ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

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domingo, 24 de novembro de 2019

Carlos Bolsonaro: “o que está por vir pode derrubar o capitão eleito”

Carlos Bolsonaro: “o que está por vir pode derrubar o capitão eleito”

Foto: Carlos Bolsonaro

Por GIOVANNA GALVANI

Pedalada? Filho 02 de Bolsonaro inflama tese no Twitter de que Congresso conspira para que presidente gaste além do esperado.

Em mais uma mensagem com tom enigmático publicada nas redes sociais, Carlos Bolsonaro, o filho 02 do presidente da República, compartilhou um vídeo nesta quarta-feira 15 que denuncia uma articulação “já engatilhada” para fazer com que Bolsonaro cometesse o crime das pedaladas fiscais. “O que está por vir pode derrubar o capitão eleito”, disse.
Com base no vídeo do youtuber Daniel Lopez – mais um dos seguidores de Olavo de Carvalho que inflamam as redes sociais -, Carlos corrobora com a visão de que a não aprovação da Medida Provisória 870, que altera a estrutura ministerial de Bolsonaro, poderia obrigar o presidente a gastar mais do que o previsto. “O que querem é claro!”, escreveu, ao trabalhar com a hipótese de um impeachment do pai.
Carlos também compartilhou uma postagem de uma apoiadora na mesma linha. De acordo com ela, a esquerda “quer que o presidente pedale para que peçam o impeachment”.
As pedaladas fiscais consistem em uma manobra feita pelo Poder Executivo para aparentar equilíbrio nas contas públicas, mas que, justamente por mascararem a situação real, podem ser julgadas como crime de responsabilidade fiscal.
Para a aprovação dos projetos – das quais se destacam a reforma da Previdência e a aprovação da MP 870 -, Bolsonaro precisa de articulação política dentro do Congresso, o que não parece ser capaz de realizar. Escândalos envolvendo a ala ideológica e militar do governo, assim como resultados não esperados para a economia nessa altura do ano, desmoralizaram o governo.

 

Em relação à reforma ministerial, a Comissão Especial trouxe derrotas aos planos iniciais do governo. O Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) não ficou com o ministro Sergio Moro, que ficou com a Funai (Fundação Nacional do Índio) enquanto era Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos que flertava com o órgão.
presidente cedeu e recriou os ministérios da Integração Nacional e das Cidades, mas não parece ter sido o suficiente para convencer a base aliada.

Novos vazamentos são suficientes para anular processos de Moro, diz Veja

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em parceria com o site The Intercept Brasil, Veja revela novos diálogos entre o ex-juiz e procuradores do MPF.

Em parceria com o site The Intercept Brasil, a revista Veja publicou, nesta sexta-feira 5, a primeira reportagem sobre os desdobramentos das conversas vazadas da Lava Jato e traz diálogos inéditos entre o então juiz da operação, Sérgio Moro, e o coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol.
Segundo a revista, a sua equipe jornalística “mergulhou” no conteúdo e analisou 649.551 mensagens e comprovou a veracidade das informações, que tornam o caso ainda mais grave. 
A revista Veja sempre apoiou Sérgio Moro, o qual ganhou diversas capas em sinal de aprovação ao trabalho do magistrado frente à Operação Lava Jato. Em editorial, postado junto com os novos vazamentos, a revista diz que “continua ao lado da operação, mas que não pode fechar os olhos para os abusos cometidos por Moro na condução dos processos”. 
O conteúdo vazado pela revista, em parceria com o site The Intercept Brasil, é grave e mostra que Moro era o condutor das denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal. Além disso, diálogos mostram que decisões foram tomadas antes mesmo de serem apresentadas, o que revela uma relação promíscua entre acusadores e o julgador. 
Ainda para a revista Veja, o conteúdo dos diálogos vazados é suficiente para a suspeição de Sérgio Moro e a anulação de todos os seus atos no processo. 

