ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

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CAMPANHA MOVIMENTO 65

sábado, 29 de outubro de 2022

PRESIDENTE DO CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN, EDUARDO VASCONCELOS ENVIARÁ OFÍCIOS AS PREFEITURAS EM BUSCA DE APOIO SOLIDÁRIO E CULTURAL

 

"Dandara, exemplo de Resistência!"
Eduardo Vasconcelos - Presidente do CPC-RN, radialista, ativista e blogueiro.

O CPC-RN RESISTE!

O presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC-RN, EDUARDO VASCONCELOS, estará mantendo contatos com prefeituras potiguares próxima semana, cujo objetivo é solicitar apoio ao CPC-RN.

O mesmo irá manter contatos com prefeitos e secretários municipais de cultura e da educação falando da SOLIDARIEDADE para com a o Centro Potiguar de Cultura - CPC-RN, que passa por uma situação caótica, financeiramente falando.

O CPC-RN é uma instituição sem fins lucrativos, reconhecida como de Utilidade Pública Estadual, com sede em NOVA CRUZ!

O pedido será simbólico pessoal ou jurídico, disse, Eduardo.

É bom lembrar que dia 30 de dezembro o CPC-RN estará completando 17 anos de LUTAS, HISTÓRIA, VITÓRIAS e RESGATE DA CULTURA BRASILEIRA E EM ESPECIAL A CULTURA DO RIO GRANDE DO NORTE.

Ás primeiras regiões serão o Litoral Sul, Agreste e em seguida outras regiões, como a Metropolitana, depois Trairi, Potengi, Oeste, Alto Oeste e Seridó. Esses contatos preliminares, serão com os prefeitos.

Finalizou, Eduardo Vasconcelos.

Aplicativo e-Título deve ser baixado até (HOJE) sábado

  Foto: Reprodução

O aplicativo e-Título pode substituir o título de eleitor e o documento com foto no segundo turno das eleições. Mas a emissão da versão digital ficará suspensa no dia da votação e, por isso, precisa ser feita até sábado (29).

Quem já usou o aplicativo no primeiro turno ou em eleições anteriores, já tem o título de eleitor digital e não precisa emitir o documento novamente.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) orienta eleitores que ainda não tem a versão digital do título a se organizarem e evitarem baixar o aplicativo de última hora. É preciso ter um registro na Justiça Eleitoral para emitir o documento, que então poderá ser acessado a qualquer momento.

Com o e-Título, é possível acessar vários recursos, como consulta do local de votação, formulário de justificativa para a ausência, entre outros. O uso do aplicativo não é obrigatório e funciona como uma alternativa digital para o documento impresso com foto.

Ao abrir o aplicativo pela primeira vez, clique em "Próximo" e, depois, em "Começar no e-Título". Em seguida, aceite os termos de uso do aplicativo. Para emitir o título de eleitor digital, siga este passo a passo:

  • Insira nome, data de nascimento, CPF ou número de inscrição presente no título impresso, além de nome da mãe e do pai, se constar no RG, e clique em "Entrar no e-Título";

  • Na tela seguinte, responda a três questões para confirmar sua identidade – o aplicativo pede a alternativa correta em perguntas sobre informações como documento de identificação, cidade natal, estado, endereço, grau de instrução e número de telefone;

  • Crie uma senha – caso você já tenha usado o e-Título, insira a senha criada anteriormente (é possível criar uma nova ao clicar em "Esqueci minha senha");

  • O aplicativo pode mostrar uma tela para ativar o desbloqueio do aplicativo com o leitor de impressão digital do celular;

  • Os dados do seu título de eleitor estarão disponíveis na aba "e-Título".

  • O e-Título reúne informações como nome, número de inscrição do título de eleitor, data de nascimento, número de zona eleitoral e seção, município, nome dos pais. Há ainda um QR Code que serve para validar as informações.

Posso votar só com o e-Título?

O eleitor pode levar apenas o celular com o e-Título se estiver com a biometria em dia com a Justiça Eleitoral. Se a sua foto não estiver aparecendo no aplicativo, o aplicativo não poderá ser usado para liberar o acesso à urna.

Mesmo que não tenha foto, o aplicativo ajuda a encontrar o local de votação rapidamente, assim como a versão em papel.

Para o voto, o TSE exige a apresentação de um documento com foto, o que, além do e-Título, inclui carteira de identidade, identidade social, carteira de trabalho, carteira nacional de habilitação, passaporte ou equivalente, carteira de categoria profissional reconhecida por lei ou certificado de reservista.

