ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

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CAMPANHA MOVIMENTO 65

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

CONFERÊNCIA DO PCDOB DE NOVA CRUZ/RN ELEGE COMITÊ E DELEGADO PARA A CONFERÊNCIA ESTADUAL

 Diretório do PCdoB de Nova Cruz/RN ao lado de Divanilton Pereira, presidente em exercício do PCdoB Estadual
 Momento dos debates

Hoje (7) pela manhã na Casa de Cultura de Nova Cruz/RN o Diretório Municipal reuniu-se com o presidente Estadual do PCDOB, Divanilton Pereira, cujo temas foram a Conjuntura Nacional, Estadual e Local (balanço das atividades do PCdoB local). Criação do Comitê Municipal e Eleição do Delegado e Suplente que irão participar da Conferência Estadual dias 08 e 09 de novembro em Natal.

Após uma belíssima aula de conjuntura política, Divanilton falou da importância dos debates visando as eleições de 2020 e 2022, fazendo com que o debate tenha rumos democráticos, fortalecendo assim os partidos no estado, como também procurar discutir com todos os filiados no engajamento das lutas sociais e partidárias de olhos nas eleições, como também o lançamento de de novas filiações.

Após duas horas de debates foram escolhidos em consenso para participarem da Conferência Estadual, Eduardo Vasconcelos como delegado e Damião Gomes da Silva, suplente, bem como a criação/eleição do Comitê Municipal do PCdoB de Nova Cruz, ficando na seguinte composição: ROBERTO GUEDES , presidente. EDUARDO VASCONCELOS, vice presidente. HELOIZA VICTÓRIA, secretária de organização e DAMIÃO GOMES DA SILVA, secretário de finanças. Votação consensual.

Eduardo Vasconcelos, Betinho e Damião agradeceram a presença e orientação do Dilvanilton, como os demais presentes a presente conferência.

Petrobrás, 66 anos: a história de lutas é arma contra a privatização*

"O petróleo tem que ser nosso porque defender a Petrobrás, é defender o Brasil".

"O petróleo tem que ser nosso porque defender a Petrobrás, é defender o Brasil".

A maior empresa do Brasil está sendo destruída, sucateada para ser privatizada e toda a riqueza descoberta pela categoria petroleira, fruto de muito trabalho físico e intelectual e de muitas vidas que se perderam, entregue a preço vil.


Trabalho e vidas que foram capazes de desenvolver toda a tecnologia e muito trabalho para transformar essa empresa na maior entre as maiores desse país. Tudo isso está sendo alvo de assalto e nossa soberania solapada.

Exatamente no dia em que a Petrobrás completa 66 anos, o sentimento é de revolta pelo fato de que tudo está sendo destruído e entregue aos gringos a preço de banana como, por exemplo, a venda de ativos nas áreas terrestres e marítimas e, o mais grave, a entrega do Pré-Sal como o programado leilão da sessão onerosa. Uma riqueza estimada em 3,2 trilhões de reais será doada por 120 bilhões de reais.

Por isso que, vendo toda a tragédia política que o desgoverno Bolsonaro está impondo à nação brasileira, seguimos lutando e honrando a tradição de todos os lutadores da campanha "O petróleo é nosso!", mesmo sendo obrigado a reconhecer que a história de sucesso da Petrobras seja motivo da maldição e da desgraça que se abateu sobre ela por conta da cobiça, ganância e covardia dos entreguistas do passado e do presente.

Mas, mesmo diante de tudo isso, parabenizamos aos verdadeiros brasileiros - homens e mulheres - que no passado e no presente souberam com seu trabalho e com sua garra construir a Petrobrás para torná-la maior todos os dias. Nos campos de petróleo em terra e no mar; nos navios singrando os mares e oceanos; nas sondas de perfuração e de produção; nas refinarias, termoelétricas é todas as subsidiárias; nos terminais, bases operacionais e escritórios e, enfim, em todos os cantos e rincões e na Amazônia; no Brasil e no exterior.

Por tudo isso, nós continuamos do alto da nossa dignidade e da nossa história política, rendendo homenagens a todos os lutadores e reafirmando que "O petróleo tem que ser nosso porque defender a Petrobrás, é defender o Brasil".

*Márcio Dias é militante do PCdoB e diretor do Sindipetro-RN.

