃO MARIA CAMPOS, deram literalmente uma aula de conhecimento sobre os nossos irmãos negros e índios.
 Dos trinta convidados, apareceram 25, que participaram ativamente dos debates
 Professores Ivanildo e Verônica Silva
Professora e palestrante, VERÔNICA SILVA

Na abertura do encontro foi cantado por todos os presentes o "HINO "Pra não dizer que falei das FLORES!"

O Encontro de Políticas Públicas Culturais do CPC/RN, realizado hoje (25) no IFRN de Nova Cruz/RN, atingiram suas expectativas, pois dos 30 (trinta) convidados compareceram 25 (vinte e cinco), mas o nível do debate altamente elevado culminou com o sucesso.  Lembrando que vários municípios que iam participar, justificaram a não vinda antecipadamente por causa da greve dos caminhoneiros, que causou a falta de combustível em vários postos, inclusive em alguns interiores do Estado.

Tirando isso o sucesso do encontro foi total. Os temas abordados pelos palestrantes foram além das Políticas Culturais, abordaram as origens e importância dos nossos irmãos negros e índios, além da conjuntura atual. 

A mesa oficial foi composta por Eduardo Vasconcelos, presidente do CPC/RN; José Evaldo Barbosa, presidente da Câmara de Vereadores de Nova Cruz. Allan Dantas, representando o diretor geral do Campus do IFRN de Nova Cruz e João Maria Campos, dirigente do SINTE/RN.O cerimonial ficou a cargo do radialista e professor, Claudio Pereira de Lima.

No final ouve sorteios entre os participantes, agenda para os meses de julho, agosto e novembro do ano em curso, entrega dos certificados e aprovação de eventos para os meses de julho a dezembro do ano em curso. Sendo o próximo evento será na cidade de Baía Formosa (litoral sul) e Natal. Datas a serem definidas em reunião da direção do CPC/RN.

Entidades participantes: CPC/RN, SINTE - Nova Cruz, STRAF-Nova Cruz, Conselho Tutelar de Nova Cruz, Universitários/as da UFRN e UNOPAR.

Apoio: SINTEST/RN, SINTE/RN, SINAI/RN, STRAF-NOVA CRUZ, Rádios Agreste FM e, ADURN, APURN, SINDHOLEIROS/RN, CTB/RN, SENALBA/RN, ADUERN, SINTE - REGIONAL DE NOVA CRUZ, SINTRAMACOMM, IFRN Campus de Nova Cruz,IFRN da Salgado Filho-Natal, UEE/RN, DCEs da UFRN e UERN, PMNC, Secretarias Municipais de Nova Cruz: Educação, Saúde, Administração, Assistência Social, SEBRAE - Nova Cruz, Gráfica Princesa do Agreste,entre outros/as.

Fotos/créditos de Iris, Claudio Lima, Daniele e Eduardo Vasconcelos.

quinta-feira, 24 de maio de 2018

É AMANHÃ (25)!!! O ENCONTRO DE POLÍTICAS CULTURAIS DO CPC/RN!!! NO IFRN DE NOVA CRUZ/RN!

Contagem regressiva! É nesta sexta-feira (25) 0 ENCONTRO DE POLÍTICAS CULTURAIS DO CPC/RN. O e evento acontecerá no Auditório do IFRN de Nova Cruz/RN. Foram inscritos 60 pessoas, entre artistas culturais e estudantes universitários e profissionalizantes! Os palestrantes JOÃO MARIA CAMPOS e VERÔNICA SILVA, professores habilitados para o tema!  O evento está previsto para iniciar as 8h e 30m. Com Apresentação Cultural, Mesa oficial, debates, parada para o almoço, apresentação cultural, aprovação de propostas e entrega de certificados.

terça-feira, 22 de maio de 2018

Série eleições 2018: o voto consciente


Antônio Augusto de Queiroz 

Nestas eleições, assim como deveria ter sido nas anteriores, o exercício da cidadania, mediante o voto, deve sempre acontecer de forma consciente. Os recentes episódios de corrupção eleitoral nos planos federal, estadual e municipal reforçam esta convicção. Assim, os eleitores devem priorizar candidatos que tenham ou reúnam as credenciais e as recomendações apontadas neste texto.


