ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

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domingo, 29 de abril de 2018

EDUARDO VASCONCELOS PARTICIPOU DESTE FINAL DE PROGRAMAS DAS RÁDIO CURIMATAÚ E AGRESTE FM, CONFIRAM/1


 Eduardo Vasconcelos (esquerda) participando do Programa NAÇÃO NOVA CRUZ
Ontem (28) ao meio dia o presidente do Centro Potiguar de Cultura, EDUARDO VASCONCELOS participou ao vivo do Programa A VOZ DO TRABALHADOR - FM 103.5 que vai ao ar todos os sábados, ás 11 horas pelas ondas da Rádio Curimataú FM - 103.5 e em seguida no Programa NAÇÃO NOVA CRUZ (12h) na Rádio Agreste FM - 107.5.

Eduardo Vasconcelos falou da realização do V ENCONTRO DE LIDERANÇAS CULTURAIS, que ocorreu na última sexta-feira (27) em Parelhas, região do seridó, falou também da recente criação da Frente Popular da Região do Agreste Potiguar, criada recentemente, inclusive em primeira mão divulgou a grande mobilização que ocorrerá na próxima segunda-feira (30), onde várias trabalhadores/as, estudantes e a sociedade como um todo virão de várias cidades do Agreste Potiguar para participarem do ato público em DEFESA DO BRASIL e da GARANTIA DE DIREITOS! Que contará com as presenças da Senador, FÁTIMA BEZERRA e do Deputado Estadual FERNANDO MINEIRO, além de várias lideranças sindicais, falou também da CAVALGADA DO TRABALHADOR, que ocorrerá dia 06 de maio em Nova Cruz, promovido pelo STRAF/STTR de Nova Cruz, e por último Eduardo Vasconcelos também da luta do SOS PIQUIRI e EMAÚ, como o próximo evento do CPC/RN, que é o ENCONTRO DE POLÍTICAS CULTURAIS, que ocorrerá dia 25 de maio no IFRN de Nova Cruz.

No final Eduardo Vasconcelos conclamou a todos para estarem neste grande ato da próxima segunda-feria com concentração, as 7:30 na PRAÇA DE EVENTOS - Nova Cruz!

sábado, 28 de abril de 2018

ONTEM (27) O CPC/RN REALIZOU ENCONTRO COM LIDERANÇAS CULTURAIS NA CIDADE DE PARELHAS, CONFIRAM!

 No final do debate lideranças culturais receberam certificados de participação
 Professora de História de Jardim do Seridó fazendo suas intervenções no debate 
Apresentação do grupo de dança da cidade de Campo redondo
Foto 1: Prefeito de Parelhas, ALEXANDRE PETRONILO dando boas vindas aos participantes e agradecendo o convite. Foto 2: Sindicalista José CLAUDIO dando sua contribuição ao debate
 Foto: 1 - Secretário Adjunto de Cultura da cidade de Campo Redondo, EDUARDO contribuindo para o enriquecimento do debate Foto: Grupo de dança de Campo Redondo
Foto 1: Eduardo Vasconcelos - CPC/RN ao lado da representante da UEE/RN e DCE - Campus de Caicó, MAYARA DANTAS

Ontem (27) no Auditório do IFRN, Campus de Parelhas, Região do Seridó Potiguar o CPC/RN (Centro Potiguar de Cultura) realizou seu V Encontro de Lideranças Culturais, onde foram discutidos vários temas, principalmente a organização de projetos, legalidade das instituições culturais (grupos de danças, capoeira, quadrilha junina, etc), como também caminhos e dificuldades para realizações de evento e por último soluções para identificação de novos talentos. Após horam de debate foi aprovado por unanimidade a CARTA DE PRINCÍPIO DO CPC/RN, que segue abaixo:

CARTA DE PRINCÍPIOS DO CPC/RN

01-) O CPC/RN é uma entidade cultural livre, sem fins lucrativos, autônoma e independente, subordinada unicamente ao conjunto da sociedade cultural NORTERIOGRANDENSE filiada a mesma;
02-) O CPC/RN é uma entidade, que buscará sempre resgatar a cultura brasileira e em especial a potiguar;
03-) O CPC/RN deve pugna (esforçar-se– insistir) em defesa  do interesse da cultura, sem qualquer distinção de raça. cor, nacionalidade, sexo  ou convicção política, religiosa ou social;
04-) O CPC/RN deve prestar solidariedade á luta de todos aqueles que lutam prol da cultura brasileira  e do mundo, entre eles os Movimentos Sindicais, Sociais e Estudantis;
05-) O CPC/RN deve incentivar e preservar a cultura popular local, estadual e nacional;
06-) O CPC/RN deve lutar pelo ensino religioso, suas crenças, e a culturas voltadas para os interesses da população brasileira;
07-) O CPC/RN deve lutar contra todas as formas de opressão , preconceito, discriminação,  exploração e prestar  irrestrita solidariedade a luta  dos trabalhadores/as de todo o mundo;

