ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Piso salarial dos professores sobe 11,36% e passa a ser de R$ 2.135

O piso salarial dos professores terá reajuste de 11,36%, anunciou hoje (14) o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Com isso, o valor passa de R$ R$ 1.917,78, em 2015, para R$ 2.135,64, em 2016. O índice representa um aumento real de 0,69%, considerando a inflação oficial de 10,67%.
Ontem (14), o Ministério da Educação (MEC) recebeu dos estados e municípios pedido de adiamento do reajuste para agosto e que o índice fosse 7,41%. Ao anunciar o valor hoje, Mercadante ressaltou que a pasta apenas cumpre a lei vigente.
“Muitos estados e municípios têm uma situação mais sensível, o que a gente pede é que haja disposição de diálogo, de busca de negociação entre sindicatos e governos, para que seja pactuado – onde não há condições –, com transparência, uma política de pagamento do piso que seja compatível [com a situação local]”, disse Mercadante.
Fonte: Robson Pires

Deputada Manuela D’Ávila desabafa sobre foto em que aparece amamentando

Reprodução/Instagram
A imagem foi publicada em uma conta do Instagram criada por Manuela para compartilhar suas opiniões, impressões e sensações sobre a maternidade. Em um dos posts, a deputada aparece amamentando Laura e foi alvo de comentários sugerindo que ela não deveria “expor a mama”. Veja a resposta


A deputada estadual Manuela D’Ávila (PCdoB – RS) postou em sua página no Facebook nesta quarta (13), um desabafo sobre uma foto em que ela aparece amamentando Laura, sua filha. A foto foi publicada em uma conta do Instagram criada por Manuela para compartilhar suas opiniões, impressões e sensações sobre a maternidade. Em um dos posts, a deputada aparece amamentando Laura. O blog Maternar da Folha de S. Paulo fez uma matéria com a deputada, sobre a vacina de 4 meses, ilustrada com a imagem. Ocorre que Manuela foi alvo de comentários sugerindo, por exemplo, que a deputada não deveria “expor a mama” e que seria um “péssimo exemplo” levar o bebê para sua cama.
Confira o post de Manuela no Facebook:
Quando aprovamos a Lei que permite amamentar em qualquer lugar alguns disseram ser bobagem. Taí a expressão da necessidade de mudarmos radicalmente os conceitos de muitos! Mulher em propaganda de cerveja não indigna o João, não é?
Tá lá no perfil do Instagram que criei para tratar da maternidade: @leisdelaura
O blog Maternar da folha fez uma matéria sobre vacina de 4 meses e conversou comigo, utilizando uma foto desse perfil do Instagram. Vejam o nível de falta de noção das pessoas: 1)ser mãe e amamentar sob livre demanda é bastante cansativo Sra Eva. Minha filha dorme no quarto dela, sozinha. E ama mamar em minha cama. E eu amo amamentar em minha cama. Se meu marido bateu a foto é pq estava acordado. Pensar faz bem à saúde. 2) sr João!! Esse peito não é de deputada, é da mãe da Laura. Amamento onde quiser, o peito é meu (e dela, por esse período). Amamento até na capela sistina, com a bênção do meu papa Francisco!Acabo de ler a notícia da deputada espanhola e a polêmica envolvendo a amamentacao no plenário!!! Ou seja, a falta de noção e mundial! Imagina o que pensará o sr. João ao saber que, em fevereiro Laura terá o direito de ser exclusivamente amamentado garantido! E que eu estarei na Assembleia, trabalhando!
Reprodução/Facebook

" Concordo plenamente com V. Senhoria, um ato de carinho fere apenas aqueles recalcados e de mentes atrasadas. O gesto é digno de uma verdadeira mãe. Amentação e carinho se faz em qualquer lugar, o que é importa é a intenção." Parabéns pela sua grandeza." - Eduardo Vasconcelos

BRASIL: Empolgado com vazamento, PSDB não esconde que TSE é esperança golpista

Em matéria publicada nesta terça-feira (12) no Portal Vermelho, apontamos que o consórcio oposicionista resgatou a estratégia de 2015 de vazamentos seletivos para ressussitar a campanha do impeachment. Como o caminho trilhado foi desmontado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a oposição joga suas fichas no processo que abriu junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Por Dayane Santos



Com base nos trechos do depoimento do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, vazando à imprensa, os advogados do PSDB pretendem pedir a inclusão desse processo, que está sob sigilo da justiça, para usar contra o mandato da presidenta Dilma Rousseff nas três ações que pedem a cassação do da chapa da petista e do vice-presidente Michel Temer. Eles ainda avaliam se vão pedir também o depoimento de Cerveró.