Cultura - Lei sancionada pelo governador Flávio Dino institui Sistema Maranhense de Museus

Com a lei, a interação e articulação entre os museus de todo o Maranhão  será dinamizada. Ela vai apoiar, com mais eficiência, os projetos museológicos, entre outras coisas.

 

Portal Vermelho

Ministério Público denuncia torturador do Araguaia

 

Matéria do jornal O Globo informa que o Ministério Público Federal (MPF) do Pará denunciou nesta quarta-feira o militar José Brant Teixeira pelo homicídio qualificado do guerrilheiro Arildo Valadão em novembro de 1973 durante o combate à Guerrilha do Araguaia, organizada pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB).


Na denúncia, de acordo com O Globo, o MPF pediu para que o caso seja encaminhado para o tribunal do júri. O processo foi assinado pelos procuradores da chamada Justiça de Transição, grupo do Ministério Público Federal responsável pela investigação e acusação de crimes cometidos por agentes do Estado durante o regime que começou em 1964.

O militar, segundo os procuradores, foi o mandante do crime e teria determinado aos executores que lhe entregassem a cabeça de Valadão como prova do crime, o que ocorreu. À época, José Brant Teixeira era capitão do Exército e era o comandante da base militar de Xambioá, no Tocantins.

A vítima, Arildo Valadão, ou Ari, nasceu em Itaici, no Espírito Santo, em 1948. Em 1968, ingressou na Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde conheceu Áurea Elisa Pereira, com quem se casou em 1970. Os dois participaram do movimento estudantil e entraram para a clandestinidade após terem o apartamento invadido em 1970.

Naquele ano, foram para a região do Araguaia, onde passaram a viver em Caianos. No local, prestavam serviços à população: fundaram uma escola onde Áurea era professora e Arildo realizava extração de dentes.

De acordo com a denúncia, agindo com o codinome "Doutor César", fingiu ser funcionário do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), para se infiltrar na região do Araguaia.

Fonte: Portal Vermelho

Guerrilha do Araguaia - O jabuti de Hugo Studart

 
Indicação de livro de ficção para caluniar a Guerrilha do Araguaia ao Premisão Jabuti é um contrasenso.  

Por Osvaldo Bertolino


Não deixa de ser surpreendente a presença do livro-farsa de Hugo Stdart Borboletas e Lobisomens, escrito somente para caluniar a Guerrilha do Araguaia e seu organizador, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), na lista de finalistas do Prêmio Jabuti de 2019, na categoria “Biografia, Documentário e Reportagem”. A premiação neste ano tem sido marcada pela controvérsia. Notícias dão conta de que uma mudança drástica no regulamento dividiu a opinião de profissionais do livro e acabou em bate-boca.

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O Jabuti é o mais tradicional prêmio literário do Brasil, concedido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), criado em 1959 pelo escritor Edgard Cavalheiro. Não é possível saber até onde foram as mudanças deste ano, mas, no caso do livro de Studart, faltou rigor literário para se chegar a essa indicação. O livro ganhou certa publicidade exatamente por ter sido desmascarado. Suas mentiras cabeludas foram expostas em detalhes.

Pego em situações inexplicáveis, o autor optou por mobilizar um séquito de figurões moralmente subqualificados da mídia para defendê-lo. As palavras mentirosas surgiram das bocas e mãos de gente como — entre tantos outros — Alexandre Garcia (ex-Globo e ditadura militar), José Nêumanne Pinto (O Estado de S. Paulo), José Roberto Guzzo (revista Veja) e Augusto Nunes (Rádio Jovem Pan). Eles se esforçaram para tentar salvar a obra farsesca de Studart, mas o que saiu foi a velha semântica anticomunista esvaziada por frases retorcidas e intelectualmente indigentes.

Pastel de vento

Vazio igual, só o daqueles pastéis do conto da velhinha na feira: “Pastéis de camarão!”, dizia ela. O comprador se aproxima, pega um, paga. Na hora de comer, diz: “Mas, minha senhora, não achei camarão nenhum!” Ela responde: “O senhor sabe como é, uns gostam, outros não gostam, uns podem, outros não, por isso não ponho.” O séquito de Studart se daria bem vendendo esse tipo de pastéis. É o que eles fizeram ao falar dessa obra infame. Com isso, apenas realçaram a literatura paupérrima de Studart.