O voto consciente é um importante instrumento para evitar os escândalos, que criam desilusão e afastam os eleitores do exercício do direito de votar, além de ser fundamental para eleger cidadãos com visão republicana e vocacionados ao exercício de mandatos e da liderança política. A omissão das pessoas conscientes e corretas nas disputas eleitorais faz com que políticos inescrupulosos sejam eleitos e coloquem seus interesses particulares, e de grupos, acima dos interesses coletivos.

Os candidatos devem merecer o apoio e voto por seus compromissos de campanha, inclusive os que já detêm mandato, por suas gestões, atitudes, comportamentos e votos no exercício das funções públicas. Atributos físicos, boa oratória ou distribuição de favores, bens ou dinheiro não podem, nem devem orientar o voto consciente. 

O voto deve ser livre, soberano, independente e recair sobre pessoas que os eleitores consideram capacitadas técnica, ética, política e moralmente para representá-los, tanto no Congresso Nacional (Câmara e Senado) e nas Assembleias Legislativas – onde terão a missão de fazer leis, fiscalizar a aplicação do dinheiro dos impostos e formular políticas públicas – quanto no Poder Executivo (Presidência da República ou nos Governos Estaduais), administrando o orçamento em favor da população.

Por isso, antes do ato de votar, que consiste em entregar a outras pessoas o direito de decidir em seu nome, o eleitor precisa: a) saber se o candidato é honesto; b) conhecer a história dele, candidato; c) examinar seu programa de governo ou plataforma de campanha; d) saber o que ele pensa e o que pretende fazer depois de eleito; e e) procurar saber quem são seus doadores de campanha.

Para bem escolher seu candidato, é preciso ter cuidado na seleção das fontes de consulta. Existem vários portais na internet – a serviço do poder econômico, mas que se apresentam como defensores da cidadania, do civismo e do interesse público – elaborando ranking político e enaltecendo apenas aqueles candidatos – novos ou que tentam a reeleição – identificados com o ideário neoliberal ou liberal-fiscal. 

Na procura por informações sobre os candidatos, priorize fontes confiáveis, como os portais oficiais da Câmara e do Senado e do Tribunal Superior Eleitoral e/ou de entidades da sociedade civil, como o da Transparência Brasil, do Movimento Basta, do Poder360, do MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, do Congresso em Foco, do DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), do Voto Consciente, do PACS (Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul, do Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos), do CEFEMEA (Centro Feminista de Estudo e Assessoria), das centrais sindicais e de outras organizações comprometidas com os interesses coletivos e a justiça social no País.

Procedendo deste modo, cada cidadão dará sua contribuição para estimular a participação política e eleitoral, para a difusão da consciência política, para o resgate da política e para o aprofundamento dos pilares da democracia, além de contribuir para a renovação qualitativa da nossa representação, elegendo ou reelegendo aqueles que têm vocação para o exercício da política e para a defesa do interesse coletivo. 

Este texto teve por base as cartilhas, de nossa autoria, com os títulos: “Eleições Gerais 2018: orientação a candidatos e Eleitores” e “Sistema Político e suas instituições”, ambas editadas pelo Diap.

* Jornalista, analista político e diretor de Documentação do Diap

DCM: Escritório contratado pela Petrobras bancou palestra de Moro

 

Em seu mais recente giro pelos Estados Unidos, Sergio Moro recebeu o prêmio de Personalidade do Ano, concedido pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, participou de uma cerimônia na Universidade de Notre Dame e deu uma palestra no Fórum Investment Lide, de João Doria.

Por Joaquim de Carvalho, no DCM


Pelo menos é este o lado público de sua agenda.

