ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65
CAMPANHA MOVIMENTO 65

sexta-feira, 10 de julho de 2020

PCdoB lança nesta sexta-feira página exclusiva sobre eleições

Nesta sexta-feira (10), na reunião do Comitê Central, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), irá lançar a sua nova página eleitoral eleicoes.pcdob.org.br . Em tempos de pandemia e isolamento social, o PCdoB se reinventa, com formatos virtuais para se comunicar com o povo.
A nova página do PCdoB na internet é voltada exclusivamente para a campanha eleitoral. Nela contêm as principais notícias e informações atualizadas sobre as eleições, apresenta um perfil de suas principais lideranças que disputam as pré-candidaturas em todo o país, a atuação de cada um deles e disponibiliza as suas redes sociais para o acompanhamento das suas ações.
A página eleitoral conta ainda com o mais completo Manual Eleitoral de 2020, com índices para planejar e organizar a pré-campanha e a campanha, como realizar as convenções eleitorais, os trâmites legais para o registro das candidaturas, tudo sobre a comunicação da campanha e como se faz a arrecadação, os gastos e a prestação de contas.
No site se encontra ainda a Plataforma Cidades Democráticas, com artigos de variados segmentos do Partido sobre os desafios das cidades, políticas públicas e gestões responsáveis que possam contribuir com ideias e nas plataformas de governo e de ação parlamentar.
Além disso, a página conta com o recente calendário eleitoral, artes, identidade visual  e vídeos do PCdoB e do Movimento 65, link para a legislação eleitoral, para a campanha de arrecadação e muito mais. O novo site é um grande guia eleitoral para os coordenadores de campanha, as candidaturas e seus seguidores. Está no ar a nova página eleitoral: Acesse, leia e compartilhe!

Demissões na Azul: SNA aciona TST em busca de Acordo Coletivo

Sindicato orienta categoria a não fechar acordo individual, sob pena da impossibilidade de ação judicial contra a empresa futuramente.
As demissões na Azul Linhas Aéreas, iniciadas nesta semana, não surpreenderam a direção do SNA (Sindicato Nacional dos Aeroviários). Representantes sindicais ainda não conseguiram fechar ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) com a empresa justamente porque os termos apresentados são muito prejudiciais à categoria e já mostravam indícios da intenção de dispensa em massa, sem garantia de todos os direitos trabalhistas. Após tentativas frustadas de diálogo, a assessoria jurídica do Sindicato aciona o TST (Tribunal Superior do Trabalho) em busca de uma solução para os profissionais da aviação civil.
A direção do SNA orienta trabalhadores a não fecharem acordos individuais com a Azul, pois neste caso o aeroviário estará correndo vários riscos, entre eles o de ficar impossibilitado de entrar com ação judicial contra a empresa futuramente. No caso da LNR (Licença Não Remunerada), a proposta apresenta remuneração que não garante condições mínimas de sustento, segundo avaliação da assessoria jurídica do SNA. Já o PDV (Plano de Demissão Voluntária) sugere cláusulas que são consideradas um verdadeiro retrocesso à legislação trabalhista.
O Sindicato recebe denúncias diárias de profissionais que são coagidos pela companhia aérea em diferentes bases a aceitarem o acordo individual, já que ainda não houve consenso de acordo coletivo. Representantes do SNA pedem que trabalhadores entrem em contato diretamente com o coordenador sindical local ou acione o canal jurídico no e-mail atendimento@sna.org.br. Também é possível participar do grupo de Telegram da Azul Linhas Aéreas, administrado pelos diretores do SNA. 

Demissões na Azul afetam bases que já fecharam acordo com a empresa.

Apesar de ser o maior Sindicato dos Aeroviários do país, o SNA não representa todos os aeroportos do Brasil. Nessas outras bases, entidades sindicais aceitaram a proposta de ACT da Azul e, agora, profissionais amargam com as demissões em massa, sem nenhuma perspectiva de garantia posterior dos direitos trabalhistas assegurados por lei. Os sindicatos não ressalvaram o direito dos trabalhadores ajuizarem ações trabalhistas, por exemplo.
Alguns funcionários questionam dirigentes sindicais por ainda não terem fechado acordo com a companhia aérea. Patrícia Gomes, diretora do SNA, afirma que esta entidade não vai convocar trabalhadores à assembleia com a atual proposta da Azul, que representa verdadeiro desmonte à legislação trabalhista e à CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) da categoria.

