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quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Ao Vivo: Acompanhe agora abertura oficial do 4º Congresso da CTB

Abertura oficial: Leitura do regimento do 4º Congresso da CTB
Abertura oficial: Leitura do regimento do 4º Congresso da CTB


  



Do Portal Vermelho

Presidente da Federação Sindical Mundial denuncia globalização e saúda encontro classista

“Vamos fazer um chamado à CTB: que este espaço que vocês começaram aqui seja uma tendência para articularmos estratégias unitárias de luta”, declarou o presidente da Federação Sindical Mundial (FSM), Michael Makwayiba, durante seu discurso no Seminário Internacional “A crise econômica global e o mundo do trabalho”, que ocorreu nesta quinta-feira (24), em Salvador.
“Globalização, direitos e democracia” foi o tema debatido na segunda mesa do encontro que reúne representantes de 26 países de todo o mundo. A mesa foi coordenada pelo secretário adjunto de Relações Internacionais da CTB, José Adilson Pereira, e pela dirigente da Fetag, Vânia Marques.
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O líder sul-africano avaliou que com a globalização a soberania dos países e povos é atacada. “Políticas liberais têm sido impostas para suprimir os interesses do imperialismo”, sublinhou ele que exemplificou que apesar de a África ser um continente rico em minerais como ouro e diamante, a maioria da população vive abaixo da linha de pobreza.

Já o cientista social e pesquisador da Universidade de São Paulo (USP), Ronaldo Carmona, denunciou o golpe no país e contextualizou a atual conjuntura política com o protagonismo que o Brasil e os governos progressistas e de esquerda exerciam na região.
“A conformação do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e a criação do Banco e do Fundo de Investimentos do bloco são espelhos de uma nova arquitetura financeira internacional alternativa ao domínio imperialista”, lembrou Carmona, que destacou o crescimento da economia chinesa em relação aos Estados Unidos.“Este pensamento contra-hegemônico foi a raiz da situação que levou ao golpe no Brasil e a desestabilização dos países da América Latina e Caribe”, alertou o palestrante.
carmona ctb

 Neste sentido, o presidente da CTB, Adilson Araújo, que participou junto ao secretário de Relações Internacionais da central, Divanilton Pereira, e da coordenadora do Centro de Estudos Sindicais e do Trabalho (CES), Gilda Almeida, na mesa de encerramento da atividade frisou: “O Brasil caminha para o atraso e retrocesso com a imposição de uma agenda ultraneoliberal”, exclamou. 

Araújo recordou ainda que os 10 anos da CTB coincidem com o centenário da primeira grande greve geral no Brasil liderada por operárias e destacou a necessidade da solidariedade internacional com países como a Venezuela, Palestina e Cuba.

publico ctb 1

Os participantes nacionais e internacionais que falaram no plenário denunciaram a ofensiva conservadora e os ataques do capitalismo internacional aos direitos da classe trabalhadora mundial e a necessidade de unidade na luta em defesa dos direitos sociais e trabalhistas.

Em sua fala final, Divanilton Pereira agradeceu a presença da delegação nacional e dos 71 delegados internacionais que representaram 43 entidades sindicais dos quatro continentes e afirmou. "Saimos mais fortalecidos deste encontro para construir uma plataforma unitária de luta", disse. 
adilson araujo presente

O seminário terminou com a execução da Internacional, cantada por todos os presentes em vários idiomas, e com a troca de presentes entre as delegações estrangeiras e a CTB.

Érika Ceconi - Portal CTB 
Fotos:Manoel Porto  

Liberdade de pensar é essencial para uma educação de qualidade, diz dirigente da CTB


A professora Marilene Betros, dirigente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), afirma ao Portal CTB que o 4º Congresso Nacional da CTB debaterá os efeitos dos cortes orçamentários na educação e como salvar esse setor essencial para o desenvolvimento do país.
Ela explica que a CTB realiza seu Congresso em uma conjuntura adversa, "com essa ofensiva do capital sobre o trabalho". Neste momento, "a educação pública está ameaçada. O presidente ilegítimo retira investimentos e diz que está cortando gastos, como se investir em educação não fosse essencial para a nação", diz. Por isso, "o movimento educacional se organiza para mostrar que educação deve ser prioridade absoluta".
E como o Ministério da Educação (MEC) cancelou a Conferência Nacional de Educação, os profissionais na área, criaram a Conferência Nacional Popular de Educação (Conape) e o Fórum Nacional Popular de Educação para "barrar os retrocessos e colocar a educação no centro do debate da política nacional".
A professora, que também é dirigente da APLB-Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado Bahia e da CTB-BA, ataca o proejto Escola Sem Partido. "Esse projeto tenta tirar a essência da educação, que dever ser um processo aberto. A educação deve dar liberdade de pensar". conclui.
Assista o depoimento de Marilene Betros