O título de eleitor impresso não tem foto e, por isso, não serve para permitir a votação.

Fonte: g1

Com Potiguar Notícias

Lula supera Bolsonaro em debate e reforça favoritismo na reta final - por André Cintra


Conforme pesquisa do AtlasIntel, 51,5% afirmaram que Lula venceu o duelo, contra 33,7% que indicaram Bolsonaro como o vencedor.

Não deu para Jair Bolsonaro (PL). Se o presidente dependia de um bom desempenho no debate da TV Globo para manter vivas suas chances de reeleição, coube a Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em noite inspirada, frustrar os planos bolsonaristas. O último encontro entre os candidatos ao Planalto, realizado nesta sexta-feira (28), nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro, terminou com clara vantagem para o ex-presidente.

Conforme pesquisa qualitativa do AtlasIntel, Lula superou Bolsonaro em cada um dos quatro blocos de confrontos diretos. Para avaliar o desempenho dos presidenciáveis, o instituto monitorou as impressões de cem eleitores indecisos durante o debate. Na média final, 51,5% afirmaram que Lula venceu o duelo, contra 33,7% que indicaram Bolsonaro como o vencedor. Outros 14,9% não sabiam opinar.

Outro levantamento, a cargo da Quaest Consultoria, comparou as menções aos dois candidatos nas redes sociais ao longo do debate. Com Lula, houve equilíbrio: 51% das citações foram positivas, e 49%, negativas. No caso de Bolsonaro, as menções negativas (64%) suplantaram as positivas (36%). Nem mesmo o poderio bolsonarista nas redes foi capaz de encobrir a noite infeliz do presidente na Globo.

Salário mínimo

A superioridade do petista ficou evidente já na primeira rodada de perguntas, quando Bolsonaro pôs em discussão uma das pautas que mais o prejudicaram neste segundo turno: o futuro do salário mínimo. “Ao longo dos últimos dias, Luiz Inácio, o seu partido foi com toda vontade, na televisão e nas inserções de rádio, dizer que eu não ia reajustar o mínimo, que eu não ia reajustar as aposentadorias – e também que eu ia acabar o 13º, com as férias e com as horas extras. Tu confirmas isso?”, questionou Bolsonaro, recorrendo a uma colinha em sua mão esquerda.

Era a deixa para o presidente tentar negar essas ameaças – as quais, por sinal, foram gestadas no seio de seu governo. Estudo interno do Ministério da Economia estimou os impactos do congelamento do piso salarial dos trabalhadores – o documento falava em desatrelar a correção do salário mínimo da inflação anual. Para sorte dos brasileiros, a maldade do ministro Paulo Guedes foi revelada pela Folha de S.Paulo. Dias depois, o Estadão divulgou novos documentos do ministério que tratavam iguualmente de ataques a direitos trabalhistas.

Lula não apenas explicou esse dado constrangedor para Bolsonaro como também deu início à sua principal tática no debate: comparar o legado de seus dois governos (2003-2010) com a herança da gestão Bolsonaro (2019-2022). “Não sei o que nosso adversário está vendo porque a verdade nua e crua é que o salário mínimo dele hoje é menor do que quando ele entrou. A verdade é que durante o meu governo eu aumentei o salário mínimo em 74%”, disse Lula

“Ele (Bolsonaro) não aumentou o salário mínimo. Ele apenas concedeu a inflação e, em alguns anos, menos que a inflação”, lembrou o ex-presidente. “Agora é muito fácil chegar perto das eleições e prometer. Eu quero que o candidato diga claramente: por que, durante quatro anos, o senhor não aumentou o salário mínimo?”

“Conversar com o povo”

Esta foi a tônica do debate na Globo. Mesmo quando a prerrogativa da pergunta estava com Bolsonaro, Lula respondia com firmeza e procurava emendar um questionamento para seu oponente. Quando o presidente insistia em voltar à pergunta original e cobrava resposta, Lula contornava a situação com habilidade: “Eu não vim aqui para responder para o candidato. Eu vim aqui para conversar com o povo brasileiro”.

No primeiro bloco, houve até um inusitado esclarecimento do apresentador William Bonner, depois que Bolsonaro insinuou uma tabelinha entre o ex-presidente e o jornalista: “Eu de fato disse, na entrevista do Jornal Nacional, que o candidato Lula não deve nada à Justiça. Mas, como jornalista, eu não digo coisas da minha cabeça”, declarou Bonner. “Eu disse isso baseado em decisões fundamentadas do Supremo Tribunal Federal.”