São todos eventos da iniciativa privada – a universidade é particular, ligada à Igreja Católica.

Os outros eventos foram patrocinados por empresas e bancos. Um deles, o do organização de João Doria, pré-candidato a governador de São Paulo ou a presidente da república, teve quatro patrocínios, entre os quais o escritório de advocacia Nelson Wilians, que se apresenta como o maior do Brasil.

Entre os clientes de Wiliams, está a Petrobras, que é parte do processo da Lava Jato, como assistente de acusação. Moro não revela quanto recebe por palestra, mas, em eventos da iniciativa privada, participações desse tipo não são feitas gratuitamente.

Lula, por exemplo, cobrava 200 mil dólares por palestra, o mesmo valor das palestras do ex-presidente Bill Clinton, e foi questionado pelos procuradores da Lava Jato, que vazaram à imprensa as informações sobre as palestras como indício de corrupção.

Para se defender, Lula apresentou a relação de palestras que fez e nelas havia grandes empresas sem nenhum relação com a Petrobras, incluindo a Globo.

Se Lula foi pressionado por conta das palestras que realizava, por que Moro pode fazer as suas sem ser questionado, ainda mais levando em consideração que uma delas teve o patrocínio de um escritório que é contratado pela Petrobras?

Mas não é só isso que compromete a necessária imparcialidade do juiz.

A relação de Moro com o escritório de advocacia é mais estreita, passa por ele e sua família.

Em um evento privado do Lide no Brasil, em 2016, quando Doria ainda nem era prefeito, ele e o dono do escritório estiveram juntos, Moro como palestrante (remunerado), Wilians como patrocinador.

Um site de celebridades registrou que Rosângela Moro, esposa do juiz, esteve no escritório de Williams em Curitiba no dia 18 de abril de 2016.

Segundo a nota, foi tratar de “tema recorrente do terceiro setor, constituído por organizações sem fins lucrativos e não governamentais”, como a APAE, da qual é advogada.

Por coincidência (ou não?), a visita foi no dia seguinte à aprovação do impeachment de Dilma Rousseff pela Câmara dos Deputados, movimento de que o escritório Nelson Wilians participou intensamente.

Dois sócios de Nelson Wilians prepararam o pedido de impeachment de Dilma Rousseff que o ator Alexandre Frota levou a Brasília em 2015 – Eduardo Cunha recebeu, mas colocou para votar outro pedido, o de Janaína Pachoal.

O avião do escritório de Nelson Wilians também levou Frota para participar das manifestações pró-impeachment de Dilma, no dia da votação.

O escritório de Nelson Wilians tinha (e tem) interesse direto no governo federal. Foi contratado, em 2016, pela diretoria do Porto de Santos, antigo feudo político de Temer, para arbitrar uma disputa com a empresa Libra, uma das arrendatárias do porto para operações de contêineres, ao qual a empresa estaria devendo R$ 2,3 bilhões.

Não houve licitação para a escolha do escritório e sua contratação chamou a atenção também porque a Libra tem ligações com Temer.

Seus sócios doaram R$ 1 milhão para sua campanha a vice-presidente, em 2014. Pelo serviço de arbitragem, o escritório pode receber R$ 23 milhões, 1% do valor da dívida.

No início do ano, numa investigação sobre corrupção no Porto de Santos, ligada ao episódio da mala com dinheiro transportada por Rodrigo Rocha Loures, quatro diretores da Libra cumpriram prisão temporária.

No governo Temer, além do contrato milionário com o Porto de Santos, Nelson Wilians assinou contrato com o Banco do Brasil para administrar quase metade da sua carteira de processos na Justiça, depois de uma disputa rumorosa, que começou em 2014 e foi parar na polícia e no TCU, com a acusação de que o escritório teria cometido fraude para somar pontos na licitação.

Agora se sabe que não é só o Banco do Brasil o cliente de Nelson Wilians na área sob domínio ou influência do governo federal.

