ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65

ELEIÇÕES 2022: MOVIMENTO 65
CAMPANHA MOVIMENTO 65

terça-feira, 7 de setembro de 2021

Atos antidemocráticos pró-Bolsonaro ficam aquém do esperado, flopou

 

(Fotos: Reprodução)

por Iram Alfaia

Flopou. Esse tem sido um dos verbos mais usados nas redes sociais para avaliar os atos pró-Bolsonaro neste 7 de setembro. Ou seja, a expectativa de reunir “mar de gente” nas manifestações não foi atingida. Neles, os bolsonaritas voltaram a defender voto impresso e destituição de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em discurso para seus apoiadores, Bolsonaro ameaçou o STF. “Ou o chefe desse poder enquadra o seu ou esse poder pode sofrer aquilo que nós não queremos”, afirmou, referindo-se ao ministro Alexandre de Moraes.

Na capital, por exemplo, mesmos com gastos milionários, os bolsonaristas não conseguiram reunir milhões na Esplanada dos Ministérios. De acordo com estimativas, o ato não reuniu 100 mil pessoas. Além disso, boa parte dos manifestantes era de outros estados.

“Flopou! Estimativa de público em atos contra STF em Brasília não passou de 5% do previsto”, avaliou a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), vice-líder da minoria na Câmara dos Deputados. O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) afirmou que o 7 de setembro está sendo um tiro no pé dos bolsonaristas. Ele enumerou na rede sociais os assuntos mais comentados: “Fora Bolsonaro”, “Flopou”, “Impeachment Bolsonaro Urgente”, “Fora Corno” e “Queiroz”. “Jogou a vida nisso para passar vergonha. Fracassado!”, completou.

Na avaliação do líder da oposição na Câmara, Alessandro Molon (PSB-RJ), a manifestação frustrou as expectativas. “Flopou. Considerando todo esforço e estrutura mobilizados para as manifestações, os atos até aqui mostraram que Bolsonaro continua se enfraquecendo e se isolando politicamente. São espasmos de um governo que agoniza”, avaliou.

“Flopou na rua e flopou nas redes. Nem os robôs do Carluxo salvam. #ForaBolsonaro”, publicou no Twitter o líder da minoria Marcelo Freixo (PSB-RJ). Para ele, o ato foi um vexame. “Os bolsonaristas deram camiseta, ônibus e mais R$ 100 para quem participasse e mesmo assim o ato flopou! Que vergonha, Jair Bolsonaro”, postou.

O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) diz que o golpismo flopou nas ruas e nas redes. “O fiasco ocorre mesmo com robôs a mil, uso indevido da máquina para convocações e esquema criminoso de financiamento de fake news. Lira, não dá para ser covarde! É impeachment sem dó!”, defendeu.

Para o senador Rogério Carvalho (PT-SE), o evento também flopou. “Pipocam nas redes, imagens de pessoas recebendo dinheiro de bolsonaristas para irem a atos antidemocráticos.A origem da grana é desconhecida. Quem está pagando essa conta? Nem pagando o evento lotou”, disse.

“Não teve golpe. Teve flop. Grande dia Valeu! #ForaBolsonaro #flopou”, comemorou o senador Humberto Costa (PT-PE).

REFORMA ADMINISTRATIVA - Esforço é para derrotar a PEC 32, diz Alice Portugal - Por: Christiane Peres

Imagem: Richard Silva/PCdoB na Câmara

Em coletiva, deputados da Oposição defendem que reforma administrativa é desmonte do Estado

Deputada aponta avanços no relatório da Reforma Administrativa, mas afirma que alterações são insuficientes para apoiar proposta e defende que mobilização de servidores será essencial para derrota do texto.

O relatório da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32 foi apresentado nesta quarta-feira (1º) à comissão especial que analisa o tema na Câmara. Apesar de alguns avanços no texto em relação ao proposto pelo Executivo, deputados da Oposição ainda defendem a derrubada da proposta, que irá à votação no colegiado entre os dias 14 e 16 de setembro.

Em entrevista coletiva, os parlamentares analisaram as mudanças e defenderam ampla mobilização de servidores e da população para barrar o avanço da PEC. Membro do colegiado e uma das coordenadoras da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) destacou que mesmo com as mudanças feitas pelo relator, deputado Arthur Maia (DEM-BA), o “espírito da PEC foi mantido” e “não tem conserto”.

