ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

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sábado, 10 de outubro de 2015

P.H. Amorin, Mino Carta e Laura Capriglione debatem o “Quarto Poder”

Para marcar o lançamento do livro O Quarto Poder – Uma outra história (Ed. Hedra), de Paulo Henrique Amorim, o Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé promove debate na quarta-feira (14), às 19h, em São Paulo. Além do autor da obra, a atividade contará com a presença dos jornalistas Mino Carta (Carta Capital) e Laura Capriglione (Jornalistas Livres), que discutirão a mídia e ‘o quarto poder’ no Brasil.
No livro, Paulo Henrique Amorim reconta a história dos meios de comunicação no Brasil a partir de suas experiências pessoais. Passando pelo período Vargas, pela ascenção da Rede Globo na ditadura militar e por diversos episódios envolvendo personagens da política e dos impérios midiáticos do país, o autor do blog Conversa Afiada escancara os bastidores do poder e desnuda a mídia hegemônica e seus interesses.
O debate ocorre na sede do Barão de Itararé (Rua Rego Freitas, 454, conjunto 83 – próximo ao metrô República). Para participar, basta clicar aqui e preencher o formulário. As vagas são limitadas.
Fonte: UJS Nacional

Rio 40 graus: E assim se fez o cinema brasileiro – Por Vandré Fernandes

Há exatos 60 anos, o Brasil conheceria uma obra cinematográfica que mudaria o cenário audiovisual. Trata-se de “Rio 40 graus”, de Nelson Pereira dos Santos.
A história se passa num domingo. Cinco garotos negros descem o morro para vender amendoins no asfalto. Nelson acompanha o dia desses garotos e intercala essa narrativa com cenas do futebol, da classe média, da cidade carioca com os seus pontos turísticos, contrastando com o cotidiano daqueles meninos.
O cinema, pela primeira vez, mostraria a realidade nua e crua de uma parcela da população esquecida pelo poder público.
A partir daí, toda a influência americana daria espaço ao realismo italiano e, posteriormente, a Nouvelle Vague francesa, fazendo nascer o Cinema Novo.
Entre a direita e a esquerda
Nelson Pereira era membro do Partido Comunista do Brasil (PCB), atuava como professor na escola de formação comunista e fazia incursões em projetos cinematográficos a pedido do Partido, como o documentário “Juventude” (1950) e um outro sobre a Campanha da Paz (1951) que não chegou a ser editado.
Atuante assíduo nos congressos partidários, ele debatia com veemência o preconceito e argumentava que os negros só apareciam nas telas estereotipados. Segundo Nelson: O cinema tinha que mostrar um realidade e encontrar uma solução… O cara fodido, que mora na favela, tinha que ter uma perspectiva. E assim se fez Nelson Pereira no cinema e o seu primeiro cinema, falando dos excluídos.
Mas, naquela quadra histórica, o Partido achava que cinema era coisa de “burguês” e começou a impedi-lo de realizar o “Rio 40 graus”, dando-lhe uma agenda de tarefas para formar comunistas nas fileiras do Partido.
Sem dinheiro, mas com os atores, equipamentos e uma ideia na cabeça, Nelson parte para a produção, num processo de semi rompimento com o PCB.
Após o filme pronto, ele foi impedido pelo censores de levá-lo para as telas. Segundo o governo, “Rio 40 graus” era uma propaganda comunista, seu diretor era comunista e a obra não falava dos trabalhadores brasileiros, não vendia um Brasil pujante. Chegaram a argumentar que era uma mentira, pois nunca chegara a fazer 40 graus no Rio de Janeiro.
Houve manifestação de apoio para a sua liberação. Numa tentativa de exibição na Associação Brasileira de Imprensa, cerca de mil pessoas se aglomeraram para ver o filme, porém, foram impedidas.
Apesar das divergência, o PCB entrou em ação a favor de Nelson e sua obra, colocando o comunista e escritor Jorge Amado para ser o interlocutor com a sociedade e os intelectuais, e assim  ganhar a opinião pública para a liberação do filme. “Rio 40 graus” virou briga dos setores da direita e da esquerda.
Foi neste momento que Nelson Pereira, que já estava disposto a seguir o caminho do cinema, deixou a vida de militante comunista, mas sem nunca perder o cunho social que o formou como indivíduo.
O filme ganhou as telas no Brasil e no mundo, e como disse Glauber Rocha: “Rio 40 graus pode ser considerado o primeiro filme revolucionário do mundo em desenvolvimento, já que a explosão em cena se deu antes da Revolução Cubana”.
E se há 60 anos, Nelson contou a vida de cinco meninos que desciam o morro pra ganhar a vida, hoje o que vemos nos cinemas são as histórias dos meninos que perdem a vida nos morros pela ação da polícia e de grupos de extermínio, como em “Cidade de Deus” e “Tropa de Elite”. Os contrastes entre ricos e pobres se aprofundaram nestes sessenta anos, junto com a violência, o preconceito e a intolerância.