Confira os pontos revelados pela revista Veja

  •  Em  2016, Dallagnol diz para Moro que a denúncia de Lula seria protocolada em breve. O ex-juiz responde com um emoticon de felicidade , ao lado da frase: “um bom dia afinal”.
  • Moro alertou Dallagnol sobre falta de informação em uma das denúncias. O juiz estava ajudando os procuradores a fortalecer a peça de acusação. Atitude ilegal perante à Constituição.
  • Dallagnol sai exultante de um encontro com o ministro Edson Fachin e comenta com os colegas de MPF: “Caros, conversei 45 m com o Fachin. Aha uhu o Fachin é nosso”.
  • Moro cobra manifestação do MPF sobre pedido de revogação de prisão e Dallagnol envia para o magistrado outras decisões para Moro justificar suas prisões. Uma clara relação de cumplicidade entre MPF e o juiz.
  •  Em diálogo com Dallagnol, Moro se mostra contrário à delação de Eduardo Cunha. Um juiz não pode opinar em negociações com delatores, função exclusiva do Ministério Público.
  •  A pedido de Moro, delegada da Polícia Federal esconde prova encontrada em busca e apreensão na casa de um dos executivos da Andrade Gutierrez. Um juiz não pode pedir pressa ou guardar algo que foi apreendido pela polícia.
  • Moro cobra Dallagnol posição do MPF sobre pedido de habeas corpus impretado pela Odebrecht. O procurador avisa o juiz que precisa de mais um dia para escrever e envia para Moro a versão ainda não finalizada para o juiz ir escrevendo sua decisão. Uma atitude ilegal, que fere a lei.
  •  Moro pede para que procuradores do MPF esperem até novembro de 2015 para apresentarem uma denúncia contra José Carlos Bumlai, amigo de Lula. Moro aceitou a denúncia no dia seguinte à apresentação, o que mostra que a decisão já tinha sido tomada antes mesmo de ser apresentada. Uma atitude que fere a imparcialidade de um juiz.
  •  Moro sugeriu ao MPF as datas da operação que prendeu o professor Othon Luiz Pinheiro da Silva, ex-presidente da Eletronuclear. O diálogo mostra que Moro era o chefe do MPF e decidia as movimentações da acusação. Algo extremamente grave para um juiz.

  • Moro comenta com Dalla­gnol que havia sido procurado pelo apresentador Fausto Silva. Segundo o juiz, o apresentador o cumprimentou pelo trabalho na Lava Jato, mas deu um conselho: “Ele disse que vcs nas entrevistas ou nas coletivas precisam usar uma linguagem mais simples. Para todo mundo entender. Para o povão. O apresentador confirmou o conteúdo das conversas.
Fonte: Carta Capital

Desmatamento cai no Maranhão. Dino agradece parceria de indígenas

Dino e representantes de povos indígenas da Amazônia Legal
Foto: divulgação
O agradecimento foi feito em encontro com membros da Comissão Estadual de Articulação de Políticas Públicas Para os Povos Indígenas do Maranhão (COEPI/MA) e Comunidades Locais da Amazônia Brasileira (GCF) no Palácio dos Leões, sede do governo do estado.
Os números decrescentes no Maranhão contrastam com o aumento de áreas desmatadas em mais de 9 mil km² de toda a região da Amazônia Legal, que engloba nove estados brasileiros. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (20).

O levantamento baseado em imagens de satélite mostra que o Maranhão teve uma das menores participações no aumento da área desmatada. Enquanto o estado do Pará contribuiu 39,56% no desmatamento estimado de 9.762 km² da Amazônia Legal Brasileira, o Maranhão aparece com apenas de 2,2% do total.

Na opinião de Dino, os números são resultantes também da política de ampliação da assistência técnica na agricultura maranhense.

R$5 mi para bioeconomia

O governador Flávio Dino também recebeu membros de comunidades indígenas maranhenses e de outros estados nesta quinta-feira (21), para debater questões da preservação das florestas, principalmente da Amazônica, e apoio para criação de um comitê indígena, no âmbito da Amazônia Legal.

Os grupos indígenas agradeceram ao governador pelas políticas já em andamento que beneficiam estes povos, a exemplo da criação da Força-Tarefa de Proteção à Vida Indígena (FT-Vida), que orienta e capacita os povos indígenas para que, sem o uso de armas de fogo, façam ações preventivas de vigilância em terras tradicionalmente ocupadas por eles.

“Faremos o máximo que pudermos. É uma longa caminhada e tenho essa dedicação e respeito pelas comunidades indígenas. Estou aqui para me solidarizar, trabalhar para atender às demandas dos povos para que possamos avançar na temática”, pontou o governador Flávio Dino.

