ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

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CAMPANHA MOVIMENTO 65

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Lula se reunirá com representantes de 900 cooperativas de todo o país - por Sueli Scutti

Foto: Divulgação/Brasil da Esperança

O encontro, que será em São Paulo na quarta dia 14/9, vai discutir políticas públicas para incentivar economia solidária, desenvolvimento, emprego, renda e produção.

Durante a reunião, o candidato da coligação Brasil da Esperança receberá dos trabalhadores das 900 cooperativas uma carta com propostas do setor para um eventual governo que ele venha a exercer caso vença a eleição para presidente da República no próximo dia 2 de outubro. O evento será transmitido pelas redes sociais da campanha de Lula e Alckmin.

O encontro é voltado para trabalhadores e trabalhadoras reunidos em várias cooperativas: União Nacional das Organizações Cooperativistas Solidárias (Unicopas), União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários (Unisol Brasil) e Unicatadores (formada pelo Movimento Nacional de Catadores e Catadoras de Material Reciclável).

A carta que será entregue a Lula destaca a importância da economia solidária para o desenvolvimento para o país, criação de empregos, geração de renda e produção para o mercado interno, especialmente de alimentos, que serão fundamentais para o combate à fome.

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As entidades também ressaltam que a economia solidária só pode atingir seu pleno desenvolvimento com a preservação ambiental e a regulação da exploração dos recursos naturais que garantam sustentabilidade do meio ambiente e expansão da reciclagem de materiais feita de forma cooperada.

Em junho deste ano, quando esteve em um evento sobre cooperativismo no Rio Grande do Sul, o ex-presidente lembrou dos desafios que viu durante seus oito anos de mandato e das lições que aprendeu naquele período, quando tentou ajudar a aumentar o número de cooperativas instaladas no Brasil. “Em uma reunião para ver os resultados, percebemos que tinha aumentado o número de cooperados mas não havia aumentado proporcionalmente o número de cooperativas. Aí eu aprendi a lição mais importante: você não cria cooperativa de cima para baixo, como se pudesse plantar uma árvore com as folhas enfiadas na terra e a raiz para cima. Uma cooperativa, para dar resultado, tem que vir do povo a partir das suas necessidades, a partir da sua realidade”, ressaltou.

No mesmo encontro, ele disse que “cabe ao governo criar condições para facilitar a organização, depois facilitar o crédito e depois, num primeiro momento, até ajudar, comprando os produtos das cooperativas”, conforme foi feito em boa parte do período dos governos populares, quando o governo federal financiava, por exemplo, a aquisição de produtos da agricultura familiar.

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Programa de governo

Nas diretrizes do plano de governo da campanha de Lula e Alckmin, ao abordar a necessidade de o Brasil criar oportunidades de trabalho e de emprego, se destaca que “vamos estimular a economia solidária, a economia criativa, a economia verde inclusiva e o empreendedorismo social, que têm elevado potencial de inclusão produtiva, geração de renda e inovação social”. E também entende ser necessário estender “o apoio ao cooperativismo, ao empreendedorismo e às micro e pequenas empresas”.

O plano se propõe também a adotar “políticas de fomento e fortalecimento de redes e cadeias produtivas e outras iniciativas de cooperativismo, de facilitação do acesso a mercados e ao crédito e de estímulo à inovação, baseados na conservação, na restauração e no uso sustentável da nossa biodiversidade”.

Fonte: https://vermelho.org.br

ELEIÇÕES 2022 “Decidi encarar o desafio de representar cada trabalhador e trabalhadora no Parlamento”, afirma Ana Cristina

Há 20 dias para o 1º turno das eleições de 2022, o Portal CTB publica uma série de entrevistas com candidatos e candidatas apoiados pela militância da Central e ligados ao sindicalismo classista e a defesa da classe trabalhadora.

Em nossa quinta entrevista, conversamos com a professora amazonense Ana Cristina Rodrigues, candidata à deputada estadual pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Leia a íntegra abaixo:

Portal CTB — Conte-nos um pouco sobre a sua trajetória política.

Ana Cristina: Meu nome é Ana Cristina Rodrigues e sou professora, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (SINTEAM) e vice-presidente da CTB Amazonas. Agora, também sou mãe e avó.