08-) O CPC/RN elaborará projetos, visando promover festivais, cursos, seminários, encontros, congressos, entre outros, com objetivos de identificar novos talentos da terra potiguar e o de informar aos.
 participantes da necessidade da luta pela cultura, como também fortalecer a luta da instituição;
09-) O CPC/RN lutará por pelas criações de Secretarias Municipais de Culturas, como também lutara por uma cadeira nos Conselhos Municipais de Cultura, Estadual e Nacional e;
JACARÉ PARADO VIRA BOLSA DE MADAME!
10-) O CPC/RN será o Patrono ZUMBI DOS PALMARES e o dia 20 de novembro como DIA ESTADUAL DE LUTA em da DEFESA E RESGATE DA CULTURA DO RIO GRANDE DO NORTE.
Aprovado no Encontro de Lideranças Culturais do CPC/RN, em Parelhas (RN), dia 27 de abril de 2018.
Participaram do evento as cidades de Parelhas, Nova Cruz, Campo Redondo, Jardim do Seridó, Caicó e Passa e Fica.
Agradecimentos aos sindicatos, secretarias, prefeituras e a população em geral que de forma direta ou indireta contribuíram para o êxito do evento.
Vem o ENCONTRO DE POLÍTICAS CULTURAIS - DIA 25 DE MAIO NO IFRN DE NOVA CRUZ/RN.

domingo, 22 de abril de 2018

Do fantástico à rotina, literatura como rota de fuga na América Latina


O leitor que cair nos labirintos de Borges, ou na amarelinha de Cortázar, se encantar com os fascínios de Macondo, ou se jogar nas investigações frenéticas do Bolaño, está fadado a um caminho sem volta. Ficção e realidade se confundem de tal forma neste continente, que décadas atrás Gabo se obrigou a admitir: segundo ele, faltam recursos narrativos para dar conta do nosso cotidiano absurdo. Por isso, tudo que resta é literatura. 

Por Mariana Serafini


Por sorte - dos leitores, obviamente - os escritores insistem nesta batalha inglória. A cada nova geração, chega às livrarias uma vasta produção literária potente, capaz de atender aos mais exigentes, acostumados às tramas narrativas dos mestres latino-americanos. 

Na tentativa de fazer ecoar esta produção, há dez anos o Hay Festival lança uma lista com 39 escritores com menos de 40 anos. Eles estão em plena produção, são destaques em seus países e têm muito a oferecer aos mais variados leitores. A literatura latino-americana é marcada pelas tramas policiais, o realismo mágico e os jogos psicológicos. Esta nova leva não foge à regra, mas traz algo novo, intrinsecamente ligado a este tempo.


Lina Meruane por Olavo Costa

 

Segundo os curadores do Hay Festival, a literatura contemporânea da América Latina consiste em uma narrativa limpa, urbana, cosmopolita, muito voltada para o indivíduo e talvez não tão engajada em questões sociais. Certamente, todas estas características estão presentes, mas cada novo escritor tem uma particularidade que coloca em xeque esta regra e mostra que na complexidade de seus personagens, habitam muitos mais elementos do que uma banca julgadora pode destacar.

Por mais individuais que sejam os dramas dos personagens do chileno Alejandro Zambra, a sombra da ditadura permeia a obra do autor que teve a infância marcada pelo horror do regime de Augusto Pinochet. Ainda no Chile, Lina Meruane choca na primeira página, ao cegar sua protagonista com sangue no olho, literalmente. A partir daí, o leitor se vê num jogo de texturas narrado pela personagem que acabou de ficar cega e precisa se mover ao longo do romance tateando cada superfície. 


É impossível ler Zambra ou Meruane e não pensar no também chileno – que viveu no México – Roberto Bolaño, e tudo que sua narrativa mordaz deixou a esta geração seguinte. Neste ponto da trama, entra o mexicano Juan Pablo Villalobos, com sua Trilogia do México – “Festa no Covil”, “E se vivêssemos num lugar normal”, “Te vendo um cachorro” – que depois de se embebedar nos “Detetives Selvagens” trouxe algo novo, cheio de ironia e humor ácido, para fazer uma crítica à vida e à produção cultural latina e compor o quadro das produções recentes. 

Neste jogo de vai-e-vem de gerações, podemos fazer incontáveis links, como se, sem perceber, estivéssemos pulando num tabuleiro de amarelinha – rayuela para os mais ortodoxos. E por falar nos argentinos, em meio à literatura “seca” das novas gerações, surge Samantha Schweblin sem dever nada aos jogos psicológicos de Cortázar. 

No Brasil, temos Daniel Galera que depois de se consagrar com Barba Ensopada de Sangue, gastou saliva argumentando que sua literatura não é realismo mágico, e não é mesmo. Mas foi inútil quando as editoras europeias chegaram à conclusão de que venderiam mais se o conectassem ao estilo de Gabriel Garcia Márquez. 