O prestígio que a Petrobras deu a Moro não foi apenas financeiro. O presidente da empresa, Pedro Parente, esteve lá pessoalmente e foi fotografado com o juiz.

Talvez tenha entendido que ele não poderia fisicamente ficar fora da homenagem. Colocou o fraque e se confraternizou com o juiz.

Afinal, foi a Petrobras que comprou a maior parte das cadeiras reservadas para os participantes do seminário de Doria com Moro, que, aliás, teve também palestra de Carlos Marun, ministro de Temer.

Nos países civilizados, a aparência de parcialidade é o suficiente para que um juiz seja impedido de continuar à frente das causas.

Mas, com Moro, é diferente.

Ele aparece no centro de uma teia de relações suspeitas.

Não é bom para um juiz que é apresentado como herói nacional.

Mas quem liga?

.x.x.x.

PS 1: Rosângela Moro, a esposa do juiz, também esteve no jantar restrito em homenagem à advogada Sandra Marchini Comodaro, sócia do escritório de Nelson Wilians em Curitiba. Foi para comemorar o título de Cidadã Honorária do Paraná, concedido à Sandra. Sentou na mesa principal e dividiu o salão com o então governador Beto Richa, agora alvo de inquérito policial sob a alçada de Moro.

PS2: Nelson Wilians também é dono do avião que levou Doria para Palmas, Tocantins, no ano passado — onde o então prefeito de São Paulo teve seu nome apresentado como candidato a presidente da república. Doria também usou um avião de Wilians, outro, para ir a Pirenópolis, Goiás, no casamento da filha de Marconi Perillo. 


Fonte: Diário do Centro do Mundo

Centrais Sindicais lançam em junho agenda em defesa dos trabalhadores

 
Foto: Lais Gouveia

“Uma agenda para o Brasil e que defenda os direitos e interesses da classe trabalhadora”, resumiu o presidente nacional da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, ao apontar os objetivos do lançamento de uma ‘Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora 2018’, proposta aprovada no Fórum das Centrais que será lançada no próximo dia 5 de junho, às 15h, na Câmara dos Vereadores de São Paulo.


O documento, que é uma ação conjunta das Centrais Sindicais (CTB, CSB, CUT, Nova Central, Força Sindical, UGT e Intersindical) em parceria com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), contém 20 pontos sobre os desafios do Brasil de hoje, sobretudo após a agenda regressiva implementado por Michel Temer em 2 anos de gestão ilegítima.


“Voltamos 20 anos em 2 e a proposta do documento é apresentar as propostas da classe trabalhadora para a próxima etapa da luta. Com esse documento, o Fórum das Centrais ratificam que não aceitará nenhum projeto que não esteja comprometido com um projeto de país que tenha como centro a retomada do crescimento, com geração de emprego, valorização do trabalho e distribuição de renda”, ressaltou Adilson.

Ele indicou que o documento também será lançado no Congresso Nacional. “Faremos um corpo a corpo com os parlamentares em torno desta nova agenda”, emendou.

Serviço:
Agenda prioritária da Classe Trabalhadora 2018
Lançamento: 5 de junho, às 15h na Câmara dos Vereadores de São Paulo.