Dino anunciou a criação de fundo no valor de R$ 5 milhões, para apoiar projetos de produção dentro dos 17 territórios indígenas do Maranhão, incentivando a bioeconomia.
A representante da Comissão Estadual de Articulação de Políticas Públicas para os Povos Indígenas do Maranhão (Coepi-MA), Marcilene Guajajara, comentou o encontro:

“O governo Flávio Dino sempre abriu as portas ao diálogo com os povos indígenas, o que não ocorria antes. Ele tem atendido nossas reivindicações e considero muito importante esse encontro para firmar a aliança entre os povos indígenas e o Governo do Maranhão”, disse.

Os representantes dos povos indígenas sugeriram a criação do comitê indígena, no âmbito da Força Tarefa de Governadores para o Clima e Florestas (GCF), nos moldes do COEPI do Maranhão. O órgão deve ser espaço para o diálogo com as lideranças do GCF, que reúne 38 representantes governamentais de 10 países, e para debates dos povos indígenas.

A coordenadora de educação escolar indígena do município de Amarante do Maranhão,
Fabiana Guajajara, agradeceu ao governador pela sensibilidade e atenção aos povos indígenas maranhenses. “Constatamos, ao longo dos anos, como o diálogo era distante e hoje somos ouvidos e temos mais espaço para apresentar nossas propostas”, destacou a indígena.

Participaram ainda da reunião o secretário de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), Francisco Gonçalves; o secretário de Estado de Segurança Pública (SSP), Jefferson Portela; e de tribos do Acre, Amapá, Pará, Amazonas, Rondônia, Roraima e parte do Mato Grosso, Tocantins e Maranhão, estados que compõem a Amazônia Legal.

Do Portal do PCdoB, com informações da ascom do governo do Maranhão

DELEGADOS DA 17ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DO PCDOB/RN ELEGE DIVANILTON PEREIRA PRESENTE - CONFIRA NA MATÉRIA!

DIVANILTON PEREIRA ELEITO PRESIDENTE DO PCDOB/RN
Da esquerda p/ direita: Dirigente Estadual do PV/RN........, Dirigente Estadual do PT/RN..... Olga/PCdoB/RN, Divanilton Pereira, Petrônio e 
DIVANILTON PEREIRA E ANTENOR ROBERTO, respectivamente presidente eleito do PCdoB/RN e Governador em exercício.
 Foto 01: Antenor Roberto - Foto 02 Gutemberg presidente da MESA
 Foto 1 - Jana Sá - Foto: 2 - Fernando Siqueira - Vice Prefeito do Recife
 Foto: Pedro - Presidente da UBES e foto 2: Albérico *licenciado 
Wellington Duarte (presidente e Jana Sá (comunicação), ambos da ADURN
Sindicalista, Moacir Soares entre Jana Sá, filha do nosso saudoso Glênio Sá e Carla Tatitane

Moacir Soares - militante do PCdoB, sindicalista (ex presidente da CTB/RN e SINTECT;RN
Em sua 17ª Conferência Estadual do PCDOB/RN, a unanimidade das delegadas e delegados representando  mais de 40 municípios do Rio Grande do Norte, foi eleito Presidente Estadual do PCdoB, DIVANILTON PEREIRA. Ref orçar  o protagonismo político, social e eleitoral nas eleições de 2020 do Partido em terras potiguares é uma tarefa desafiadora, mas possível de ser alcançada em terras potiguares. Divanilton presidirá  um colegiado de 51 membros efetivos dirigentes. Amplitude, sagacidade e ousadia para vencer. Natal/RN, 22 e 23 de novembro de 2019. 

Att, Canindé  de França-Comitê Estadual. #PCdoB65.

PCDOB DE NOVA CRUZ/RN

Por Eduardo Vasconcelos. * Vice Presidente do PCDOB de Nova Cruz/RN.

Eduardo Vasconcelos, vice presidente do PCdoB de Nova Cruz/RN participou da 17ª Conferência Estadual do PCdoB/RN como delegado, Damião Gomes também delegado, mas em virtude de se encontrar indisposto não pode comparecer.

Na visão do Eduardo Vasconcelos a 17ª Conferência foi muito importante para a militância, uma conferência rica em debates, proporcionando assim a participação de todos, focando assunto de extrema que a conjuntura requer, como por exemplo o quadro político da América Latina e o Brasil.

Os temas abordados foram: DEMOCRACIA, DESENVOLVIMENTO E TRABALHO, temas essenciais para a atualidade.