E se pensarmos que, para além do conteúdo, a forma também é uma maneira poderosa de se expressar, Diamela Eltit perturba ao prender seus dois personagens de “Jamais o Fogo Nunca” num quarto à Beckett e deixá-los lá temerosos pelo que as ruas de Santiago (do Chile) reservam a eles depois da ditadura de Pinochet. Mais que um manifesto político, é um manifesto da forma. A obra lançada nos anos 90 foi trazida ao Brasil só agora, pelo autor de “A Resistência”, Julián Fuks. Mais um encontro de gerações memorável.

Paulina Flores por Olavo Costa 

 

Nem política, nem forma, o que faz da jovem (muito jovem) chilena Paulina Flores um dos grandes nomes desta geração é a capacidade narrativa de detalhes, memórias, sensações. De dentro de uma banheira, durante um banho morno e longo, uma de suas protagonistas pensa nas relações familiares, amizades, caminhos que a levaram até a tal banheira da casa da mãe depois de um casamento fracassado. O livro de estreia desta escritora de apenas 20 e poucos anos, “Que Verguenza”, é uma perolazinha que merece atenção. 

Especial de literatura latino-americana no Vermelho

Diante de um cenário com tanta história contada para ser lida, percebemos que sabemos pouco – quase nada – sobre a literatura dos nossos vizinhos e por isso, decidimos produzir um caderno especial sobre literatura latino-americana. A princípio, pensamos em destacar apenas os contemporâneos. E nos deparamos com um desafio bastante concreto: a maior parte das obras são traduzidas primeiro para inglês, ou francês, antes de chegar ao português. Mas ainda assim, o projeto ganhou vida própria e percebemos que seria impossível falar dos poucos jovens que atravessam a barreira do idioma sem reverenciar os mestres. Assim, este caderno se dedica a mostrar o que há de novo sem abrir mão do que já foi feito. 

Os colaboradores, as jornalistas do Portal Vermelho e os ilustradores da Quanta Academia de Arte que trabalharam nesta edição não se reuniram todos, ao mesmo tempo, para debater a pauta nenhuma vez. Ainda assim, quando começaram a chegar os textos, percebemos que eles, de uma forma ou outra, se relacionam. O leitor pode escolher começar a leitura pelo excelente artigo da mestranda em Teoria Literária Juliana Cunha sobre Jorge Luís Borges e, inevitavelmente cair na resenha sobre Samanta Schweblin. Ou fazer o contrário e começar pela análise da obra de Alejandro Zambra, da jornalista Verônica Lugarini, sem saber que seu destino, por fim, será o Roberto Bolaño, revisitado aqui pelo doutor em América Latina, Alexandre Ganan De Brites Figueiredo. Talvez porque a literatura latino-americana seja uma grande trama que, hora ou outra, se encontra para não deixar mais rotas de fuga. 

Se o leitor estiver disposto a percorrer uma linha do tempo, ele pode começar pela “anti-resenha” do escritor Luiz Henrique Dias sobre Júlio Cortázar, e inevitavelmente vai cair em Ricardo Píglia, que gastou páginas e páginas de seus cadernos para analisar a obra de seus contemporâneos e chega aqui, nesta edição, sob o olhar do escritor Luís Fernando Pereira. 

De uma ponta a outra, passamos pelo Brasil em uma entrevista com o escritor Luís Felipe Leprevost, que acaba de lançar seu “Tudo Urge no Meu Estar Tranquilo” e fala sobre a necessidade de nos aproximarmos de nossos vizinhos. Ainda em terras tupiniquins, nos deparamos com a resenha da jornalista Alessandra Monterastelli sobre o “Amora”, de Natalia Polesso. Se seguimos mapa acima, passamos pela Colômbia, onde o jornalista José Carlos Ruy bate à porta de Macondo para resgatar a obra de Gabriel García Márquez e paramos em Cuba, para a Verônica nos apresentar as ferramentas de escrita utilizadas por Leonardo Padura

Este caderno é uma pequena tentativa de apresentar aos amantes da literatura o que tem sido produzido pelos jovens escritores e de que forma estas novas produções estão ligadas aos nossos clássicos. Todos os artigos, resenhas, e críticas foram lindamente ilustrados por Helena Enne, Olavo Costa e Tainan Rocha. Eles mergulharam nesta volta ao continente em textos e deram conta de aguçar nosso paladar com desenhos. Tirando estas análises e declarações de amor aos nossos escritores preferidos, todo o resto é literatura.

Fonte: vermelho.org.br

REGIÃO AGRESTE CRIA A FRENTE POPULAR EM DEFESA DO BRASIL!

 Reunião ocorrida ontem (21) ocorrida no SINTE de Nova Cruz
Foto: Várias reuniões preliminares foram realizadas no decorrer do mês
Lideranças petistas!