Assembleias virtuais do SNA

Entre os dias 11 e 13 de junho o SNA realizou assembleias virtuais com trabalhadores e trabalhadoras de todo o país, em que apresentou proposta de ACT a ser encaminhada para as empresas aéreas. A definição das cláusulas foi resultado de amplo debate com a categoria, o resultou em aprovação de 96% dos aeroviários que participaram da votação. Apesar do alto índice, a Azul Linhas Áreas se recusou a dar continuidade as tratativas de acordo e encerrou as negociações.
O SNA já fechou ACT com a Latam Linhas Áreas e espera que a mediação no TST possibilite à Azul a mesma coerência em sua postura. As previsões para o setor da aviação civil em julho apontam retomada nas demandas de voo, apesar do estado de calamidade pública à nível mundial, causado pela pandemia do Covid-19, seguir mantido. Com base nisso, dirigentes sindicais pedem à companhia aérea que reveja seu posicionamento e entenda que os profissionais não devem ser visto como um custo, mas como responsáveis pelo funcionamento da organização.
“Entendemos que a pandemia gerou uma grande queda no setor e por isso nos colocamos disponíveis à negociação de um Acordo Coletivo com as empresas. Mas o Sindicato Nacional dos Aeroviários não vai permitir que os profissionais que atuam nos aeroportos de suas bases arquem sozinhos com todos os prejuízos sofridos pela aviação civil. Trabalhadores e trabalhadoras precisam garantir o sustento de suas famílias e passar por este período em condições minimamente dignas”, declara a diretora do SNA Patrícia Gomes.
Fonte: Portal da CTB NACIONAL

Brasil se aproxima do registro de 70 mil mortes por covid-19

Os dados mostram que a progressão das mortes atingiu um platô de estabilidade, em torno de 1.000 por dia. Nos estados, 9 apresentam tendência de crescimento, 11 de estabilidade e 5 de queda.

O Brasil registrou 69.184 mortes em função da pandemia do novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, foram acrescidas às estatísticas 1.220 pessoas que perderam a vida em decorrência da covid-19. Os dados estão na atualização diária divulgada pelo Ministério da Saúde hoje (9). O consórcio da imprensa apresentou números similares: 69.254 mortes e 1.199 mortes em 24h
Conforme o balanço, há 632.552 pessoas em acompanhamento e 1.054.043 se recuperaram. Há 4.077 mortes em investigação.
O número acumulado de óbitos teve aumento de 1,7% em relação a ontem, quando constavam 67.964 falecimentos pela doença. O painel do órgão também trouxe 42.619 novos casos. Com isso, o total acumulado de pessoas infectadas no país atingiu 1.755.779 (1.759.103, segundo o consórcio da imprensa). 
O total representa um crescimento de 2,4% em relação a ontem, quando o painel do ministério trazia 1.713.160 pessoas nesta condição.
A letalidade (número de mortes por total de casos) foi de 3,9%. A mortalidade (quantitativo de óbitos por 100 mil habitantes) ficou em 32,9.  A incidência dos casos de covid-19por 100 mil habitantes é de 835,5.
Estabilidade pelo número mais alto
Os números mostram que a progressão das mortes por coronavírus no Brasil atingiu um platô, uma estabilidade. A média de mortes passou de 900 por dia em 23 de maio e desde então fica em torno de 1.000 por dia.
Nos estados, 9 apresentam tendência de crescimento, 11 de estabilidade e 5 de queda.
  • Subindo: PR (+67%), RS (+77%), SC (+33%), MG (+66%), DF (+42%), GO (+64%), MS (+88%), PI (+50%), RN (+28%)
O Mato Grosso do Sul teve aumento de 88% na média de mortes registradas
  • Em estabilidade: SP (0%), AM (+7%), RR (+15%), TO (+15%), AL (+9%), BA (+13%), CE (0%), MA (-9%), PB (+9%), PE (-13%), SE (+15%)
O Ceará não apresentou aumento na taxa de óbitos nas últimas semanas
  • Em queda: ES (-16%), RJ (-21%), AC (-35%), AP (-25%), PA (-45%)
Pará foi o estado que teve a maior taxa de queda nos óbitos registrados
Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás.
Em comparação ao balanço da véspera, as secretarias de Saúde de Rondônia e do Mato Grosso não fecharam seus balanços diários até as 20h desta quinta (9) e ficaram de fora deste fechamento.

Estados

Os estados com mais mortes são São Paulo (17.118), Rio de Janeiro (11.115), Ceará (6.741), Pernambuco (5.409) e Pará (5.196). As Unidades da Federação com menos falecimentos pela pandemia são Mato Grosso do Sul (136), Tocantins (240), Roraima (393), Acre (411) e Santa Catarina (447).
Ministério da Saúde divulga dados da pandemia do novo coronavírus nesta quinta-feira (9)
Ministério da Saúde divulga dados da pandemia do novo coronavírus nesta quinta-feira (9) – Divulgação/ Ministério da Saúde.
Fonte: https://vermelho.org.br