Do Portal CTB

sábado, 19 de maio de 2018

É hoje: CTB-SP faz seminário para debater os 130 anos da Abolição e a atualidade


Neste sábado (19), quem mora nas redondezas de Campinas, interior de São Paulo, já tem uma programação para o período da manhã, das 9 às 13h. É o seminário “130 anos da Abolição: a Luta Continua”, promovido pela Secretaria de Igualdade Racial da CTB-SP.
O seminário acontece na Escola Estadual Carlos Gomes, (Avenida Anchieta, 80, centro, Campinas) e tem como convidados, os especialistas em estudos africanistas da história do Brasil, Cláudia Monteiro da Rocha Ramos, Natanael dos Santos e Sebastião Arcanjo.
O debate será mediado por Rene Vicente, sociólogo e presidente da CTB-SP. Ramos falará sobre “O Negro na História de Americana e Região”; o tema de Santos será “Trajetória do Africano no Espaço Geográfico Brasileiro e Arcanjo falará sobre os “Desafios e Perspectivas de Políticas Públicas para o Povo Negro”. Imperdível.
Lidiane Gomes, secretária de Igualdade Racial da CTB-SP, afirma que além de refletir sobre os 130 anos da Abolição inconclusa, “é importante e necessário debatermos o que fazer para tirar a população negra da marginalização que a sociedade lhe impõe”.
Para a professora de História do Brasil e diretora de escola estadual pública, “a população afrodescendente após a Abolição vem sendo excluída da educação, da saúde, da cultura, sem acesso à cidade e chances de igualdade para competir no mercado de trabalho”.
Por isso, “idealizamos esse seminário, com o objetivo de levar reflexão à sociedade e novas propostas para o movimento sindical abraçar ainda mais a luta por igualdade racial”, conclui.
Marcos Aurélio Ruy – Portal CTB

Em Fortaleza, Manuela D’Ávila defende unidade em defesa do Brasil

Manuela recebeu carinho, apoio e o compromisso dos que ratificam, com ela, defender o país e resistir!

Manuela recebeu carinho, apoio e o compromisso dos que ratificam, com ela, defender o país e resistir!

Um dia para debater política; democracia, resistência ao golpe; liberdade para brasileiros e brasileiras e para o ex-presidente Lula (PT), além de sonhar com um futuro melhor para o país. Foi com o sentimento de esperança renovada e confiança no Brasil que os cearenses acolheram, nesta sexta-feira (18), a pré-candidata do PCdoB à Presidência da República, Manuela D’Ávila.


Numa agenda concorrida e variada, Manuela dialogou com universitários, crianças e jovens da periferia de Fortaleza, com a mídia local, representantes dos movimentos sociais, parlamentares do PCdoB e de partidos aliados, e com a militância que, com carinho e apoio, reforçaram o compromisso de defender o país e resistir!
“Continuo acreditando que o Brasil é extraordinário”

Sua jornada na “terra do sol”, como fez questão de ressaltar, começou ainda pela manhã, com um debate realizado pelo Diretório Central dos Estudantes Gábio de Oliveira (DCE da Unifor). A série de debates entitulado “II FRENTE – Será que todos acreditam no futuro da nação?” debateu com os universitários o cenário político nacional. 

Com auditório lotado para ouvir suas propostas sobre o “Futuro da nação: O papel da universidade no país que queremos”, Manuela ratificou o protagonismo da juventude. Com trajetória forjada nos movimento estudantil, ela considera que todos e cada um, individualmente, são peças importantes para construir um Brasil melhor. “O país não pode se desenvolver sem paz. E continuamos executando quarenta mil negros e negras por ano, onde os policiais mais morrem e matam. Quem está morrendo nessa guerra é o povo, é o trabalhador, o pai de família, nossos jovens, nós! Sou pré-candidata à Presidência da República porque continuo acreditando que o Brasil é extraordinário, mas temos urgência em diminuir a desigualdade. E vocês são insubstituíveis nessa jornada. Vocês têm que ser os nossos parceiros na construção desse Brasil”, ratificou.

Brasil de oportunidade

No período da tarde, a pré-candidata foi até o Bom Jardim. Conhecido bairro da periferia de Fortaleza, a região abriga quase 220 mil pessoas. Lá, Manuela conheceu um projeto social que acolhe 550 jovens e crianças e oferece aulas de dança no contra-turno escolar. Mais que uma escola de dança, o Instituto Katiana Pena é uma célula de cidadania entre ruas e becos de uma área degradada da cidade.