Ontem (21), sindicalistas e lideranças estudantis, reuniram-se no SINTE - Nova Cruz e após horas de debates foi criada a FRENTE POPULAR REGIÃO AGRESTE LULA LIVRE E EM DEFESA DO BRASIL

No final da reunião foi deliberado que no próximo dia 30/04 a FRENTE POPULAR realizará um grande ATO PÚBLICO na Freira Livre de Nova Cruz com a participação de várias lideranças e populações de outras cidades, que se concentrarão na Praça de Eventos localizada na entrada da cidade e de lá seguirá em uma CAMINHADA até a Feira Livre, onde haverá pronunciamentos de lideranças e entidades. Haverá distribuição de panfletos tanto na passeata como na feira esclarecendo a população importância e os objetivos da Frente Popular, além das ameaças aos direitos dos trabalhadores, estudantes e da população em geral legalmente constituídos e garantido na Constituição Federal. Tendo como inimigo do povo brasileiro o desgoverno TEMER!

Participaram da reunião lideranças da cidade de São Tomé (Miguel Salusto, Manoel Amador , Nelcilei e Cícero. Nova Cruz estiveram presentes: Antonio Duarte e João Maria Campos (SINTE), Romário Anulino, Delaias Barbosa e Daniel Barbosa (CA-IFRN-NOVA CRUZ) Eduardo Vasconcelos, representando o Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, STRAF/STTR de Nova Cruz e o PCdoB de Nova Cruz.

Obs: Participam da FRENTE POPULAR várias cidades do Agreste Potiguar, entre elas Nova Cruz, Santo Antonio. Montanhas, Várzea, Espirito Santo, Passa e Fica, Monte das Gameleiras, entre outras

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Manifesto pela democracia, soberania nacional e direitos do povo brasileiro


O Brasil vive dias sombrios. A retirada de direitos, promovida de maneira acelerada pelo governo de Michel Temer e sua base parlamentar, é parte de um preocupante surto autoritário. A violência, o ódio e a intolerância disseminados nas redes sociais, incitados por estratégias de comunicação da mídia tradicional, se arrogam a pretensão de pautar a agenda política nacional, tratando o Estado Democrático de Direito como se fosse apenas um empecilho anacrônico em seu caminho.
O assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, foi o episódio mais dramático dessa espiral de violência, embora não  tenha sido o  único. O atentado contra a caravana do ex-presidente Lula, no Paraná, por seu evidente caráter miliciano; e sua posterior prisão, para a qual contribuíram diferentes operadores de direito que priorizaram clamores orquestrados por parte da opinião publicada, relativizando direitos constitucionais que lhe assistem, são fatos gravíssimos. Tais fatos fazem parte de um mesmo enredo, no qual as conquistas populares obtidas no processo constituinte de 1988 são consideradas excessivas por uma elite conservadora e reacionária, cabendo assim a implementação de um “programa corretivo”, no qual o progresso possa ser desvencilhado da obrigação política de diminuir as desigualdades que ainda assolam o Brasil.
As forças políticas e institucionais que operam a implantação desse programa do atraso querem cravar, na própria legalidade, a prerrogativa de abandonar pelo caminho os mais pobres, destituindo as amplas maiorias sociais do direito à cidadania. Diante desses fatos, torna-se urgente um maior diálogo entre todos os setores sociais comprometidos com a liberdade, a democracia e os direitos sociais. É hora de reunir partidos, entidades da sociedade civil, movimentos sociais, professores, cientistas, operadores do direito, artistas, líderes religiosos, dentre outros, para  articular a  resistência  democrática aos atentados contra a democracia e o estado de direito.
A articulação desses atores deve se basear em três eixos fundamentais. O primeiro é a defesa intransigente das liberdades democráticas, dos direitos políticos e de eleições livres. Os rumores sobre a possibilidade de cancelamento do calendário eleitoral devem ter como resposta a defesa enérgica de eleições democráticas e livres. O segundo refere-se ao enfrentamento intransigente da violência disseminada pela extrema-direita. A democracia não pode conviver com milícias armadas, ameaças de morte, atentados ou assassinatos. É hora de dar um basta à violência, atuando em todas as instâncias possíveis, para alcançar e punir os responsáveis por disseminar e incitar o ódio e a intolerância, bem como os responsáveis pelos crimes contra lideranças políticas, que chocaram o país.
O terceiro eixo desta unidade está na defesa dos direitos sociais, da soberania e do patrimônio nacional. Como já indicamos, a violência disseminada pela extrema-direita e os ataques à democracia compõem um programa político de setores retrógrados das elites econômicas, para as quais a civilização se limita a suas próprias conquistas materiais. Por isso, enquanto aumenta a violência contra os setores populares e democráticos, cresce também o ataque aos direitos sociais e à soberania, como demonstram as retiradas de direitos como a reforma trabalhista, a tentativa de aprovação da reforma da previdência, de privatização da Eletrobrás, e o relaxamento entreguista das normas de direito ambiental e a implementação de uma agenda econômica rentista que dá total prevalência aos lucros cada vez maiores do sistema financeiro.
É hora, portanto, de defender a democracia, com a energia dos que sabem de suas virtudes e estão cientes da ameaça representada não apenas por um programa autoritário, mas por uma plataforma política avessa à civilização.
Os partidos que subscrevem esse manifesto convocam todos os setores sociais comprometidos com os valores democráticos à formação de uma ampla frente social. Essa frente, que não tem finalidades eleitorais, buscará estimular um amplo debate nacional contra o avanço do ódio, da intolerância e da violência. Só assim poderemos reconstruir um Brasil soberano e de respeito absoluto ao estado de direito.

