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domingo, 31 de outubro de 2021

Parlamentares comemoram vitória contra o racismo

 Imagem: reprodução

Parlamentares do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) se manifestaram nas redes sociais destacando decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de equiparar o crime de injúria racial ao crime de racismo. A decisão aconteceu na última quinta-feira (28) e por 8 votos a 1 tornou o crime de injúria racial imprescritível, que pode ser punido a qualquer tempo. Deputados e deputadas do PCdoB consideram a decisão uma importante vitória.

A secretária nacional de combate ao racismo do PCdoB, deputada estadual Olivia Santana (BA), definiu a decisão como “importante conquista” no combate ao racismo” e frisou: “Uma vitória!”.

A secretária nacional de combate ao racismo do PCdoB, deputada estadual Olivia Santana (BA), definiu a decisão como “importante conquista” no combate ao racismo” e frisou: “Uma vitória!”.

A deputada estadual Leci Brandão (PCdoB-SP) também usou as redes para comemorar.  “Decisão importantíssima. Já estava na hora de equiparar injúria com o crime de racismo. Apoiamos essa histórica decisão do STF”, postou Leci.

O deputado federal, Orlando Silva (PCdoB-SP) também comentou: ”Em decisão histórica, o Supremo Tribunal Federal equiparou o crime de injúria racial ao de racismo, tornando IMPRESCRITÍVEL a punibilidade. O entendimento é que a injúria racial, contra a honra de um indivíduo, é espécie do crime de racismo, agressão ao coletivo”, completou Orlando.

O julgamento começou em novembro do ano passado e foi interrompido pelo pedido de vistas do ministro Alexandre de Moraes que pediu mais tempo para analisar o caso. Os advogados de uma idosa de Brasília condenada em 2013 por injúria recorreram ao STF após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negar recurso por entender que o crime de injúria não prescrevia. Na ocasião, a mulher ofendeu a frentista de um posto de gasolina com os termos “Negrinha nojenta, ignorante e atrevida”.

O voto favorável ao recurso veio do ministro Kassio Nunes Marques. Votaram contra o habeas corpus Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Luiz Fux.

Em mensagem, a União de Negros e Negras pela Igualdade (Unegro) se manifestou: “a equiparação torna o crime de injúria racial também inafiançável. Finalmente, temos uma legislação que reforça o que está no artigo 5º da Constituição. Lugar de racista é na cadeia! Lutamos muito por esse momento!”.

Por Railídia Carvalho

Fonte: https://pcdob.org.br

Márcia: Fim do Bolsa Família gera incerteza, mas tende a unir o país

 

(MDS)

A Medida Provisória 1061, que vai implementar o programa Auxílio Brasil, revoga em novembro a lei que criou o Bolsa Família há 18 anos.  De acordo com pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Bolsa Família foi responsável pela redução de 25% da extrema pobreza e 15% da pobreza. O Ipea também constatou que o programa responde por 10% da redução da desigualdade. As conclusões são resultado de um balanço dos 15 anos de existência da política.

Sexta-feira (29) passada, foi o último dia que famílias receberam o pagamento pelo programa. De acordo com dados do governo federal, o Bolsa Família chegou a julho deste ano, atendendo 14,283 milhões de famílias – que agora vivem um cenário de incerteza.

“Já somos no Brasil quase 40 milhões de desempregados e desalentados. Somos 118 milhões de pessoas na pobreza, mais da metade do povo brasileiro. Passando fome absoluta, chegamos a 19 milhões. É mais uma ação genocida desse desgoverno fascista”, afirmou ao Portal PCdoB, a secretária adjunta nacional da Mulher do Partido, Márcia Campos.

Para ela, a extinção do Bolsa Família é mais uma decisão catastrófica do governo Bolsonaro que sobrecarrega a população mais vulnerável do Brasil, principalmente as mulheres.

Segundo Márcia, Bolsonaro tem ódio da população brasileira e em especial das mulheres brasileiras, que são mais da metade do eleitorado e da população. “Somos a maior parte da população que rejeitou esse presidente e a cada ação de violência contra o povo, aumenta essa rejeição”, avalia.

As mulheres perderam 9 milhões de postos de trabalho durante a pandemia. 45% das famílias brasileiras são chefiadas por mães chefes de família: mulheres que criam sozinhas seus filhos que estão perdendo emprego e renda, dia após dia nessa pandemia. As mulheres são 80% dos profissionais de saúde que cuidam dos doentes de Covid-19 nos hospitais e ainda cuidam de suas famílias, com um salário miserável”, acrescentou.

Fonte: https://pcdob.org.br