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sexta-feira, 5 de abril de 2019

Comunista Antenor Roberto assume a governadoria do Rio Grande do Norte

Governador em exercício, Antenor Roberto (2º da direita para a esquerda), junto com membros do PCdoB que atuam no governo estadual.

Pela primeira vez, na atual gestão, o Rio Grande do Norte será administrado por um militante do Partido Comunista do Brasil. No caso, o vice-governador, Antenor Roberto, assume interinamente a chefia do executivo Estadual, desta última quarta-feira (3) até a próxima segunda-feira (8).

A transmissão de cargo acontece em razão da viagem da governadora Fátima, que está em missão oficial para Boston/EUA, onde proferirá palestra, no dia 6, sobre “Aprendizagem: Caminhos para uma Educação Pública de Qualidade”, na Conference at Harvard & MIT 2019.

Integrante da chapa encabeçada pela ex-senadora Fátima Bezerra (PT), única mulher eleita no último pleito para comandar um executivo estadual, Antenor é militante histórico do PCdoB, tendo presidido a legenda no Estado em vários períodos.

Em afetuosa mensagem postada em rede social, Fátima Bezerra declara ter “orgulho e alegria de passar o cargo a Antenor”, e confia em que o vice-governador, juntamente com o secretariado, assumirá a gestão plenamente, “com todas as prerrogativas que a Constituição lhe assegura”.

Por sua vez, agradecendo a confiança, Antenor declarou receber a missão com “honra, alegria e serenidade”. Afirmou, ainda, que a substituição de uma política e gestora da envergadura de Fátima representa “o momento mais elevado e de maior responsabilidade que a vida política e militante lhe apresentou”.

Nas redes sociais de ambos, muitos votos de êxito, e reconhecimento à atuação, competência e capacidade política e profissional de Antenor.

Trajetória

Antenor Roberto Soares de Medeiros, nasceu em 7 de junho de 1961, no município de Currais Novos/RN. Formou-se em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN e é procurador do Estado do Rio Grande do Norte. Na militância política, começou atuando no movimento estudantil, presidindo o Centro Acadêmico de Direito e o Diretório Central dos Estudantes (DCE). Filiou-se ao PCdoB em 1981, onde foi responsável por várias secretarias, também presidindo o Comitê Estadual em várias gestões. Atualmente faz parte do Comitê Central do PCdoB, eleito durante o 12° Congresso em 2009.

Antenor Roberto é o terceiro comunista a assumir um Governo no RN. O primeiro foi o operário José Praxedes, durante Insurreição Comunista de 1935, protagonizada pela Aliança Nacional Libertadora, que durou apenas quatro dias. O segundo membro do Partido a assumir a chefia do Governo do Estado foi o então vice-governador, Fabio Dantas, durante a gestão de Robson Faria (2015-2018), no período de 24 a 28 de junho de 2015.

De Natal, Christian Lira e Manoela Macedo, da assessoria da Vice-governadoria.

Adaptado pelo PCdoB de Nova Cruz/RN, em 05/03/2019.

PCDOB DE NOVA CRUZ/RN DELIBERA CONFERÊNCIA MUNICIPAL PARA DIA 18 DE MAIO !


Diretório do PCdoB - NOVA CRUZ/RN
PC DO B - NOVA CRUZ/RN
Ontem (4) membros do Diretório do PCdoB de Nova Cruz, Rio Grande do Norte, reuniram-se na "Estação" e após uma análise da conjuntura municipal, estadual e nacional, aprovaram a data da Conferência Municipal para o dia 18 de maio no Plenário da Câmara Municipal, das 8h ás 11h. Cuja pauta serão:

1 - Informes
2 - Conjuntura Atual
3 - Eleição do Diretório Municipal - Gestão 2019/2012.

Desde já, o diretório CONVOCA todos/as os/as seus/as FILIADOS a comparecerem.

Saudações camaradas,

DIRETÓRIO MUNICIPAL DO PCDOB DE NOVA CRUZ/RN

“MEC precisa olhar com melhores olhos para o Fies”, cobra Perpétua

Parlamentar acreana apontou irresponsabilidade do Ministério da Educação para com o sistema. Após falhas, o prazo de conclusão das inscrições foi prorrogado.

Milhares de jovens que acabaram de ingressar na faculdade ainda não conseguiram comparecer às aulas das instituições nas quais foram admitidos. Devido a falhas no sistema do Fies (Fundo Estudantil da Educação), eles estão sem acesso ao documento que libera o financiamento via Caixa Econômica Federal para matrícula.

