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sábado, 6 de janeiro de 2018

Flávio Dino: Coronelismo maranhense sempre governou para poucos

Reprodução
  


Durante essas décadas no poder, o coronelismo maranhense jamais criou as condições para a nossa educação se desenvolver. E agora reclamam de pobreza. Basta ver que me entregaram IDEB de 2,8 e em queda. Um escândalo.

Sempre governaram para poucos. Para os que têm sobrenome Sarney/Murad/Lobão. Sempre vetaram e perseguiram quem pensava diferente. Nunca usaram o poder federal em favor dos 99% da população que tanto precisam de políticas públicas.

A maior política de combate à pobreza está na educação. Temos ações desde a educação infantil à pós-graduação. Já fizemos obras de manutenção, reforma ou construção em 700 Escolas. E atualmente temos um IDEB em crescimento. Basta comparar.

Os ataques do império midiático do coronelismo se voltam até contra empresas associadas ao próprio grupo, no caso o site G1. Tudo porque o site reconheceu que estamos cumprindo fielmente nosso programa de governo, com índice de 92%, o maior do País.

A nossa resposta para tanta injustiça e perseguição é a de sempre: muito trabalho para concluir essa etapa e a apresentação de um novo programa de governo para impulsionar ainda mais o Maranhão. 


Fonte: Facebook do autor

Conselho orienta procurador da Lava Jato a não opiniar sobre políticos

 
 


 Após reclamação disciplinar instaurada com base em pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Corregedoria do Conselho Nacional do Ministério Público, o órgão recomendou ao procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima que deixe de emitir opiniões, por meio de redes sociais e na esfera privada, a respeito de políticos e partidos investigados pela Lava Jato.

Pelo texto da reclamação movida por Lula, o ex-presidente imputa ao procurador da Lava Jato “quebra de decoro e violação à honra e à imagem do ex-presidente, mediante utilização de página pessoal em rede social (facebook) nos dias 28.06.2017 e 30.06.2017”.

Apesar de considerar que o promotor não tenha manifestado preferência ou repúdio em especial a determinado político ou partido, e nem tivesse quebrado o decoro, o auxiliar da Corregedoria do CNMP, promotor Lucas Danilo Vaz Costa Júnior, afirmou que a recomendação é “oportuna” e “necessária”, uma vez que Santos Lima atua como procurador da Lava Jato.

O intuito do Conselho do MP com a orientação é preservar “a integridade, a solidez, a isenção e a credibilidade como valores” dos integrantes do Ministério Público.

“Vislumbra-se oportuno e necessário recomendar ao reclamado, especialmente considerando sua condição e visibilidade como integrante da força-tarefa da Operação LavaJato, que se abstenha de emitir juízos de valor, por meio de redes sociais e na esfera privada, em relação a políticos, partidos políticos e pessoas investigadas e/ou acusadas pela referida força-tarefa, fundamentalmente em ordem a preservar a integridade, a solidez, a isenção e a credibilidade como valores reitores no correto exercício das funções ministeriais”, diz o texto.

Durante o mês de junho de 2017, duas postagens de Santos ensejaram a reclamação de Lula ao Conselho do MP. No primeiro dos textos, em 28 de junho, o procurador afirma que havia inúmeras organizações criminosas na Lava Jato e atribui a Lula o comando da organização “de dentro do governo do PT”, sem explicitar qualquer tipo de prova. Já na segunda, o Santos acusa o ex-presidente de utilizar a tática de “acusar o acusador”. 


 Fonte: PT

Temer quer mudar Constituição para evitar denúncia de crime fiscal

Reprodução da Internet
  


Na última quinta (4), o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que é "inevitável" flexibilizar a "regra de ouro" das contas públicas, porque não será possível cumpri-la em 2019. 

A regra está prevista na Constituição e seu objetivo é evitar que o Estado se endivide para pagar despesas correntes, como pessoal e manutenção, garantindo mais verbas para os gastos de natureza financeira. 

Seu descumprimento implica crime de responsabilidade do presidente da República e pode resultar em um processo de impeachment, por exemplo. E está aí o interesse do governo em suspendê-la. 

Uma PEC, de autoria do deputado Pedro Paulo, deve permitir que a punição seja suspensa temporariamente. Durante o período, seriam acionados automaticamente mecanismos de " correção de rota", como proibição de criar novas despesas, contratar pessoal ou aumentar salários de servidores. 

De acordo com a Folha de S.Paulo, o texto ainda está sendo avaliado, mas uma das propostas é suspender a sanção até 2026, mesmo prazo de vigência do teto de gastos, aprovado sob o argumento da responsabilidade fiscal, que agora parece ter sido casuisticamente secundarizado pelo governo. 

Segundo Maia, os dados orçamentários mostram "com clareza" que os recursos de investimentos "caíram muito" e os gastos de custeio e pessoal "explodiram". "Por isso a necessidade das reformas", diz agora o presidente da Câmara. Diante da possibilidade de que Temer não cumpra a regra de ouro, ao invés de aplicar a lei, o parlamentar e seus companheiros querem simplesmente anular seus efeitos. 

Questionado se a regra tem mesmo de ser mudada, mesmo com a eventual aprovação da reforma da Previdência, ele disse que sim. "Não precisa mudar a regra, mas suspender por algum tempo algumas restrições", afirmou. 

"A Câmara está trabalhando em uma solução feita em conjunto com (os ministérios da) Fazenda e Planejamento", disse uma fonte da equipe econômica em condição de anonimato.

Os cálculos do Tesouro mostram que, para se adequar à regra de ouro neste ano, seriam necessários ter um extra de R$184 bilhões no orçamento. O governo espera contar com R$148,6 bilhões de devoluções que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fará ao longo do ano. Mesmo assim, restariam R$ 35,4 milhões, que teriam de ser economizados de outra maneira. 

No próximo ano, contudo, não estão previstos repasses extras e a regra teria de ser quebrada, uma perspectiva nada animadora para o presidente que será eleito neste ano.

E pior: integrantes do BNDES, contudo, vêm apontando dificuldades para uma operação desta magnitude por temor de que ela comprometa a capacidade do banco de realizar empréstimos e incentivar a economia. 

Em 2017, o BNDES antecipou o pagamento de R$ 50 bilhões ao Tesouro. Em 2016, foram outros R$ 100 bilhões. O esvaziamento do banco significa retirar de uma ecopnomia já combalida mais um instrumento de estímulo à atividade. 

Apontado como pré-candidato do mercado financeiro ao Planalto, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou a jornalistas nesta sexta-feira (5) que seria contra a suspensão "pura e simples" da regra.

"Não gosto dessa proposta. Não aprovo. Precisamos criar mecanismos que sejam autorreguláveis, isso é, se houver uma quebra da regra de ouro, que isso seja ajustado com normas constitucionais, cortando despesa, subsídios, congelando custos, de modo que a regra seja seguida. Queremos que a regra seja seguida e não suspensa", declarou Meirelles.

Ignorando as dificuldades fiscais do governo, ele afirmou que Temer cumprirá a meta fiscal neste ano e também a regra de ouro. "Existe uma preocupação para os próximos anos, principalmente pela evolução das despesas obrigatórias, da previdência. Então, existe toda uma discussão em como fazer isso", acrescentou.


Do Portal Vermelho, com agências