Na abertura ocorrida na última sexta-feira (22) tivemos a honra de termos como palestrante o camarada, Vice Prefeito do Recife, LUCIANO SIQUEIRA,membro do Comitê Central do PCDOB, cujo tema foi ""O quadro Nacional e o PCDOB, uma palestra digna de aplausos!

No segundo dia (23) com a presença do Governador em exercício, ANTENOR ROBERTO o debate fortaleceu ainda mais, juntando-se aos grandes oradores/debatedores convidados.

Na fala de Antenor Roberto refletiu´se a necessidade da união das forças de esquerda para combater os demando de um governo desequilibrado, que tenta a todo instante tirar DIREITOS adquiridos com muita lutas, suor e lagrimas, como por exemplo aposentadoria, trabalhistas, entre outros, uma espécie de fascismo imposto por um presidente completamente fora do contexto atual de conquistas obtidas no da luta e da democracia garantida na Constituição Federal.

No segundo dia teve a apresentado o quadro político estadual e projeto político eleitoral do PCDOB/RN e apresentação do balanço do Comitê Estadual Cessante, como também a nominata para o novo Comitê Estadual e Consulta  aos Delegados, Aprovação da Resolução Política da 17ª Conferência Estadual do PCdoB e por último Eleição do Eleição do Novo Comitê Estadual. Sob a coordenação de Albérico, Divanilton Pereira e outros.

Os delegados por maioria de votos reconduziu o camarada, DIVANILTON PEREIRA a presidência do PCdoB/RN.



domingo, 10 de novembro de 2019

CONFERÊNCIA DO PCDOB DE BAIA FORMOSA/RN ELEGE ROBERTA PRESIDENTA!

 Roberta foi bastante elogiada pelos comunistas presentes, entre estas lideranças estão o Divanilton e Albérico.
 Momento único

Na última sexta-feira (8) o PCdoB de Baía Formosa/RN realizou sua I CONFERÊNCIA com as presenças de lideranças estaduais do PCDOB, entre elas o Albérico e Divanilton, além de militantes, simpatizantes, convidados e a população em geral.

O PCDOB de BAIA FORMOSA reforça o partido e muito a nível estadual com as presenças de grandes quadros políticos.

As lideranças estaduais, como o Albérico e Divanilton destacaram a determinação dos formosenses na pessoa da Roberta a qual junto com outros companheiros irão fazer um excelente trabalho, que já mostrarão isso nas eleições do próximo ano!

Um momento histórico foi na ocasião da Filiação da Família de FRANCISCO JULIÃO, dirigente histórico da Liga Camponesa.

Todos os presentes parabenizaram os camaradas que se uniram para formar um PCDOB em Baía Formosa forte, combatente e sempre na defesa dos direitos garantidos, politizando cada vez os seus filiados e simpatizantes, bem como a população formosense.

Para Roberta o PCDOB chega em boa hora e a união de todos fará a diferença em uma cidade que tanto precisa de partidos e pessoas que pense e lute pela sua cidade.

Divanilton, juntamente com Albérico parabenizou a todos, desejando que o partido avance cada vez mais na politização, vencendo desafios.

Roberta agradeceu a todos os presentes prometendo unir e fortalecer casa vez mais o PCdoB em Baía Formsoa junto a outros partidos políticos que falem a mesma língua na defesa de seu povo.  Roberta também agradeceu as lideranças do PCdoB do RN, que se fizeram presentes, bem como a toda a sociedade de Baía Formosa.

sábado, 9 de novembro de 2019

Política Lula: "Não vamos permitir que eles destruam o nosso país"

 Uma mutidão acolheu Lula no sindicato que o formou como liderança social e política
Uma mutidão acolheu Lula no sindicato que o formou como liderança social e política

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, voltou a reunir milhares de pessoas em torno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que retornou ao local depois ser libertado na tarde desta sexta-feira (8) após a decisão do STF que considerou inconstitucional a prisão de réus condenados em segunda instância. No discurso que encerrou o ato em sua homenagem, Lula criticou o presidente Bolsonaro e afirmou que é preciso resistir ao desmonte do país.