A instabilidade no sistema levou o Ministério da Educação (MEC) a ampliar o prazo de inscrições até sexta-feira (5), para que estudantes selecionados pelo programa consigam validar suas matrículas. A data original era 7 de março.
Ao falar sobre o tema na Câmara do Deputados, Perpétua Almeida (PCdoB-AC) pontuou que as falhas no Fies já podem ter prejudicado o primeiro semestre de muitos jovens universitários.
“Quem iria se formar este ano, talvez não consiga terminar sua faculdade em 2019. Quem sonhou em entrar na universidade, talvez não consiga entrar agora no primeiro semestre. Então, é preciso que o Ministério da Educação olhe com melhores olhos para o Fies”, disse.
A parlamentar aproveitou o pronunciamento para pleitear um debate na Casa sobre o endividamento da juventude brasileira com relação ao estudo.
“Quando o fundo foi criado pelo governo Lula, o país estava em pleno desenvolvimento, estava crescendo. E todo mundo sonhou em fazer sua faculdade. Acontece que, quando esse jovem saiu da universidade, o Brasil era outro. Agora somos um país de mais de 12 milhões de pessoas desempregadas”, frisou.
Em nota, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) admitiu que há um “problema sistêmico que tem impedido a troca de informações com o agente financeiro em relação aos candidatos pré-selecionados do Fies”.
Ainda de acordo com o FNDE, o edital prevê que em caso de erro ou problemas operacionais, o MEC tem até 30 de junho para adotar as medidas necessárias.
Fonte: PCdoB na Câmara

Movimentos Professores condenam reforma da Previdência

O coordenador da Secretaria de Previdência, Aposentados e Pensionistas da Contee, Ademar Sgarbossa, abriu o debate na Comissão de Educação na Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (4), sobre a reforma da Previdência (Projeto de Emenda Constitucional 6/19) e seus impactos sobre os professores. O coordenador da Secretaria de Assuntos Institucionais, Rodrigo Pereira de Paula, esteve presente nos trabalhos. A Comissão é presidida pela Professora Rosa Neide (PT-MT).

“Os 1,5 milhão de trabalhadores em estabelecimentos de ensino representados pela Contee serão gravemente afetados por essa reforma”, denunciou Ademar. “Os grupos econômicos tratam a educação como mero produto e não contratam professores com mais de 50 anos – como eles vão se aposentar? Há uma grande rotatividade de profissionais, especialmente professoras, na rede particular. Como eles vão comprovar tempo de contribuição? Como continuarão em sala de aula, com 20, 30 crianças, depois dos 50 anos? Como dará aula um professor de educação física depois dos 50? A reforma, na verdade, acaba com a aposentadoria dos professores da rede particular. A Contee é absolutamente contra essa reforma e vai enfrentar essa discussão em todos os espaços e nas ruas”, afirmou.


“Essa reforma da Previdência, da forma como foi colocada, traz como objetivo final a privatização e o fim da proteção ao trabalhador, e não vai ser diferente com as universidades federais, também ameaçadas pela política neoliberal que está sendo produzida neste país. Temos condições de fazer o enfrentamento da reforma da previdência, e vamos à luta, outra vez, barrar essa reforma”, destacou em sua fala o presidente da Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (PROIFES-Federação), Nilton Brandão.



Luiz Alberto dos Santos, do Corpo Técnico do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), considerou que o país não vive uma ditadura política, “mas vive uma ditadura econômica, com o discurso único da falência da Previdência. Os professores serão duramente atingidos. Segundo o último levantamento oficial, são 2,2 milhões de docentes da educação básica no país; 589,9 mil na educação infantil; 513,4 mil na média. Quase 80% são mulheres e 23% estão na rede privada. O salário médio na educaçao básica é de dois salários mínimos – com certeza não são os privilegiados que o Governo Bolsonaro diz querer atingir, mas são as grandes vítimas dessa reforma, juntamente com os trabalhadores no campo. É um dos aspectos perversos dessa reforma. E mesmo os aposentados poderão ter que voltar a contribuir”.



O assessor da Secretaria de Previdência do Ministério da Economia, Alessandro Roosevelt Silva Ribeiro, representando também o Ministério da Educação, disse que “todo mundo tem que dar um pouco de sacrifício para a reforma”...



Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo considerou “necessário barrar medidas que prejudicam o povo. Esta proposta de reforma tem um conteúdo destruidor, que significa o desmonte da seguridade e, por isso, não tem nenhum cabimento de ser aprovada no Congresso Nacional. É impossível pensar que essa Casa acatará medida desse tipo”. Disse também que desconsiderar a precariedade das condições de trabalho de muitos professores ao redor do país é “um crime praticado pelo governo”.



Os sindicalistas também condenaram o modelo da privatização da Previdência pretendido por Bolsonaro e seu governo. É o instituído no Chile, em 1981, pelo general-ditador Pinochet – um modelo desastroso para os trabalhadores chilenos, a grande maioria dos quais foi reduzida à condição de pobreza quando se aposentaram. Haverá um aumento de empregos para os jovens de 16 e 17 anos, porque as empresas lhes darão preferência, já que não terão que contribuir com suas aposentadoriass



Pela reforma, os professores passarão a ter idade mínima de 60 anos para ambos os sexos, e o tempo de contribuição, que hoje é de 25 anos para a mulher e de 30 anos para o homem, será de 30 anos para todos. Além disso, o professor tem de comprovar efetivo exercício na educação infantil ou nos ensinos médio e fundamental. 


 Fonte: Contee
C/ http://www.vermelho.org.br/noticia/319567-1