“Arthur Maia retirou enormes grosserias do projeto de Paulo Guedes e Bolsonaro, como o estágio probatório como parte do concurso, o fim da estabilidade e a revogação do regime jurídico único, mas a PEC tem mantido seu espírito. A verdade é que ela não reforma nada do Estado brasileiro. É um texto sem conserto. A PEC 32 não serve ao Estado brasileiro. Precisamos de toda mobilização contra a PEC para que possamos obter essa vitória”, afirmou Alice.

Estabilidade

Um dos exemplos dado pela parlamentar foi a estabilidade no serviço público. Para ela, o texto de Maia relativiza o assunto. O substitutivo apresentado mantém a estabilidade de servidores atuais, mas é relativizada para futuros servidores. “Na medida em que há interpolação com análise de desempenho com vistas à demissão do jovem funcionário após cinco avaliações consecutivas, você está relativizando a estabilidade. E ela é da natureza da função do Estado, pois é o que garante impedir excessos de fora para dentro sobre o serviço e sobre o servidor. Existe uma arma apontada para a estabilidade do servidor, como se esse fosse o problema”, explicou Alice.

Segundo o relator da matéria, as regras de avaliação introduzidas serão utilizadas apenas para “incentivar a melhoria na prestação de serviços”. No entanto, rebateu Alice, mecanismos de avaliação já existem e não precisariam ser introduzidos novos.

Abertura para o setor privado

Outro ponto questionado pela parlamentar foi a abertura das funções públicas para o setor privado. Maia acrescentou em seu parecer, o artigo 37-A no texto da Constituição Federal, em que “prevê a edição de normas gerais destinadas a disciplinar parcerias entre a administração pública e entes públicos ou privados que com ela se relacionem”. Para Alice Portugal é preciso derrubar o referido artigo.

“Não há dúvida de que o elemento nuclear que interessa o empresariado brasileiro está mantido na PEC: o artigo 37-A, que contrata consultorias, parcerias público privadas, organizações sociais. É a privatização do serviço público. Queremos que esse artigo caia”, explicou Alice, que também criticou a manutenção da contratação de funcionários temporários. “Com 10 anos de contrato temporário, como se terá incentivo à realização do concurso público?”, questionou a parlamentar.

“O artigo 37-A é a privatização do serviço público brasileiro. Saúde, educação, segurança pública, tudo isso pode ser levado pra iniciativa privada. Não podemos aceitar”, completou o deputado Rogério Correia (PT-MG), durante a coletiva.

Os deputados da Oposição ainda afirmaram que há outras incongruências no relatório, como a ausência do impacto da PEC nas contas públicas. Uma das justificativas do Executivo para a Reforma Administrativa é o elevado gasto, no entanto, o texto não diz quanto será “economizado”.

“Guedes não informou quanto ele quer "economizar" dos cofres públicos nos ombros dos funcionários e no corte dos serviços públicos para os que mais precisam. Ele precisa dizer. Mas este é mais um motivo que nos mostra que essa PEC é inadequada. Em período de pandemia, reduzir o Estado é fazer coro com aqueles que retardaram a vacina e que não defendem a vida. Por isso, não à PEC 32”, destacou o deputado Gervásio Maia (PSB-PB).

Também participaram da coletiva parlamentares do PSol, PDT e representantes de sindicatos e centrais sindicais, que repudiaram a proposta e reforçaram a necessidade da derrota do texto na comissão e no Plenário.

Fonte: http://www.pcdobnacamara.org.br

O 7 de Setembro é do povo, da soberania e do desenvolvimento

Manifestação Fora Bolsonaro em Brasília, por Ricardo Stuckert

No dia da pátria, o vendilhão de almas conclama sua claque para garantir a insolvência da Nação, o genocídio planejado, a destruição dos valores civilizacionais conquistados a duras penas pela gente que trabalha e constrói as riquezas e pouco usufrui.

