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quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Por que os obscurantistas não querem a Filosofia no Ensino Médio?

Gianni Fresu comenta o pensamento de Gramsci em São Paulo nesta quinta

 
 


Há 80 anos morria Antônio Gramsci. Os seus últimos dez anos de vida foram passados nos cárceres fascistas de Benito Mussolini. Gramsci foi um dos fundadores do Partido Comunista da Itália e seu principal dirigente nos anos 1920. Era um homem de ação – esteve à frente do movimento dos conselhos de fábrica de Turim, fundou o jornalL’Ordine Nuovo (A Nova Ordem), foi deputado comunista e combatente antifascista – mas era também um grande intelectual marxista. Deu contribuições importantes e originais à compreensão da realidade italiana e à construção de uma estratégia revolucionária para o Ocidente. Desenvolveu conceitos como os de hegemonia, revolução passiva, intelectual orgânico etc. O líder comunista italiano Palmiro Togliatti o definiu como o primeiro leninista do seu país.

Para homenageá-lo, a Fundação Maurício Grabois e outras entidades organizam uma conferência com o professor Gianni Fresu, que tratará do tema O Pensamento Político de Gramsci: Hegemonia e Luta de Classes.

Fresu é doutor em Filosofia pela Universidade de Urbino (Itália), especialista no pensamento de Gramsci e, atualmente, leciona filosofia política na Universidade Federal de Uberlândia. Autor dos livros O diabo na ampola: Antonio Gramsci, a intelectualidade e o partido; Fascismo e história da Itália na interpretação de Gramsci, editados na Itália. Publicou recentemente no Brasil a obra Lenin leitor de Marx: determinismo e dialética na história do movimento operário (Fundação Maurício Grabois e Editora Anita Garibaldi) e prepara-se para lançar Nas trincheiras do Ocidente: Lições sobre fascismo e antifascismo a partir de uma leitura gramsciana.

A atividade ocorrerá no dia 21 de setembro (quinta-feira) às 19 horas no auditório do Comitê Central do PCdoB, Rua Rego Freitas, 192, República na cidade de São Paulo. E será transmitida ao vivo para outros estados.

Os promotores são Fundação Maurício Grabois, Seção Estadual da Fundação Maurício Grabois, União da Juventude Socialista, Barão de Itararé, revista Princípios e portal Vermelho.

Serviço

Conferência O Pensamento Político de Gramsci: Hegemonia e Luta de Classes

Conferencista: Gianni Fresu (doutor em Filosofia pela Universidade de Urbino na Itália, professor de Filosofia política na Universidade Federal de Uberlândia)

Data: 21 de Setembro (quinta-feira)

Horário: 19 horas

Local: Auditório do Comitê Central do PCdoB (Rua Rego Freitas, 192 – República)

Transmissão ao vivo para outros estados.

Promoção: Fundação Maurício Grabois, Seção Estadual da Fundação Maurício Grabois, União da Juventude Socialista, Barão de Itararé, revista Princípios, portal Vermelho e Comitê do PCdoB da USP.



Fonte: Fundação Maurício Grabois

Ministro pode ter que explicar declaração de general sobre intervenção

Raul Jungmann já solicitou informações sobre as declarações de Mourão
Raul Jungmann já solicitou informações sobre as declarações de Mourão
Foto: Reprodução da Internet
Autora do convite ao ministro na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara (CREDN), a deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) explica a importância da vinda do executivo ao Parlamento após as declarações de Mourão. 


“Queremos escutar o ministro da Defesa para que ele possa tranquilizar o país em torno dessa questão tão grave. Mas também queremos que ele venha falar sobre o excesso de decretos de garantia da lei e da ordem, que é a convocação das Forças Armadas para realizar funções que são próprias da segurança pública; e sobre a presença de militares dos Estados Unidos na operação América Unida”, disse a parlamentar.

Nesta segunda-feira (18), por meio de nota, o ministro da Defesa informou a convocação do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, para esclarecer as declarações de Mourão. A nota reitera ainda que “as Forças Armadas estão plenamente subordinadas aos princípios constitucionais e democráticos e ao respeito aos Poderes constituídos”. 

O comandante do Exército também já havia repudiado qualquer possibilidade de intervenção. Em entrevista ao Estadão no final de semana, o oficial disse que desde 1985 os militares “não são responsáveis por turbulência na vida nacional e assim vai prosseguir”.



O convite ao ministro da Defesa ainda deverá passar por aprovação na CREDN.


 Do PCdoB na Câmara