Manuela estava encantada com a iniciativa. Numa grande roda, sentada no chão, pode dialogar com uma geração de onde ela conhece a realidade. “Tenho rodado o Brasil e cada vez que conheço lugares e pessoas como esses, penso que existe jeito para nosso país. Há esperança no olhar de cada um e sei que vamos construir o Brasil que dá certo. Não consigo pensar no nosso país se ele não for pensado para incluir toda a juventude. Vim ouvi-los e certamente aprender mais do que falar. Há um sentimento que nos une que é o de igualdade, dignidade a todos e defesa da justiça social”.

Fundadora da instituição, Katiana Pena falou sobre os desafios de manterem a organização social, a responsabilidade de descobrir talentos e de ajudar a transformar vidas e a realidade de muitas famílias, além de alimentar o sonho de conseguir atender ainda mais pessoas que os procuram. “Eu fui uma criança que ia para a escola em busca de comida. Aqui, garantimos também a comida, mas não nos falta o sentimento de transformar a realidade que nos cerca. Quero que nosso trabalho reverbere e ultrapasse a dança e as atividades que oferecemos aqui. Queremos mostrar a verdadeira cidadania e a necessidade de o poder público olhar para a periferia afinal, a rua somos nós”.

Apoio a “Manu”

À noite o auditório Murilo Aguiar, na Assembleia Legislativa do Ceará, também ficou lotado. Eram militantes, amigos, apoiadores, representantes das mais diversas frentes dos movimentos sociais, parlamentares do PCdoB e de partidos aliados, juventude, homens e mulheres para ouvir as propostas da pré-candidata do PCdoB e ratificar apoio às suas ideias.

Dentre apresentações de hip-hop, homenagens, vídeos com depoimentos de apoio e intervenções, a admiração pela “Manu”, carinhosamente chamada por todos, estava estampada no rosto de cada um. “Vê-la ao lado de Lula e Boulos, unidos pela democracia, foi das cenas mais emocionantes que vi nos últimos tempos. Isso me encheu de esperança”, declarou a atriz Joana Lima Verde. “Saber de toda sua história, desde a UJS, UNE, eleita vereadora, deputada estadual e federal é nosso maior exemplo de que nós, jovens, temos esperança e coragem e podemos sim ter atuação de destaque na política”, ressaltou Victoria Kloé, diretora da UNE. 

“O sentimento de juventude está em todos nos enquanto estivermos na luta. Manuela representa a força da classe trabalhadora, a resistência da mulher e o ímpeto da juventude”, enalteceu Luciano Simplício, presidente estadual da CTB-CE. Já a professora Helena Serra Azul, diretora do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (Adufc), disse estar emocionada de ver uma candidata como Manuela na disputa. “Ela qualifica o debate por sua capacidade, inteligência, formação, força e juventude. Tem que ter coragem para enfrentar esta corja que insiste em assaltar nosso país”, considera.

Brasil de liberdade

Ao brado de “olê, olê, olé, olá! Manuela”, a pré-candidata do PCdoB foi aclamada pelo público presente no auditório. Em sua intervenção, ela agradeceu a acolhida e destacou a alegria de voltar ao Ceará e, desta vez, poder lançar, no estado, seu Manifesto pela “Liberdade para o Brasil, para Lula e para as Brasileiras e Brasileiros”

“É uma alegria estarmos juntos para lançarmos aqui este documento que foi construído a partir da ideia central de que o país precisa de liberdade. O Brasil vive sob o golpe diário, que já ultrapassou o impeachment da ex-presidenta Dilma, afastada sem ter cometido crime de responsabilidade. O golpe se materializa desde lá, no programa eleito por mais de 54 milhões de votos roubado por sua quadrilha; na aprovação da reforma trabalhista; na tentativa de venda da Eletrobras; na entrega dos ativos do pré-sal; no ativismo judicial e no esforço de manter Lula preso. Nossa ideia é de que o Brasil merece ser livre para se realizar enquanto nação, atendendo os interesses do povo, que as pessoas pautem a política. Este é o nosso projeto nacional de desenvolvimento: trabalhar para o povo, ouvi-lo; atendê-lo, termos o direito de sermos livres para construímos nosso futuro porque acreditamos nesse país”, ratifica Manuela. 

