ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

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sábado, 7 de novembro de 2015

PCdoB realiza debate sobre a conjuntura da política internacional



O internacionalismo proletário é parte constitutiva do caráter e da natureza do PCdoB. Assim, José Reinaldo Carvalho, secretário de Relações Internacionais do partido, abriu a Reunião Ampla do Comitê de Política Internacional da legenda, realizada nesta sexta-feira (6).

“Nos estatutos vigentes do partido, em seu artigo primeiro, assinala-se: o PCdoB, no espírito do internacionalismo proletário, apoia a luta anti-imperialista de todos os povos por sua emancipação nacional e social, soberania nacional e paz mundial”, disse, lembrando as diretrizes das relações internacionais dos comunistas.

“O Partido Comunista do Brasil é uma organização de carácter socialista, patriótica e anti-imperialista”, explanou. Sobre os deveres do militante, José Reinaldo alertou que é fundamental “hipotecar plena solidariedade à luta dos trabalhadores e dos povos em busca de soberania nacional e de sua emancipação social, pela paz e contra o imperialismo”.

Segundo o comunista, um dos méritos do PCdoB é a compreensão de que as questões nacionais não estão desligadas do sistema de dominação imperialista que foi montado secularmente no Brasil e “cujo desmonte é uma obra que depende de medidas muito complexas, resultante de um processo revolucionário sob a direção dos trabalhadores”. 

A avaliação foi corroborada pelo ex-presidente do PCdoB Renato Rabelo. O líder comunista afirmou ser importante dizer “que o que se passa hoje no Brasil, o resultado da tendência, do curso político nacional tem também repercussão e influência no quadro internacional (…) Isso mostra a dimensão do nosso país, o papel, portanto, crescente do Brasil no quadro geopolítico mundial. Não só o contexto internacional tem sua repercussão sobre o nosso país, como também nosso país tem sua influência no quadro internacional”. 

Também participaram do evento a deputada federal Jô Moraes (PCdoB-MG), presidenta da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional  e outros membros do Partido Comunista.


Do Portal Vermelho


PSDB gasta R$ 1 milhão das doações para confirmar: Perdermos a eleição

Diante do circo que criou, o PSDB foi obrigado a divulgar o resultado da auditoria que realizou para apurar o sistema de votação brasileiro. A legenda, inconformada com o resultado das urnas após o segundo turno das eleições presidenciais de 2014, entrou com ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) levantando falsas suspeitas sobre o pleito. Agora, com o resultado da auditoria que encomendaram, os tucanos reconheceram que não houve fraudes no processo eleitoral.



"Perdemos mesmo", deve ter pensado Aécio Neves. Precisou desembolsar R$ 1 milhão das doações de campanhas das empresas e fazer uma auditoria durante dez meses para admitir isso. "Não ganha nem no tapetão", disse o presidente nacional do PT, Rui Falcão em sua página no Twitter.

O PSDB disse que não foram encontradas fraudes no processo. Os tucanos disseram, no entanto, que o sistema eleitoral implantado pelo tribunal é "vulnerável" e "inaferível ou inauditável". Uma contradição, pois se é tão frágil como uma auditoria desse porte não conseguiu apontar um sinal sequer de fraude.

A auditoria foi feita com base nos programas eletrônicos e arquivos gerados na votação eletrônica dos TSE, incluindo dados das urnas e do sistema de transmissão das informações. 

A dúvida de Aécio e sua turma foi justificada pela derrota, sendo a quarta consecutiva, para as forças progressistas por uma diferença de 3,5 milhões de votos. Agora, será que ele aceitam Dilmavez.



Do Portal Vermelho, Dayane Santos com informações de agências

TSE indica Maria Thereza como relatora da ação contra mandato de Dilma

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dias Toffoli, indicou nesta sexta-feira (6) a ministra Maria Thereza de Assis Moura para a função de relatora da ação movida pelo PSDB que pede a cassação do mandato da presidenta Dilma Rousseff e do vice Michel Temer.


Thereza era a relatora original do caso e foi contra a reabertura da açãoThereza era a relatora original do caso e foi contra a reabertura da ação

A ministra era a relatora original do caso, mas pediu para deixar a condução do processo, em outubro, justificando a decisão pelo fato de ter sido vencida na votação que decidiu reabrir a ação de cassação. Ela mandou arquivar a ação proposta pelo PSDB em fevereiro deste ano, mas em outubro, por cinco votos a dois, o TSE reabriu o caso a partir de um recurso da legenda que não se conforma com o resultado das eleições em 2014.

Maria Thereza chegou a sugerir que o ministro Gilmar Mendes passasse a relatar o processo. Entre os ministros, Mendes foi o principal defensor da reabertura a ação.

Na decisão que manteve Maria Thereza à frente da relatoria do caso, Toffoli cita decisões anteriores do TSE que determinavam a continuidade do processo com o relator original, mesmo quando ele era vencido pelo voto dos demais ministros do TSE.

“Se este é o procedimento adotado neste Tribunal, a quebra do padrão implicaria em ofensa aos princípios do Juiz Natural e da Isonomia, razão pela qual a relatoria deve permanecer com a eminente Ministra Maria Thereza de Assis Moura”, disse o ministro no despacho.

Em entrevista ao Portal Vermelho, o jurista e professor emérito da USP, Dalmo Dallari, classificou como “surpreendente e lamentável” a decisão do TSE de reabrir a análise de ação apresentada pela oposição tucana.

“É surpreendente e lamentável que os julgadores tenham ignorado a Constituição. É surpreendente e lamentável que os ministros tenham se deixado influenciar por fatores não jurídicos porque, de fato, essa decisão contraria frontalmente disposições constitucionais”, defendeu Dallari. Segundo ele, a ação tem “argumentos frontalmente contrários a dispositivos constitucionais”.



Do Portal Vermelho, com informações de agências