Os golpistas querem demonstrar que estão empolgados com o vazamento supervalorizando o conteúdo divulgado na grande mídia. O advogado dos tucanos, Flávio Costa, disse que as declarações de Cerveró estão em "consonância", ou seja, o que foi publicado era o que eles queriam. Segundo ele, a delação reforçaria a ação em curso no TSE.

Ele mesmo lembrou que a delação de Cerveró não foi oficialmente tornada pública e, por isso, os tucanos avaliam se vale a pena esperar a divulgação para fazer o pedido ao tribunal. A preocupação se deve ao fato de que, caso decidam esperar pela íntegra da delação pode levar a um atraso do processo, o que prejudicaria os planos de poder.

Ainda segundo o jornal, na linha do quanto pior melhor, os tucanos não querem perder os efeitos da crise econômica e política que alimentam, pois isso levaria a apuração dos fatos e direito de defesa das partes, o que comprometeria o julgamento do mérito. Mas o processo mais adiantado pode, sem novas informações, ir a julgamento pelo TSE somente em maio deste ano. Até lá, muita água vai passar embaixo da ponte. 


Do Portal Vermelho, com informações do Estadão

BRASIL: Teori deve unir processo de denúncia e afastamento contra Cunha

Segundo delatores, Cunha recebeu US$ 5 milhões em propina

O ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, relator dos processos da Lava Jato na corte, deverá juntar duas ações contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), quando voltar a analisar o caso do deputado após o recesso do Judiciário, em fevereiro.


Essa é a avaliação de colegas do magistrado no STF, segundo a colunista Vera Magalhães, doRadar Online. Os ministros acreditam que ele unirá o pedido de afastamento de Cunha, feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com a análise da primeira denúncia contra o peemedebista na Lava Jato.


A análise sobre o envolvimento de Cunha no esquema de corrupção da Petrobras já foi iniciada pelo plenário em 2015. O presidente da Câmara é acusado por corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo delatores, ele recebeu US$ 5 milhões em propina por ter facilitado uma negociação na Petrobras. Ele nega as acusações.

Na interpretação dos ministros, se os dois casos foram analisados separadamente, o pedido de afastamento tem poucas chances de ser aceito, pela falta de prova de que o deputado usou seu cargo para obstruir investigações contra ele na Câmara. Já se o STF transformar cunha em réu na Lava Jato, o afastamento seria "robustecido", na opinião da maioria da corte, de acordo com a jornalista.

No fim de novembro, ao comentar a denúncia contra Cunha, o ministro Gilmar Mendes afirmou que não havia precedente de afastamento pela Justiça a partir do momento em que se torna réu no Supremo. E que a questão deveria ser analisada pela Câmara. A avaliação agora é de que, com o pedido formal de afastamento por Janot, o caso mude. 



Fonte: Brasil 247

BRASIL: Tarso: Denúncia requentada de Lula é para esquecer as novas contra FHC

Tarso Genro foi ministro da Justica e ex-governador do Rio Grande do Sul

Por meio de sua página no Twitter, o ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), comentou os vazamentos seletivos que voltar a ocupar as manchetes dos jornais nesta semana.


“São incorrigíveis: novas denúncias contra Lula (e Dilma), requentadas, visam fazer ‘esquecer’ denúncias novas contra o FHC”, afirmou Tarso.

E completa: “Não acredito em nenhuma, de delator, seja contra Lula ou FHC ou Dilma, antes de apurada judicialmente. Delator quer é salvar a própria pele”.

Para Tarso, o vazamento das informações ainda sigilosos atende a interesses para criar distrações. “Não se iludam: informações vazadas criminosamente, seja contra um ou outro, é jogo da defesa de alguém para ‘distrair’ Polícia e a Justiça. (…) Isso é feito com cumplicidades de minorias delinquentes, nos órgãos públicos, que usam a imprensa para ‘vender’ informações direcionadas”, repeliu. 


Do Portal Vermelho, com informações do Sul21

BRASIL: Governo francês libera dados e CPI do HSBC ganha força

A decisão do governo da França de compartilhar toda a documentação do escândalo do HSBC-Swissleaks deve ressuscitar CPI sobre o tema no Senado. O relator Ricardo Ferraço (PMDB-ES) já foi informado pelo Ministério Público a respeito da liberação.


  

“Pensavam que a CPI estava enterrada, mas estamos renascendo das cinzas, como uma fênix”, disse Ricardo Ferraço ao blog do jornalista Fernando Rodrigues, do Uol, que integra o pool internacional de profissionais com acesso aos documentos.

O SwissLeaks refere-se ao vazamento de arquivos de uma agência do HSBC na Suíça. O número de contas de brasileiros passa de 8.000, com cerca de US$ 7 bilhões depositados. A maioria não declarou os valores à Receita Federal.