Lula, particularmente afiado nos dois blocos iniciais, emendava mais indagações a Bolsonaro a cada réplica. Foi assim que ele lembrou retrocessos do governo, em especial os cortes expostos na peça orçamentária de 2023, encaminhada pelo governo ao Congresso no último mês de agosto.

“Esse homem governou por quatro anos e não deu um aumento para merenda escolar, que hoje é de apenas 36 centavos”, disse o ex-presidente, num bloco. “Por que você cortou praticamente toda verba dos programas que protegem as mulheres da violência?”, emendou Lula, dois blocos depois.

Gafe

Ao longo do debate, Bolsonaro abusou do vício de falar especificamente para sua bolha. A exemplo do que havia feito no debate da Band, em 16 de agosto, ele voltou a criminalizar moradores de favelas: “Lula, você esteve no Complexo do Alemão esses dias, não foi para ver o povo trabalhador, o povo ordeiro, 99% ou mais da população cidadãos de bem. Você esteve lá se encontrando com o chefe do narcotráfico, os chefões”, cutucou o presidente.

Detalhe: apesar de ter turbinado o Auxílio Brasil de modo temporário e oportunista, Bolsonaro continua esnobado pelo eleitor de baixa renda. Pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira (27) mostra que, entre aqueles que ganham até dois salários mínimos, a vantagem de Lula para Bolsonaro disparou em oito dias – de 57% a 37% para 61% a 33%. Nem esse revés pareceu o suficiente para poupar o presidente de uma nova gafe.

Lula, para todos efeitos, não passou recibo:  “Eu fui ao Complexo do Alemão visitar gente extraordinária, porque eu sou o único presidente da República que tem coragem e moral de entrar numa favela antes e depois, ser tratado como ser humano e tratar todo mundo com respeito. Todo mundo ali (é) gente trabalhadora extraordinária, gente que quer chance de estudar, gente que não quer ser vitimado pela polícia feroz”.

Fake news

O ex-presidente, do alto de seu melhor momento em quatro debates eleitorais neste ano, continuou a ditar o ritmo do confronto, dominando a cena. Lula nem sequer permanecia no centro do palco enquanto Bolsonaro estava com a fala. Era um Lula diferente daquele que vimos no debate da Band.

Da parte de seu rival, não faltaram fake news. Sem provas, Bolsonaro acusou novamente Lula de apoiar o aborto, a legalização das drogas e a desmilitarização da polícia. Citando números fora de contexto, insinuou que seu governo foi mais bem-sucedido na questão ambiental do que a Era Lula. Não colou.

De resto, o ex-presidente manteve a calma e não deu corda à baixaria bolsonarista. Nos momentos em que o presidente trazia o tema da corrupção para o debate, Lula rebatia citando as inúmeras denúncias de rachadinhas e de compras de 51 imóveis em dinheiro vivo pela família do presidente. “O sistema está todo contra mim”, choramingou Bolsonaro. “Se você quiser um tempo, eu te dou um tempo. Descansa e conversa com a sua assessoria para a gente ver se faz um debate aqui pensando no futuro deste país”, respondia o petista.

É como se Lula, líder na pesquisa de intenções de votos, tratasse Bolsonaro como um personagem do poema de Affonso Romano de Sant’Anna: “Mentem partidariamente, / mentem incrivelmente, / mentem tropicalmente, / mentem hereditariamente, / mentem, mentem e de tanto mentir tão bravamente / constroem um país de mentiras diariamente”.

27,1 pontos de audiência

A dois dias da eleição, Lula se posicionou como o líder desse projeto de reconstrução nacional, legitimado para enfrentar e reverter os quatro anos de destruição sob Bolsonaro. O desempenho do ex-presidente no debate reforça seu favoritismo na reta final da disputa.

“A gente pode reconstruir este país, depende única e exclusivamente de você ir votar no domingo”, disse Lula, nas considerações finais. “Eu espero que tenha merecido a sua consideração e peço para você votar no 13. Vote no 13 para a gente poder voltar a consertar esse país, fazer o país crescer, gerar emprego, distribuir renda e o povo voltar a comer bem.”

Considerado o último grande evento desta campanha eleitoral, o debate na Globo alcançou 27,1 pontos de audiência média na Grande São Paulo, com pico de 29,6. O ibope, medido em tempo real pela Kantar, foi superior até ao da novela Travessia, que marcou 21 pontos, em média.

Fonte: Portal VERMELHO

Falta de moradia piora com Bolsonaro e movimentos lutam contra despejos - por Priscila Lobregatte

 

Manifestantes tomam ruas do centro de São Paulo na quarta (26). Foto: Gabriela Moncau/Brasil de Fato

Prazo de liminar do STF contra remoções termina na segunda (31) e organizações tentam prorrogação em meio à luta para garantir uma política habitacional ampla e inclusiva.