Vivemos o ápice da incongruência nacional, o sequestro dos símbolos da pátria, o marco formal da independência, abusados por aqueles que, além de venderem o Brasil, o traem compulsivamente, odeiam o povo brasileiro e são herdeiros da Casa Grande.

O Sete de Setembro, o 15 de novembro, o 13 de maio, a Semana de Arte Moderna e a Revolução de 30, efemérides significativas da evolução política, econômica e cultural do país, pouco são lembradas como resultado de lutas e amadurecimentos, mas como conquistas das classes dominantes ou simples ajustes aos interesses externos. Os artífices dos movimentos emancipatórios sempre foram relegados à assistência imbecilizada ou coadjuvantes subalternos sem interesses e desfibrados.

O pensamento crítico até hoje sofre essa influência degenerativa. Olha-se a história negando sua essência. Esse país é o Brasil por causa de seu povo, basta olhar para todas as construções civilizacionais que inspiram o mundo. Se dependesse dos senhores de engenho e seus descendentes seríamos uma grande fazenda escravocrata.

No dia da pátria, o vendilhão de almas conclama sua claque para garantir a insolvência da Nação, o genocídio planejado, a destruição dos valores civilizacionais conquistados a duras penas pela gente que trabalha e constrói as riquezas e pouco usufrui. É o escracho instituído e a podridão estabelecida.

Essa encenação usurpadora e dantesca promovida pela escória não vingará. O Brasil atropelou a todos os ditadores, somou na derrota do nazifascismo, está entre as nações que mais desenvolveram, forjou um povo diverso e único. Sua presença no mundo revela potencial, sem ufanismos, geopolítico, de desenvolvimento econômico, social e humano, cultural.

Não passará quem constrói valhacouto com mentiras, se ilude com gritos fanáticos; covarde, pusilânime e cínico, cujo projeto é a terra arrasada, a morte, para disputar os restos com as hienas e ratos.

 chefete de milícias cisma em vagar insepulto, disposto a contaminar tudo por onde passa. Disposto a tudo para defender os negócios e a renda da família. Não tem compromisso a não ser consigo mesmo e sua prole. Se apoia, hoje, na cooptação deslavada, no medo, na chantagem, em iguais a si, que ainda são muitos; em teatro sofrível.

Não se sustenta, nem com as armas, o inconfiável, o desprovido de condições para cargo. Não se sustenta quem o povo já não quer e foi abandonado pelas classes dominantes.

Portanto, já é tempo de uma grande frente política e democrática livrar o País desse entulho infeccioso antes que torne-se rei posto pelos donos do poder.

Todos os patriotas devem ocupar as ruas nesse 7 de Setembro para espantar de vez os fakes e o Genocida do Planalto.

Rio Maria, 6 de setembro de 2021

Érico Leal é Licenciado em Geografia

Fonte: https://vermelho.org.br

PCDOB DE NOVA CRUZ-RN REALIZA SUA CONVENÇÃO PRÓXIMO DIA 11 NA E. E. GETÚLIO VARGAS - NOVA CRUZ - RN -DAS 8H. ÁS 11 H !!! - CONFIRA EDITAL ABAIXO!

 Por EDUARDO VASCONCELOS

"EDITAL DE CONVOCAÇÃO DA CONFERENCIA MUNICIPAL DO PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL - PCdoB de NOVA CRUZ/RN"

O Comitê Municipal de Nova Cruz/RN do Partido Comunista do Brasil, convoca por este edital público, todos os filiados a participarem do processo da Conferência Municipal de Nova Cruz a ser realizada dia 11 de setembro de 20121 das 08:00 às 11 horas, na Escola Estadual GETÚLIO VARGAS – Nova Cruz/RN, – SÃO SEBASTIÃO – Nova Cruz/RN, com a seguinte ordem do dia:

Informes. Prestação de conta ano 2019-2021, Aprovação dos Delegados para a Conferência Estadual do PCDOB - RN. Eleição e Posse da Diretoria – Gestão 2021-2023.

Nova Cruz - RN, 27 de agosto de 2021

EDUARDO HENRIQUE FÉLIX DE VASCONCELOS

Vice Presidente do Diretório Municipal do PCdoB 

NOVA CRUZ - RN

Obs. Publicado no Diário Oficial do Estado - DOE, em 27 de agosto de 2021.