Adicionar legenda


Fonte: http://waltersorrentino.com.br

Movimento “Reforma Tributária Solidária” lançará manifesto no Congresso Nacional


JOANNE MOTA 
Com o propósito de debater caminhos para o aprimoramento do Sistema Tributário Nacional, a Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco) e a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Anfip), promovem no próximo dia 25 o lançamento das bases do movimento “Reforma Tributária Solidária: Menos Desigualdade, Mais Brasil”.
O evento será realizado no Salão Nobre da Câmara dos Deputados e pretende fomentar o debate em torno de uma proposta de reforma tributária comprometida com a construção de um país justo, democrático e civilizado.
O projeto, encabeçado pelas duas entidades representativas do Fisco, conta com colaboração de mais de 40 pesquisadores e visa apresentar soluções para corrigir as distorções do modelo brasileiro de tributação, percebidas na comparação com países capitalistas relativamente menos desiguais, nos quais o sistema de impostos tem caráter progressivo. 
A proposta, que tem como um dos pilares a redução da desigualdade, pretende também corrigir as iniquidades do sistema de impostos, assegurar fontes de financiamento para a proteção social, recompor as bases de financiamento do Estado, além de restaurar os alicerces do equilíbrio federativo, reforçando a arrecadação e fortalecendo a Administração Tributária.
Além do ato público na Câmara Federal, o Movimento prevê a realização em junho de um Fórum Internacional Tributário, oportunidade em que será lançado um livro contendo discussões comparativas do modelo tributário brasileiro e o internacional; e em agosto a apresentação de um Documento-Proposta aos candidatos à Presidência da República.
Fonte: Anfip

Centrais denunciam violações em ato em frente a PF em Curitiba

As principais centrais sindicais brasileiras estiveram nesta quarta-feira (18) em Curitiba para dar início à mobilização do primeiro de maio unificado na capital paranaense. Além de entrevista coletiva, os dirigentes estiveram em frente à Polícia Federal, que mantém preso político o ex-presidente Lula, para denunciar as violações às garantias democráticas.

“Estivemos em frente à Polícia Federa para demonstrar o nosso apreço ao sindicalista e ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva que foi capaz de nos dois mandatos valorizar o trabalho, gerar emprego e valorizar as organizações sindicais”, declarou ao portal Vermelho João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical.

De acordo com ele, a presença das centrais em Curitiba mostra a força da unidade das organizações. "Estamos organizando um primeio de maio unificado aqui em Curitiba no sentido da garantia dos direitos dos trabalhadores e para garantir que no debate eleitoral para presiente não se esqueçam dos trabalhadores e de apontar para o desenvolvimento econômico com a geração de emprego e valorização da indústria no Brasil", completou Juruna.

Adilson Araújo, presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) afirmou que o cenário vivido no país é de um “escandaloso assalto à democracia” com o objetivo de destruir nossa soberania e entregar nosso patrimônio. “A luta pela liberdade de Lula é também a luta contra um projeto fascista e de brutal retirada de direitos", afirmou Adilson.

Ele lembrou que "o 1º de Maio unificado reflete o comprometimento das centrais sindicais e da classe trabalhadora com os rumos do país. Não haverá um Brasil forte, com crescimento e mais justo nos marcos do projeto que tomou de assalto nossa democracia. A prisão de Lula é política e por trás dela está o projeto de Brasil sem direitos, sem liberdade e que amplia a fome e pobreza do nosso povo", completou em declaração ao portal CTB.

O secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores, Sérgio Nobre, afirmou ao Portal Vermelho que a prisão de Lula, que lidera as pesquisas para a presidência da República, é causada pelo medo que as elites têm de uma recuperação do Estado brasileiro de volta ao caminho da valorização do emprego e da inclusão social. 

“Lula governou para os trabalhadores e não permitiria as privatizações, a entrega do pré-sal do banco do Brasil. As centrais sindicais vão fazer um primeiro de maio, unificado, o que é uma coisa inédita e simbólica. AS grandes conquistas dos trabalhadores vieram quando estavamos unidos quando nos separamos perdemos”.