O ex-presidente Lula voltou à sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, exatos 581 dias depois de sair do mesmo lugar preso pela Polícia Federal por determinação do então juiz federal Sergio Moro, que o havia condenado num processo judicial eivado de irregularidades denunciados pelo advogados de defesa e confirmados pelas revelações do site The Intercept. No dia 7 de abril de 2018, ao anunciar para a multidão presente ao sindicato há mais de 24 horas, que iria se entregar, Lula afirmou que ele já não era mais apenas um homem, mas uma ideia e as ideias não podem ser presas. Neste sábado (9), ele voltou a reafirmou a ideia e disse que está disposto a andar pelo país para ajudar a recuperar o país.

Diante de milhares de pessoas que ocuparam as ruas em torno do sindicato e cercado por dirigentes e parlamentares de partidos de esquerda, lideranças sindicais e do movimentos sociais, velhos amigos dos tempos em que dirigiu a entidade, Lula afirmou que “é uma questão de honra a gente recuperar esse país. A gente tem que seguir o exemplo do povo do Chile e resistir.” Afirmou que pretende juntar sua experiência de 74 anos à energia de quem tem 30 anos para fazer muita luta, todos os dias, para brigar pelo país. "Aos 74 anos de idade eu não posso ter ódio mais no meu coração. Eu estou de bem com a vida e vou lutar nesse país”, enfatizou Lula, relembrando os tempo de Lulinha paz e amor.

Com a experiencia de já ter participado de várias caravanas e de cinco campanhas eleitorais como candidato, Lula afirmou que está disposto a andar pelo país. Na sua opinião “não é possível que a gente viva nesse país vendo cada dia mais os ricos ficarem mais ricos e os pobres ficarem mais pobres." O ex-presidente acredita que “só iremos salvar esse país se a gente tiver coragem de fazer um pouco mais. Nós estamos vendo o que está acontecendo com o Chile, que é o modelo de país que o Guedes quer construir.” Lula disse ainda que ëles tem que explicar por que eles estão apresentando um projeto econômico que vai empobrecer ainda mais a população brasileira”e destacou o retrocesso provocado pelo governo Bolsonaro demonstrado pela pesquisa recente do IBGE onde está dito que 50% da população está ganhando 413 reais por mês

Sobre sua condenação pelo juiz da Lava Jato, Lula disse que a única objetivo foi retirará-lo da disputa eleitoral de 2018. “O que eles não sabem é que um povo como vocês não depende de uma pessoa, mas é um coletivo. Cassaram o Lula e o Haddad quase foi eleito.”, afirmou. Apesar de ter obtido sua liberdade, o ex-presidente não desistiu da luta na justiça. "Nós ainda não ganhamos nada. O que nós queremos agora é que seja julgado um habeas corpus anulando todos os processos feitos contra mim, porque já existe argumento suficiente pra provar que o Moro é mentiroso.”, destacou.

Demonstrando ter clareza que a luta não se restringe apenas ao Brasil, Lula lembrou que na Bolívia Evo Morales foi eleito para quarto mandato, mas a direita, a exemplo do que fez no Brasil em 2014 contra Dilma Rousseff, não quer aceitar o resultado. Destacou ainda a luta em curso no Chile, contra o modelo excludente que impera naquele país, lembrou a vitória de Alberto Fernandez contra Maurício Macri, na Argentina, e enfatizou que “nós temos que ser solidários ao povo da Venezuela. Quem decide o problema do país é o povo do seu país. O Trump não foi eleito para ser xerife do mundo."

Ao final, Lula afirmou que pretende fazer um pronunciamento à nação dentro de algumas semanas. Afirmou que pretende reunir com muitas pessoas para analisar mais detalhadamente a situação do Brasil e apresentar algumas ideias para ajudar a superar as dificuldades que o Brasil vive.

Encontro com o PCdoB

Liderados pela presidenta Luciana Santos, dirigentes do PCdoB tiveram encontro com Lula

Antes de subir ao palanque de onde discursou para as milhares de pessoas que foram homenageá-lo, Lula ficou um longo tempo na sede do sindicato. Entre as muitas pessoas com quem esteve, recebeu uma delegação de membros do Comitê Central do PCdoB liderada pela presidenta nacional, Luciana Santos e composta por Renato Rabelo, presidente da Fundação Mauricio Grabois; Jandira Feghali, deputada federal; Vanessa Grazziotin, ex-senadora; Carina Vitral, presidenta da União da Juventude Socialista (UJS); Flávia Calé, presidenta da Associação Nacional dos Pós-Graduandos, acompanhada da filha Aurora, e Rubens Diniz, ex-dirigente da Organização Continental Latino Americana de Estudantes. O PCdoB é autor da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 54, que, junto outras duas ações, uma da OAB e outra do Patriota, foram julgadas pelo STF na quinta-feira (7) e possibilitaram a libertação de Lula.