Fonte: UJS Nacional

Jandira comenta decisão no TCU sobre contas de Dilma

Foto: Internet
Foto: Internet
O Tribunal de Contas da União (TCU) confirmou a decisão que já vinha sendo anunciada pela imprensa nas últimas semanas e rejeitou por unanimidade, nesta quarta-feira (7), as contas do governo Dilma referentes a 2014. Agora, caberá ao Congresso votar se aceita ou não a recomendação.
Para a líder do PCdoB na Câmara, deputada Jandira Feghali, a decisão do órgão teve mais peso político que jurídico. “Não faz parte da história recente do TCU a reprovação de contas. Aliás, houve uma virada na posição técnica do TCU, o que mostra que a decisão não foi pautada por outras referências. Mais parece uma decisão no campo da política”, critica.
O deputado Rubens Pereira Jr (PCdoB-MA), vice-líder da bancada, reforçou a ideia. Segundo ele, o TCU “tinha uma manifestação clara e inequívoca de que este tipo de procedimento não se tratava de pedalada e não era crime”. “Então, quando há uma mudança de entendimento isso, certamente, causa certa estranheza. Mas o TCU é um órgão auxiliar do Poder Legislativo. Quem vai dar a palavra final é o Congresso Nacional.”
Agora, o parecer será encaminhado à Comissão Mista de Orçamento, que analisará o documento e emitirá seu parecer, que depois será apreciado em Plenário.
Esta foi a segunda vez na história que o TCU recomenda ao Congresso a rejeição das contas de um presidente. A primeira foi em 1937, durante o governo Getúlio Vargas. Na ocasião, o Congresso não seguiu a recomendação do tribunal.
As irregularidades apontadas pelo TCU desta vez somam R$ 106 bilhões, sendo R$ 40 bilhões referentes às chamadas “pedaladas fiscais”.
Para o relator do processo no Tribunal, Augusto Nardes, ao adotar manobras para aliviar, momentaneamente, as contas públicas, o governo desrespeitou princípios constitucionais e legais que regem a administração pública federal. O cenário no ano passado foi classificado por ele como de “desgovernança fiscal”.
Em nota divulgada na noite de quarta-feira (7), o governo Dilma reiterou a “convicção de seus órgãos técnicos e jurídicos de que não existem motivos legais para a rejeição das contas”. De acordo com o texto, é indevida “a pretensão de penalização de ações administrativas que visaram a manutenção de programas sociais fundamentais para o povo brasileiro, tais como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida”.
Apesar da confiança do governo, apontada na nota, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), vice-líder do governo na Casa, acredita que o resultado da votação no TCU é um alerta. “Foi muito grave a derrota do governo no TCU, e a forma como se deu, por 8 a 0, deve acender sinal vermelho no governo Dilma”, avalia.
Desde que o resultado foi anunciado, vêm crescido as vozes da oposição que defendem o afastamento de Dilma da Presidência da República. Para Rubens Pereira Jr, a decisão do Tribunal, apesar de não ser definitiva, “botou querosene na fogueira”.
Assista fala de Jandira sobre o julgamento
https://www.facebook.com/sigajandira2/videos/vb.208153919219278/1059071770794151/?type=2&theater
Fonte: Site da Deputada Federal Jandira Feghali