Canidé Pegado, secretário-geral da União Geral dos Trabalhadores, avaliou que o ato desta quarta serviu para denuncia que a constituição brasileira foi rasgada. Ele lembrou que o processo jurídico contra Lula foi seletivo e que o ex-presidente não teve assegurada suas garantias que a Constituição prevê. “A justiça tem que ser para todos e não mudar as regras no meio do caminho porque as eleições estão chegando. Hoje confirmarmos cada vez mais a unidade dos centrais em defesa das garantias democráticas e dos direitos dos trabalhadores”, disse.

Participaram da atividade em Curitiba dirigentes da Nova Central Sindical de Trabahadores, Central dos Sindicatos Brasileiros e Intersindical.

Confira abaixo documento divulgado pelas centrais sindicais que orientará a organização do 1º de maio em todo o país:

1º DE MAIO UNIFICADO - 2018

CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical, NCST e UGT

Os trabalhadores enfrentam enormes desafios no Brasil e no mundo para superar as desigualdades, para combater o arrocho salarial e a precarização das condições de trabalho, para barrar a insegurança na proteção social, para impedir os assassinatos e prisões de militantes e lideranças populares, para enfrentar e denunciar a discriminação social, racial e contra as mulheres, para bloquear o cerceamento da liberdade e o ataque à democracia.

A luta é o sentido da vida sindical e a unidade é a nossa decisão política.

Por isso, faremos um Ato de 1o de Maio histórico em Curitiba, nacional e unitário, coroando as inúmeras manifestações que faremos em todo o país e em sintonia com todos os trabalhadores.

Estamos juntos em Curitiba lutando por: 

Nenhum direito a menos
Contra a reforma trabalhista que destrói os direitos dos trabalhadores e os sindicatos.
Emprego para todos
Política econômica para gerar empregos para 13 milhões de desempregados e para 12 milhões de subocupados.
Qualidade dos empregos (contra precarização e insegurança).
Valorização do salário mínimo
Manutenção da política de valorização do salário mínimo.
Seguridade e Previdência Social
Financiamento e gestão da seguridade e da previdência social voltados para sua sustentabilidade.
Políticas públicas
Fim da Lei do teto do gasto público.
Saúde, educação, moradia, transporte e segurança pública.
Políticas públicas de qualidade para todos.
Fortalecimento sindical
Reorganização sindical para aumentar a representatividade dos trabalhadores.
Financiamento sindical decidido pelos trabalhadores em assembleia.
Democracia e eleições livres
Justiça, sim. Perseguição, não. Liberdade para Lula!

Do Portal Vermelho

domingo, 15 de abril de 2018

Caetano Veloso defende libertação de Lula durante show no Ceará

Durante o show, Caetano defendeu a libertação de Lula
Foto divulgação

Em show nesta sexta-feira (13), em Fortaleza, no Ceará, o cantor e compositor Caetano Veloso, defendeu a libertação imediata do ex-presidente Lula e a investigação do crime que tirou a vida da vereadora do Psol, Marielle Franco, no Rio de Janeiro. 

Logo que o relógio marcou a virada do dia, e então, se completou exatamente um mês do assassinato de Marielle, o cantor transformou sua apresentação em um ato político. Com palavras de ordem como “Marielle, presente!” e “Lula, livre”, Caetano se manifestou.

O posicionamento político de Caetano é conhecido. Ele sempre usa as redes sociais para se pronunciar sobre os acontecimentos políticos do país e não foi diferente há um mês atrás, quando Marielle foi assassinada. Imediatamente o músico usou sua página oficial no Facebook para homenagear a vereadora.

Uma das pessoas que se destacaram na área vip do show de Caetano foi o pré-candidato à presidência do PDT, Ciro Gomes. 
Assista o vídeo em que Caetano se manifesta:

 
Do Portal Vermelho, com informações do O Povo e vídeo do Mídia Livre

FNDC promove seminário sobre Internet e direitos digitais


O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) vai realizar, nos dia 13 e 14 de abril, em São Paulo,  o seminário: “Internet, liberdade de expressão e democracia: desafios regulatórios para a garantia de direitos”. A discussão, inédita na organização, conta com apoio do do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e coincidirá com a 21ª Plenária Nacional da entidade, que acontece de 13 a 15 de abril, também na capital paulista.