 Da redação do Portal Vermelho

#LULALIVRE ‘Estou com mais coragem de lutar do que quando saí daqui’, diz Lula em pronunciamento histórico

“Estou com 74 anos e não tenho o direito de ter ódio no meu coração", disse Lula

Ex-presidente convoca mobilização nas ruas para que o país enfrente o ataque a direitos promovido por Bolsonaro. "Ele foi eleito para governar para o povo, não para milicianos"

São Paulo – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está de volta à luta política e tem como questão de honra brigar para recuperar o país. Esse foi, em síntese, o recado de seu discurso histórico, proferido em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC,, em São Bernardo, na tarde deste sábado (9), depois de ter sido solto ontem após 580 dias preso na sede da Polícia Federal em Curitiba.

“Estou com mais coragem de lutar do que quando saí daqui. Lutar para que o trabalhador tenha carteira assinada, tenha direito de reunir a família, fazer um churrasco e tomar uma cervejinha, que é o que deixa a gente feliz”, afirmou para a multidão que se aglomerou em frente ao prédio do sindicato.

“Veja que não estou pedindo nem pra todo mundo ser corintiano. Pode ser palmeirense, santista, são paulino, pode ser flamenguista, mas a única coisa que estou pedindo pra vocês é o seguinte: eu vejo todos os companheiros que estão aqui reclamar que está difícil levar o povo para a rua, tem gente que fala que precisa derrubar o Bolsonaro, impeachment. Esse cidadão foi eleito. Democraticamente nós aceitamos o resultado da eleição. Esse cara tem um mandato de quatro anos, agora, ele foi eleito para governar para o povo brasileiro, e não para governar para os milicianos”, criticou.

Lula de volta aos braços do povo, repetindo a cena do dia de sua prisão, em abril de 2018, quando discursou no mesmo local / foto: RBA

“Ele não pode fazer investigação do que fizeram para matar a Marielle.  Não é a gravação do filho dele que vale. É preciso que haja uma perícia séria para que a gente saiba definitivamente quem foi que matou a nossa guerreira, amada Marielle, a grande vereadora do Rio de Janeiro, grande companheira defensora das mulheres”, destacou Lula sobre o caso em que o presidente Bolsonaro interferiu nas investigações da morte da vereadora, depois que veio à tona que Élcio de Queiroz, um dos supostos executores, esteve no seu condomínio horas antes do crime.

“Estou com 74 anos e não tenho o direito de ter ódio no meu coração. Eu não sabia que ia me apaixonar, eu estou com 74 anos, energia de 30 anos e tesão de 20. Eu não tenho que ficar nervoso. A única coisa que me motiva é governar para o povo necessitado”, disse ainda Lula.

Ele também falou sobre os próximos passos de sua defesa no judiciário. “O que queremos é que seja julgado no STF o habeas corpus anulando todos os processos contra mim. O Moro é mentiroso, o Dallagnol é mentiroso. Tudo o que o Intercept fala foi escrito pela minha defesa antes. Foi para me tirar da disputa eleitoral”, disse o ex-presidente em referência aos processos da Lava Jato contra ele.

Ao iniciar o pronunciamento, pouco antes das 15h, Lula criticou a Rede Globo. “Você não têm dimensão do que significa o dia de hoje. Lá em cima está o helicóptero da Rede Globo para falar merda outra vez sobre o Lula e sobre nós”, afirmou.

Relembrando o dia de sua prisão, 7 de abril de 2018, o ex-presidente, quando parte da militância do partido se manifestou contrária a que ele aceitasse a prisão, Lula disse que “quando o homem tem clareza do que quer, e sabe que seus algozes estão mentindo, eu tomei a decisão de ir lá eu preciso provar que o juiz não era juiz, mas um canalha que estava me julgando”.  Ele também disse que o  procurador Deltan Dallagnolmontou uma quadrilha”, inclusive para pegar dinheiro da Petrobras.

Fonte: Rede Brasil Atual - RBA