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domingo, 9 de julho de 2017

Lula visitará o Rio Grande do Norte em caravana pelos estados nordestinos

Lula nem pensar em ficar ausente do processo eleitoral de 2018
A visita do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva ao Nordeste, em agosto próximo, não incluirá só o Ceará, segundo o deputado federal José Nobre Guimarães.
O petista fará giro, num ônibus, por todos os demais estados, inclusive o Rio Grande do Norte, visitando prefeitos aliados para reforçar sua imagem na região que sempre lhe deu vitória nas urnas.
Toda a programação dessa visita do ex-presidente está sendo fechada pelas direções petistas desses Estados.
Lula nem pensar em ficar ausente do processo eleitoral de 2018.  

Fonte: Com informações de O Povo
C/ Xuá do Agreste

Os reflexos políticos das crises capitalistas e o papel dos jovens comunistas – Por Henrique Domingues

capitalism

O capitalismo passou por inúmeras crises desde que tornou-se o sistema socioeconômico predominante a partir das revoluções burguesas e da subsequente revolução industrial. Um sistema que se baseia na desigualdade e no acúmulo de riquezas não surpreende que esteja sempre envolvido em crises, a crise é uma premissa básica da falta de desenvolvimento democrático e irá se manifestar cedo ou tarde. O que impressiona, na verdade, é a capacidade que o capitalismo tem de se reinventar para superar as crises, o que atribui uma dinâmica de ciclos ao sistema.
Em decorrência das crises capitalistas, muitas mudanças no cenário político mundial aconteceram. A crise do petróleo nos anos 1970 serviu de catalisadora para o nascimento do G6 (hoje G7, mas que já foi G8), assim como a crise asiática de 1997 promoveu a articulação do G20, que são grupos de cooperação política e econômica que reúnem as nações mais desenvolvidas do planeta. Há ainda o efeito das grandes crises mundiais, como a crise de 1929, a quebra da bolsa de valores de Nova Iorque que produziu o ambiente necessário para a proliferação do nazifascismo de Hitler e Mussolini.
Passamos hoje por uma dessas crises de proporções mundiais. A quebra do banco Lehman Brothers nos Estados Unidos da América afundou o mundo inteiro numa profunda recessão econômica, que a política posta não conseguiu encontrar respostas e soluções. A partir da crise econômica, buscam-se novas saídas, novas ideias e é possível identificar os reflexos da crise, nas movimentações da política. A eleição de Obama e depois de Trump nos EUA, Tsipras na Grécia, Trudeau no Canadá, o brexit no Reino Unido, a ascensão de Macron e Le Penn na França, todas com ares de renovação.
A crise econômica empurra a política para o novo. É a fuga das tradicionais soluções marteladas por décadas. Na América Latina não foi diferente: Os golpes institucionais em Paraguai, Honduras e Brasil, a ascensão de Macri na Argentina e as desestabilizações induzidas que ganham força na Venezuela, graças a realidade da crise mais profunda que o capitalismo já enfrentou em toda a história. Ou seja, aqui na nossa casa os efeitos colaterais do momento econômico não se diferem do restante do mundo. É perfeitamente possível traçar paralelos e pontos de convergência.
Diante da demanda por novidades, é tarefa dos comunistas apresentar-se ao povo como tal. Através de projetos desenvolvimentistas, amplos, democráticos e patrióticos. É fundamental que o novo mundo seja propagandeado pelos novos homens e pelas novas mulheres. Caso contrário, se conformará um vácuo político que, inevitavelmente será ocupado. No Brasil, o que se apresenta como novidade ao povo é a pré-candidatura de Jair Bolsonaro, representante do neofascismo que ganha lastro na sociedade brasileira muito pela despolitização, mas também pela falta de opções.
Combater a intolerância fascista e violenta é uma responsabilidade de todos os democratas mas, sobretudo, daquelas e daqueles que sonham com um mundo onde a justiça se faça valer e a dignidade possa ser, de fato, democratizada para todo o conjunto da população. E o único caminho para que isso aconteça, é a superação do sistema posto em detrimento de ideias e organizações mais avançadas. Somente o socialismo e o caminho que se percorre para alcançá-lo poderá, de fato, apresentar as respostas que o povo busca a tanto tempo.

Indicadores sociais mostram que país pode não atingir objetivos da ONU

 


Se forem mantidas as atuais tendências em relação à evolução dos indicadores sociais, o Brasil poderá não atingir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o ano de 2030. O alerta é de integrantes da sociedade civil, que elaboraram um relatório sobre a situação do país que aponta poucos avanços e até mesmo retrocessos em áreas como redução da pobreza e garantia da saúde.

