Trata-se do Satélite Sino Brasileiro de Recursos Terrestres – CBERS-6, que possui uma nova tecnologia: o Radar de Abertura Sintética (SAR).
Os governos do Brasil e a
China assinaram nesta sexta-feira (14) 15 acordos de cooperação entre os quais
o que vai possibilitar o desenvolvimento, fabricação, lançamento e operação de
um satélite para aperfeiçoar o monitoramento da Amazônia.
Trata-se
do Satélite Sino Brasileiro de Recursos Terrestres – CBERS-6, que possui uma
nova tecnologia: o Radar de Abertura Sintética (SAR). O maior benefício da
tecnologia SAR é a geração de dados em qualquer condição climática e através de
nuvens.
De
acordo com a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, que
assinou o protocolo pelo governo brasileiro, o novo equipamento vai aperfeiçoar
o monitoramento da Amazônia.
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satélites podem ser usadas para punir desmatadores na Amazônia
O
satélite vai complementar os dados fornecidos pelos satélites de sensoriamento
remoto em operação (CBERS-4, CBERS-4A e Amazonia-1).
“É
um desenvolvimento comum de tecnologia. Com os chineses, desenvolveremos uma
nova tecnologia de sensoriamento remoto, para além dos sensores óticos, com
imagens mais precisas das situações climáticas, sobretudo na Amazônia, que
permitirá ver através das nuvens”, explicou a ministra.
“Essa
nova tecnologia tem impacto não apenas em questões climáticas, mas também em
áreas como o desenvolvimento urbano e produção agrícola”, completou.
A
estimativa é que o CBERS-6 seja construído e entre em órbita no prazo de 42
meses após a assinatura do acordo, que depende de ratificação pelo Congresso
Nacional.
O
custo do desenvolvimento, fabricação e lançamento do novo satélite é de US$ 51
milhões para cada parte. Os recursos são do Fundo Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (FNDCT).
Luciana
Santos avaliou que a visita da comitiva do presidente Lula estabelece outro
patamar das relações entre Brasil e China, com a disposição de fazer uma
política de cooperação cada vez mais acentuada.
“O
Brasil está se reinserindo no cenário mundial de oportunidades, com cultura de
paz e com uma agenda que defende os interesses nacionais”, afirmou a ministra.
Com
informações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
Fonte: Portal VERMELHO
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