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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

CULTURA: Cinema Russo: Leonardo DiCaprio poderá interpretar Lênin em novo filme

Os idealizadores do filme afirmam que Leonardo DiCaprio se parece com o “jovem Lênin” e seria capaz de desempenhar bem o papel - Foto: Divulgação

O estúdio russo Lenfilm, reconhecido por sua importância durante a “idade de ouro” do cinema soviético, planeja fazer um filme para contar a história de Vladimir Lênin e o ator cogitado para o papel é o norte-americano Leonardo DiCaprio. 


Anteriormente, o ator mostrou interesse em interpretar três importantes figuras históricas da Rússia: Lênin, o atual presidente Vladimir Putin e o místico russo Grigori Rasputin, figura influente na política do fim do período czarista. 

DiCaprio também afirmou em entrevista ao jornal alemão Welt am Sonntag, no último sábado (16), que há uma defasagem na filmografia mundial quando o assunto é a história da Rússia. “Devem fazer mais filmes sobre a Rússia”, incitou o ator. 

O porta-voz da Lenfilm, Valeri Karpov, afirma que o estúdio tem estrutura suficiente para realizar este projeto e acredita que o ator norte-americano seja a pessoa mais indicada para o papel atualmente. “Leo [DiCaprio] se parece com o jovem Lênin e é muitas vezes comparado a ele. Temos decorações e acessórios suficientes para recriar a era pré-revolucionária”.

Nina Kukuruzova, diretora do Palácio Yusupov de São Petersburgo – onde Rasputin foi assassinado –, também declarou estar disposta a ajudar o ator a se preparar para o papel, organizando um tour privado para ele no interior do edifício.

O cineasta Vladimir Bortko se ofereceu para dirigir o filme. “DiCaprio é um bom ator. Ele pode desempenhar qualquer papel. Eu gostaria de fazer um filme com ele, se Leo me convidar como diretor. Qual dos projetos mencionados será mais bem-sucedido? Isso depende do roteiro”, disse Bortko. 


Do Portal Vermelho, com informações da Sputnik

MOVIMENTOS: Luciana Santos no Fórum Social: Pela democracia e desenvolvimento

A deputada federal e presidenta do PCdoB, Luciana Santos, é conferencista no Fórum Social Temático que começa nesta terça (19) em Porto Alegre. Ela participa da mesa “Democracia e Desenvolvimento em tempos de golpismo e crise” que acontece nesta quarta (20), as 17h. Confira na íntegra artigo da presidenta do PCdoB sobre o tema publicado na edição impressa do Vermelho especial para o Fórum.


Luciana Santos
Luciana Santos

O Fórum Social Mundial, ao longo dos últimos 15 anos, tem sido uma das referências na articulação das lutas dos movimentos sociais contra a globalização capitalista. Sob lema de “um outro mundo é possível”, milhares de pessoas reuniram-se em grandes eventos e saíram as ruas, afirmando que o capitalismo não é a solução para os problemas da humanidade, defendendo a paz, o combate às desigualdades e a soberania.
Da luta contra a guerra no Iraque à solidariedade com a causa palestina, da resistência contra a Alca à defesa da integração latino-americana, os encontros em Porto Alegre e em outras cidades contribuíram para as transformações políticas ocorridas na América Latina e no Brasil nos últimos anos.

A realização do Fórum Temático no atual cenário ganha um papel especial. Em um contexto internacional marcado por uma grave crise do capitalismo, hegemonizado pela oligarquia financeira, e em um cenário regional onde as forças conservadoras realizam uma contraofensiva, o FSM será uma ótima oportunidade para atualizarmos nossas estratégias de luta e convergência.

Dentro deste cenário o Brasil enfrenta grave crise. A jovem democracia brasileira, conquistada à custa de inúmeras vidas e anos de luta, está sendo ameaçada por um conluio reacionário. Não se trata, restritamente, da defesa de um governo e nem de partidos, neste momento enfrentamos uma batalha em defesa da nação brasileira, do estado democrático de direito.

Parcelas da elite brasileira querem dar um golpe para impor seu programa derrotado nas urnas. Querem fazer uma ponte para o passado neoliberal, implementando um liberalismo selvagem, que visa flexibilização dos direitos trabalhistas contidos na CLT, a desvinculação de recursos do Orçamento da União para a educação e saúde, acabar com a política de reajuste do salário-mínimo com ganhos reais, por fim ao regime de partilha da Petrobras. Querem a volta de uma política externa subserviente ao imperialismo e de costas para nossos vizinhos.

No entanto, cresce a consciência democrática no seio da sociedade. São inúmeras as iniciativas contra o golpe que se encontram em curso. Manifestos de diversos setores, somados às jornadas de lutas organizadas pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo e que levaram às ruas dezenas de milhares de pessoas, são demonstrações de força dos movimentos sociais e das forças políticas em defesa da democracia e pela retomada do crescimento.

Para o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), é necessário derrotar o impeachment e abrir um novo espaço para recompor forças, construindo condições de colocar o Brasil no rumo de um novo ciclo de desenvolvimento econômico e social. Ao mesmo tempo a presidenta Dilma deve fortalecer o diálogo com a sociedade organizada e retomar a iniciativa política.

Mais uma vez, o povo brasileiro se agiganta em momentos como este. É hora de traçarmos estratégias, forjarmos alianças, irmos as ruas para seguir transformando o Brasil.

Firme na luta! Um bom Fórum a todos.

Luciana Santos,

Presidenta Nacional do PCdoB 



Do Portal Vermelho