Segundo a coordenadora-geral do Fórum, Renata Mielli, o seminário “foi pensado como forma de pautar o tema de internet de forma mais organizada junto à militância que atua pela democratização da comunicação e nivelar as informações sobre as agendas estratégicas do setor no país”. Entre as questões envolvidas estão, por exemplo, a elaboração e a implementação de políticas públicas para a universalização do acesso à Internet, com garantia da neutralidade de rede, bem como para a preservação e a promoção da diversidade e da pluralidade na rede.
Além disso, está em pauta uma série de medidas legislativas e regulatórias que podem coibir o exercício da liberdade de expressão online, como projetos de lei para proibição de “fake news”, remoção de conteúdos sem ordem judicial das plataformas digitais ou, em outro sentido, garantia da proteção dos dados pessoais dos cidadãos e cidadãs.
Evento é aberto ao público e será realizado em São Paulo (SP) nos dias 13 e 14 de abril. Fake news, liberdade de expressão na rede e universalização da banda larga são alguns dos temas
A proposta do evento é, portanto, apresentar a um conjunto de organizações da sociedade civil e movimentos sociais, ainda não envolvidos em profundidade com o debate dos direitos digitais, as principais discussões relacionadas à garantia da liberdade de expressão na Internet nos tempos atuais. Não é à toa que a rede será mote central da própria Plenária do FNDC, que tem como tema “Mídia e Internet: liberdade de expressão para a garantia de direitos”. 
“A Internet se transformou em espaço central do exercício da liberdade de expressão e disputa por uma comunicação contra hegemônica. É na Internet que você ainda encontra maior diversidade de ideias e fontes de informação, quando se compara com o sistema midiático brasileiro no geral, mas há uma série de ameaças em curso", adverte a secretária-geral do FNDC, Bia Barbosa.
“O primeiro desafio é a questão do acesso: como é que a gente vai entender a Internet como espaço importante do exercício dessa liberdade de expressão enquanto mais de 40% da população brasileira não pode ser considerada usuária de internet, porque justamente não tem acesso ao serviço? É fundamental a luta do Fórum em defesa da universalização da Internet, o que significa nesse momento lutar contra a privatização da infraestrutura pública de conexão que leva o acesso à rede a grande parte da população”, acrescenta.
O seminário será realizado em dois locais diferentes. No primeiro dia (13), as atividades ocorrerão no Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé (Rua Rêgo Freitas, 454 – 8º andar). No dia seguinte (14), recomeça no auditório da Apeoesp (Praça da República, 282). As atividades começam a partir das 9h30 em cada dia.  
Confira a programação completa:
Seminário
Internet, liberdade de expressão e democracia: desafios regulatórios para a garantia de direitos
Sexta-feira, 13 de abril
Local: Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé (Rua Rêgo Freitas, 454 – 8º andar)
09h30 – Abertura
10h/12h – PAINEL 1: Universalização do acesso à banda larga como direito fundamental da livre expressão
Flávia Lefèvre – Advogada, especialista em telecomunicações e representante da Campanha Banda Larga É Direito Seu!
Alexander Castro – Diretor de Regulamentação do SindiTelebrasil (Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal)
Marcos Dantas – Professor Titular da Escola de Comunicação (ECO) da UFRJ; doutor em Engenharia de Produção pela COPPE-UFRJ; professor do Programa da pós-graduação em Comunicação e Cultura da ECO-UFRJ; e Presidente da União Latina de Economia Política da Informação, Comunicação e Cultura - Capítulo Brasil (ULEPICC-Br).
(Intervalo)
14h/17h – PAINEL 2: Ameaças ao Marco Civil da Internet: liberdade de expressão em jogo
Laura Tresca – Oficial de Direitos Digitais da Artigo 19
Orlando Silva – Deputado Federal, relator da Comissão Especial de Proteção de Dados Pessoais
Sergio Amadeu – Professor da Universidade Federal do ABC (UFABC)
Guto Camargo – Vice-presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj)
Sábado, 14 de abril
Local: Auditório da Apeoesp (Praça da República, 282)
09h/11h30 – PAINEL 3: OTTs: concentração na camada de conteúdo e regulação democrática para a garantia de pluralidade e diversidade
Cristina De Luca – jornalista especializada em ambiente de produção multiplataforma, trabalha como colunista de tecnologia da Rádio CBN e editor-at-large das publicações do grupo IDG no Brasil.
Jonas Valente – jornalista, pesquisador da UnB na área de regulação das plataformas digitais e integrante da Coalizão Direitos na Rede
Representante do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br)  
11h30/13h – Oficinas de capacitação
a) Advocacy: Bia Barbosa (Intervozes/FNDC)
b) Fiscalização dos serviços de telecomunicações: Flávia Lefèvre (Assoc. Proteste)
c) Proteção à privacidade: Lucas Teixeira (Coding Rights)
13h – Debate de propostas para a Plenária Nacional do FNDC
14h – Encerramento
Escrito por: Táscia Souza, especial para o FNDC

Chauí aponta violência como um dos fatores da falência da democracia

Segundo filósofa, o papel ideológico do neoliberalismo "induz à competição, ao fracasso e ao ódio"
Segundo filósofa, o papel ideológico do neoliberalismo "induz à competição, ao fracasso e ao ódio - Roberto Parizotti/CUT

No segundo dia da Conferência Lula Livre - Vencer a Batalha da Comunicação, realizada em São Paulo, a filósofa Marilena Chauí falou a respeito de democracia no Brasil, neoliberalismo e novas formas tecnológicas informacionais.



