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domingo, 14 de março de 2021

Flávio Dino fala sobre fortalecimento do Legislativo e Judiciário

Foto: Karlos Geromy

Na última quinta-feira (11), o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) proferiu uma palestra aos alunos dos cursos de Direito do Uniceuma de São Luís e Imperatriz. Na ocasião, ele ressaltou o novo momento do Direito Constitucional do Brasil.

“Saímos de um sistema ultracentralizador, com o Império. Caminhamos por 2 séculos com um Executivo forte e agora, a minha hipótese é a de que nós estamos vendo talvez o ocaso do Poder Executivo, o fim de uma era constitucional brasileira: de um lado, o agigantamento do Legislativo, indo a searas antes intocadas, como as emendas impositivas, ampliamos os poderes dos deputados e senadores com as despesas públicas e por outro lado o agigantamento do Poder Judiciário”, assegurou Dino.

Ele exemplificou falando sobre as emendas impositivas que começaram a ser introduzidas no país em 2014, em que deputados federais e senadores passaram a carimbar o destino de determinado recurso. “Isso que eu chamo de parlamentarização das despesas públicas. Em si mesmo, a medida não teria nenhum problema mas vivemos um quadro de graves constrangimentos fiscais de muita demanda e pouco dinheiro”, disse o governador ao exemplificar a questão das estradas federais no Maranhão, que são de competência do Governo Federal e que por conta das emendas impositivas o DNIT, órgão responsável pela manutenção das estradas federais, informa que não há recursos suficientes.

“Ou seja, há uma redução da capacidade executiva do Governo Federal e agora do Governo Estadual em relação à destinação desses recursos. No caso nacional isso tem resultado na seguinte situação: o poder executivo federal maneja livremente menos recurso do que o próprio Congresso Nacional. Ou seja, a chamada discricionariedade administrativa foi reduzida e transferida para o Legislativo. A pergunta que faço é: não seria melhor implementar o parlamentarismo? Se você tem um Congresso Nacional que define o destino do dinheiro com mais força do que o Executivo, não seria melhor delegar tarefas do governo ao parlamento como acontece na Europa?”, questionou o governador.

Outro sintoma mencionado por Flávio Dino sobre as mudanças no Direito Constitucional brasileiro foi o papel do Judiciário. “Cada vez mais ele exerce um acervo de atribuições mais largas. Há uma ampla tutela das liberdades exercidas pela suprema corte do Brasil. Tivemos o tormentoso caso do ex-presidente Lula que ainda se desenvolve no âmbito do Supremo. Nós vemos que, independente de simpatias ou antipatias ideológicas ou políticas, questões eleitorais são arbitradas pelo Judiciário. Foi o Poder Judiciário que inabilitou Lula de concorrer na eleição de 2018 e é o mesmo Judiciário que caminha para habilitar que o ex-presidente seja candidato”, pontuou Dino.

Ao final, o governador do Maranhão falou sobre a importância de refletir sobre a nova conjuntura brasileira ao mencionar que dentre tantas questões, há um consequente aumento da crise de legitimidade do sistema político como um todo.

Fonte: Ascom Governador

São Paulo registra um morto a cada três minutos pela covid-19

São Paulo foi a primeira cidade do país a enfrentar o avanço da pandemia e demonstra esgotamento do contágio. Fotomontagem: Freepik/Wikipedia,

Com a maior rede hospitalar do país, São Paulo registra uma morte por covid-19 a cada três minutos. O Estado mais rico do Brasil bateu novo recorde diário de óbitos (521) nesta sexta-feira (12) e caminha rumo ao colapso de seu sistema de saúde. A informação é da reportagem do El País.

Apesar da gravidade da situação, as ruas da capital ainda revelam certo descaso da população com as novas restrições anunciadas pelo Governo Doria: bares, comércios e salões de beleza funcionam com portas entreabertas em vários pontos da capital.

O repórter Felipe Betim conta que hospitais de referência do Estado já atingiram 100% de ocupação e pacientes que deveriam estar na UTI são atendidos nas enfermarias por falta de leitos.

“É um princípio falacioso o de que, ao aumentar o número de leitos, você pode liberar a transmissão do vírus. Quem vai para a UTI, metade morre”, alerta o médico epidemiologista Carlos Magno, enfatizando a importância de observar o isolamento social.

Fonte: El País

Com Portal Vermelho

Lula é vacinado e chama sociedade para combater negacionismo de Bolsonaro

(Foto: Ricardo Stuckert)

“Eu poderia estar muito mais feliz se houvesse vacina para todo mundo. Porque eu acho que todas as pessoas que são obrigadas a trabalhar, que não têm como ficar em casa, essas pessoas têm que tomar vacina”, disse o ex-presidente.

O presidente Lula recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19 na manhã deste sábado (13), em São Bernardo do Campo (SP), onde mora. O município iniciou a vacinação para a faixa etária de Lula, que tem 75 anos e foi, como todo cidadão, a um dos pontos de aplicação e aguardou sua vez de ser imunizado.

Lula contou depois, em vídeo postado no Facebook que recebeu a Coronavac, produzida em parceria pelo Instituto Butantan e a empresa chinesa Sinovac. “É a que eu queria”, disse o presidente, acrescentando que deve tomar a segunda dose dentro de 14 a 28 dias.

“Eu poderia estar muito mais feliz se houvesse vacina para todo mundo. Porque eu acho que todas as pessoas que são obrigadas a trabalhar, que não têm como ficar em casa, essas pessoas têm que tomar vacina. É obrigação do governo brasileiro garantir vacina”, disse Lula, que estava acompanhado do deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), que é médico e foi ministro da Saúde.

Lula lamentou que tantos trabalhadores, especialmente professores, ainda estejam sem vacina e chamou a sociedade brasileira para combater o negacionismo estimulado pelo governo Bolsonaro. “Nós, como sociedade brasileira, temos a obrigação de combater os negacionistas, aquelas pessoas que não acreditam na vacina, que ficam falando bobagem para a sociedade brasileira, e a gente mostrar que só tem um jeito de a gente se livrar do coronavírus: é a gente tomar vacina, e isso é obrigação do Estado brasileiro, garantir para todo mundo, (…) e, ao mesmo tempo, a gente evitar aglomeração”, defendeu.

Fonte: Agência PT