A pré-candidata considera que é preciso pensar nas mulheres que trabalham cerca de oito horas por semana a mais que os homens, nos trabalhadores que estão vendo seus direitos garantidos pela CLT serem usurpados, no desemprego que amedronta os jovens e até nas famílias que já não suportam o peso financeiro do aumento do valor do gás e voltaram a usar o fogão à lenha. “Não dá pra pensar em crescimento do Brasil com desigualdade. Só iremos ser verdadeiramente desenvolvidos se pensarmos nas mulheres, nos jovens, nos negros e trabalhadores. Não existe país desenvolvido quando mais de 40 mil jovens são mortos por ano; não haverá crescimento enquanto tivermos a polícia que mais mata e mais morre; não existirá país desenvolvido sem paz. Precisamos ser livres para encontrar caminhos para enfrentar os nossos problemas e o Brasil precisa de todos nos para sair dessa crise”, defende.

Aliança pelo Brasil

Para Manuela D’Ávila, a “tarefa número um” de todos é garantir a eleição de um projeto que volte a ter o povo como prioridade, uma unidade que enfrente o golpe e que entenda que a liberdade do ex-presidente Lula não é uma “questão eleitoral”. “Quem pensa assim não compreende que é uma ameaça à democracia quando a justiça tanta ocupar o lugar do voto popular. Lamento quando a maior liderança política do país está presa e esta seja uma bandeira só da esquerda. Nós queremos que Lula tenha o direito de concorrer às eleições, por respeito à constituição e em nome da democracia”, ratifica.

Manuela faz questão de reforçar que defender candidaturas com afinidades faz parte da democracia. “A luta nos reúne sempre. Estamos num momento de grande resistência no campo político e esta eleição será, como nunca, uma disputa polarizada, programática, de projetos antagônicos, marcada pela diferença entre um conjunto de forças conservadoras contra as forças comprometidas com o país e seu povo. Cito aqui as pré-candidaturas de Lula (PT), Ciro Gomes (PDT) e Guilherme Boulos (Psol). Temos nossas diferenças mas somos pautados no diálogo. Não somos adversários, somos oponentes. Não somos inimigos, pois eles estão do outro lado e quem dissemina esta idéia faz o jogo deles”. 

A pré-candidata do PCdoB destacou algumas lideranças políticas do Ceará, como o governador Camilo Santana (PT), o senador José Pimentel (PT) – que esteve presente no debate – Ciro e Cid Gomes (ambos do PDT), que também têm construído, com diálogo e respeito mútuo, um programa em comum. “O PCdoB nunca foi e nem nunca será obstáculo do nosso campo político. Estamos certos de que a nossa principal batalha é vencer as eleições e barrar o projeto que representa a destruição dos direitos do povo brasileiro. Nossas candidaturas dialogam com o povo. Sou a pré-candidata dos que acreditam na liberdade do Brasil e na volta de dias melhores para o nosso povo. Foi por esse sonho que entreguei minha vida e minha militância para o PCdoB e para o Brasil”.

Mais

Durante o encontro foi apresentada a chapa de pré-candidatos a deputados estaduais e federais pelo PCdoB. “Estes camaradas representam a resistência e a luta em defesa da pátria, da democracia e dos diretos sociais do povo brasileiro. Não conseguiremos transformar o Brasil sozinhos. É preciso muita gente boa junta, que acredite num futuro melhor e que reforce esta unidade que deverá se fortalecer para construir um país mais desenvolvido, soberano e democrático”, disse Luis Carlos Paes, presidente estadual do PCdoB-CE.


De Fortaleza,
Carolina Campos

Fotos: Jamia Figueiredo