ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

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CAMPANHA MOVIMENTO 65

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Brasil Ciro: Bolsonaro interpreta "o que há de mais selvagem na população"

 

O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, afirmou em entrevista a uma rádio de Belo Horizonte, que o também presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) tem "o que há de mais selvagem na população brasileira" e interpreta um personagem baseado nisso.

Reprodução Facebook


"Se alguém está procurando autoridade, chega pra cá. Se está procurando decência, chega pra cá", afirmou Ciro ao ser questionado sobre a possibilidade de disputar um eventual segundo turno com Bolsonaro. 

Ele disse conhecer bem Bolsonaro, por ter convivido com ele na Câmara dos Deputados, e que ele se apresenta como novidade, mas é um "carreirista" na política. "Faz questão de fazer apologia à ignorância e não se sente responsável por arbitrar problemas dos brasileiros. (…) Respeito o povo brasileiro, mas tenho obrigação de lutar para evitar essa tragédia", disse.

Durante caminhada de campanha nesta quinta-feira (30), na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Ciro criticou a forma pela qual Michel Temer anunciou o reajuste para juízes federais e servidores públicos da União. Ele disse que a medida, em meio à crise fiscal, é uma “vergonha” e “bofetada no rosto do povo brasileiro”.

"Isso é uma vergonha. Francamente, falta compostura na elite brasileira. Não é que o salário seja grande. Eu acho que juiz tem que receber salários decentes, os maiores possíveis e, acho, francamente, uma 'impostura' ficar falando mal de salário. Eu estou falando agora é da ocasião", afirmou.

Além do reajuste para os servidores, Temer fechou um acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF), concedendo reajuste de 16,38% para o Judiciário federal. Em troca, Temer combinou com a Suprema Corte o fim do auxílio-moradia para a magistratura, no valor de R$ 4,7 mil.

“[São] 13,7 milhões de brasileiros desempregados, 32 milhões de brasileiros vivendo de bico, na informalidade, correndo da repressão. 60 mil mulheres foram estupradas no Brasil nos últimos 12 meses sem nenhuma punição, o Brasil teve 63.880 homicídios sem nenhuma capacidade de investigação. Que pelo menos se dê justiça à essa tragédia e os senhores de Brasília fazerem esse tipo de notícia para a sociedade... isso é uma bofetada no rosto do povo brasileiro“, declarou.

Venezuela

Ciro também comentou sobre a situação na fronteira do Brasil com a Venezuela e defendeu que o país faça tudo o que estiver ao seu alcance para acolher os imigrantes.

“Nesse momento, nós temos que fazer tudo que esteja ao nosso alcance", disse ele, defendendo o amparo aos imigrantes.

Ciro visitou também um laboratório de genômica do Instituto de Biologia da Unicamp. Ele criticou os cortes feitos pelo governo Temer na ciência e no desenvolvimento de pesquisas no país.

Na avaliação dele, o orçamento nacional destinado para a área de ciência e tecnologia é insuficiente para empreender e estimular o setor. 


Do Portal Vermelho

Brasil Com Temer, miséria cresceu 33% e antige 23 milhões de brasileiros

 

Desde o golpe, a política de desmonte do Estado empurrou 23,3 milhões de pessoas para viver abaixo da linha da pobreza. Os dados são da FGV Social, órgão de pesquisa ligado à FGV (Fundação Getúlio Vargas) e mostram que 11,2% da população brasileira voltou a viver com menos de R$ 203 por mês.

Rafaela Felicciano/Metrópoles


Esse número representa mais do que a população do Chile , representando uma elevação do número de miseráveis de 33% nos últimos 4 anos. Foram 6,3 milhões de novos pobres, segundo pesquisa.

A campanha do golpe em 2015, insuflada pela mídia conservadora, era de que afastar Dilma Rousseff colocaria o Brasil de volta nos trilhos. Passados três anos, o país retrocedeu em diversas áreas e o governo ilegítimo trouxe de volta ao país uma política que privilegia o mercado financeiro em detrimento da geração de emprego e de renda.

Nos governos Lula e Dilma e mobilidade social era ascendente. Entre 2002 e 2015, o rendimento cresceu para todos as classes sociais: a renda dos 20% mais ricos aumentou 23% nesse período, enquanto a dos 20% mais pobres superou os 80% de incremento. 

Agora, no governo do golpe a população viu a sua renda cair. Entre 2016 e 2017, um milhão e quinhentas mil pessoas voltaram à camada mais pobre da população. Em 2017, a classe E aumentou 9%, ou seja, 1,5 milhão de pessoas deixaram classes sociais superiores e retornaram à base da pirâmide. Também entre os mais ricos houve retrocessos. Oitocentos mil pessoas saíram das classes A e B. A retração foi de 2,7% e 0,7% nessas classes, respectivamente.

Os dados são parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), realizada pelo IBGE. 


Do Portal Vermelho, com informações 

Brasil DataPoder360: Haddad "apoiado por Lula" tem 34% da intenções

Ricardo Stuckert

Em levantamento divulgado nesta quinta-feira (30) pelo Instituto DataPoder360, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantém a liderança da intenções de voto com 30%, sendo que o segundo colocado, o deputado Jair Bolsonaro (PSL), tem 11 pontos percentuais a menos, registrando 21%..

Em seguida estão Ciro, Alckmin e Marina que pontuam 7%, 7% e 6%, respectivamente – e estão empatados na margem de erro do levantamento. Alvaro está com 3%.

O candidato do governo Michel Temer, o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB), e Cabo Daciolo (Patriota) estão empatados: cada 2% das intenções de voto. Na pesquisa, os demais candidatos registram 1%,.

No cenário sem Lula e com Fernando Haddad, atual vice e porta-voz, como candidato, o cenário continua favorável ao ex-presidente. Segundo a pesquisa, 34% dos eleitores votariam em Haddad para presidente da República quando ele é apresentado como “apoiado por Lula”.

Isso representa que mais de 1/3 do eleitorado está disposto a votar no nome apontado por Lula se o ex-presidente ter o seu direito de se candidatar barrado pelo Judiciário. 


Ainda de acordo com o instituto, foi perguntando ao eleitor se elem “votaria com certeza”, “poderia votar” ou “não votaria de jeito nenhum”. No caso de Haddad, a soma do “voto com certeza” e “poderia votar” é que resulta em 34%.

"A taxa de “voto com certeza” em Haddad é de 8% e esse é o voto mais consolidado do petista. Nessa categoria de voto ele está empatado na margem de erro com todos os demais principais candidatos a presidente neste momento, véspera do início da propaganda eleitoral na TV e no rádio. O PT e o PSDB terão os maiores tempos disponíveis para fazer esses comerciais por 35 dias", enfatiza o Poder 360.

Feita por telefone, o DataPoder 360 realizou 5.500 entrevistas de 24 a 27 de agosto. Foram atingidas 329 cidades em todas as 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Dado o número de entrevistas e a metodologia aplicada, a estratificação por regiões do país tem grande precisão. O registro do estudo no TSE é BR-04538/2018. 

Do Portal Vermelho