Portal CTB — Para você, qual a importância dos trabalhadores e das trabalhadoras ocuparem as Casas Legislativas?

Ana Cristina: Na liderança do SINTEAM, percebi o quanto uma das cadeiras da Assembleia  Legislativa e da Câmara precisam ser ocupadas por um trabalhador de verdade — seja do chão de escola ou do chão de fábrica —, um trabalhador ou trabalhadora que nos receba, olhe em nossos olhos e dê atenção às nossas demandas.

Por isso, decidi encarar mais esse desafio e representar cada trabalhador e trabalhadora, levando nossa voz para o Parlamento.

Portal CTB — Vivemos um momento político conturbado, de profunda crise econômica e social. Quais serão os desafios dos deputados e deputadas representantes da classe trabalhadora neste próximo período?

Ana Cristina: O maior desafio será reconquistar os direitos que foram duramente retirados dos trabalhadores e trabalhadoras, bem como manter e ampliar leis que beneficiem as categorias.

Fonte: CTB

Manifesto reúne nomes da cultura em defesa de Lula, da diversidade e da democracia

 

Documento recebeu a adesão de nomes como Augusto de Campos, Arnaldo Antunes e Armando Freitas Filho.

Um grupo de escritores e lideranças do meio cultural lançou um manifesto, organizado pelo poeta Cláudio Daniel, que defende, entre outros pontos, que “o Brasil precisa ser uma nação que valorize toda a rica diversidade étnica e cultural de nossa população e proteja o meio ambiente e o patrimônio histórico e artístico”. O documento recebeu a adesão de nomes como Augusto de Campos, Arnaldo Antunes e Armando Freitas Filho.

O manifesto destaca, ainda, que “Lula representa a esperança democrática, a ruptura radical com o neoliberalismo implementado após o golpe de estado de 2016, que depôs a legítima presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, e com a guinada neofascista que tanto sofrimento trouxe a nossa pátria”.

Acompanhe abaixo a íntegra do manifesto:

O Brasil precisa de democracia, educação, saúde, ciência e cultura.

O Brasil precisa ser uma pátria solidária que respeite os direitos dos índios, negros, mulheres, jovens, pessoas que cultivam todas as formas de afeto e orientação sexual.

O Brasil precisa ser uma nação que valorize toda a rica diversidade étnica e cultural de nossa população e proteja o meio ambiente e o patrimônio histórico e artístico.

O Brasil precisa de crescimento econômico com distribuição de renda, impostos sobre as grandes fortunas, justiça social, soberania e independência política.

O Brasil precisa estar ao lado de todas as nações que desejam construir um mundo multipolar, onde já não exista lugar para a hegemonia de nenhuma superpotência.

O Brasil precisa de um presidente comprometido com a erradicação da fome, da miséria, garanta os direitos trabalhistas e previdenciários de nosso povo. Que esteja ao lado dos movimentos sociais, das lutas estudantis, sindicais e dos trabalhadores sem terras. Que valorize a agricultura familiar e orgânica.

Por acreditarmos nesse ideário, nós, poetas, escritores e intelectuais brasileiros estamos com Luís Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), unido a outras legendas como o PCdoB, o PSOL, o PSB, a Rede e o PV.

Lula representa a esperança democrática, a ruptura radical com o neoliberalismo implementado após o golpe de estado de 2016, que depôs a legítima presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, e com a guinada neofascista que tanto sofrimento trouxe a nossa pátria.

Lula representa a democracia com participação popular e justiça social.

Brasil Urgente, Lula Presidente!