LUCIANA SANTOS APRESENTA RELATÓRIO DE PROJETOS PARA A COMUNICAÇÃO EM AUDIÊNCIA PÚBLICA

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Formas de financiamento, legislação, conquistas e desafios da radiodifusão comunitária foram debatidos em audiência pública nesta quarta-feira (08), na Procuradoria Regional da República 5ª Região, do Recife. A ação é promovida pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC/MPF) em algumas cidades brasileiras, e contou com a participação de integrantes da equipe do mandato da deputada Luciana Santos e de representantes de vários setores da sociedade, como o Ministério das Comunicações, a Polícia Federal, o Fórum Pernambucano de Comunicação - FOPECOM, a Universidade Católica de Pernambuco, a Associação Brasileira de Rádios Comunitárias - ABRAÇO, a Associação dos Blogueiros do estado de Pernambuco - ABlogPE, a Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL e do próprio Ministério Público.
Durante o encontro a advogada Anne Cabral, assessora parlamentar da deputada Luciana, falou sobre a atuação do mandato com relação às lutas pela democratização da comunicação. Ela apresentou o Relatório da Subcomissão de Análise de Formas de Financiamento da Mídia Alternativa e explicou o andamento dos Projetos de Lei de autoria da parlamentar. “Apresentamos o nosso Relatório de Formas de Financiamento da Mídia Alternativa na segunda mesa do dia. Acompanhei as negociações para aprovação desse relatório, que recebeu muitas opiniões e ouviu a opinião dos movimentos sociais.  Um documento importante que pode nortear o Grupo de Trabalho Comunicação Social da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão sobre os projetos de lei que tramitam no parlamento. É mais um aliado nessa luta pela regulação dos meio de comunicação”, explicou.
"Essa luta pela comunicação e pelo direito à comunicação é estratégica e só contribui para o fortalecimento da nossa democracia", comentou a deputada Luciana Santos.
Confira o Relatório da Subcomissão de Análise de Formas de Financiamento da Mídia Alternativa: http://bit.ly/1QdLddr

De Recife,
João Paulo Seixas
Foto: Wagner Souto (Abraço/PE)
* Luciana Santos - Presidenta do PCdoB Nacional

Renato Rabelo: A estabilidade política abrirá o caminho para o avanço



A estabilidade política abrirá o caminho para o avanço.


No programa Diálogos com Renato Rabelo, o ex-presidente nacional do PCdoB reflete sobre a reforma ministerial anunciada pela presidenta Dilma Rousseff nesta sexta-feira (2). Para ele, a reforma foi uma importante medida da presidenta para “consagrar essa nova conformação governamental”. 

Por Eliz Brandão, para a Rádio Vermelho.

Com a reforma, afirma Renato, a presidenta recompõe a base aliada, abre espaço para um maior diálogo - levando em conta à correlação de forças na Câmara e no Senado - para alcançar a normalidade política, a estabilidade. Essa é uma questão decisiva desde a reeleição, pondera.

"A estabilidade política abrirá o caminho para o avanço".

O ex-presidente do PCdoB falou ainda sobre o reflexo da crise econômica mundial no Brasil e a necessária retomada do crescimento. Dialogou ainda sobre a atuação da Frente Brasil Popular e das organizações na defesa do país e dos avanços nos direitos sociais e trabalhistas. Renato fez também críticas as ações de golpistas - que visando apenas a retormada do poder a qualquer custo - tentam desestabilizar o governo e a economia do Brasil.

Ouça aqui a íntegra da reflexão do líder comunista sobre os últimos episódios políticos.

Fonte: PCdoB Nacional