
Parlamentar
acreana apontou irresponsabilidade do Ministério da Educação para com o
sistema. Após falhas, o prazo de conclusão das inscrições foi prorrogado.
Milhares
de jovens que acabaram de ingressar na faculdade ainda não conseguiram
comparecer às aulas das instituições nas quais foram admitidos. Devido a falhas
no sistema do Fies (Fundo Estudantil da Educação), eles estão sem acesso ao
documento que libera o financiamento via Caixa Econômica Federal para
matrícula.
A instabilidade no sistema levou o Ministério
da Educação (MEC) a ampliar o prazo de inscrições até sexta-feira (5), para que
estudantes selecionados pelo programa consigam validar suas matrículas. A data
original era 7 de março.
Ao falar sobre o tema na Câmara do Deputados,
Perpétua Almeida (PCdoB-AC) pontuou que as falhas no Fies já podem ter
prejudicado o primeiro semestre de muitos jovens universitários.
“Quem iria se formar este ano, talvez não
consiga terminar sua faculdade em 2019. Quem sonhou em entrar na universidade,
talvez não consiga entrar agora no primeiro semestre. Então, é preciso que o
Ministério da Educação olhe com melhores olhos para o Fies”, disse.
A parlamentar aproveitou o pronunciamento para
pleitear um debate na Casa sobre o endividamento da juventude brasileira com
relação ao estudo.
“Quando o fundo foi criado pelo governo Lula, o
país estava em pleno desenvolvimento, estava crescendo. E todo mundo sonhou em
fazer sua faculdade. Acontece que, quando esse jovem saiu da universidade, o
Brasil era outro. Agora somos um país de mais de 12 milhões de pessoas
desempregadas”, frisou.
Em nota, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação (FNDE) admitiu que há um “problema sistêmico que tem impedido a troca
de informações com o agente financeiro em relação aos candidatos
pré-selecionados do Fies”.
Ainda de acordo com o FNDE, o edital prevê que
em caso de erro ou problemas operacionais, o MEC tem até 30 de junho para
adotar as medidas necessárias.
Fonte: PCdoB na Câmara
Nenhum comentário:
Postar um comentário