Uma versão reduzida do relatório "Luz da Sociedade Civil sobre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável" foi apresentada nesta sexta-feira (7), no Rio de Janeiro. Na próxima semana, haverá uma reunião na ONU, em Nova York, em que a organização irá avaliar o desenvolvimento de cada país.

“Estamos muito preocupados porque entre os objetivos fixados, como a questão da pobreza e da fome, estamos percebendo um princípio de retrocesso. Eles têm relação com a situação econômica e social do país. Os dados mostram até 2014 um caminho exitoso, mas inicia-se a crise e as curvas, que eram ascendentes, começam a cair”, disse o pesquisador do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), Francisco Menezes, também integrante do Action Aid Brasil, uma federação internacional de entidades sociais.

Francisco chamou a atenção para as mudanças no índice de Gini, indicador que retrata o nível de desigualdade em uma sociedade. “A curva de Gini até 2014 vinha em um processo mostrando redução da desigualdade. Em 2015 ele para e, em 2016, começa a crescer, mostrando que aumenta a desigualdade no país”, alertou o pesquisador do Ibase. Segundo ele, em 2014 o índice de Gini era 0,491 e subiu para 0,523 em 2016. Quanto mais próximo de zero, mais igualitário é o país.

Para outro integrante do grupo de trabalho da sociedade civil, Richarlls Martins, a preocupação é a diferença metodológica entre os dados apresentados pelo governo brasileiro e os apurados grupos independentes. “O que se pode perceber é que o relatório oficial, que será apresentado em Nova York na próxima semana, carece de dados e fontes fidedignas em comparação ao relatóriopelos  que está sendo apresentado pelo conjunto amplo da sociedade civil. São visões extremamente diferentes”, disse Richarlls, que é membro da Rede Brasileira de População e Desenvolvimento.

Nesta sexta-feira, em Brasília, o coordenador-residente da ONU no Brasil, Niky Fabiancic, e o ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Antônio Imbassahy, assinaram um memorando de entendimento entre as Nações Unidas e o Brasil, para a cooperação em iniciativas que apoiem o ODS. O documento apresentado pela sociedade civil pode ser acessado na página da internet do grupo de trabalho. 


Fonte: Agência Brasil

Flávio Dino disputará a reeleição, diz presidente do PCdoB do Maranhão

 



As pesquisas reforçam que Flávio Dino tem uma imagem sólida e positiva, apesar da grave crise política que afeta a classe política no país.

Não é à toa que o o nome de Flávio Dino circula nas especulações da grande mídia numa eventual candidatura a vice na chapa de Lula em 2018. Foi o que apontou uma nota da revista Veja, da coluna Radar. De acordo com a revista, Gleisi Hoffmann e Jaques Wagner teriam procurado o governador do Maranhão, para saber se ele topa a empreitada.

“O governador Flávio Dino tem sido procurado frequentemente por lideranças nacionais de diferentes partidos e correntes de opinião, inclusive pelo PT. Mas não há nenhum debate específico sobre eventual candidatura presidencial ou a vice-presidente", esclarece o presidente do PCdoB do Maranhão, Márcio Jerry.

E acrescenta: "Flávio Dino disputará a reeleição a governo do Maranhão. As lembranças do nome do governador revelam o prestígio que ele tem na cena política brasileira, especialmente em função do extraordinário trabalho que desenvolve à frente do governo do Maranhão”.

As especulações aumentaram após uma declaração feita pelo ex-presidente Lula, que afirmou que Flávio Dino será peça importante na frente ampla que precisa ser construída no Brasil.

“Ele tem se mostrado um homem com uma capacidade gerencial muito grande e uma capacidade política muito grande. Eu acho que ele deveria participar mais do debate nacional. Ele tem coisas a falar para o Brasil”, disse Lula durante entrevista à Rádio Difusora (MA). “Por todas as informações que a gente tem, ele tem sido um bom governador”, complementou.
 


Do Portal Vermelho

Flávio Dino: "O melhor caminho para o Brasil é a eleição direta"

 



Segundo o governador maranhense, o "melhor caminho para o Brasil são eleições diretas para reconectar o sistema institucional com a soberania popular, como quer a Constituição".

Flávio Dino salienta que, caso a eleição indireta se concretize, "espero que a agenda seja outra: estabilidade e não 'reformas' equivocadas".

Ele reforça ainda que o "país está exaurido pela crise sem fim, pela agenda errada de retirar direitos, pelo desemprego, pelas incertezas políticas".

"Qualquer novo governo deve se inspirar, neste momento, na ideia de diálogo e de transição entre o caos e as urnas", defendeu ainda. 


Do Portal Vermelho