Adalberto Monteiro, poeta e jornalista

Ademir Assunção, poeta, jornalista e escritor

Ademir Demarchi, poeta

Adriana Gama de Araújo, poeta

Adriana Zapparoli, poeta

Alexandre Bonafim, poeta e professor

Alessandra Soares Cantero, poeta

Amador  Ribeiro Neto, poeta, professor e crítico literário

Ana Cristina Joaquim, poeta e professora

André Cintra, jornalista e escritor

André Giusti, escritor e jornalista

Anelito de Oliveira, poeta, editor e professor

Angela Vieira Campos, poeta

Angélica Torres Lima, poeta e jornalista

Antônio Mariano, poeta

Antônio Moura, poeta e tradutor

Armando Freitas Filho, poeta

Arnaldo Antunes, poeta, cantor e compositor

Assis de Melo, poeta e professor

Augusto de Campos, poeta, ensaísta, tradutor

Beatriz Galvão, atriz e declamadora de poesia

Celso Vegro, poeta

Claudia González Slaviero, poeta

Claudio Daniel, poeta, escritor e professor de literatura

Claudio Nunes de Moraes, poeta e tradutor

Contador Borges, poeta, ensaísta e tradutor

Cristiano Torres, jornalista

Daniel Abrão, professor

Delmo Montenegro, poeta

Dirce Carneiro, poeta

Dirce Waltrick do Amarante, escritora, tradutora e professora

Douglas Diegues, poeta

Edelson Nagues, poeta

Edir Pina de Barros, poeta e antropóloga

Eduardo Tornagui, artista

Edvaldo Santana, cantor, músico e compositor

Elson Fróes, poeta e tradutor

Ewaldo Schleder, poeta e jornalista

Fabíola Ramon, psicanalista

Fabrício Marques, poeta e jornalista

Fátima Pinheiro, poeta e psicanalista

Fatima Ribeiro, cantora e declamadora de poesia

Fernando Ramos, poeta e compositor

Flaviano Maciel Vieira, poeta e professor

Francisco dos Santos, poeta, editor e artista plático

Gerusa Leal, poeta e professora

Guilherme Delgado, poeta e tradutor

Helena Dabul, artista plástica e professora

Henrique Duarte Neto, poeta e professor

Iolanda Costa, poeta e professora

Isabel Cristina Corgosinho, poeta e professora

Isadora Salazar, escritora

Ismar Lemes, escritor

Izabella Zanchi, artista plástica

Jade Luísa, poeta e atriz

Jorge Amâncio, poeta e professor

José Couto, poeta

Liana Cardoso Soares, artista plástica

Liana Timm, poeta e artista multimídia

Linaldo Guedes, poeta e jornalista

Líria Porto, poeta

Loreley Haddad de Andrade, professora

Lucas Zaparolli de Agustini, doutor em Estudos da Tradução (USP)

Luci Collin, escritora

Luciana Barreto, poeta e professora

Magdalena Maria de Almeida,historiadora

Marceli Andresa Becker, poeta e professora de filosofia

Marcelo Sahea, poeta

Marcelo Torres, poeta

Marcos Pamplona, escritor

Mari Quarentei, poeta, artista plástica, terapeuta corporal

Maria Marta Nardi, poeta e professora

Márcia Barbieri, escritora

Márcia Denser, escritora

Márcia Tigani, médica psiquiatra e escritora

Maria José Silveira, escritora

Mário Bortolotto, ator, diretor, dramaturgo

Marli Silva Fróes, poeta e professora

Mazé Leite, artista plástica

Myriam Ávila, professora e ensaísta

Nara Fontes, poeta e engenheira civil

Noélia Ribeiro, poeta

Nicollas Ranieri, poeta

Nilton Cerqueira, poeta

Ofélia Broch, pós-graduada em História e Geografia pela FFLCH da USP, funcionária pública aposentada

Paola Schroeder, poeta e artista visual

Paulo Roberto Jesus, poeta e servidor público aposentado

Paulo Sandrini, poeta e professor

Rafffaela Sanches, professora

Ricardo Corona, poeta, editor, tradutor

Rita Coitinho, socióloga e escritora

Rodrigo Duarte, professor

Rodrigo Garcia Lopes, poeta, tradutor e romancista

Rogério Barbosa Silva, professor

Ronald Polito, poeta, tradutor e professor

Rosane Raduan, ecóloga

Sandro Silva, poeta

Sérgio Medeiros, poeta, tradutor e professor

Tadeu Braga, médico e poeta

Vânia Soares de Magalhães, historiadora e poeta

Vera Malaco, professora

Ziul Serip, poeta

Yonaré Barros, poeta e professor

Fonte: Portal BRASIL CULTURA