A CPI foi uma iniciativa do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), mas não decolou porque o Uol, que detinha os dados completos, não forneceu os dados sob alegação de seria “incorreto divulgar listas de nomes sem uma checagem prévia de cada um e sem que fique estabelecida a relevância jornalística e o interesse público”.

Ferraço queria convocar os brasileiros com os maiores volumes depositados em contas secretas no HSBC de Genebra. Mas a maioria dos integrantes da CPI freou essa iniciativa, pois o Senado não tinha acesso aos dados originais do vazamento.

Agora, a situação pode mudar.

A CPI do HSBC-SwissLeaks receberá os dados do governo francês com o compromisso de não divulgar as informações. Mas poderá agora requerer oficialmente uma checagem dos dados por parte da Receita Federal – que já tem a mesma documentação. 

Fonte: vermelho.org.br

Movimentos sociais derrotam Macri na Justiça e mantêm Lei da Mídia

Os juízes acataram recursos apresentados por uma cooperativa de comunicação popular e por uma associação de defesa dos direitos do consumidor contra os decretos do presidente argentino
Mauricio Macri, publicados em 23 de dezembro e determinando a intervenção estatal de 180 dias para retirar do comando da Afsca – Autoridade Federal de Serviços de Comunicação o seu presidente, Martín Sabbatella, que tem mandato até 2017.
Após a determinação, Mauricio Macri nomeou como interventor da Afsca seu antigo colaborador, Miguel de Godoy, ex-secretário de Mídia da Prefeitura de Buenos Aires.
No início deste ano, Macri publicou outro decreto, desta vez dissolvendo a Afsca e a Aftic (Autoridade Federal de Tecnologias da Informação e das Comunicações), fundindo-as no Ente Nacional de Comunicações (Enacom), sob o comando do Ministério das Comunicações. Macri ainda estabeleceu mudanças na Lei de Meios aprovada pelo Congresso em 2009.
“A presidente acusava o grupo Clarín de distorcer informações, e o grupo Clarín, por seu lado, batia muito forte na tecla de que a administração Kirchner seria prejudicial à consolidação de um regime democrático na Argentina, e de que o Governo utilizaria manobras não muito corretas para assim proceder”, diz o Professor Creomar. “No ápice da disputa, surgiu por iniciativa presidencial a ideia de construção de uma Lei de Meios, uma regulação civil acerca de quais seriam as possíveis concentrações ou não de mercado, e como essas concentrações poderiam envolver ou não o controle de determinados aparelhos de comunicação.
”O professor de Relações Internacionais da Universidade Católica de Brasília, Creomar de Souza, explica que a Lei de Meios foi uma iniciativa gerada na Administração de Cristina Kirchner com o objetivo de diminuir o poder político de alguns grupos econômicos de comunicação, sobretudo o grupo Clarín, com o qual ela travou uma disputa ao longo de seus Governos.
De acordo com Creomar de Souza, o que a lei fez, e aí gerou um grande prejuízo para o grupo Clarín, é que ela impede a posse de mídias cruzadas, ou seja, quem possuía jornal impresso não podia mais ter TV, e quem tinha TV não poderia mais ter rádio. Isso, além de criar uma série de órgãos que servem para regular esses e outros elementos considerados prejudiciais pela Administração Kirchner.
O especialista explica que Mauricio Macri, durante a campanha eleitoral, anunciou que revogaria a Lei de Meios:
“Assim que Macri assumiu, ele emitiu decretos extinguindo os órgãos anteriores e criando um organismo que juntaria as suas atribuições – o Ente Nacional de Comunicações.”
Com a determinação dos juízes, restabelecendo a Afsca e a Aftic, há também a retomada de conflito entre Macri e Kirchner – destaca o Professor Souza. “Isso mostra uma continuidade, em algum sentido, de um elemento de conflito que ainda é muito presente dentro do seio político argentino, que é o desse grupo político que chega ao poder representado por Macri e o grupo político que anteriormente ocupava o poder, representado por Cristina Kirchner.”
Para o especialista em Relações Internacionais, com a entrada da Justiça argentina na questão, a situação terá agora dois caminhos: “O Governo pode acatar a decisão judicial e partir para uma negociação política, ou o Governo pode tentar derrubar a medida judicial. Esses aspectos vão depender muito de qual vai ser a repercussão dada na Argentina a essa decisão judicial.”
Creomar de Souza chama a atenção para o fato de que nos próximos meses será necessário observar como as forças políticas argentinas vão se ajustar em torno dos novos núcleos de poder: um núcleo de poder governista liderado pelo Presidente Macri e um núcleo de oposição sem tanto poder eleitoral mas, segundo o professor, com cacife eleitoral em curto e médio prazos, que é o grupo político kirchnerista. 
Fonte: Sputnik Brasil