Segundo ela, a sociedade brasileira é "estruturalmente violenta", fazendo-se a diferenciação entre este conceito e a expressão associada à delinquência ou criminalidade feita pela mídia tradicional. "Violência é reduzir o outro da condição de sujeito para a condição de coisa. É isso o que a sociedade faz cotidianamente. Como é que vai haver democracia nisso?", questiona. 

A filósofa relacionou esse tipo de violência produzida pelo capitalismo com a situação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O ódio e a violência vêm de cada um que tem no seu ser a ideia de que é pela competição que se vive a vida. É isso que o capitalismo produz. E este ódio vai escolher algo para se expressar, daí a perseguição a Lula."

Chauí falou a respeito dos efeitos da ideologia neoliberal na vida humana. "Neoliberalismo é o estreitamento do espaço dos direitos e o alargamento do espaço dos privilégios. O neoliberalismo define o indivíduo como capital humano, empresário de si mesmo, destinado a uma competição mortal que tem o nome de meritocracia", aponta. "É preciso compreender o papel econômico e político do neoliberalismo, mas também seu papel ideológico, que induz à competição, ao fracasso e ao ódio."

De acordo com ela, o direito à informação se choca com a narrativa hegemônica. "Os meios de comunicação de massa estimulam o narcisismo em detrimento da opinião pública", explica. "Você não tem mais fatos, mas versões associadas a suas preferências. É uma coisa sinistra."
"A sociedade da razão coloca o conhecimento como uma força produtiva. Quem produz mais valia é o conhecimento, é o trabalho imaterial, o que é feito a partir da informação. Quem detém o conhecimento tem o direito de comandar quem não tem. Daí o poder do formador de opinião", aponta.  "O discurso competente define de antemão quem fala e quem deve ouvir. E define a forma e o conteúdo do que deve ser dito e ouvido."


Fonte: RBA

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Centrais iniciam dia 18 mobilização para 1º de maio em Curitiba

Centrais Sindicais divulgam no dia 18 de abril agenda do 1º de maio em Curitiba. Coletiva será na capital paranaense no sindicato dos metalúrgicos 
Centrais Sindicais divulgam no dia 18 de abril agenda do 1º de maio em Curitiba. Coletiva será na capital paranaense no sindicato dos metalúrgicos 

Liberdade para Lula é uma das bandeiras definidas pelos dirigentes do Fórum das centrais sindicais que estiveram reunidos nesta quinta-feira (12) em São Paulo. Foi confirmado que haverá uma atividade de 1º de maio em Curitiba, local onde o presidente Lula é preso político na sede da Polícia Federal. No dia 18 em coletiva de imprensa na capital paranaense as centrais detalharão a agenda do Fórum na cidade.

Participaram da reunião desta quarta Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Intersindical.

A previsão para o dia 18 é que os dirigentes visitem o ex-presidente e realizem reuniões preparatórias para o dia do Trabalhador na cidade. "2018 se coloca como um ano histórico para a luta política nacional e este 1º de Maio ganha um simbolismo diferenciado pelas questões em jogo nesta etapa da luta", defendem os sindicalistas reunidos no Fórum.

1º de maio inédito

O 1º de maio unificado em Curitiba será inédito desde a sanção da Lei 11468/2008 que regulamentou as centrais sindicais. “A unidade em torno da solidariedade a Lula vem do reconhecimento do trabalho dele junto aos setores populares que a partir de 2003 conseguiram melhorar seu padrão de vida”, afirmou ao Portal Vermelho Wagner Gomes, secretário geral da CTB.

Wagner também ressaltou que além da solidariedade ao ex-presidente o ato em Curitiba é de denúncia do governo de Michel Temer e o ataque aos trabalhadores. De acordo com o sindicalista, o atual governo e as gestões de Lula são opostas.

Governo golpista e carrasco

“Enquanto com Lula o trabalhador elevou o poder de compra e levou políticas públicas aos lugares mais pobres do país, o atual governo retira direitos históricos dos trabalhadores com a reforma trabalhista, a terceirização e a tentativa de reformar a Previdência Social”, comparou Wagner.

Nesta quarta-feira (11), pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que houve aumento de 11,2% na população na linha da extrema pobreza. Aumentou de 13,34 milhões em 2016 para 14,83 milhões em 2017.

“Lula cumpriu as promessas de campanha e criou as condições para que todo brasileiro tivesse direito a almoço e jantar. Neste governo golpista temos de volta o cenário de pobreza no norte e nordeste onde as famílias não tem o que comer porque as políticas públicas e de transferência de renda estão sob o ataque. Sem falar o ataque aos direitos histórios dos trabalhadores com a reforma trabalhista de Temer”.

Conheça as bandeiras defendidas pelas centrais sindicais neste 1º de maio:

Luta contra as reformas Trabalhista e Previdenciária
Fortalecimento do Movimento Sindical
Defesa do Emprego
Retomada do Crescimento com Valorização do Trabalho
Defesa das Políticas Públicas
Defesa da Democracia
Liberdade para Lula


Do Portal Vermelho com informações da CTB