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Ele tentou escrever um livro que impressionasse pela brutalidade dos detalhes, pelas cenas de vulgaridades que beiram a lascívia e chegam à fronteira do mau gosto. Seu séquito teve uma reação contrária à dos cinco discípulos mais fiéis de Emile Zola, que lançaram um manifesto de repúdio ao seu livro La Terre (A Terra), no qual se diziam escandalizados. “Supomo-nos, ao lê-lo, diante de um tratado de escatologia: o mestre desceu ao fundo do poço da imundície." Anatole France também se pronunciou: “Escrevendo A Terra, o senhor Emile Zola nos deu as geórgicas da crápula.” “Jamais um homem fez tamanho esforço para aviltar a humanidade”, completou.

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Na verdade, a obscenidade alegada na obra de Emile Zola pode ser vista na produção do séquito de Studart. Não pela lascívia, mas pela libertinagem política e ideológica. Eles são mestres na arte de burlar os fatos para roubar a cena. Recentemente, por exemplo, Alexandre Garcia disse que “foi só parar de roubar” que a Petrobras atingiu recorde na produção de petróleo e gás. É uma afirmação que se ajusta perfeitamente ao estilo do livro de Studart e às manifestações do seu séquito.

Ríspida discussão

Aliás, esse jornalista, que foi porta-voz do ditador João Baptista Figueiredo e homem de confiança do Grupo Globo, tem um histórico de truculência. Um caso bem típico, de agosto de 1980, está reconstituído, com base em relatos da época, no calor dos acontecimentos, na biografia do ex-deputado comunista Aurélio Peres, quano a polícia reprimiu com brutalidade representantes do Movimento Contra a Carestia que tentavam entregar um abaixo-assinado no Palácio do Planalto. A ação foi incitada por Alexandre Garcia, então porta-voz do governo. Tudo começou quando um segurança da Aeronáutica tentou, na força bruta, dispersar os manifestantes e intimidar jornalistas.

Escolheu, para sua primeira investida, uma jovem repórter do jornal Correio Braziliense. Tomou-lhe as anotações e fez ameaças. A jornalista protestou junto a Alexandre Garcia que, sorrindo com ironia, lhe pediu calma. O segurança da Aeronáutica disse, em tom de provocação e de maneira sarcástica, ao porta-voz de Figueiredo: “Alexandre, eu não devolvo os papéis, se você quiser.” O jornalista do Planalto reagiu com mais ironias antes de autorizar a devolução das anotações à jornalista.

Ao se dirigir a uma manifestante do Movimento Contra a Carestia que pedia água, Alexandre Garcia disse: “O problema é da senhora.” O porta-voz de Figueiredo também provocou o repórter do jornal Movimento Antônio Carlos Queiroz, dizendo que ele apoiava a “causa” dos manifestantes, o que resultou numa ríspida discussão. Cenas dramáticas ocorreram, com senhoras — algumas com crianças no colo — chorando convulsivamente.

Padre Vieira

A violência aumentou quando os manifestantes se puseram a cantar o Hino Nacional Brasileiro. Um dos manifestantes, já dentro do ônibus, pôs a cabeça para fora, cantando com o braço esquerdo erguido e a mão fechada, o que levou Alexandre Garcia a provocar: “Assim é outro hino que você deve cantar, a Internacional.”

O comportamento grosseiro do jornalista da ditadura foi denunciado por Aurélio Peres e outros parlamentares. O jornalista do Planalto passou o tempo todo fazendo provocações. Em seu livro Nos bastidores da notícia, publicado em 1990, Alexandre Garcia usou em sua versão dos fatos o mesmo tom belicoso, provocativo e fantasioso para descrever a cena. Segundo ele, “à frente dos manifestantes estavam mulheres com crianças” e “a guarda, com baionetas, recolheu-se para não ferir ninguém”.

.Pode-se, nesse vazio de inteligência, lembrar as palavras do Padre Vieira, no “Sermão da Sexagésima” “As razões não hão de ser enxertadas, hão de ser nascidas. O pregar não é recitar. As razões próprias nascem do entendimento, as alheias vão pegadas à memória, e os homens não se convencem pela memória, senão pelo entendimento. (…) O que sai da boca, para nos ouvidos, o que nasce do juízo, penetra e convence o entendimento.”


 Fonte: O outro lado da notícia