A próxima segunda-feira (31) poderá marcar um dos mais dramáticos momentos para a vida de ao menos um milhão de pessoas vulneráveis que podem ser despejadas dos locais onde moram. Ao longo desta semana, houve uma série de atos pelo país com o objetivo de tentar sensibilizar as autoridades para o drama dessas famílias e prorrogar a vigência da liminar do Supremo Tribunal Federal (STF) que suspendeu as remoções forçadas durante a pandemia, cuja validade termina nessa data. 

As manifestações — que aconteceram na quarta-feira (26) e quinta-feira (27) em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Vitória  — integram as ações da Campanha Despejo Zero, que reúne mais de 175 entidades e organizações dos movimentos sociais. 

No dia 26, o Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) protocolou pedido no STF para que o prazo da liminar relativa à ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) 828 seja prorrogado por ao menos seis meses. O pedido foi levado diretamente ao relator do processo, ministro Luís Roberto Barroso, que por três vezes prorrogou a suspensão das remoções. Também já houve reuniões com a presidenta da Corte, ministra Rosa Weber e com os ministros Edson Fachin e Gilmar Mendes. 

Leia também: Prorrogada decisão que suspende despejos e desocupações

Dentre os argumentos apresentados no pedido está, conforme noticiou o Brasil de Fato, “a situação provável de um limbo em relação a políticas públicas que pode se instalar nos últimos meses do ano, período em que as gestões atuais estarão finalizando e as novas ainda não terão assumido”.  Além da prorrogação, o Conselho pede que seja implementado um regime de transição para a retomada das reintegrações. 

Segundo dados da campanha, esse universo de quase um milhão de pessoas representa quase 190 mil famílias — número 901% maior em comparação com o início da pandemia —, mais de 153 mil crianças e 151 mil idosos. Desse mesmo total, mais de 539 mil são mulheres e mais de 593 mil são negros. Apesar da pandemia, somente entre março de 2020 e setembro de 2022, mais de 35 mil famílias foram removidas. São Paulo é o estado com maior número de famílias que podem ser despejadas, quase 57 mil, seguido do Amazonas, com 28 mil, e Pernambuco, com 20 mil.

Bolsonaro e a piora nas condições de vida

A piora nas condições de vida da população, resultante da falta de medidas e da omissão do governo de Jair Bolsonaro (PL) com relação às questões sociais e à pandemia, tem feito com que cada vez mais pessoas vivam na miséria, sem lugar digno para habitar. “Hoje temos um cenário de caos social no qual as pessoas passam fome, não têm moradia, não têm saúde, não têm seus direitos humanos mínimos respeitados”, aponta Getúlio Vargas Júnior, presidente da Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam), uma das entidades que têm participado das mobilizações contra os despejos. 

Leia também: Governo Bolsonaro abre porta para o confisco de moradias das famílias

Ele salienta que a entidade defende ser fundamental “encontrar uma solução para esse conjunto de brasileiros porque, inclusive, se a gente não superar a crise, esse problema tende a crescer. Havia 500 mil pessoas nessas condições há alguns meses, hoje são aproximadamente um milhão, daqui a pouco teremos mais pessoas ainda nessa situação desesperadora”. 

Para ele, a luta pela manutenção da suspensão dos despejos é urgente neste momento, mas também é preciso que haja políticas públicas que combatam a fome, o déficit habitacional e o desemprego, entre outras questões que afetam sobretudo as parcelas mais desassistidas da população. 

“A campanha Despejo Zero é para evitar que as famílias sejam despejadas, mas isso somente não vai resolver o problema. É preciso que haja políticas públicas que garantam a retomada de produção habitacional e que a gente evite que mais famílias entrem nessa situação. Hoje, 33 milhões de brasileiros passam fome, mais de 125 milhões têm algum nível de insegurança alimentar e isso, de uma maneira ou outra, tem engrossado as ocupações, as fileiras das pessoas que não têm onde morar”. 

Neste sentido, Getúlio Vargas Júnior destaca: “Se não elegermos Lula, nossa luta será como enxugar gelo porque Bolsonaro já deixou claro qual a sua posição contra movimentos de moradia e contra a prorrogação da ADPF. Ele tem uma visão da cidade como mercadoria e não da cidade como um direito. Para eles, a propriedade é mercadoria e para nós, essa propriedade precisa cumprir sua função social”.

Fonte: https://vermelho.org.br