Aprovado PL de Alice Portugal que amplia proteção à mulher na pandemia

Luis Macedo/Câmara dos Deputados
O Plenário da Câmara aprovou nesta quinta-feira (9) o Projeto de Lei 1444/2020, de autoria da deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), que garante medidas emergenciais de proteção à mulher e seus filhos durante o período de isolamento social necessário para controlar a pandemia da Covid-19. A matéria segue para o Senado.
Considerado indispensável pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para impedir a disseminação incontrolável do novo coronavírus, a quarentena trouxe uma situação de risco para vítimas da violência doméstica familiar: conviver mais tempo com o agressor.
Entre março e abril, os casos de feminicídio cresceram 22% em comparação ao mesmo período do ano passado em 12 unidades da Federação, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. As denúncias de violência contra a mulher por telefone aumentaram 17,9% no mesmo período. Com todos os estados brasileiros em quarentena no mês de abril, a procura por esse atendimento no 180 (número para denúncias de violência doméstica do governo federal) cresceu 37,6%.
A proposta, relatada pela deputada Natália Bonavides (PT/RN), determina que, constatada pela autoridade pública situações de agressão à mulher e/ou a seus filhos, o agressor deverá ser imediatamente retirado do convívio familiar ou a mulher e os filhos serem levados para casas-abrigo. Entre as medidas estão menor prazo para análise de pedidos de proteção e ampliação de vagas em abrigos.
O texto também assegura às mulheres de baixa renda em situação de violência doméstica, que estejam sob medida protetiva decretada, o direito a duas cotas do auxílio emergencial. As regras valem durante a calamidade pública decorrente da Covid-19, ou seja, até 31 de dezembro de 2020.
“A aprovação deste projeto é uma grande vitória para as mulheres”, afirmou Alice Portugal. Ela agradeceu a todos os líderes partidários que apoiaram a proposta e o empenho da bancada feminina na Câmara dos Deputados para que o texto fosse aprovado na sessão desta quinta. “A nossa proposta visa retirar o agressor de dentro de casa, a fim de garantir proteção às mulheres. Precisamos salvá-las da chaga da violência”, completou.
A líder do PCdoB na Câmara, deputada Perpétua Almeida (AC), defendeu a aprovação da matéria, lembrando que o assunto movimentou as manchetes dos jornais nos últimos meses em países como China, EUA e em toda a Europa. No Brasil, assinalou, “o aumento da violência contra a mulher durante a pandemia foi mais de 40%”.
Vagas em abrigos
O texto obriga o poder público a estabelecer medidas protetivas excepcionais para atender a mulher e os dependentes em situação de violência doméstica e familiar. Se houver risco à vida ou à integridade, o agressor deverá ser afastado do convívio familiar ou as vítimas acolhidas em abrigos.
Caberá ao governo assegurar recursos emergenciais para garantir o funcionamento dos centros de atendimento integral e abrigos e a ampliação de vagas, que poderá ser obtida pelo aluguel de casas, quartos de hotéis, espaços e instalações privadas. O objetivo é que as vítimas possam viver sem violência e exercer outros direitos.
Denúncias
A proposta determina que o Disque 180 também seja um canal para atendimento psicológico das mulheres em situação de violência doméstica e familiar. Além de estabelecer que, durante a pandemia, o governo deverá assegurar o pleno funcionamento das delegacias especializadas.
Publicidade
O texto estabelece ainda a publicidade de dados sobre a violência doméstica e o abuso sexual de forma a diferenciar idade, raça e cor das ofendidas e os tipos de violência para permitir análise comparativa.
Para a relatora do projeto, Natália Bonavides, a proposta é fundamental para salvar vidas. “O propósito é enfrentar esta situação trágica que é saber que as mulheres, passando mais tempo em casa, estão morrendo mais”, disse.
Segundo a coordenadora da bancada feminina na Câmara, Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), o texto aprovado reforça algumas medidas que já estão na Lei Maria da Penha. “Há o entendimento de que mais mulheres continuam morrendo em virtude desse período de isolamento”, declarou.
A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), relatora da Lei 11.340, de 2006, conhecida como Lei Maria da Penha e considerada pela Organização das Nações Unidas como  uma das três melhores legislações do mundo no enfrentamento à violência contra as mulheres, observou que o projeto não altera o espírito da legislação em vigor, mas apenas dá sentido de urgência a um dos seus principais pilares.
“Ela se propõe a fazer a defesa da mulher que está em situação iminente de morte, de risco, que é garantir a saída do agressor da casa ou garantir à mulher e a seus filhos o abrigamento, num abrigo, como solução que lhe permita garantir a sua vida e a proteção de seus filhos”, frisou.
O líder do governo, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), afirmou durante a sessão que há compromisso para sancionar a concessão do benefício emergencial para as mulheres que estejam sob medida protetiva.
Acolhimento
A Câmara também aprovou o PL 1552/20, de autoria da deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) e mais 22 deputados de diferentes partidos, que torna essenciais os serviços de acolhimento institucional às mulheres e seus dependentes que forem vítimas de violência doméstica durante a pandemia de Covid-19.
Fonte: PCdoB na Câmara