ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

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CAMPANHA MOVIMENTO 65

segunda-feira, 14 de março de 2016

BRASIL: Manifestações explicitam ódio, intolerância e golpismo

I
magens captadas neste domingo explicitam, mais uma vez, a intolerância e o caráter anti-democrático das manifestações contrárias ao governo e ao PT. Organizados sob o falso pretexto do combate à corrupção, os atos são um desfile de ódio, desinformação e golpismo.

 

Como uma imagem às vezes diz mais que mil palavras, oVermelho publica aqui algumas fotos dos protestos, nas quais se vê desde saudações nazistas, mensagens despolitizadas e equivocadas contra partidos e agressões contra políticos, até pedidos de intervenção e pessoas vestidas com uniforme militar - triste lembrança dos anos de chumbo.
Trajados com a camisa da CBF, uma instituição sabidamente corrupta, os manifestantes - em grande maioria, brancos - posam para selfies e chegam de lancha. São essas as pessoas que engrossam o coro do golpe no país. 
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Do Portal Vermelho

BRASIL: Atos deste domingo não alteram cenário, avaliam Daniel e Jandira

A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) avaliou que os atos deste domingo (13), apesar de significativos, não foram o que o que a oposição esperava.


“As manifestações estavam abaixo do que eles esperavam. A marcha de 2015 não foi muito diferente das manifestações de hoje. Não foi a explosão”, disse Jandira. E ressalta: “A decretação da mídia de que o governo acabou é para tentar dar uma solução a favor daquilo que eles queriam e que não se concretizou”.

A deputada comunista disse também a os atos reafirmaram a campanha de criminalização da política.

“O que a oposição está apoiando é uma manifestação que acaba criminalizando a política, onde eles próprios são vaiados”, disse ela, referindo-se à vaia que os tucanos Geraldo Alckmin e Aécio Neves receberam ao chegar para o ato em São Paulo. “O que eles estão sustentando é um fascismo político num contraponto contra a esquerda”, enfatizou.

Jandira frisou que “é óbvio que a situação do governo Dilma não é fácil” em função da pressão midiática, da Lava Jato, pelas dificuldades da crise econômica.

“Mas obviamente nós precisamos ter uma saída com Dilma”, salientou a deputada. E completa: “Temos um espaço de construção importante, que direciona uma ampliação ao centro com o movimento social e uma nova agenda econômica para o Brasil. E é isso que temos que trabalhar”.

Líder do PCdoB

Para o líder do PCdoB na Câmara, Daniel Almeida (BA), as manifestações deste domingo não alteram o cenário brasileiro. Segundo ele, os atos se inserem no ambiente democrático que o país conquistou, mas são reflexo também de uma campanha midiática e da oposição, associada a setores do Judiciário e do Ministério Público. 

“Os atos revelam uma insatisfação com a situação econômica e política que perdura, estimulada por setores que não aceitam o resultado de 2014, pela mídia e por setores do Judiciário e do MP que, nos últimos dias fizeram todos os movimentos possíveis para estimular essas manifestações”, disse, citando a condução coercitiva e o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Lula, como exemplos – episódios que, segundo vários analistas foram abusivos e feriram o Estado Democrático de Direito no país.

“Tudo isso significou uma verdadeira campanha para estimular o movimento de rua”, defendeu. Almeida citou ainda que as manifestações sinalizam também a necessidade de o governo estabelecer uma agenda que aponte para a superação das dificuldades.

Questionado sobre a polarização que existe hoje na sociedade brasileira, ele avaliou que essa divisão não é algo novo. "A divisão sempre existiu, especialmente entre uma minoria que tem tudo e uma maioria que não tem nada. O grande diferencial é que a maioria que não tem nada agora conquistou alguma coisa, vários direitos. E isso estimulou uma reação de setores preconceituosos. É uma atitude de setores fascistas e preconceituosos que saíram do armário”, opinou.

De acordo com o parlamentar, nada pode justificar a quebra da normalidade democrática, defendida por manifestantes nos atos. “Investigar, investiga-se tudo. E pune-se quem deve ser punido. Essa é a diretriz implementada inclusive por esse governo. Mas nada justifica quebra da normalidade”, disse.

O deputado avaliou que é preciso pactuar novos caminhos para sair da crise política e criar condições de retomar o crescimento. “O clima de tensionamento e confronto que se verificou nos últimos dias estimulou o movimento de hoje e também deve estimular os movimentos do dia 18. A polarização estimula os dois lados. O desejável é que se façam as manifestações, se proteste, mas se respeite o Estado Democrático de Direito e se estabeleçam condições de superar as dificuldades atuais”. 


Do Portal Vermelho, Dayane Santos e Joana Rozowykwiat

brasil: Máquina de propaganda insuflou atos deste domingo, diz Orlando

O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP), vice-líder do governo na Câmara, avaliou que as manifestações deste domingo (13) foram previsíveis, uma vez que teriam sido estimuladas pela mídia e pelas últimas ações do Ministério Público e do Judiciário contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para o parlamentar, os atos, contudo, não alteram o atual cenário.


  
“Foi uma resposta previsível, porque montou-se uma gigantesca máquina de propaganda, a partir do espetáculo que passou pela condução coercitiva de Lula”, criticou. 

Realizados a poucos dias da data marcada para os atos, a condução coercitiva e o pedido de prisão preventiva do ex-presidente foram considerados abusivos e ilegais por vários juristas, mas renderam manchetes e escaladas em jornais, que propagandeavam as manifestações deste domingo. 

Para Orlando, contudo, os atos seguem o padrão das manifestações anteriores e não têm o poder de alterar o cenário. “Não muda nada. É fato que há uma insatisfação de setores da população, e o importante agora é o governo agir para ampliar sua base de apoio no parlamento e na sociedade”.

De acordo com o deputado, há uma divisão na sociedade, e a solução para a crise política atual precisa ser pelo caminho da democracia, nunca do golpe. “Evidentemente que há crise política e é necessário buscar uma saída para essa crise, mas o principal é construir uma saída democrática, que preserve as regras do jogo, que não viole a escolha feita pelo povo”, defendeu, afirmando que o PCdoB e sua bancada no Congresso seguirão “firmes para combater a tentativa de golpe político, com fachada de golpe legal”.

Segundo ele, a presidenta Dilma Rousseff deve buscar o diálogo, principalmente para reverter a difícil situação da economia brasileira. 



Do Portal Vermelho

Aécio é chamado de vagabundo e proibido de discursar na manifestação da Paulista. Alckmin também



Repare na imagem que a dupla A.A. estava lépida e fagueira marchando para a manifestação da Paulista deste domingo. Dentro do carro, protegidos, Aécio e Alckmin certamente esperavam uma recepção apoteótica na chegada ao local e desenhavam mentalmente o "improviso" que traziam decorado para a ocasião. Só que...deu mal... 


O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foram hostilizados por manifestantes quando chegavam na Avenida Paulista. Os dois não conseguiram discursar e deixaram o local.

Aécio foi chamado de "vagabundo" por uma manifestante. Há pessoas com cartazes de "fora Aécio" e "fora Alckmin". Um senhor disse: "Se Aécio acha que isso aqui vai cair no colo dele, está muito enganado". [fonte: O Globo]


Fonte: http://blogdomello.blogspot.com.br